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Pregador de rua é agredido por anunciar que ‘Jesus salva’ durante protesto do BLM

 

Um pregador de rua que anunciava a mensagem que “Jesus salva” foi agredido por manifestantes do Black Lives Matter. Nem o fato de ele próprio ser um negro que abandonou a vida no crime após ser transformado pelo Evangelho impediu a hostilidade.

Sam Bethea entrou e saiu da prisão 29 vezes, mas desde que ouviu a mensagem do Evangelho e entregou a vida a Jesus, abandonou o crime e mudou de comportamento. Agora, se dedica a pregar nas ruas, enquanto pedala sua bicicleta e anuncia as boas novas.

Enquanto pregava na cidade de Charlotte, Carolina do Norte (EUA), seu caminho cruzou com o de manifestantes do Black Lives Matter, movimento afeito a um partido político na atual disputa eleitoral. O grupo protestava contra a realização de uma convenção de outro partido político na cidade, e se queixavam da injustiça social.

“Jesus Salva. Jesus ama vocês, rapazes ”, anunciou ele aos manifestantes, conforme informações da emissora WSOCTV. Entretanto, os manifestantes não se agradaram de sua presença, anunciando o Evangelho.

Em outras cidades, integrantes do Black Lives Matter também agrediram cristãos que tentavam acessar o templo para participar do culto, ou queimaram exemplares da Bíblia, por exemplo. “Faço isso porque Deus me chamou para as ruas”, argumentou o pregador com o repórter que o entrevistou após a agressão.

O argumento dos ativistas é que a frase “Jesus salva” ofuscava o protesto: “Você está jogando fora a mensagem [do Black Lives Matter]”, disse um dos líderes do grupo, que usava um celular para transmitir a manifestação ao vivo para as redes sociais.

Momentos depois, o vídeo mostrou alguns membros do grupo atirando farinha, purpurina e confetes contra o pregador de rua, gritando palavrões para força-lo sair do local.

“Farinha, refrigerante, suco… Como você pode ver, eles me bombardearam com farinha”, disse Sam Bethea ao repórter, enquanto mostrava a roupa e o boné sujos. “Jogaram glitter em meus olhos. Só agradeço a Deus por não ter atingido meus olhos”, acrescentou.

A reação dele foi oposta à dos ativistas, e garantiu que seguirá anunciando que Jesus salva: “Eles têm o direito de dizer o que querem, dentro dos limites da lei, assim como eu”, disse ele, que recebeu doações de pessoas que se solidarizaram com ele após os vídeos de agressão terem circulado nas redes sociais.

Gospel+