Hebreus: um plano de qualidade total

Texto básico: Hb 1-1-4

Introdução:

- Os judeus que se tornaram cristãos eram os destinatários da carta aos Hebreus.

- A carta tinha um propósito de encorajá-los.  O autor exorta seus leitores a que permaneçam fiéis ao evangelho e não abandonem a fé.

 

1.  A Relevância da carta aos Hebreus

a)  Relevância Teológica

- Ela ensina a teologia da pessoa e da obra de Jesus, como cumprimento do ensino teológico do Antigo Testamento.

- Hebreus explica o significado de todo o código sacerdotal estabelecido por Deus em levítico.

- Jesus é apresentado como o Profeta, o Sacerdote, o Rei.

- Ele é o sacrifício único, perfeito, eterno e definitivo pelo pecado do seu povo.

- Ele é o mediador da nova aliança, que se estabeleceu no seu sangue.

-Hebreus é uma carta que exorta por meio do ensino bíblico e teológico.

b)  Relevância Pastoral

- A carta começa como um tratado, procede como um sermão e termina como uma carta.

- O autor chama a carta de “palavra de exortação” (Hb 13.22). Sua intenção é encorajar, animar, consolar, confortar e incentivar aqueles irmãos.

- É um apelo de um pastor encorajando suas ovelhas a não retrocederem na fé, mas crescerem em maturidade cristã.

- O ensino teológico se aplica em uma exortação pastoral.

c)   Relevância apologética

- A Carta aos hebreus demonstra que não há espaço para o sincretismo religioso, Jesus se estabelece como superior a tudo e todos. Ele é superior a qualquer pessoa, instituição, ritual e sacrifício do AT.

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Data e Autoria da carta

- Não há consenso entre a data da carta, mas as evidências internas e as informações históricas indicam uma data provável no final da década de 60 d.C.

- O autor não indica seu nome em lugar algum. Orígenes, que viveu no período patrístico, disse que os pensamentos eram de Paulo, e o considerava o autor provável, porém não dava isto como certeza chegando a afirmar que “quem a escreveu, só Deus sabe com certeza”.

- Muitos são apresentados como autores, mas todos são especulações não há nada de concreto.

- O que se pode concluir da autoria é o seguinte: Seu autor é um pastor que envia uma exortação escrita para seu rebanho. (13.22); o autor conhecia a Timóteo e mantinha um relacionamento próximo com ele. (13.23); O autor escreveu de Roma ou a seus leitores que residiam em Roma. (13.24)

 

3.  Esboço ou divisão da carta

- Esboço de Warren W. Wiersbe:

- Uma pessoa superior – Cristo (Cap. 1-6)

- Um sacerdócio superior - Melquisedeque (Cap. 7-10)

- Um princípio superior (cap. 11-13)

 

Conclusão:

-Mesmo que a Igreja pareça perecer, ela se ergue pela graça e poder de Deus.

- A história da Igreja mostra que ela sempre supera as dificuldades e caminha vitoriosamente através da história.

- A pregação verdadeira, o ensino poderoso da palavra de Deus nutre a Igreja, e a encoraja à vencer.

 

Jesus Cristo é a Revelação Superior

(Resumo feito pelo Pr Walter)

 

Lição 2 - Texto básico: Hb 1.1-4

 

Introdução

- Revelação é o ato de Deus comunicar a sua existência e a sua vontade aos homens.

- Deus se revela através da criação. Sl 19. 1-6; Rm 1. 19-21).

- Deus se revela na consciência dos homens. (Rm 2.14-15)

- Deus se revela pela bíblia. (2Tm 3.16; Jo 5.39)

- Deus se revela por intermédio de Jesus. (Jo 1.18)

 

1.      Jesus é a revelação definitiva

- A revelação de Deus é progressiva, isto é, ela vai ampliando as informações a respeito de Deus.

- No versículo 1 diz: que Deus falou aos pais no passado, muitas vezes e de muitas maneiras, através dos profetas.

- O autor de Hebreus diz, portanto, que antes de Jesus, Deus falava pelos profetas.

- No versículo 2 diz: Nestes últimos dias, isto é, a era cristã, falou a nós pelo Filho.

- É através de Jesus que Deus nos fala hoje.

- Jesus é o profeta maior e superior a todos os profetas anteriores. (Dt 18.18)

 

2.      A superioridade de Jesus como profeta

- Jesus é o herdeiro de todas as coisas. Herdeiro por direito de filiação e de primogenitura. (v.2; Rm 11.36; Cl 1.16)

- Jesus é o criador de tudo. O Filho é o agente do Pai na criação do universo. (v.2; Jo 1.2-3)

- Jesus é o resplendor da Glória de Deus. Ele possui toda a virtude e beleza inerente ao ser divino. (v.3)

- Jesus é a expressão exata da divindade. Ele reflete a glória divina e compartilha da sua natureza. (v.3; Jo 1.1; cl 1.15)

- Jesus é o sustentador de todas as coisas. Ele mantém o universo, através dele tudo subsiste. (v.3; Cl 1.17)

- Jesus é quem nos purifica de todo pecado. Ele salva o seu povo de seus pecados. (v.3; At 2.38)

- Jesus está assentado à direita de Deus. Ele tem toda autoridade, honra e poder.  (v.3; 1Pe 3.22; Rm 8.34)

 

Conclusão:

“...tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.” Hb 1:4

- Esse nome que Jesus recebeu é Senhor (Fp 2.9-11)

- Jesus é o Filho, o Profeta, o Herdeiro, o Criador, o Resplendor, o Sustentador, o Salvador e o Senhor.

