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Inscrições em hebraico levam arqueólogos a crer que encontraram local onde Deus falou a Moisés

 Uma descoberta arqueológica vem sendo tratada por pesquisadores como a revelação do local onde Deus falou a Moisés durante o êxodo do povo hebreu. Inscrições em hebraico antigo nas paredes da montanha são as evidências usadas pelos arqueólogos como argumento.

Imagens das inscrições foram publicadas pela Fundação de Pesquisa Doubting Thomas (DTRF, na sigla em inglês). O registro foi feito em Jabal al-Lawz, que fica na Arábia Saudita, próximo à fronteira com a Jordânia.

De acordo com informações do portal Sputnik News, o local é conhecido como “montanha das amêndoas” e tem 2,5 mil metros de altura, localizado na região nordeste do país árabe de maioria muçulmana.

Para os especialistas, o local é a montanha descrita na Bíblia como uma área que estava envolto em fogo, fumaça e trovões. O vídeo produzido pelos pesquisadores da DTRF soma mais de 2,2 milhões de visualizações no YouTube, e mostra a viagem até a montanha.

Os pesquisadores relataram que no local foi encontrada o que seria uma das mais antigas representações de um menorah, um candelabro com sete braços usado como símbolo no judaísmo.

O doutor Sung Hak Kim, autoridade em física na Arábia Saudita, declarou ter encontrado o desenho deste antigo símbolo do judaísmo, que teria sido gravado nas paredes da montanha durante o êxodo liderado por Moisés. “As imagens parecem […] um grande número de inscrições e desenhos em rochas em torno da possível localização do Monte Sinai. Acredita-se que a presença dessas inscrições prova que havia falantes de hebraico na região nesses tempos remotos”.

Miles Jones, doutor especialista em línguas arcaicas, examinou as fotografias e disse que os registros podem realmente ser “hebraico antigo”. Além disso, a equipe da DTRF também alega que testes feitos apontam que as inscrições datam de um período próximo da época em que a Bíblia narra que o êxodo aconteceu.

Outra descoberta são as pegadas gravadas em algumas das pedras ao redor do local onde há inscrições em hebraico. A Bíblia diz que Deus disse ao povo hebreu que “todos os lugares tocados pelos seus pés serão seus”, e assim, os pesquisadores sugerem que estas pegadas podem ter sido uma marca deixada pelos hebreus durante o êxodo.

A Fundação de Pesquisa Doubting Thomas aponta outras evidências que comprovariam a teoria, como por exemplo, as cavernas no mesmo local com gravuras rupestres representando a história do “bezerro de ouro” mencionada na Bíblia.

Nesse contexto, os arqueólogos fundaram o projeto “The Sinai in Arabia” para garantir que o governo saudita preserve o local com o propósito de que as pesquisas sejam aprofundadas. Em resposta à solicitação, o governo saudita levantou cercas em torno da montanha para que o local fique sinalizado como um sítio arqueológico.

Enquanto isso, outros pesquisadores, sauditas, desmentem as afirmações de que Jabal al-Lawz seja o Monte Sinai ou tenha sido ponto de passagem dos hebreus milênios atrás.

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