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Tratando a questão do pecado  

 
     
Deus como criador e sustentador de todas as coisas tem o direito sobre as suas criaturas. Direito de criação sobre o povo em geral e direito de criação e de redenção sobre aqueles que creem de coração no Seu Filho Jesus Cristo.

      Por causa de Sua perfeição absoluta, de sua santidade, Deus ordenou um código de ética para ser seguido pelo ser humano. A transgressão de qualquer dispositivo desse código constitui-se pecado aos olhos de Deus, sendo, portanto, pecado qualquer falta de conformidade para com a lei de Deus ou a transgressão dessa lei. E o salário do pecado, em qualquer de suas manifestações, é a morte, que tem três dimensões: espiritual (a separação do homem de Deus); física (a separação da parte material da parte espiritual do homem), e eterna (a eterna separação do homem de Deus).

     O pecado é algo gravíssimo aos olhos de Deus, que para libertar o homem da condenação que o mesmo acarreta Ele enviou o seu Filho ao mundo, em forma humana, para oferecer a sua vida em sacrifício pelos pecados dos homens. A Bíblia diz que Cristo padeceu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. (Rm 4.25). O homem que reconhece que é pecador aos olhos de Deus e aceita a provisão divina através do Senhor Jesus Cristo tem os seus pecados perdoados e fica livre da condenação eterna.

     Uma vez convertido a Cristo, o homem continua sendo pecador, só que um pecador remido, livre da condenação eterna. Os possíveis pecados dos crentes são tratados neste mundo e não na eternidade como os dos descrentes, estes, às vezes, sofrem neste mundo pelos seus pecados.

     Assim sendo, os crentes não devem guardar pecado no coração e sim confessá-los a Cristo e abandoná-los, pois aquele que encobre as suas transgressões nuncaprosperará, mas quem as confessa e deixa alcançará misericórdia (Pv 28.13).

                    Pr. Eudes Lopes Cavalcanti