Jesus no Meio de Sua Igreja

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Textos básicos: ap. 2-3

Introdução

- Antes de manifestar seu juízo ao mundo, Jesus manifestou-o à sua igreja (1Pe 4.17).

- Havia mais de sete igrejas na Ásia e a escolha de sete é porque o número fala da plenitude da igreja em todos os lugares e em todas as épocas.

- Essas igrejas ensinam-nos várias lições:

      1.      Cristo é conhecido na e através da Igreja – (AP. 1.12,13).

- Os sete candeeiros de ouro representam a plenitude da igreja na terra.

- Jesus Cristo está no meio da sua igreja. Ninguém verá o Cristo da glória fora da igreja. A salvação é por meio de Jesus, mas ninguém poderá ser salvo sem fazer parte da igreja de Cristo que é a noiva do cordeiro.

- Hoje, muitas pessoas querem Cristo, mas não a igreja. Isso é impossível. Cristo receberá a sua noiva, a igreja.

      2.      Cristo está no meio da sua igreja, em ação, como remédio, para os males da igreja 2.1,8,12,18; 3.1,7,14

- Cristo sonda a igreja, pois seus olhos são como chama de fogo (2.18).

- Há muitos males que atacam a igreja: esfriamento, perseguição, heresia, imoralidade, presunção e apatia.  Mas Cristo se apresenta para cada igreja como remédio para o seu mal.

1) Para a igreja de Éfeso – que havia perdido seu primeiro amor, Jesus como pastor, exorta a ver onde caiu, e se arrepender, voltando as primeiras práticas.

2) Para a igreja de Esmirna – que estava passando pelo sofrimento, perseguição e morte, enfrentando o martírio.

3) Para a igreja de Pérgamo – que estava se misturando com o mundo e perdendo o senso da verdade.

4) Para a igreja de Tiatira – que estava tolerando a impureza e caindo em imoralidade.

5) Para a igreja de Sardes – que tinha a fama de ser uma igreja viva, reputação de uma igreja cheia de testemunho e vida, mas estava morta.

6) Para a igreja de Filadélfia – Uma igreja fraca, mas fiel.  

7) Para a igreja de Laodicéia – Uma igreja fria espiritualmente, porém próspera financeiramente.

      3.      Dentro da mesma igreja temos pessoas fiéis e pessoas infiéis.

- Em toda igreja local há coisas boas e coisas ruins. Há crentes fiéis e infiéis, tem o joio e o trigo.

      4.      A igreja nem sempre é aquilo que aparenta ser, quando examinada por Jesus.

- Jesus conhece a igreja de forma profunda. Ele conhece a obra da igreja e o que ela enfrenta.

- A igreja de Éfeso é ortodoxa, trabalhadora, fiel nas provas, mas perdeu sua capacidade de amar a Jesus. Esmirna é pobre aos olhos dos homens, mas rica aos olhos de Cristo. Pérgamo tem mártires, mas gente seduzida pelo pecado. Tiatira tem muita ação sem zelo doutrinário. Sardes é uma igreja de aparência enganosa. Filadélfia é poderosa aos olhos de Cristo, embora não pareça aos olhos humanos. Laodicéia é uma igreja orgulhosa e auto-suficiente, mas aos olhos de Cristo era uma igreja miserável.

     5.      Cristo anda no meio de sua igreja para oferecer-lhe oportunidade de arrependimento antes de aplicar-lhe seu juízo

 

     6.      Jesus anda no meio da sua igreja para dar gloriosas promessas aos vencedores

 

Conclusão

- Para todas as igrejas há um refrão: quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Precisamos ouvir o que Deus esta falando conosco, assim seremos bem-aventurados.

 

As Qualidades de um bom servo de Cristo

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 1 Tm 4.1-16

Introdução

- Segundo Charles R. Swindoll, o servo de Cristo enfrenta três tentações: 1)ser auto-suficiente e autoconfiante; 2)ser espetacular, ter a mentalidade de celebridade; 3) ser poderoso no controle.

      1.       A apostasia de alguns (1Tm 4.1-5)

Sete lições principais neste trecho:

1)      A previsão de apostasia: É o Espírito que diz que a igreja será alvo de falsos crentes, falsos mestres. Paulo havia avisado aos presbíteros de Éfeso em Mileto (At 20. 28-31).

2)      O tempo de apostasia: Hoje ou nos últimos dias. Desde que Jesus veio e completou a sua obra estamos vivendo os últimos dias (2Tm 3.1; Hb 1.1-2). Últimos dias vãos da primeira a segunda vinda de Jesus.

3)      A quantidade de apóstata: Alguns, não todos, não muitos. (1Tm 1.19,20; 2 Tm 4.14,15).

4)      A definição de apostasia: significa abandono deliberado da verdade da fé cristã. Fé aqui significa o corpo de doutrinas ensinadas por Cristo e seus apóstolos.

5)      A fonte da apostasia: demônios e homens (2Co 11.13-15; Mt 16.21-23; 1Pe 5.8,9).

6)      O Conteúdo da apostasia: Que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou. Os falsos mestres em Éfeso ensinavam que viver solteiro era mais espiritual do que ser casado e que certos alimentos não deveriam ser comidos porque prejudicavam a vida espiritual.

7)      O objetivo da apostasia: seduzir e afastar os crentes da fé. As seitas tentam desviar os fiéis.

 

     2.       As qualidades do bom servo

1)      Um bom servo é aquele que se alimenta e ensina a sã doutrina (v.6). A bíblia é o alimento que santifica, fortalece e nutre a vida espiritual do cristão. A bíblia aperfeiçoa o servo e o habilita perfeitamente para toda boa obra (2Tm 3.14-17). Sã doutrina (1Tm 1.10; 2Tm 1.13; 4.1-5).

