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Ataques de grupo muçulmano causam destruição de 20 igrejas cristãs na Nigéria 

Ataques promovidos por um grupo islâmico deixou mais de 20 igrejas cristãs destruídas no último mês na Nigéria. Os ataques aconteceram no estado de Benue, que tem 95% de sua população composta por cristãos.

Segundo o Portas Abertas, os responsáveis pelos ataques são um grupo de muçulmanos conhecidos como Fulani. Oriundos de estados vizinhos, eles atacaram várias comunidades, matando fazendeiros Tiv, uma maioria etno-linguiística no estado de Benue, e ateando fogo às suas casas. Os Fulani são um grupo étnico migratório de vaqueiros do norte da Nigéria e de toda África central e ocidental.

Até mesmo o governador de Benue, Gabriel Suswam, teve seu comboio atacado em uma emboscada por vaqueiros Fulani no último dia 11 de março, envolvendo seus agentes de segurança em um tiroteio em uma das vilas mais afetadas da região de Guma. Suswam escapou ileso ao ataque.

De acordo com Yiman Orkwar, presidente da filial da Associação Cristã da Nigéria em Benue, cerca de 20 igrejas do Ministério de Todas as Nações Evangélicas foram destruídas durante os ataques.

- É um ataque que tem acontecido dos dois lados: para tomarem a nossa terra e converter as pessoas ao islã; mas nós resistimos. Eles têm matado todos que encontram nas vilas. Eles matam as mulheres e crianças com crueldade. O que eles têm feito é bárbaro e muito similar aos ataques dos terroristas do Boko Haram – afirmou Orkwar, ao World Watch Monitor.

Orkwar acusou também o governo de não demostrar preocupação suficiente com os ataques e com a segurança da região, e pediu que mais soldados fossem enviados para o estado.

- O governo federal não pode permitir que esse genocídio que está acontecendo no estado de Benue continue. Recentemente, outras 14 pessoas foram mortas por um grupo muçulmano. Não podemos permitir que esses assassinatos indiscriminados continuem – afirmou.

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Após uma reunião em que discutiram os ataques, Orkwar e o líder muçulmano da comunidade Hausa emitiram uma declaração conjunta afirmando que as comunidades muçulmanas não vão sancionar a violência. No comunicado, os líderes religiosos pedem para que os cristãos e muçulmanos se mantenham fiéis à declaração conjunta de paz feita pelas igrejas e mesquitas.

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