- Ele é o Profeta, Sacerdote e Rei do seu povo. Ele é incomparável, insuperável e insubstituível.

- Por isso confessamos que Jesus é o nosso Deus.

 

Jesus Cristo é Superior aos Anjos

(Resumo feito pelo Pr Walter)

 

Lição 3

 

Texto: Hb. 1.5-14

 

Introdução

- A palavra anjo significa mensageiro, portanto o anjo é um mensageiro celestial para anunciar e executar uma missão divina.

 - Eles ocuparam uma posição de importância na religião judaica.

- Entregaram a lei a Moisés. (Dt 33.2; At 7.53; Gl 3.19)

- Por isso muitos praticam erroneamente o culto aos anjos. (Cl 2.18)

 

1.      A Superioridade de Jesus aos anjos

a) Jesus é o Filho e os anjos são criaturas (v. 4,5)

- Apesar de os anjos serem chamados de “filhos de Deus” (Jó 1.6), somente Jesus é o Filho de natureza divina. (Hb. 1.2,3,5)

b) Jesus é o primogênito que deve ser adorado pelos anjos (v.6)

- Os anjos não devem ser adorados, mas adoradores do Filho Primogênito (rm 8.29; Cl 1.15,18)

c) Jesus é servido pelos anjos (v.7)

- Os anjos foram criados para servir e cumprir a vontade de Deus.

d) Jesus é Rei e Messias e os anjos são súditos (v.8,9)

- Jesus é o Rei divino que reinará eternamente, e o Messias, o ungido de Deus, para trazer salvação.

e) Jesus é o criador e os anjos são criaturas (v.10-12)

Jesus é Deus e os anjos foram criados por Deus. (Jo 1.1-3; Cl 1.16)

f) Jesus é Senhor e os anjos são servos (v.13,14)

- Jesus é o Senhor e todas as coisas lhe estão sujeitas.

 

2.      Uma exortação: Apeguemo-nos mais à Palavra

- A carta aos Hebreus é uma “palavra de exortação” (Hb 13.22)

- O termo grego para “exortação” significa “consolação” ou “encorajamento”.

- O objetivo do autor é animar os desanimados, assim ele exorta na carta:

a) Não nos desviemos da Palavra (2.1-4)

b) Não endureçamos o coração à Palavra (3.7- 4.13)

c) Não sejamos morosos em ouvir a Palavra (5.11- 6.20)

d) Não sejamos obstinados à Palavra (10.26-39)

e) Não recusemos a Palavra (10.25-29)

- Devemos nos apegar ao conteúdo da Palavra (Hb 2.1)

- Devemos nos apegar à autoridade da Palavra (Hb 2.2)

- Devemos nos apegar ao poder da Palavra (Hb 2.3,4)

 

Conclusão

- A boa doutrina e o cuidado pastoral trazem ânimos espirituais aos crentes.

- A carta aos Hebreus une sã doutrina com exortação pastoral.

- apeguemo-nos à Palavra de Deus.

 

 

Jesus Cristo é o Homem Perfeito

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Lição 4

Texto básico: Hebreus 2.5-18

 

Introdução:

- Assim como a Trindade, a natureza de Cristo é um mistério da fé cristã, Jesus é plenamente Deus e plenamente Homem em um único ser.

- O concílio de Calcedônia resume a revelação bíblica a respeito de Jesus Cristo na seguinte declaração: “Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, inseparáveis e indivisíveis; a distinção das naturezas de modo algum é anulada pela união, mas, pelo contrário, as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência; não dividido ou separado em duas pessoas”.

 

1.       Para Cumprir o mandato que Deus entregou a Adão (v.5-8)

- O homem foi criado por Deus com o mandato de dominar a terra. (Gn 1.26-28)

- Jesus é o homem perfeito que restabelece esta harmonia pós-queda. Naufragando no pecado e desobediência, aquele que deveria reinar foi penalizado e tornou-se escravo.  (Gn 3.17-19; Rm 6.20)

- Jesus em sua humanidade cumpriu o ideal de homem perfeito. (v.9)

Vejamos quatro lições sobre a humanidade de Jesus:

a)      O período da humanidade: por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos

- A vida humana de Jesus, além de perfeita, foi temporária.

b)      A intenção da humanidade: Jesus, por causa do sofrimento da morte

- Jesus, o Salvador, se fez homem para morrer e consumar a salvação do seu povo.

c)       O resultado da humanidade: foi coroado de glória e de honra

- Após seu estado de humilhação, Deus exaltou a Cristo (At 2.36; Fp 2.9-11).