2)      O bom servo é aquele que rejeita o falso ensino (v.7). Quem conhece a verdade rejeita a mentira. Os filhos de Deus andam na verdade (3Jo 1-4).

3)      Um bom servo é aquele que se exercita na piedade (v.7-8). Dedicar-se a piedade é uma característica do servo de Cristo.

4)      Um bom servo é aquele que trabalha e se esforça no serviço prestado a Deus (v.10,11). O bom servo é aquele que trabalha duro no serviço a Deus. O servo que deseja alcançar a excelência deve trabalhar exaustivamente para isso, principalmente, no estudo e ensino da Palavra.

5)      Um bom servo é aquele que é modelo de vida para os fiéis (v.12). O método mais eficaz de ensino ou de influencias pessoas é o exemplo. Paulo diz: ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

6)      Um bom servo é aquele que não negligencia o seu ministério (v.13-16). Paulo diz: não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com imposição das mãos do presbitério (v.14). Não negligenciar significa não descuidar do dom ou da vocação ministerial. Todo crente tem pelo menos um dos dons do Espírito.

Quatro maneiras de não negligenciar:

1)      Dedicando atenção ao ensino público das Escrituras. Paulo diz até a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino (v.13). O estudo e o ensino da Palavra são as prioridades de todo ministro.

2)      Preocupando-se e estando absorvido no seu trabalho (v.15ª). O servo de Deus deve focar-se nas prioridades e trabalhar diligentemente.

3)      Progredindo visivelmente em seu ministério (v.15b). A palavra progresso não traz a idéia de popularidade ministerial ou visibilidade na mídia, mas de aperfeiçoamento espiritual. Que as pessoas possam ver crescimento na sua vida espiritual.

4)      Cuidado de sua vida espiritual e do rebanho de Deus (v.16). Cuide de seu coração. Cuide da doutrina, não permita que as ovelhas sejam prejudicadas pelo ensino dos falsos mestres. Edificar os crentes e evangelizar os perdidos devem ser os objetivos do ministério (1Tm 4.10)

Conclusão

Que o Senhor nos ajude a sermos bons servos. Que possamos receber dele o título de “servo bom e fiel”.

 

O Evangelho da Santificação  

(resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

 

Texto básico: Ef. 5.1-21

Introdução

Há pessoas que se intitulam como crente, mas não apresentam uma vida de santidade. Continuam negando a fé, pelo seu comportamento. São pessoas que estão na Igreja e não apresentam sinais de arrependimento, mudança de vida.

- O Evangelho de Deus é a boa nova do arrependimento e da mudança de vida. Onde Jesus habita produz transformação. Todo aquele que é nascido de Deus busca uma vida de santificação e vive inconformado com o pecado (1Jo 3.9).

 

      1.       O que é Santificação

- A santificação consiste em duas partes: a mortificação do velho homem e a vivificação do novo homem (Rm 6.4, 11; Gl 5.24; Cl 3.1,2). Paulo fala da santificação como uma mudança de hábitos e de comportamento (Ef 4.17). Precisamos nos despojar do velho homem e nos revestir do novo homem (Ef 4.22-24).

- Santificação é andar de acordo com a nossa nova natureza. É abandonar o estilo de vida que tínhamos antes da nossa conversão e andar em novidade de vida (Rm 6.4).

- A ideia fundamental de santificação é a de separação. “santificação é a graciosa e contínua operação do Espírito Santo pela qual Ele liberta o pecador justificando da corrupção do pecado, renova toda a sua natureza AA imagem de Deus, e o capacita a praticar boas obras.” L Berkhof

 

      2.       Os três mandamentos para a Santificação

- Imitai a Deus, andai na luz e enchei-vos do Espírito Santo.

2.1 Imitai a Deus (Ef 5.1-7) – andando em amor (Ef 5.2); Sacrificando-se pelos irmãos (1Jo 3.16-18); vivendo em pureza (Ef 5.3,4); temendo a ira de Deus (Ef 5. 5-7).

2.2 Andai na luz (Ef 5.8-17)- Por causa da nossa identidade, pois somos filhos da luz (1 Jo 1.5-7); Por causa dos frutos da luz (Mt5.14) – a luz produz a bondade, a justiça e a verdade; A luz revela e reprova aquilo que é errado; A luz produz vida, produz discernimento, produz direção (Ef 5. 9-17)

2.3 Enchei-vos do Espírito (Ef 5.18-21) – A vida cristã é vida no Espírito. Nascemos de novo ou fomos regenerados por obra do Espírito Santo (Tt 3.5). No dia da nossa conversão fomos batizados pelo Espírito Santo; assim fomos selados e penhorados (Ef 1.13,14). Paulo diz que se alguém não tem o Espírito não é convertido (Rm 8.9).

- A santificação do crente é produzida pelo Espírito Santo. Ele santifica interiormente o crente, produzindo o fruto do Espírito (Gl 5.22) e concedendo-lhe os dons do Espírito para o serviço (1Co 12). O Mandamento é “Enchei-vos do Espírito”.

- Uma vida cheia do Espírito produz resultados maravilhosos na vida do cristão e da igreja. Diferente de uma vida dissoluta produzida pela embriaguez do vinho, a vida cheia do Espírito é marcada pela alegria espiritual. É uma vida de contentamento que se expressa pelo louvor, pela gratidão e pela submissão.

