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Pastores temem que o governo do Sudão use a lei islâmica para eliminar o cristianismo do país

 A aplicação da lei islâmica (Sharia) no Sudão tem preocupado líderes cristãos, que temem que a constituição do país seja usada como ferramenta para eliminar o cristianismo em seu território. Tal preocupação surgiu depois da declaração do presidente do Sudão, Omar al-Bashir, que afirmou que a constituição do país terá bases ainda mais profundas na Sharia.

De acordo com o ministério Portas Abertas, o Ministério de Orientação Religiosa do Sudão ameaçou de prisão os líderes de igrejas que não interromperem suas atividades evangelísticas no país e também aqueles que não cumprirem a ordem de passar suas informações pessoais e de contato às autoridades do país.

- Nós tomaremos medidas legais contra pastores que estão envolvidos em pregações ou atividades religiosas – afirmou Omar al-Bashir.

A lei do Sudão proíbe a atividade de evangelização dentro do país e também determina que qualquer pessoa que se converte do islã para outra religião pode ser presa ou até mesmo ser condenada à morte.

Diante dessa situação, líderes cristãos sudaneses como o pastor Yousif Matar afirmam que a situação que a Igreja enfrenta no país é crítica. Alguns afirmam também que a ordem do governo é parte de uma série de medidas para controlar as igrejas. O maior temor dos cristãos é que o governo exerça controle sobre as Igrejas e aplique a lei islâmica para eliminar de vez o cristianismo do país.

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Diante da situação da Igreja no Sudão, o ministério Portas Abertas pedem aos cristãos de todo o mundo que “intercedam pelas lideranças cristãs do Sudão, para que tenham sabedoria para lidar com essa pressão do governo” e também para que os cristãos orem “para que tantos os líderes como os demais cristãos perseverem na fé, diante de um governo tão hostil”.

 Gospel+