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Oportunidades que não voltam mais

 

Nesta vida, devemos aproveitar todas as oportunidades que Deus nos dá, tanto na vida secular, como na nossa vida espiritual.

Muitas vezes as pessoas choram amargamente uma oportunidade perdida. E o pior de tudo é que, às vezes, são oportunidades que não se repetem nunca mais. Ficam apenas a lembrança, ou a saudade, ou o remorso. E você se pergunta, por que eu não fiz assim? E carregam ao longo da vida, o peso de um sentimento de perda; arrependidos porque enquanto tiveram oportunidade, não deram a menor importância para a grande chance que Deus estava dando, e não souberam aproveitar.

A vida é assim: surgem muitas oportunidades que não podem ser desperdiçadas. Tratando-se da vida espiritual isso acontece também.

Muitas pessoas que, a despeito das muitas oportunidades que Deus dá para um ajustamento espiritual, optam por adiar a sua decisão, transferindo-a para uma época que talvez não venha a existir. São pessoas que não demonstram interesse pelas coisas espirituais, ouve a Palavra, sente o seu coração tocado, mas prefere deixar para outra ocasião. Não são poucos os que deixaram esta vida sem resolver esta decisiva questão.

Somos convidados a pensar nas oportunidades que surgem diante de nós e que não podem ser desperdiçadas. Principalmente quando falam a respeito da nossa vida com Deus.

Em Mateus 6.21, Jesus disse assim: “onde estiver o teu tesouro, ali estará o teu coração”. O coração que bate movido por interesses físicos e materiais, conduz a pessoa a decisões que valorizam apenas o que é passageiro, terreno e superficial.

Jesus, no seu ministério, encontrou pessoas com motivações semelhantes. Como por exemplo: aquele moço rico que ao se encontrar com o Senhor perdeu a melhor oportunidade de sua vida, porque preferiu agarrar-se às suas riquezas, a seguir o desafio proposto por Jesus. “Uma coisa ainda te falta” – disse Jesus ao jovem rico (Lc 18.22).

Ainda hoje o movimento da vida não é diferente. Perdemos muitas oportunidades porque motivações semelhantes dirigem as nossas decisões.

Mas Jesus nos ensina que, quem olha para trás não é apto para o Reino de Deus. De outra feita, ele disse às multidões: “Se alguém não amar menos a seu pai, sua mãe, mulher, filhos, irmãos e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.26).

Não basta apenas demonstrar interesse pelo Reino de Deus; é preciso se envolver mais com Jesus, vivendo intensamente a sua fé; porque Ele busca mais do que meros membros de Igreja. Ele quer pessoas dispostas a renunciar tudo para segui-lo fielmente. Amém!

“... Aproveitai as oportunidades” Cl 4.5.

Irmã Valda