d)      A causa da humanidade: pela graça de Deus

- A graça da salvação é o amor de Deus sendo manifesto, e foi este amor que promoveu a redenção dos pecadores.   (2Co 8.9; Ef  2.5-8)

 

2.       Para ser o Autor da salvação de seus irmãos (v.10-13)

- Jesus é a base sobre a qual a salvação dos seus irmãos é garantida. (v.10)

- Jesus removeu os pecados do seu povo da presença de Deus por meio da sua morte sacrificial. (Hb 5.9; 10.14)

- Jesus é aquele que santifica os pecadores e que continua o processo de santificação até o crente ser glorificado. (v.11; Rm 8.29-30)

- A igreja é a comunidade dos santificados em cristo. (1Co 1.2)

 

3.       Para destruir o poder do diabo e da morte (v.14-15)

- Jesus se tornou homem para que pudesse libertar o seu povo dos seus inimigos, a saber: a escravidão ao diabo pelo poder da morte.

- Por meio de seu sacrifício Jesus destruiu o poder do diabo. (Rm 5.12; Cl 2.15)

- A escravidão ao diabo, ao pecado e à morte foi destruída por meio da obra de Cristo. (1Co 15.54)

 

4.       Para socorrer os seus filhos que sofrem (v.16-18)

- A obra de Jesus não foi para salvar anjos. Jesus não liberta anjos, mas os descendentes espirituais de Abraão. (v.16)

- Jesus é o sumo sacerdote dos seus irmãos perante Deus. (v.17)

 

Conclusão:

A humanidade de Jesus é uma verdade da fé cristã. Sem ela, a expiação de Cristo seria ineficaz em todos os seus aspectos.

- Jesus Cristo Homem é o fundamento da obra de mediação. (1 Tm 2.5)

- Os que negam a humanidade de Jesus são enganadores e anticristos. (1 Jo 4.2; 2 Jo v.7). 

 

Olhemos para Jesus

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 5 - Texto: Hb 3.1 - 4.13

 

Introdução

- O autor da carta reconhece que os seus leitores são crentes verdadeiros: Eles são santos; Eles são irmãos; Eles são participantes da vocação celestial. (Hb 3.1)

- Eles devem considerar atentamente a Cristo, Ele é o Apóstolo (O enviado de Deus) e o Sumo sacerdote de nossa confissão.

 

  1.      Olhemos para Jesus porque Ele é superior a Moisés (3.1-6)

- Moisés é um dos principais personagens estimado pelos Judeus. Os leitores desta carta eram judeus convertidos ao cristianismo e que corriam perigo de retroceder ao judaísmo.

-O autor da carta busca demovê-los desta idéia, mostrando que Jesus é superior a Moisés, a Josué ou qualquer outro personagem judeu.

- O autor da carta compara Jesus a Moisés. (v.2)

- Moisés faz parte da casa, Jesus é o criador da casa. (v.3)

- Moisés era homem, Jesus Deus. (v.4)

- Moisés era servo de Deus, Jesus era o Filho. (5-6)

 

      2.      Olhemos para Jesus e fujamos da incredulidade ( Hb 3.7-19)

Seis estratégias para combater a dureza do coração:

2.1  Ouça e submeta-se à autoridade da Escritura Sagrada. (2 Pe 1.21)

2.2  Aprenda com os erros dos outros. (1 Co 10.11)

2.3  Guarde o seu coração contra o pecado. ( Mc 7.21-22; Pv 4.23)

2.4  Procure conhecer os caminhos de Deus. (Hb 3.10)

2.5  Pratique o encorajamento mútuo. (Hb 3.13)

2.6  Guardemos a nossa fé com firmeza e perseverança. (Hb 3.14; 11.1)

      

     3.      Olhemos para Jesus e creiamos na sua palavra. (Hb 4. 1-13)

- A palavra de Deus é pregada para que nos beneficiemos dela; A maioria daqueles que ouvem a palavra de Deus não aproveita o que ouviram; A incredulidade na palavra é a causa disso. (v.2)

 A felicidade daqueles que crêem na palavra de Deus

- A felicidade proveniente da esperança de entrar no descanso de Deus. (v.3 -11)

 

O Poder da palavra para fortalecer a nossa fé.

- Ela é divina; Fonte de vida; Eficaz; cortante; penetrante; discernente. (v12-13)

 

Conclusão:

- Fuja da incredulidade olhando para Jesus.

- Apegue-se a palavra de Deus  e creia em suas promessas em todos os momentos.

- Não se afaste da simplicidade do evangelho seguindo um falso evangelho.

- Guarde seu coração de se torna duro, frente às verdades do evangelho de Cristo.

“Conservemos firmes a nossa confissão”. (hb 4. 14b)

 

Jesus Cristo o sumo sacerdote superior

Resumo feito pelo Pr. Walter Moura

Texto: Hb 4.14 – 5.10

Introdução

- A carta aos Hebreus já demonstrou que Jesus é superior como profeta, aos anjos, a Moisés, a Josué.

- Nesta lição será demonstrada a sua superioridade como sacerdote.