  • Louvor (Ef 5.19) Louvar ao Senhor de coração, de forma sincera através de salmos, hinos e cânticos espirituais.
  • Gratidão (Ef 5.20) Devemos reconhecer os benefícios recebidos; viver com o coração cheio de gratidão por todas as benção recebidas, adorando a nosso Deus e Pai através de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
  • Submissão (5.21) – Uma pessoa cheia do Espírito Santo, ao invés de tornar-se soberba ou independente, torna-se submissa e serva dos outros (Mt 18.1-4; 20.28; Rm 12.10)

 

Conclusão

- A santificação requer a obediência de três mandamentos: imitai a Deus, aindai como filhos da luz e enchei-vos do Espírito.

- A santificação produz o bom testemunho do crente. 

 

O Evangelho do desenvolvimento Espiritual

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico : Fp 2.12-18

Introdução

O Evangelho de Deus quando é pregado em sua simplicidade e fidelidade à bíblia, gera frutos. (Is. 55.11)

- A palavra é a semente que lançada no coração dos homens, frutifica, produzindo conversão e novo nascimento.

- Todo crente verdadeiro, preocupa-se e empenha-se no seu desenvolvimento espiritual.

- Após exortar os irmãos de Filipos para uma vida de união, humildade e serviço, seguindo o exemplo de Jesus, o apóstolo Paulo motiva os crentes ao desenvolvimento da salvação (v.12).

Paulo nos oferece uma idéia central: o desenvolvimento da salvação.

 

      1.       Conceito bíblico de salvação

- Num sentido restrito, a salvação é a redenção de Deus que acontece no dia da nossa conversão (Lc 19.9-10). Ela é pela graça, mediante a fé e por meio de Jesus (Ef 2.8,9). A conversão exige arrependimento e mudança de vida (At 2.37-38).

- A salvação, porém, é mais ampla. Ela começa na conversão, continua na santificação e culmina com a glorificação (Rm 8.29-30; At 26. 17-18; 1Jo 3.1-3).

- A salvação compreende o chamado de Deus, o novo nascimento ou regeneração, a união com Cristo, a conversão com arrependimento e fé, a justificação, a adoção, a santificação e a glorificação.

- Nós devemos trabalhar até a conclusão daquilo que recebemos do Senhor, então devemos nos manter firmes até a glorificação (Fp 1.6). E o propósito de Deus será concluído no dia de Cristo.

- Desenvolver a salvação consiste em buscar uma vida de santificação (1Ts 4.1-3), uma vida cheia do Espírito Santo (Ef 5.18), uma vida de crescimento espiritual (Cl 2.6,7); 2Pe 3.18).

 

      2.       Por que desenvolver a nossa salvação?

2.1   Por obediência a Deus (Fp 2.12). Desenvolver a salvação é um ato de obediência a Deus.

2.2   Porque Deus nos dá o desejo de querer e o poder para realizar este desenvolvimento (Fp 2.13). Não há desenvolvimento espiritual sem a capacidade que vem de Deus. É o Espírito Santo quem desperta o nosso desejo por Deus. Ele nos dá todos os recursos para o desenvolvimento da salvação. (2Pe 1.3-11)

  • Oração: É o oxigênio que mantém a nossa vida espiritual. Orar é um mandamento, orar é uma necessidade, orar é um privilégio, orar é um meio de graça ou de sermos abençoados espiritualmente.
  • Estudo da bíblia: estudar a bíblia é buscar o alimento espiritual para as nossas almas. Precisamos do “leite da palavra”. (1Pe 2.2)
  • Serviço: Servir a Deus e ao próximo gera crescimento. Use seu dom e talento para servir. Não somos chamados a fazer tudo, mas fazer aquilo que fomos capacitados por Deus para executar.
  • Sofrimento: O “fogo ardente” das tribulações e das provações purifica a fé do crente gerando desenvolvimento espiritual (1Pe 1.3-9; At 14.22; Tg 1.2-4).

2.3   Porque Deus quer o nosso desenvolvimento (2.13). A expressão “segundo a sua boa vontade” significa a concretização do seu propósito (Ef 1.5,9). E o propósito de Deus para cada cristão é transformá-lo ou conformá-lo à imagem de Jesus (Rm  8.29 e Fp 3.12-14).

 

      3.       Quais são as evidências do desenvolvimento da salvação? (Jo 15.5)

3.1   O crente reverencia e respeita a Deus (2.12)

3.2   O crente faz tudo sem murmurar e contender (2.14)

3.3   O crente tem uma vida de santidade e testemunho (2.15)

3.4   O crente se sacrifica alegremente por Deus e pela obra missionária (2.17)

 

Conclusão

- A conversão é apenas o início da vida cristã, existe ainda uma longa caminhada que passa por uma vida de santidade, trilhando assim, uma vida de desenvolvimento espiritual.

 

O Evangelho da supremacia de Cristo

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Cl. 1.13-23

Introdução

- Algumas igrejas, em vez de propagar Jesus Cristo como Salvador, tem apresentado a igreja como o lugar de salvação.

-Jesus é o tema central de Colossenses. Ele é  o Cristo exaltado, o único caminho para Deus, a única verdade absoluta e universal e a única fonte de vida física e espiritual.

- A carta aos Colossenses é uma defesa da supremacia de Cristo contra os ataques de uma seita gnóstica que reunia elementos da filosofia, do judaísmo, do misticismo e do ascetismo. Os hereges defendiam que os cristãos precisavam de algo mais além de Cristo.

     1.       A supremacia de Cristo na salvação (Cl 1.13-14)

- Deus é o autor da salvação: Ele nos libertou... A salvação é, portanto um ato soberano e intencional do Senhor. (2Co 5.18)

- Deus liberta, transporta, perdoa e reconcilia pessoas usando a instrumentalidade de outras pessoas. Cada cristão é um ministro da reconciliação ou um embaixador em nome de Cristo (2Co 5.20).

