Revista O Consolador

SOCEP Editora

 

 

A Pessoa do Espírito Santo

(Resumo elaborado pelo Pastor Walter Moura)

 

Lição 1

Texto básico – João 14.16

 

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;


João 14:16.

 

Introdução: 

 

  • O Espírito Santo é Deus.
  • Assim, como procuramos conhecer sobre Deus o Pai, Deus o Filho, também é necessário para uma fé saudável, conhecer Deus o Espírito.
  • Na teologia, a doutrina que estuda sobre o Espírito Santo chama-se Pneumatologia. 

 

Exposição: 

 

  1. 1.       O ESPÍRITO SANTO NA TRINDADE

 

  • A fé ortodoxa crê na divindade do Espírito Santo como uma pessoa da Santíssima Trindade.
  • “Cremos em um só Deus... e no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai

e do Filho, que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou 

através dos profetas.” Credo Niceno.

 

1.1   Referências ao Espírito Santo no Antigo Testamento. 

 

  •  Pluralidade na divindade. (Gn 1.26; 11.7; Is 48.16)
  •  Títulos atribuídos ao Espírito Santo. ( Sl 51.11; Zc 12.10; Jô 33.4)

 

1.2   Ação do Espírito Santo no Antigo Testamento. 

 

  • Criação do cosmo. (Gn 1.2; Is  40.12-13). 
  • Criação do homem (Jó 33.4).
  • Preservação da natureza ( Sl 104.10-30; Is 40.7).

 

  1. 2.       A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO 

 

  • Ele é Deus em igualdade com o Pai e o Filho. (Mt 28.19; Jo 14.16).
  • Sua divindade pode ser verificada na Escritura (Gn 1.2; Lc 4.18; At 5.9; I Co 6.11; 

II Co 3.3; Rm 8.9; I Jo 2.20; dentre outros). 

  • Atributos da Deidade lhes são aplicados, tais como:

 Eternidade (Hb 9.14);

 Onipotência (Gn 1.1-2); 

 Onipresença (Sl 139.7-8);

 Onisciência (1 Co 2.10);

 Soberania (Jo 3.8); 

 Santidade (Mt 28.19). 

 

  1. 3.       A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

  

  • O Espírito Santo é uma pessoa 
  • Jesus o chama de outro Consolador, sendo Jesus uma pessoa, segue-se que o Espírito
  • para ser “outro” (termo usado para um equivalente, semelhante) também é uma
  1.  pessoa. (Jo 14.16).
  •  Sua personalidade se atesta pelas seguintes características: Inteligência, vontade, sentimentos ou emoções (1 Co 2.10-11; Rm 8.27; 1 Co 12.11; Ef 4.30; Rm 15.30). 
  • Suas ações são de uma pessoa, tais como: Falar; interceder, testemunhar, ensinar,

convencer,  guiar e orientar. (Ap. 2.7; Rm 8.26; Jo 15.26; 16.12-14; At 20.28; Jo 16.8; 

16.6-7). 

 

  1. 4.       A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

 

  • O marco divisor da obra do Espírito Santo é o Pentecostes (At 2).
  • A principal obra do Espírito Santo é promover a conversão dos pecadores.
  • O Espírito Santo convence, vivifica, ilumina, santifica, conduz para Deus, inspirou  a

escritura e os profetas, instrui e sustenta o crente, concede dons, , capacita para o serviço, etc. (Mc 12.36; 1Co 2.9-16; 2Pe 1.21; 1Co 12.4, 11; 2Co 3.16-17; etc.) 

 

CONCLUSÃO 

 

  • O nosso Deus é um Deus Trino, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 
  • Um só Deus subsiste em três pessoas, este é mistério da fé, revelado nas sagradas 
  • Portanto, o Espírito Santo não é uma força ou um poder impessoal, Ele é o próprio Deus, negar a divindade do Espírito é negar a fé Cristã.