- O cristianismo tem um sacerdócio superior ao do judaísmo.

 

      1.       Jesus é o nosso grande sumo sacerdote (Hb 4.14-16)

- Cinco razões são apresentadas sobre a superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo:

a) Jesus é superior por causa da sua identidade.

- Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus...”

b) Jesus é superior por causa do local onde ministra.

- Ele “penetrou os céus”. Os sumos sacerdotes levíticos entravam no santo dos santos, no tabernáculo e no templo, uma vez por ano, Jesus penetrou os céus e diante de Deus permanece. (Hb 9.24)

c) Jesus é superior por causa da sua simpatia com os pecadores. (Hb 4.15)

- “Compadecer, simpatizar, ter compaixão de, ter o mesmo sentimento, sentir muito por, sofrer juntamente com” são sinônimos dentro do mesmo campo semânticos contextual. Jesus se identifica conosco sentindo as nossas dores e sofrimentos.

d) Jesus é superior por causa da sua perfeição.

- Jesus em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hb 4.15)

- A impecabilidade de Jesus de forma clara no NT. (Jo 8.46; 2Co 5.21; 1Jo 3.5)

e) Jesus é superior porque é acessível.

- Todo crente pode se aproximar de Jesus. Diante de seu trono de graça, recebemos misericórdia e achamos socorro. (Hb 4.16)

 

      2.       Jesus é o mais qualificado para exercer o ofício (Hb 5.1-4)

- O autor apresenta as qualificações para ser sacerdote:

a) Ser humano: “Tomado dente os homens” (v.1). O Sacerdote é um homem que representa outros homens diante de Deus.

b) Ser escolhido e nomeado por Deus: “é constituído” (v.1) Somente Deus pode constituir sacerdotes. Assim como fez quando chamou Arão e sua família. (Ex 28.29; Lv 8-9; Nm 16.18)

c) Seu dever é oferecer dons e sacrifícios a Deus pelos pecados. (v.1)

d) Ser solidário com as fraquezas humanas. (v.2)

 

      3.       Jesus é superior a Arão (Hb 5.5-10)

- Estes versículos apresentam a relação entre o sacerdócio de Arão e o de Cristo. Jesus é apresentado como sumo sacerdote superior.

a) Jesus é o Filho de Deus nomeado sumo sacerdote. (v.5 e 10)

b) Jesus recebeu o sumo sacerdócio eterno. (v.6)

c) Jesus é solidário com o pecador. (v.7-8)

d) Jesus ofereceu o sacrifício perfeito. (v.9)

 

Conclusão:

- O sacerdócio de Cristo é superior ao de Arão, assim o autor estabelece também a superioridade do cristianismo ao judaísmo.

- Em Jesus somos salvos, e temos uma superior mediação diante de Deus.

 

O Progresso Espiritual

(Resumo feito pelo Pr. Walter)

Texto básico: Hebreus 5.11-6.20

Introdução

- Crescer e progredir faz parta da vida espiritual.

- Todo cristão tem potencial para o crescimento, pois Deus disponibilizou todos os recursos espirituais que precisamos. (2Pe 1.3,4)

 

  1. 1.      Os Sintomas da Imaturidade (Hb 5.11-14)

1.1  O primeiro sintoma da imaturidade é a apatia com a Palavra de Deus. (v.11)

- O termo traduzido por “tardio” na RA significa ser preguiçoso, indolente, lento, no caso para ouvir, isto é, ser instruído pela palavra de Deus.

 

1.2  O segundo sintoma da imaturidade é a incapacidade de ensinar. (v.12)

- Não se está falando aqui do dom de mestre, mas mestre no sentido de transmitir a verdade de Deus a outros. Todo cristão deveria está capacitado para compartilhar o evangelho com outras pessoas. (Cl 3.16; 1 Pe 3.15)

- Só ensina quem aprende. Por isto a importância da igreja aprender a palavra de Deus.

 

1.3  O terceiro sintoma da imaturidade é o alimento que se recebe. (v.13-14)

- Dois tipos de crentes: o infantil que se alimenta de leite, e o adulto que se alimenta de algo sólido.

- Os crentes infantis são desprovidos de discernimento bíblico e teológico. (Ef 4.14)

- Os crentes adultos que comem alimento sólido possuem discernimento espiritual. (Hb 5.14)

- Todos nós devemos procurar progredir no conhecimento e crescimento espiritual. (1 Co 3.1-2)

 

  1. 2.      Atitudes que produzem a maturidade espiritual (Hb 6.1-12)

2.1  Avancem nos princípios básicos (v.1-3)

2.2  Olhem para o exemplo dos que caíram (v.4-6)

2.3  Sejam produtivos (v.7-10)

2.4  Continuem diligentes (v. 11,12)

 

  1. 3.      A Garantia da Maturidade (Hb 6.13-20)

3.1  A promessa e o juramento de Deus (v.13-18)

-Assim como no passado Deus prometeu abençoar Abraão, no presente, Deus prometeu nos abençoar com a salvação e confirmou esta promessa com um juramento solene. (v.17)

3.2  O sacerdócio de Jesus Cristo (v.19-20)

- A nossa esperança de salvação está ancorada na pessoa e obra de Jesus Cristo.