- A salvação é um Resgate ou um traslado – Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor. Libertar significa salvar de algum tipo de servidão ou escravidão. Império significa autoridade ou poder. Deus nos libertou do poder de satanás, o deus deste século (2Co 4.4). O Senhor Jesus nos transportou do poder de satanás para estarmos debaixo de Seu governo. (Rm 6.20-23)

- o Resgate fundamenta-se na obra de Jesus Cristo. Ele pagou o preço da redenção (1Pe 1.17-21; Gl 1.15-16; Ef 1.7) - Deus nos libertou, nos transportou, nos redimiu e nos perdoou.

      2.       A supremacia de Cristo na criação (1.15-17)

- O trecho de Colossenses 1.15-20 forma uma unidade, que provavelmente foi a letra de um hino cantado pela Igreja primitiva. A primeira parte trata da supremacia de Cristo na criação e a segunda parte da supremacia de Cristo na igreja ou na nova criação.

- Jesus é a imagem do Deus invisível (Cl 1.15). Jesus reflete a imagem de Deus tal qual um espelho. Se alguém quer saber quem é Deus deve olhar para Jesus.

- Jesus é o primogênito de toda a criação (Cl 1.15). A primogenitura indica que Jesus é o herdeiro de todas as coisas e o escolhido para exercer a mais alta posição de honra. No verso 16, são apresentados três aspectos desta posição: Nele, todas as coisas foram criadas. Pro meio dele tudo foi criado; Para Ele a criação existe.

- Jesus é pré-existente à criação (Cl. 1.17). Jesus é o criador, e a criação não é uma extensão da sua pessoa. Ele é anterior à criação.

- Jesus é o sustentador da criação (Cl 1.17). A criação é preservada e sustentada por Jesus (Hb 1.3) W. Hendriksen diz: “É o Filho do amor de Deus que segura em suas poderosas mãos as rédeas do universo e nunca, em nenhum momento, as deixa escorregar de seu controle” (Ap 4 e 5)

      3.       A Supremacia de Cristo na nova criação (Cl 1.18-20)

- A igreja é a nova criação de Deus. Todo aquele que está em Jesus é uma nova criatura (2Co 5.17). Paulo apresenta cinco aspectos da supremacia de Cristo:

1. Jesus é a cabeça da Igreja. Trata-se de uma relação inseparável de Cristo com a igreja. Jesus é quem comanda a igreja.

2. Jesus é o princípio da Igreja. Ele é a causa e razão da existência da Igreja.

3. Jesus é  o primogênito de entre os mortos. Ele é o precursor de uma nova criação com o objetivo de ter a primazia sobre todas as coisas. Jesus disse: Porque eu vivo, vocês também viverão. (Jo 14.19)

4. Jesus é a residência de toda a plenitude divina. Poder, atributos e glória divina está em Jesus. Ele supre as necessidades espirituais da Igreja.

5. Jesus é o reconciliador de todas as coisas. Por causa do seu sacrifício, Jesus reconcilia o homem com Deus. Assim ele torna a igreja uma comunidade de pessoas santas, inculpáveis e irrepreensíveis. (Cl 1.21-22)

Conclusão

- A nossa mensagem, as nossas pregações, os nossos cânticos precisam proclamar o evangelho da supremacia de Jesus Cristo. Ele é o Senhor da redenção, o Senhor da criação e o Senhor da igreja.

- Nada foge ao senhorio de Jesus e tudo está sob o seu domínio. Aquele que tem Jesus tem tudo (1Jo 5.12)

 

Como Viver à Luz da Verdade

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 2 Jo 1-13

Introdução

- Esta carta de João, bem como a terceira carta, trata da questão da hospitalidade aos pregadores itinerantes.

- Era natural, assim, que os cristãos em suas viagens fossem hospedados nas casas dos membros das igrejas locais. Ex. Paulo foi hospedado por Lídia em Filipos, por Jasom em Tessalônica, por Gaio em Corinto, por Filipe em Cesaréia, por Mnasom em Jerusalém.

- O propósito de João é alertar os crentes para não hospedarem em suas casas pessoa que estão pregando heresias (v. 10,11).

Nesta breve carta João nos dá um perfil de uma família e de uma igreja fiel:

 

      1.       Conhecer a Verdade (v. 1-3)

- Deus revelou a verdade na Pessoa do seu Filho e na sua Palavra escrita. Ele deu-nos o Espírito da Verdade para ensinar-nos e capacitar-nos a conhecer a verdade (Jo 14.16,17; 16.13).

- Devemos conhecer a verdade, amar na verdade e viver por amor da verdade.

- João começa falando sobre a verdade porque havia falsos mestres pregando heresias no meio da igreja. Ele os chamou de enganadores e anticristos (v.7). Para João há uma brutal diferença entre verdade e erro e que os crentes não podiam tolerar o erro.

- A fé cristã mantém-se de pé ou cai dependendo da maneira como vemos a doutrina da divindade de Cristo.

Devemos não apenas aprender a verdade co a mente, mas também amá-la com o nosso coração.

 

      2.       Andar na Verdade (v. 4-6)

- Andar na verdade significa obedecer à verdade e permitir que ela controle a nossa vida.

Há pessoas ortodoxas de cabeça e hereges de conduta. Conhecer a verdade e fazer o contrário é pecado grave. Ex. Idolatria é pecado, e muitos sabem disso, mas criam ídolos para si.