 

O Consolador

(Esboço feito pelo Pr. Walter Moura)

 

Lição 2

 

Texto básico: João 14.16-31

 

            Verifiquemos o ensino de Jesus sobre o Espírito Santo no evangelho segundo João (Jo 14-16).

 

  1. 1.    OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO

 

  • O Consolador

 

- Termo grego parakletos – Paracleto, defensor, intercessor, advogado.

 

- O Espírito não deixou os discípulos “órfãos” com a morte, ressurreição e ascensão de Cristo, pois ele era o outro Consolador, prometido por Jesus. (Jo 14.16)

 

- O Espírito Santo é o consolador do povo de Deus, e ajuda-nos em diversas situações e circunstâncias ( At. 9.31; Rm 5.5; 8.16; 2 Co 1.21; Rm 15.13; Rm 14.17; Rm 8.26; Gl 5.22; 1 Co 12.11)

 

  • O Espírito da verdade. (Jo 14.17; 16.13)

 

- Ele testifica a verdade, Cristo. (1 Jo 5.6)

- Ele inspirou as Escrituras. (2 Pe 1.20-21)

 

  • O Espírito Santo

 

- O Deus Trino é santo. (1 Pe 1.16)

 

- Jesus adjetiva o Espírito de Santo, por causa de sua natureza e seu ministério. (Jo 14.26; 1 Jo 2.20; Sl 51.11; Mt 1.20; Lc 11.13; Rm 1.4)

 

2. AS MISSÕES DO ESPÍRITO SANTO

 

- Ensina e relembra (Jo 14.26)

- Testemunha de Jesus. (Jo 15.26)

- Convence os homens de seus pecados. (Jo 16.8)

- Guia a toda a verdade (Jo 16.13)

- Glorifica a Jesus Cristo. (Jo 16.14; 1Co 12.3)

 

CONCLUSÃO

- O nosso consolo vem do Senhor, é o próprio Deus que pelo seu Espírito habita em nosso meio, e está em nós.

 

- Não somos órfãos, Deus é o nosso Pai, e nos testifica por meio de Seu Espírito, pelo qual clamamos "Aba Pai".

 

Os Símbolos do Espírito Santo

(Esboço feito pelo Pr. Walter Moura)

 

Lição 3

Texto básico João 1.32-34

 

INTRODUÇÃO

- Na palavra de Deus há muitas figuras de linguagem. Deus utiliza este recurso lingüístico para comunicar sua vontade.

- Veremos a seguir alguns símbolos ou metáforas aplicadas ao Espírito Santo.

 

  1. POMBA

- No batismo de Jesus o Espírito desce do céu como pomba. (Jo 1.32-33)

- A pomba como mensageira (pombo-correio). O Espírito nos traz a mensagem da boca de Deus, registrada na Escritura.

 

  1. ÁGUA

- A água como fonte de vida, representa a vida no Espírito, vida eterna. (Jo 4.14; 7.37-39)

- A água simboliza limpeza e purificação, assim como o Espírito nos purifica, limpa e santifica desde a nossa regeneração. (Ex 29.4; Lv 8.6; Ez 36.25-27; Tt 3.5; 1Jo 1.9)

 

  1. VENTO

- O vento representa a presença do Espírito. ( Ez 37.9,13; Jo 3.8; At 2.2)

- Do ponto de vista humano, o vento é invisível, incontrolável e imprevisível, assim é a ação do Espírito Santo, que sopra onde quer, soberanamente e irresistivelmente. (Jo 3.8; At 2.2)

 

4. FOGO

- Existem diversos significados para o fogo, um deles é para simbolizar a presença de Deus. (3.2; 13.21)

- Deus é fogo consumidor. (Hb 12.29)

- O fogo é sinal da aprovação, proteção, purificação e juízo divino. (2Cr 7.1; Zc 2.5; Ml 3.3; Lv 10.2)

- O fogo, no pentecoste, representou a presença do Espírito. (At 2.3)

 