 

Conclusão

Warren Wiersbe diz o seguinte:

-“Nós, cristãos, devemos progredir em maturidade, e Deus oferece tudo de que precisamos para fazê-lo. Se começarmos a nos desviar da Palavra (Hb 2.1-4), também passaremos a duvidar da Palavra (Hb 3.7 - 4.13). E, em pouco tempo, nos tornaremos cristãos preguiçosos, tardios para a Palavra (Hb 5.11)”.

 

O Sacerdócio de uma ordem superior

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Lição 8 - Texto básico Hebreus 7.1-28

Introdução

- Entre os capítulos de 7-10 está um trecho que faz uma relação entre o sacerdócio levítico e o sacerdócio de Jesus Cristo.

- Wiersbe esboça esse trecho da seguinte maneira: 1) Uma ordem superior (cap.7); 2) Uma aliança superior (cap.8); 3) Um santuário superior (cap. 9); 4) Um sacrifício superior (cap.10).

- A identificação do sacerdócio de Jesus com o de Melquisedeque visa estabelecer o sacerdócio de Jesus acima do sacerdócio levítico. (Lembre-se, Jesus era da tribo de Judá, o sacerdócio entre os judeus pertencia a tribo de Levi).

 

1.       A figura de Melquisedeque (7.1-3)

- Melquisedeque é uma figura histórica citado em Gênesis 14.17-24, e salmo 110.4.

- Ele é um tipo de Jesus Cristo.

1.1 Quem ele foi?

- O nome Melquisedeque significa “meu rei justo”.

- Contemporâneo de Abraão exerceu a função de rei e de “sacerdote do Deus Altíssimo”, na cidade de Salém.

1.2 O que ele fez?

- Abençoou Abraão e recebeu o dízimo dos despojos que Abraão conquistara em batalha.

1.3 Qual a sua origem?

- Não se sabe sua genealogia, permanece sacerdote perpetuamente, como figura de Cristo.

1.4 Qual a sua dimensão?

- Ele é superior a Abraão e por conseqüência a sua descendência, inclusive Levi. (Hb 7.7-10)

 

2.       Jesus: um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (vv. 11-28)

- A respeito de Cristo as Escrituras dizem: “Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”Hb 7:17

2.1 Ele é superior porque é necessário (vv.11-14)

- O sacerdócio levítico era imperfeito.

2.2 Ele é superior por causa da sua constituição (vv. 15-17)

- O sacerdócio de Jesus possuía em Si mesmo o poder de uma vida incorruptível e de transmitir vida espiritual e eterna a todos que Nele confiam.

2.3 Ele é superior por causa da sua eficácia (vv. 18,19,25)

- O sacerdócio levítico não aperfeiçoava ninguém, apenas apontava as suas franquezas. O de Jesus justifica e santifica nos colocando à presença de Deus.

2.4 Ele é superior por causa da sua garantia (vv. 20-22)

- Matthew Henry comenta: “Aqui Deus declarou sob juramento a imutabilidade, a excelência, a eficácia e a eternidade do sacerdócio de Cristo”.

- Jesus é o fiador a aliança que garante todas as promessas contidas nela para nós.

2.5 Ele é superior porque é contínuo e permanente (vv.23.24)

- Diferentemente do levítico que era mortal e transitório, o sacerdócio de Jesus é permanente, imutável e inalterável. (Hb 13.8)

2.6 Ele é superior porque é perfeito (vv.26-28)

- Os sacerdotes levíticos eram pecadores, Jesus é santo e imaculado.

 

Conclusão:

- A função sacerdotal era prover acesso a Deus, Jesus é o caminho que nos leva a Deus.

- Temos um sumo sacerdote que é superior ao sacerdócio levítico, portanto evitemos, como alguns grupos evangélicos nos dias atuais, os apetrechos judaizantes dos nossos cultos e da nossa comunhão com Deus. 

 

A Aliança superior

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Hb 8.1-13

 

Introdução:

- Deus se relaciona com o homem através de alianças ou pactos.

- Alguns estudiosos identificam sete alianças de Deus nas Escrituras: 1. “Aliança das obras” no Éden com Adão (Gn 1.26-28); 2. “Aliança da graça”  (Gn 3.14-19); 3. Aliança com Noé (Gn 8.20-9.27); 4. Aliança com Abraão (Gn 12.1-3); 5. Aliança com Moisés, no Sinai. “Antiga Aliança” (Ex 19.5,6); 6. Aliança com Davi (2Sm 7.5-19); 7. Nova Aliança, em Jesus (Mt 26.26-28).

- Na carta a nova aliança é apresentada como superior, quando comparada a antiga aliança mosaica.

 

  1. Ela é superior porque é ministrada por um Sumo Sacerdote e num tabernáculo superior (vv 1,2)

- Jesus é o sumo sacerdote da nova aliança (Hb 7.11-28); Ele está entronizado (destra do trono).

