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400 a 500 famílias Sírias são alcançadas a cada 10 dias!

 

Pastor N. e sua esposa M. Apesar do imenso trabalho, o sorriso é a marca registrada deste homem de Deus.

 

Os números continuam crescendo. Porém, mais do que os números é a crueldade da guerra que apavora. Crianças degoladas não deveriam ser parte do filme de horror que caracteriza a guerra civil da Síria. Entretanto, crianças, mulheres e cristãos são a parte mais vulnerável e a mais atingida num capítulo sangrento que parece não ter fim.

Por vezes o mundo deles se lembra, por vezes se esquece. Por vezes, a Síria torna-se o  assunto principal na reunião dos grandes líderes. Mas na maioria das vezes, as vítimas da guerra são apenas mais um tópico na longa lista de preocupações que inclui a espionagem internacional ou a crise financeira americana. No Brasil, a história não é nem um pouco diferente. Nossa mente se dispersa entre o rebaixamento dos grandes times de futebol às crises políticas nacionais que mais se tornam temas de debate midiático. Somos hipócritas.

Distante da nossa mente e coração, o trabalho de atendimento e alcance aos Sírios na fronteira da guerra continua. Numa carta recebida do meu líder de campo, Pastor N. soube que Deus tem feito milagres. Preste atenção! Esta não é uma notícia para atrair atenção e nem tão pouco baseada em testemunhos inacurados. Eu estava lá. Pastor N. lá está!.

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Pastor N. relata que o trabalho dobrou e que a carência de obreiros aumenta a cada dia. Mas que mesmo em meio às dificuldades, 500 famílias estão sendo atendidas a cada 10 dias. Dentre estas, é difícil precisar quem está seguindo o nosso Mestre. Mas por experiência própria, as sementes lançadas estão produzindo vida, como nunca antes vi em todos estes anos servindo no Oriente.

A Igreja que já conta com um novo e amplo espaço de atendimento, pede que continuemos orando por eles. Pastor N. pede especificamente que oremos por sabedoria pois muitas famílias dependem dele. É possível escrever cartas de encorajamento e inclusive enviar ofertas. Pretendo retornar ano que vem para mais um tempo de atendimento e peço que estejam orando por isso. No mais, não esqueça da Síria e ore especificamente por estas famílias que estão sendo alcançadas.

 

Por Raquel Elana

Raquel Elana, missionária da Junta Administrativa de Missões da Convenção Batista Nacional. Formada em Teologia, Pós Graduação em Jornalismo Político/ (Jornalista – MTb 15.280/MG) e Ministérios Criativos pelo IBIOL de Londres, é autora de 3 livros, entre eles: Anjos no Deserto - uma coletânea de testemunhos dos seus quase 10 anos de trabalho no Oriente Médio. Desde o ano passado está envolvida com o trabalho de atendimento aos refugiados da guerra civil da Síria.