2.1. A alegria do apóstolo – (v. 4a) é que alguns crentes andavam na verdade.

2.2. O argumento do apóstolo – (v. 4b) Deus deu um mandamento para andarmos em verdade e amor. Assim, a obediência deve ser uma expressão do nosso amor e não do nosso medo (1 Jo 5.3). Os falsos mestres criam fardos, muitas vezes insuportáveis para o povo cumprir. Mas os mandamentos de Deus não são penosos para aqueles que amam a Deus.

2.3. O apelo do apóstolo - (v. 5,6) amemos uns aos outros, amar o próximo está na lei (Lv. 19.18,34). A essência do cristianismo é o amor. O amor cristão não é sentimento e emoção, mas um ato da vontade. Assim, quando as pessoas são rudes conosco, nós podemos se amáveis com elas, quando elas nos dirigem uma palavra dura, podemos oferecer uma resposta branda.

  

      3.       Apegar à Verdade (v. 7-11)

- Os falsos mestres e falsos profetas não só ensinavam falsas doutrinas como conduziam as pessoas a uma vida errada.

- Três perigos são apresentados em relação a esses falsários:

1. O perigo de voltar atrás (v.8) – perder aquilo que já se alcançou. Muitos retrocedem na fé por causas de falsos obreiros.

2. O perigo de ir além (v. 9) Ir além da palavra de Deus, acrescentando-lhe alguma coisa. Oferecem novidades que nada tem a ver com o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

3.  O perigo de ir junto (10-13) Não ofereça hospitalidade aos enganadores. A hospitalidade era uma prática de amor cristão (Rm 12.13; Hb 13.2; 1Pe 4.8-10), mas hospedar falsos mestres é desobedecer a palavra de Deus.

 

Conclusão

- A heresia não é apensa um erro, mas também uma obra iníqua. Ela pode enviar almas a ruína eterna. Se não queremos favorecer essa obra má, é preciso que não ofereçamos nenhum incentivo ao que a realiza.

 

O Poder transformador do Evangelho

(Resumo feito pelo Pr Walter B. Moura)

Texto básico: At. 16. 10-34

Introdução

- O apostolo Paulo, por direção divina, chega a Europa e desembarca em Filipos, famosa colônia romana.

- Deus abre o caminho para Paulo entrar na Europa e não na Ásia como ele queria. Isso mudou a história do ocidente.

      1.      O Evangelho e a graça soberana de Deus

- Deus é quem produz as conversões em Filipos: Lídia v. 13,14; A jovem possessa v.16-18; O carcereiro v. 27-34.

      2.      O Evangelho a todas as pessoas

- Deus salva em Filipos três pessoas de raças diferentes: Asiática, grega e romana.

- Os três tinham culturas diferentes, tinham religiões diferentes. A salvação alcança todos os tipos de pessoas. Deus salva pessoas de lugares diferentes, de raças diferentes, de culturas diferentes e religiões diferentes.

      3.      O Evangelho e as experiências transformadoras

Lídia – O evangelho a alcançou enquanto estava numa reunião de oração e ouviu a palavra de Deus, Deus abriu seu coração.

 A escrava – O Evangelho a alcançou enquanto ela estava nas garras do diabo.

O carcereiro – O evangelho o alcançou no meio de um terremoto, à beira do suicídio.

- Deus nos salva de formas diferentes. Por isso, não podemos transformar a nossa experiência em modelo para os outros.

     4.      O Evangelho é poderoso para libertar

- O diabo estava escravizando aquela jovem.  Ela tinha clarividência pelo poder do demônio. Paulo não aceitou o testemunho dos demônios nem conversou com os demônios. Hoje, a distorção é tamanha que se faz até entrevista com demônios.

     5.      O Evangelho é poderoso para salvar

- Disse o carcereiro – “que farei para ser salvo?” – Não há esperança para os homens a menos que reconheçam que estão perdidos. Se não houver conversão, sua vida, fé, religião e esperança são falsas. É preciso crer no Senhor Jesus. Não há outro caminho. Quem crê será salvo.

- Aqueles que são salvos em Jesus Cristo, são chamados a uma vida de obediência. Ele nos salva para andarmos em santidade, longe do pecado.

- Aquele que foi salvo anda em novidade de vida, sua conversão implica em mudança.

     6.      O Evangelho que traz esperança

- Não há garantia que nossa família seja salva quando nos convertemos, mas Deus muitas vezes derrama sua graça sobre nossa família. Dos dez registros de batismo no NT, seis se referem a batismos de casas inteiras.

      7.      O Evangelho é poderoso para sustentar

- Paulo e Silas são presos, açoitados, e trancados no cárcere interior. Mas eles não se revoltam contra Deus. Pelo contrário, eles adoram o Senhor. Eles cantam e oram, a despeito das circunstâncias.

Conclusão

- O Evangelho liberta, salva e conforta. Ele é poderoso para transformar o mais vil pecador.

 

A gloriosa mensagem do evangelho

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 1Co 2.1-16

Introdução

- A cidade de Corinto era um dos mais importantes centros da filosofia grega. Era também um dos maiores centros de vida licenciosa do primeiro século. Tanto a prostituição como o homossexualismo eram praticados abertamente na cidade em ligação com a prática religiosa. Além de tudo isso surgiu na igreja falsos apóstolos que tentavam corromper a mensagem (2Co 11.1-6). A integridade do evangelho estava sendo corrompida na cidade.

 

1.       O evangelho centraliza-se na morte de Cristo (v. 1-5)

1.1   O conteúdo do evangelho v.2 – A morte de Cristo é a doutrina central do cristianismo. A expiação, a morte substitutiva de Cristo é o ponto culminante do evangelho.

- O evangelho não é centrado no homem e nas suas necessidades materiais.

