Jeremias é o menos cristológico dos profetas maiores. Esse longo livro (cinquenta e dois capítulos) fala sobre as advertências de Deus ao reino de Judá pelo fato dele ter se rendido à idolatria e abandonado a Deus. O livro também relata sobre a queda de Jerusalém sob os caldeus e o cativeiro babilônico. Somente dois textos falam diretamente do Messias: 23.5,6 e 33.14-17. Ambos referem-se ao Messias como o “Renovo de justiça” que reinará no trono de Davi e executará julgamento e justiça na terra. Ambos enfatizam a “justiça” do seu povo e do seu reino, num contraste perfeito com o povo e os líderes a quem Jeremias ministrava. No capítulo 23 está escrito que o seu nome será “Senhor Justiça Nossa” e no capítulo 33, que Jerusalém “será chamada: Senhor, Justiça Nossa”. A sua justiça será a justiça do povo.
Editora HAGNOS
“Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações...”. Há poucos textos bíblicos mais conhecidos e citados do que esse, frequentemente denominado de a “Grande Comissão”.
Através dos séculos, essas palavras de Jesus têm inspirado milhões de crentes a levar o Evangelho aos lugares mais remotos da Terra.
Uns têm dado dinheiro; outros têm dado a vida. Uns foram bem recebidos; outros morreram como mártires nas mãos daqueles que esperavam evangelizar.
Em obediência a essas palavras, têm sido igrejas estabelecidas, escolas e hospitais, construídos; injustiças, desfeitas; mulheres oprimidas por tradições ancestrais, libertas, como também se têm ensinado milhões de pessoas a melhorar suas criações, a cuidar de sua saúde e a ler.
Se essa fosse toda a história, teríamos razões de sobra para nos gloriarmos e nos orgulharmos.
Mas existe também o outro lado. Através dos séculos, e até o dia de hoje, têm existido cristãos que utilizaram, e ainda utilizam, as palavras de Jesus para seus propósitos imperialistas ou de lucros.
Tem existido cristãos que, tomando o mandato missionário como índice de sua própria superioridade, e, com esse sentido de superioridade, têm destruído culturas e civilizações, estabelecido e defendido regimes despóticos, recorrido às armas para forçar os mais fracos a crer e justificado o injustificável.
Tudo isso dá ao estudo da história das missões sua importância e sua urgência. A história da expansão do cristianismo é, por sua vez, inspiradora e aterradora, servindo-nos de chamado e advertência.
Chama-nos a seguir a linha esplendorosa daqueles que antes de nós deram testemunho de sua fé. E nos adverte do perigo de imaginar que, por sermos cristãos fieis, não precisamos nos preocupar com as consequências de nossas ações e de nossas atitudes.
Justo L. González, de origem cubana e residente nos Estados Unidos, é um escritor e conferencista de trajetória reconhecida. Estudou no Seminário Evangélico de Teologia de Matanzas (Cuba), obteve o doutorado em teologia na Universidade de Yale (EUA). Foi professor do Seminário Evangélico de Porto Rico e na Candler School of Theology de Atlanta (Geórgia, EUA). É membro fundador da Asociación para la Educación Teológica Hispana, diretor do Programa Hispano de Verano e professor visitante do Princeton Theological Seminary. Autor de muitos livros, entre os quais figuram História do movimento missionário, Atos do Espírito Santo, Introdução à teologia cristã, Breve dicionário de teologia e Culto e cultura todos editados pela Editora Hagnos.
Carlos Cardosa Orlandi é doutor em missões pelo seminário teológico de Princeton de New Jersy, nos Estados Unidos, e atualmente é professor de cristianismo mundial no seminário teológico de Columbia, em Decatur, Georgia, Estados Unidos.
Um casamento pode ruir por vários motivos, de forma rápida ou lenta, e o papel do homem na história pode ser aprimorado para que esse relacionamento não tenha um fim precoce, aconselha o pastor Renato Vargens, comentando a postura dos maridos ogros.
Recentemente, o líder evangélico publicou um artigo sobre essa situação e revelou que recebe relatos de esposas dizendo que seus companheiros se transformaram com o passar dos anos, deixando de ser quem eram no início do namoro.
Os cristãos evangélicos brasileiros são divididos em diversas denominações, que entre si, são identificadas por categorias como, por exemplo, pentecostais, reformadas, neopentecostais.
Mas há um movimento não organizado de cristãos à procura de igrejas sérias, que pregam o Evangelho como ele é, sem doutrinas criadas por homens e com foco na mensagem de Jesus Cristo.
Nesse texto encontramos o Senhor Jesus inquirindo os líderes religiosos de Israel sobre uma questão messiânica. O Senhor fez uma referência aos ensinamentos dos escribas sobre a filiação do Messias que diziam corretamente que o Messias seria filho de Davi, ou seja, um dos seus descendentes. Só que Jesus lhes faz a seguinte pergunta: Como Davi O chama de Senhor num dos seus salmos, se ele é seu filho? “O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te a minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés”.