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Não há igreja cristã autêntica que tenha problemas de racismo, afirma renomado pastor  

O pastor John MacArthur mais uma vez chamou atenção para a ênfase que tem sido dada aos movimentos sociais dentro da Igreja, e afirmou que uma das pautas, o racismo, não é um problema dentro das igrejas verdadeiramente firmadas sobre o Evangelho.

“Quatro anos atrás, eu não teria pensado ser possível para os evangélicos que creem na Bíblia estarem divididos sobre a questão do racismo. Como cristãos, nós estamos juntos em nossa afirmação do segundo grande mandamento (‘Amarás ao seu próximo como a si mesmo’ Levíticos 19:18). Portanto, nós nos unimos contra todo tipo de animosidade racial”, escreveu MacArthur em seu blog.

O líder da megaigreja Grace Community Church e do Master’s College Seminary, ambos na Califórnia (EUA), pontuou que o racismo é uma “mancha na história americana” com vestígios remanescentes, mas que tais erros foram corrigidos com a legislação de direitos civis ao estabelecer igualdade para todos os cidadãos do país.

MacArthur diz que, embora possa entender por que aqueles na cultura secular procurarão combater o racismo sob a bandeira da justiça social, ele não vê razão para os evangélicos assumirem essa causa porque ele nunca viu o racismo como um problema em qualquer igreja evangélica autêntica.

“Eu entendo que pessoas mundanas cheias de ressentimento atacam os outros dessa maneira. Eu não entendo porque os cristãos que acreditam na Bíblia iriam assumir essa causa. Eu pensei que a igreja evangélica estava vivendo a verdadeira unidade em Cristo sem consideração pela raça”, provocou o pastor, incitando um raciocínio paralelo, que questiona a motivação da penetração desses movimentos sociais na Igreja.

“Essa certamente tem sido minha experiência em todas as igrejas da qual eu já participei, e também é o que tenho visto no mundo evangélico mais amplo. Não conheço nenhuma igreja evangélica autêntica onde as pessoas sejam excluídas ou mesmo desrespeitadas por conta da sua etnia ou cor da pele”, continuou ele.

Para reforçar seu argumento, citou um exemplo recente vivido por ele e sua congregação: “Como fazemos todos os meses, recebemos cerca de cem novos membros na Grace Church. Foi outro testemunho do amor de Deus cruzando todas as linhas étnicas, pois o grupo era composto de hispânicos, filipinos, chineses, ugandenses, nigerianos, mongóis, coreanos, ucranianos, armênios, lituanos, russos, austríacos, descendentes de árabes, bem como americanos negros e brancos”, disse ele.

“Como cristãos, somos reconciliados com Deus e unidos a Cristo. Entender essa doutrina é reconciliar-se uns com os outros. Essa é uma grande ênfase em todo o ensino bíblico sobre perdoar uns aos outros como Deus nos perdoou. Os cristãos não devem ser os que dividem a raça em um ambiente racialmente carregado. Nós somos os pacificadores e os amantes de todos os homens. Nós não buscamos a vingança. Nós perdoamos setenta vezes sete”, conceituou o pastor.

Em outro artigo, MacArthur – que considera o movimento de justiça social como uma ameaça ao Evangelho – sustentou que abraçar o movimento reflete uma igreja “completamente enredada em esforços para agradar a cultura”.

“‘Justiça social’ (no uso do termo secular) implica ideias políticas que são consideradas sofisticadas – a saber, política de identidade, teoria crítica da raça, redistribuição de riqueza e outras políticas radicais ou socialistas. Essas ideias foram popularizadas e propagadas pela primeira vez na academia secular, onde eles são agora considerados sábios e se tornaram uma parte dominante da cultura popular. Os evangélicos que estão perseguindo a cultura são os retardatários do partido daqueles que defendem a ‘justiça social'”, criticou.

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