1.2 A resolução de se dedicar ao evangelho v. 1,2,4 - Paulo não tem outro tema, outro assunto, a não ser Cristo. Cristo é tudo em todos.

1.3 A maneira de pregar o evangelho v.3,4 – Embora Paulo fosse apóstolo, ele veio a Corinto sem presunção, mas com humildade, e no poder do Espírito. A sua mensagem era sublime.

1.4 O propósito ao pregar o evangelho v.5 – Paulo quer que eles confiem em Deus e não no mensageiro. O mais importante é a mensagem (o evangelho) e não o mensageiro.

 

2. O Evangelho é parte do plano eterno de Deus – v. 6-9

- Jesus Cristo crucificado é a sabedoria de Deus. A verdadeira sabedoria não é a filosofia, mas o evangelho.

2.1 A origem da verdadeira sabedoria v.7 – Ela procede de Deus, ela não pode ser descoberta por homens, ela é uma revelação divina. “Só conhecemos a Deus porque Ele se revelou”. Calvino.

2.2 O Conhecimento da verdadeira sabedoria v. 8

- Esta sabedoria está escondida das pessoas não regeneradas. Os governantes de Roma e as autoridades judaicas não sabiam de fato quem era Jesus (a sabedoria de Deus). Se eles soubessem, jamais o teriam crucificado.

2.3 Os dons da verdadeira sabedoria v.9

- o que a percepção humana não pode alcançar (olhos, ouvidos, sentimento), Deus no-lo revelou pelo seu Espírito.

 

3.       O Evangelho é revelado pelo Espírito Santo através da Palavra v.10-16

Nossa salvação envolve a Trindade: Ninguém pode ser salvo a não ser pela graça eletiva de Deus (v.7), pela morte substitutiva de Cristo (v.2) e pela ação regeneradora do Espírito Santo (v.12).

- Paulo destaca quatro importantes ministérios do Espírito Santo neste capítulo:

3.1 Habita nos crentes v.12

3.2 Sonda os crentes e as coisas profundas de Deus v.10,11.

- Não se conhece as coisas de Deus sem ter o Espírito Santo.

3.3 Ensina os crentes v. 12b, 13

- Ele nos guia e ensina através da palavra (Jo 17.8). Por isso é de suprema importância que os crentes tenham tempo para ler e meditar na Palavra, pois o Espírito o iluminará e Deus falará aos seus corações guiando-os em seu caminho.

3.4 Leva os crentes à maturidade espiritual v. 14-16

- O não crente não entende nem aceita as coisas de Deus. Não entendem porque elas se discernem espiritualmente e ele não tem o Espírito. Não aceita porque o evangelho parece loucura para ele.

- O homem espiritual tem a mente de Cristo, pois ele discerne as coisas de Deus.

 

Conclusão

- Rejeitar o evangelho é rejeitar a sabedoria de Deus.

- A mensagem da cruz não é deste mundo, por isso parece loucura para os homens. V.1-6

-A mensagem da cruz foi ordenada antes deste mundo v. 7-8

- A mensagem da cruz traz-nos bênçãos para além deste mundo v. 9-16.

 

O Evangelho para o mercado

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico 1 Co 1.18-31

Introdução

- Com a perversão do evangelho, muitas igrejas têm usado o marketing como ferramenta para conquistar e manter clientes. Nesta perspectiva a igreja é um negócio, o evangelho é um produto e as pessoas são clientes em potencial.

- faz-se uma pesquisa de mercado, identificam-se necessidades e as igrejas oferecem os produtos para satisfazer estas necessidades em troca de dinheiro.

- Algumas igrejas se tornaram um grande negócio, pois visam lucro e seus obreiros tem que alcançar metas de arrecadação de recursos.

- O evangelho não é um produto e por isso não deve ser negociado (2 Co 3.17)

 

1.       O evangelho não é um produto

- Em 1 Co 1.22 Paulo identifica as necessidades dos judeus e dos gregos. O povo quer sinais e sabedoria. O mercado judeu pede milagres, curas, sinais e prodígios. O povo quer espetáculo! O mercado grego pede filosofia, ciência, teoria e conhecimento. O povo quer sabedoria.

- Paulo, porém, diz que o que ele prega é a cruz de Cristo ou a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios (1Co 1.23).

- A mensagem do evangelho é contrária as expectativas do mercado.

1.1 A pregação do evangelho de Deus não é uma negociação comercial entre quem prega e quem ouve.

-O pregador é alguém que obedece a Deus numa missão. Ele não tem autonomia para mudar a mensagem. (1Co 9.16)

1.2 O evangelho não é um produto e por isso não deve ser negociado. (2Co 2.17)

1.3 As pessoas não devem ser vistas como um segmento de mercado, mas como ovelhas aflitas que não têm pastor (Mt 9.36). Não devemos tirar proveito financeiro das pessoas que estão aflitas e necessitadas, dispostas a darem tudo para terem um alívio imediato.

1.4 Deus julgará e punirá aqueles que transformam a cada de Deus em casa de negócio (Jo 2.13-17).

1.5 A conversão de uma pessoa é um ato soberano e sobrenatural de Deus.

- Quem comercializa com a fé não se preocupa com a conversão das pessoas a Deus.

Paulo já alertava Timóteo desse desvio da verdadeira fé (2 Tm 4.1-5).

 

2.       Três aspectos do evangelho da cruz

- O evangelho é o poder de Deus (1Co 1.18) e sabedoria de Deus. Ele é a solução de Deus para o pecado do homem.

- O evangelho é a mensagem que descreve a ação salvadora de Deus.