- Ele ministra no verdadeiro tabernáculo. (o Senhor erigiu). O tabernáculo celestial, de que o terreno é apenas figura (Hb 9.24)

       2.       Ela é superior porque se baseia em promessas superiores (vv. 6-13)

- A nova aliança se estende a todas as nações. Jesus é seu mediador e apresenta promessas superiores a da antiga aliança.

 

       2.1   Promessa da graça unilateral (vv7-9)

- A antiga aliança com base na lei era santa, espiritual e boa. (Rm 7.12; 7.14; 1Tm 1.8).

- Ela exigia do homem um bem que ele era incapaz de cumprir.

- A obediência do homem a lei, portanto era falha, pois o seu padrão era acima da nossa capacidade.

- “A lei nos ordena o que fazer a fim de que, esforçando-nos para cumprir os seus mandamentos e caindo por nossa fraqueza, aprendamos a implorar o auxílio de Deus.” Agostinho de Hipona.

- A graça unilateral diz respeito a Deus salvar o homem graciosamente, dar ao pecador o que ele de outra maneira não poderia alcançar por sua incapacidade.

- A lei serve-nos para mostrar o nosso pecado. (Rm 3.20)

      2.2   Promessa de mudança interior (v.10)

- A nova aliança promete regeneração espiritual (v.10)

- Esta regeneração causa uma mudança interior.

- Também produz uma relação íntima com Deus e sua lei.

       2.3   Promessa de conhecimento universal de Deus (v.11).

- Na nova aliança todos os regenerados conhecerão ao Senhor.

- Eles discernirão a respeito da verdade. (1Jo 2.27)

       2.4   Promessa de perdão completo de pecados (v.12)

- Na nova aliança a remissão de pecados é completa.

- Na antiga aliança não havia remissão de pecados, mas de recordação, por isso a repetição dos sacrifícios anuais. (Hb 10.1-3,18)

- A lei não oferecia perdão, sua função era revelar o pecado. (Rm 3.20)

- Mas no sacrifício de Jesus, todos que crêem e se arrependem são perdoados. (At. 3.19)

 

Conclusão

- Estamos debaixo de uma aliança eterna e cujos benefícios são eternos. (Hb 5.9)

 

O Santuário superior

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Texto: Hebreus 9.1-28

Introdução:

- A aliança que Deus fez com Israel no Monte Sinai, fez de Israel um reino sacerdotal ou uma nação santa.

- Adorar a Deus era a primeira função da nação e foi o próprio Deus quem ordenou a forma da adoração.

- O livro de levítico, que é um código sacerdotal, apresenta a regulamentação do culto a Deus.

- Toda a lei cerimonial do culto era uma sombra do verdadeiro culto que seria implantado por Jesus.

- Esta lição faz uma comparação entre os dois tabernáculo.

        1.       Adoração no tabernáculo terreno (1-10)

- O tabernáculo foi o lugar santo e central da adoração de Israel, e seu serviço ali realizado fora ordenado por Deus. (v.1)

- O tabernáculo terreno é inferior ao celestial, ele foi exclusivo para a nação de Israel. (v.2-5,11)

O tabernáculo e todos os seus utensílios e o serviço nele realizado apontavam para Cristo e eram “figuras das coisas que se acham nos céus.”(v.23)

- Alguns eruditos interpretam da seguinte maneira: O candelabro de ouro com sete hastes aponta para Jesus como a Luz do mundo. (v.2; Ex. 35.31-40; Jo 8.12; Ef 5.7-14); A mesa da proposição, onde se colocava doze pães aponta para Jesus, o Pão da Vida. ( Ex 25.23-30; Jo 6); O altar de incenso, onde o sacerdote queimava incenso duas vezes ao dia, aponta para Jesus, o nosso intercessor diante de Deus. (Ex 30.1-10; Rm 8.33-34).

- No “santo dos santos” ficava a arca da aliança. Nela estava contido as duas tábuas da lei, uma porção do maná, e a vara de Arão. A tampa da arca também era um propiciatório, uma vez ao ano, no dia da Expiação, o sumo sacerdote entrava no santo dos santos e derramava o sangue do cordeiro no propiciatório.

- O significado espiritual era que o sangue do cordeiro cobriria o pecado da transgressão da lei, da rebelião e da murmuração, representado pelos objetos dentro da arca.

- Jesus é o cordeiro de Deus que remove todos os nossos pecados. (Rm 3.23-25; 1 Jo 2.2)

-o tabernáculo terrestre era inacessível para o povo. (v.6-7)

- O tabernáculo terrestre era temporário. (v.8)

- O tabernáculo terrestre era ineficaz espiritualmente (v.9-10)

        2.       O santuário Celestial (v 11-28)

- O tabernáculo celestial foi construído por Deus. (v.11)

- No tabernáculo celestial realizou-se o sacrifício superior (vv 11-15)

- Ele é superior por causa da pessoa que oferece o sacrifício – Jesus Cristo. (v.11)

- Ele é superior por causa da preciosidade do sacrifício de Jesus Cristo. (v.12)

- Ele é superior por causa da permanência do sacrifício, uma vez só. (v.12)

- Ele é superior por causa do poder do sacrifício, eterna redenção. (v.12 -14)

- O tabernáculo celestial é ratificado pelo sangue da nova aliança (15-28)

- Tanto a antiga aliança como a nova são sancionadas pelo sangue. (15-22)

- O poder e o efeito purificador do sacrifício de Cristo são descritos em três tempos:

- Ação no passado (v.26); ação no presente (v.24); ação no futuro (v.28)

 

Conclusão:

- A nossa esperança está no céu, não há porque retroceder ao velho pacto com suas velhas formas.