2.1 Deus usa o evangelho para destruir a sabedoria humana (1Co 1.18-20)

2.2 Deus usa o evangelho para salvar o que crer ((1Co 1.21-25)

2.3 Deus usa o evangelho para humilhar e exaltar pessoas (1Co 1.26-29)

- Deus escolher as pessoas humildes para humilhar os soberbos.

- Deus salva os pecadores que não merecem a salvação, para que a glória seja dele (1Co 1.30-31)

 

Conclusão

- A comercialização da fé sempre existiu e existirá usar a religião como um meio de ganhar dinheiro é uma prática antiga que jamais acabará.

- Deus julgará aqueles que a praticam, principalmente, usando o evangelho e o nome de Jesus.

-O evangelho é um presente de Deus aos homens (Ap 22.16,17)

 

O Evangelho de Deus

(resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Rm 1.1-17

Introdução

- Nem tudo o que reluz é ouro! Este é um ditado que se aplica à igreja evangélica no Brasil hoje.

- Julgai todas as coisas recomenda Paulo (1Ts 5.21,22). Este julgar trata-se de discernimento espiritual.

- Com oração e conhecimento da Palavra de Deus, mais a sabedoria do Espírito Santo precisamos distinguir o falso do verdadeiro evangelho.

 

1.       Paulo, um missionário de Deus

- A palavra missionário é um termo do latim para descrever a figura do apóstolo – aquele que é enviado.  Paulo apresenta sua identidade no v.1:

1.1 Era um servo de Deus – Totalmente submisso à Cristo. (2Co 4.5; Gl 2.20)

2.2  Chamado para ser apóstolo – O termo apóstolo deve ser entendido de duas maneiras:

 1) Apóstolo de Jesus – precisava ter sido pessoalmente escolhido por Jesus (Mt 10.1-7; At 1.24-26; Gl 1.1), testemunha ocular da ressurreição de Jesus (At 1.22; 1Co 15.8) e qualificado para escrever ou ensinar com autoridade divina (1Co 14.37; 1Ts 2.13; 4.15; 1Pe 3.15,16). Neste sentido ninguém pode ser apóstolo hoje.

2) Apóstolo como enviado – alguém que foi escolhido e enviado para uma missão espiritual, um mensageiro (2Co 8.23 e Fp 2.25). Neste sentido alguém pode ser um apóstolo hoje.

1.3 Separado para o evangelho (Gl 1.15; At 13. 1-4)

1.4 preocupado com os outros – Paulo se importava com a igreja de Roma (Rm 1.8-14).

 

2.       O Evangelho de Deus

2.1   Evangelho de Deus (Rm 1.1) O evangelho é a mensagem de Deus e sobre Deus.

2.2   Evangelho antigo (Rm 1.2) – ele não é uma novidade, um conjunto de idéias que surgiu de uma hora para outra. Ele foi revelado progressivamente por Deus, aos profetas e confiado aos apóstolos (Rm 16.25-27). Ele é atestado pelas Escrituras.

2.3   Evangelho de Seu Filho (Rm 1.3-5,9) – O conteúdo do evangelho é Jesus. O alvo do evangelho é exaltar a Cristo (Fp 2.9-11)

2.4   Para todos os povos e nações (Rm 1.5) – Pessoas de todo o mundo serão chamadas à obediência pela fé. Por isso a igreja deve fazer discípulos e pregar a todos. (Mt 28.18-20; Mc 16.15)

2.5   O evangelho poderoso (Rm 1.16) – O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. (1Co 1.18)

 

3.       O efeito do evangelho de Deus

3.1   O evangelho produz salvação – (Ef 2.8,9). Mas também cura, livra de perigos, da corrupção da vida, da perdição, da escravidão do pecado, da ira de Deus, garantido-nos de maneira permanente a salvação eterna.

3.2   Revela a justiça de Deus – A justiça que se trata aqui é o modo de Deus tratar seu povo, isto é, imputar-lhes os méritos de Cristo a fim de que possibilitar perfeita comunhão com Deus. Então o evangelho revela esta justiça de Deus ao homem e sua aplicação à sua necessidade espiritual. Justiça, portanto, é um perfeito relacionamento com Deus. Assim somos homens justos, pois mantemos uma correta relação com Deus.

3.3   Alcança todo aquele que crer – aqueles que recebem a mensagem do evangelho e se submetem a ela, desfrutam das promessas de Deus.  É uma fé salvadora baseada na obra de Jesus (1Co 15.3,4,11). Esta fé é um dom de Deus (Fp 1.29; Ef 2.8).

Conclusão

- Nós temos um compromisso de sermos mensageiros do verdadeiro evangelho. O nosso evangelho não é outro, senão aquele pregado por Cristo e ensinado pelos apóstolos na santa Escritura. Rejeitemos, portanto, todo o anátema.

 

 

O Evangelho da Graça

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Ef 2.1-10

Introdução

- Todo homem é pecador e todo pecador precisa da graça de Deus.

- Graça é o favor imerecido de Deus. Philip Yancey resume graça em duas frases: “Graça significa que não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame mais. E não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos”.

- O Evangelho é a proclamação da graça divina. Ele é o evangelho da graça.

 

1.      Quem é o autor da salvação?

- Deus é o autor da salvação. A salvação pertence ao Senhor! (Is 43.11-12). Logo, nenhum homem não pode fazer  algo por sua salvação pessoal.

- “Ele vos deu vida” (Ef 2.1) Nesta breve sentença é apresentada duas verdades: a)A salvação é comparada a uma ressurreição espiritual. B) Deus é o sujeito da ação vivificadora.

- É Ele quem dá a vida. Deus é o autor da regeneração do homem morto espiritualmente no pecado (Jo 3. 1-8).