 

 

O Sacrifício superior

(Resumo feito pelo Pr. Walter)

Texto básico: Hebreus 10.1-39

Introdução

- O sacrifício de Jesus na cruz é o fato central do cristianismo.

- Sem a cruz não há redenção e salvação, o pecador não seria justificado.

- A obra expiatória de Jesus Cristo é o coração do evangelho.

 

       1.      O sistema sacrificial da lei (vv. 1-4)

- O contraste entre o sacrifício de Jesus e o dos animais.

     1.1 Todos os sacrifícios da antiga aliança são sombras do sacrifício de Jesus. (v1)

- O sacrifício de animais era apenas sombra, isto é, uma imagem projetada por um objeto, representando a forma daquele objeto.

- A sombra (dia da Expiação) é a imagem real das coisas (Jesus na cruz do Calvário).

     1.2 Todos os sacrifícios da antiga aliança são ineficazes para remover pecados. (v.2)

- O sacrifício de animais era incapaz de aperfeiçoar aquele que o oferecia. Ele dava um perdão judicial, mas não removia a culpa do coração do pecador. Se fosse perfeito não se repetiria.

     1.3 Todos os sacrifícios da antiga aliança precisavam ser repetidos freqüentemente.

- O sacrifício servia para lembrar que o homem continuava pecador e que o sacrifício anterior foi insuficiente pra remover a sua culpa. (vv.3,4).

 

       2.      A eficácia do sacrifício de Jesus Cristo (vv. 5-21)

- O sacrifício de Cristo é uma oferta divina (v.5-9)

- Jesus fez a vontade divina: morrer pelos nossos pecados e nos trazer a salvação (2Co 5.21).

- O sacrifício de Jesus é eficaz (v.10,14)

- O sacrifício de Jesus é único (v.11-13)

- O sacrifício de Cristo é a base da nova aliança (v. 15-18)

- O sacrifício de Cristo nos leva à presença de Deus (v.19-21)

 

       3.      Decisões motivadas pelo sacrifício de Jesus Cristo

- Aproximem-se mais de Deus (v.22)

- Professem a sua esperança no Deus fiel (v.23)

- Considerem e estimulem uns aos outros a amar e a praticar boas obras (v.24)

- Freqüentem os cultos de adoração na igreja (v.25)

- Evitem o Juízo de Deus (v. 26-31)

- Continuem vivendo pela fé v. (32-39)

- A fé para suportar lutas e sofrimentos (v.32-34); a fé para perseverar em fazer a vontade de Deus (v.35-36); a fé para não retroceder e ser fiel até a segunda vinda do Senhor (v.37-39)

 

Conclusão

- Jesus Cristo é a centralidade do nosso culto e da nossa fé.

- O seu sacrifício é perfeito e insubstituível, portanto não deixemos que nada ocupe seu lugar ou tente complementar sua obra nas nossas práticas litúrgicas.

- A obra sacrificial de Cristo é a nossa garantia eterna de salvação.

 

O segredo da perseverança

(resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Hb 11.1-12.29

Introdução:

- Os heróis da fé são homens que perseveraram em meio às lutas.

- A perseverança na fé é imprescindível na vida cristã.

 

       1.       Inspirem-se nos Heróis da fé (11.1-40)

- O objetivo é pastoral: impedir que os seus leitores caíssem em apostasia.

- A fé é contrastada com o pecado da incredulidade através de exemplos de pessoas que creram em Deus e venceram, apesar do sofrimento que passaram.

- o autor define a fé como a certeza, a substância e também como a convicção, isto é, a condição de uma verificação objetiva.

- Portanto, a fé é a certeza e convicção de que coisas invisíveis e esperadas são reais e acontecerão.

- A fé é imprescindível para se obter o bom testemunho (v.2)

- A fé é imprescindível para entender a revelação de Deus (v.3)

- A fé é imprescindível para agradar a Deus (v.6)

- O autor apresenta uma lista de homens como exemplo de fé. Eles ouviram, creram, obedeceram e desfrutaram das promessas de Deus, ou seja, a aprovação terrena e temporária e a salvação eterna.(v.4,5,7-40)

 

       2.       Continuem correndo (12.1-4)

- temos uma prova a qual disputamos e somos chamados a vencê-la, tendo as seguintes orientações para lograrmos êxito:

1) Olhe ao seu redor e se inspire naqueles que já competiram e completaram a prova. (v.1) “grande nuvem de testemunhas” refere-se aos heróis da fé, os quais completaram a carreira. 2) Olhe para si mesmo. Devemos nos desembaraçar de todo peso e pecado que nos impede de avançar para a vitória (v.1); 3) Olhe para frente – Olhe para Jesus (v.2). É necessário focar naquele que venceu e que pode nos ajudar a vencer.

- Jesus é o exemplo perfeito a ser seguido: Ele suportou a cruz, a oposição dos pecadores (v.2,3).

 

       3.       Suportem a disciplina (v.5-17)

- A maior prova de nossa filiação é a correção que vem de Deus.

1) A disciplina é uma doutrina bíblica (v.5,6)

- O autor cita aqui o ensino de provérbios 3.11,12. É necessário entender que a disciplina bíblica é instrutiva, corretiva e preventiva.

2) A disciplina é necessária (v.7-10)

- Ela comprova nossa filiação, prova o amor de Deus por nós, e nos aperfeiçoa espiritualmente.

3) A disciplina produz benefícios (v.11-13)

- Ela, no primeiro momento, nos entristece, todavia, no tempo certo, gera justiça e paz na vida daqueles que são disciplinados por Deus.

4) A disciplina produz reações (v.14-17)

- A reação de seguir, buscar a paz com as pessoas e a santificação.

- “não se deve reagir negativamente pelo perigo da apostasia – “separando-se da graça de Deus”; Amargura – “nem haja alguma raiz de amargura que...”; profanação –”nem haja algum impuro ou profano...”

 

       4.       Adorem a Deus coletivamente (v.18-29)

- Temos um encontro com Deus (v.22).

- A entrega da lei no Monte Sinai três verdades foram ensinadas : a absoluta majestade de Deus; a impossibilidade de acessá-lo; e o terror absoluto de sua presença (v.18-21; Êx 19.12; Dt 5.25).

- Temos um encontro com nossos irmãos (v.22)

- Estamos unidos na mesma herança e participando da comunhão daqueles que viveram antes de nós. Na adoração coletiva nos unimos à igreja que está no céu e espalhada por toda a terra para adorar ao Deus eterno.

 

Conclusão:

- “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” (v.4)

- “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;  porque o nosso Deus é fogo consumidor.” (v.28-29)

 

 

Deveres Cristãos

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Hebreus 13.1-25

Introdução

- O final da carta aos hebreus é um chamado a vida de testemunho, revelando através de nós mesmos sobre o que cremos.

- Disse Agostinho: “testemunhar não é algo que fazemos; é algo que somos”.

- A lição de hoje é sobre ética cristã. Como devemos nos comportar.

                             

       1.  Devemos amar uns aos outros (v.1)

- O chamado aqui é ao amor fraternal, entre irmãos.

       2.  Devemos ser hospitaleiros (v.2)

- A hospitalidade deve contribuir para a propagação da fé e expansão do reino de Deus.

      3.  Devemos visitar os que sofrem (v.3)

- Assistir e compadecer-se da igreja perseguida é um dever de todos nós. (Hb 10.34; 2 Tm 2.9)

- Assistir aos irmãos desamparados também. (Tg 1.27)

       4.  Devemos cultivar a pureza sexual (v.4)

- O casamento é algo precioso.

- O casamento deve ser mantido puro, sem adultérios.

- Deus julgará os adúlteros.

       5.  Devemos viver contentes (v. 5,6)

- Sexo, dinheiro e poder são os ídolos do mundo.

- A cobiça e a avareza por bens materiais podem levar uma pessoa a roubar e matar.

      6.  Devemos considerar os nossos líderes espirituais (v.7,8,17)

- Primeiro, devemos considerar os líderes da igreja que já morreram (v7)

- Devemos considerar os líderes atuais que estão vivos. (v.17)

       7.  Devemos fugir dos falsos ensinos (v. 9-14)

- Não estamos sob a lei cerimonial mosaica. (At. 10.9-16; Lv 11; Rm.14.17)

- O nosso altar é a pessoa de Jesus Cristo.

- O cristão sofrerá danos por viver em um mundo hostil a sua fé.

      8.  Devemos adorar a Deus e servir as pessoas (v.15,16)

- O culto a Deus não é uma opção, mas um dever.

- O culto é uma oferta; ele é dirigido a Deus, mediado por Jesus Cristo, um sacrifício espiritual de louvor; é a expressão de um novo estado espiritual, confessional, ininterruptos e acompanhado por atos de amor fraternal.

       9.  Devemos desfrutar dos privilégios espirituais (v. 18-25)

- A oração uns pelos outros, reconhecendo que Deus ouve-nos e responde em benefícios dos seus filhos. (v.18-19)

- A benção de Deus: A paz, seu pastoreio, a aliança, o aperfeiçoamento e Seu operar em nós para Sua glória. (v.20.21)

- Suportem a exortação. (v.22)

Conclusão:

- Vivemos em um mundo de ética e prática relativista, porém, nós temos uma ética absoluta de onde deve derivar nossa prática de vida.

- O mundo rejeita o nosso padrão, e nós devemos rejeitar o mundo e avançar no reino de Deus para que os princípios cristãos prevaleçam no mundo.