 

2.      Quem é o objeto da salvação?

- O objeto da salvação é o homem pecador que está morto espiritualmente.  Antes de sermos vivificados a nossa situação era:

2.1 Andávamos segundo o curso deste mundo (Ef 2.2) – A idéia é de um estilo de vida determinado pela época. O mundo significa sistema social ou a sociedade que se opõe a Deus. (1 Jo 2.15-16; Tg 4.4)

2.2 Andávamos sob a influência e domínio de satanás (Ef 2.2) – Estávamos no império das trevas (Cl 1.13).

2.3 Andávamos atendendo às nossas paixões e pensamentos pervertidos (Ef 2.3) – A nossa vontade corrompida sempre prevalecia sobre nós para atender às paixões da carne. (Gl 5.19-21).

2.4 Éramos naturalmente passíveis da ira de Deus (Ef 2.3; Jo 3.36) – John Stott resume da seguinte forma: Estávamos mortos, escravizados e condenados. Deus ofereceu vida, libertação e perdão.

 

3.      Qual é a causa da salvação?

- Seu amor rico em misericórdia e graça. A graça é a resposta de Deus à necessidade humana. A graça, o favor imerecido de Deus, é dada aos homens por meio de Jesus Cristo (Jo 1.16-17).

- A graça é eterna, imerecida, soberana, santa, irresistível e para os eleitos. (2Tm 2.9; Rm 11.6; Ef 1.7-9; Tt 2.11-12; Jo 10.4, Gl 1.3; Rm 11.5)

 

4.      Qual é o resultado da salvação?

- Uma vida produtiva ou cheia de frutos. (Ef 2.10)

- Conforme o texto as obras são conseqüências e não causas da salvação.

- Preparadas por Deus para que andássemos nelas.

 

Conclusão

- Deus transforma cadáveres espirituais em adoradores vivos.

- Ele dá vida a pecadores mortos em delitos e pecados.

- Ele nos faz viver para sua honra e para a sua glória.

 

 

O Evangelho Pervertido

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico Gl 1.6-9

Introdução

- Muitas pessoas estão sendo enganadas pelo falso evangelho. John Robbins diz: “Dinheiro falso se parece com dinheiro genuíno, e ele tem que ser assim, para poder enganar as pessoas. Evangelhos falsos são parecidos com o verdadeiro, e eles enganam a muitos.”

- O falso evangelho é pregado por falsos obreiros, gerando falsos crentes e falsas igrejas. E a essência do falso evangelho é acrescentar algo a doutrina da justificação pela fé.

- O apostolo Paulo enfrentou problema com o falso evangelho. Ele escreve às igrejas da Galácia com o objetivo de combatê-lo.

 

1.       O que é o evangelho pervertido

- A mensagem que resume Gl 1.6-7 é que só existe um evangelho verdadeiro: O evangelho de Cristo.

- O que é o evangelho? É a boa nova da salvação exclusivamente na pessoa e obra de Jesus Cristo. Proclamar o evangelho é anunciar o Cristo crucificado.

- Qual a origem do evangelho? A origem do evangelho é divina. (Rm 1.1)

- O que o evangelho oferece? A benção da justificação, pela fé, em Jesus Cristo. (Rm 5.1)

- O que o evangelho exige? Apenas crer em Jesus, pois este é o evangelho da graça de Deus (Gl 1.3,6)

- Não há outro evangelho, só existe um único e verdadeiro evangelho. Falso evangelho não é definitivamente evangelho.

- O que é perverter? O termo traz a idéia de mudar, modificar, virar. Este termo é usado apenas três vezes no NT com o sentido de provocar uma reviravolta ou inverter algo.

- Os judaizantes tentaram conduzir os irmãos da graça de volta para a lei. Eles não negaram a pessoa e obra de Jesus, simplesmente, acrescenta a elas o cumprimento da lei.

- O evangelho da prosperidade, da graça sem arrependimento, do poder espiritual sem a verdade, da tradição humana e não apostólica, das inovações humanísticas, sejam as que eliminam ou acrescentam algo ao verdadeiro evangelho são anátemas.

 

2.       Quem são aqueles que pervertem o evangelho?

- Entre os Gálatas, os judaizantes eram aqueles que pervertiam o evangelho. Os judaizantes eram judeus convertidos ao cristianismo, que continuavam a praticar e a defender os princípios do judaísmo. (At 15.1)

- Eles entendiam que a única maneira de um gentio torna-se cristão era se tornando judeu.

- A igreja e o evangelho sempre sofreram ataques de falsos obreiros. Paulo já escrevera sobre isto a Timóteo (1Tm 6.3-5). Ele apresenta as marcas do falso mestre: Ensinam doutrinas contrárias ao ensino bíblico (heresias); Ensinam doutrinas que não motivam a vida piedosa e a santidade; são orgulhosas, mas nada entendem; Têm uma inclinação doentia por questionar a verdade em contendas; promovem inveja, provocações, difamações, suspeições malignas e brigas constantes; têm a mente pervertida e incapaz de conhecer a verdade de Deus; são pessoas que fazem da religião uma fonte de lucro ou que ensinam para ganhar dinheiro.

 

3.       Quais os frutos do evangelho pervertido?

Paulo apresenta no texto três conseqüências do falso evangelho:

- Apostasia (Gl 1.6,7); (1Tm 4.1,2)

- Confusão (Gl 1.7)

- Maldição (Gl 1.8)

 

Conclusão:

- Uma pessoa que acredita no evangelho deturpado está enganada quanto à sua salvação, permanecendo em seu estado de perdição e condenação (Jo 3.36), mesmo que tenha realizado grandes sinais (Mt 7.22,23)