  1. ÓLEO

- O óleo era usado, dentre outras coisas, para iluminação, consagração dos sacerdotes, sacrifício diário, purificação do leproso. (Ex 25.6; 27.20-21; Zc 4.3,12; Ex 29.2,23; Lv 6.15,21; Ex 29.40; Lv 14.10-28)

- O azeite indica alegria. (Is 61.3; Jl 2.19; Ap 6.6)

- Assim, como o óleo, o Espírito Santo cura, conforta, ilumina e consagra o crente. (1Jo 1.27-29; 2Co 1.21-22; Tg 5.14)

 

  1. SELO

- O Selo é sinal de autenticação, propriedade e inviolabilidade ou proteção. (2co 1.21-22;  Ef 1.13; 4.30)

- O Espírito Santo sela o seu povo, como sua propriedade, e o protege. (Ef 1.13; 1Pe 2.9; 1Jo 5.18-19)

 

  1. PENHOR

- O penhor é uma fiança, uma garantia; O Espírito Santo é a nossa garantia de redenção final. (Ef 1.14; Rm 8.23; Fp 1.6)

 

CONCLUSÃO

- Todos estes símbolos metafóricos revelam a Pessoa e ministério do Espírito Santo.

 

Pentecostes: O Cumprimento da Promessa

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 4

 

 Texto básico: Atos 2.1-36

INTRODUÇÃO

- O Pentecostes, historicamente falando, é a descida do Espírito Santo sobre a Igreja, como cumprimento da promessa que estava registrada no AT, e nos discursos de Jesus. (Jl 2.28-32; Jo 14.16-31)

- Segundo a Escritura, o Espírito Santo é o agente que capacita a Igreja a executar a obra de Deus na terra.

- Ele revela a verdade, regenera o homem para a salvação, dá sabedoria e poder à Igreja, opera na edificação e na obra de evangelização.

- Não haveria Igreja, sem a ação poderosa do Espírito Santo, por isso, o Espírito foi enviado, não só para que a Igreja sobreviva, mas para que sua obra seja eficaz.

1. PRINCÍPIOS PARA INTERPRETAÇÃO

- Interpretar um texto não é tarefa fácil, principalmente um texto antigo, que envolve diversos fatores: culturais, religiosos, sociais, geográficos, etc.

- Para entender melhor um texto, usa-se os princípios estabelecidos pela Hermenêutica, ciência da interpretação.

- Por exemplo, segundo esta ciência, Atos dos Apóstolos é um livro histórico, portanto, uma narrativa que descreve certos acontecimentos da igreja primitiva.

- O livro de Atos relata experiências vivenciadas na igreja e não padrões doutrinários.

2. O ESPÍRITO FOI PROMETIDO

- Promessas sobre a vinda do Espírito Santo:

a) Profecias sobre a ação do Espírito Santo no ministério de Cristo e seu reino; concepção, batismo, tentação, ministério, morte, ressurreição e glorificação. (Is 61.1-3; 11.1-9; Mt 1.18-20; 3.16; 4.1; Lc 4.16-21; Hb 9.14; Rm 8.11; At 2.33)

b) Profecias, no Antigo Testamento, a respeito da descida do Espírito Santo. (Is 32.15-20; 44.2-3; 59.21; Ez 11.18-20; 18.31; 36.26-27; 37.1-14; 39.29; Jl 2.28; Zc 12.10)

c) Profecias, no Novo Testamento, a respeito da vinda do Espírito Santo. (Mc 1.8; Jo 7.39; 14.16-17, 26; 15.26; 16.7; At 1.4-5)

3. A OBRA DE JESUS CONTINUA

- Atos dos Apóstolos mostra a continuação da obra que Jesus fez e ensinou, pelo poder e ação do Espírito Santo na vida da Igreja, assim, a Igreja é testemunha viva daquilo que Jesus fez e ensinou e que Ele continua a fazer e ensinar através do Seu próprio Espírito. (At 1.8)

4. O ESPÍRITO SANTO CHEGOU (Atos 2 narra o cumprimento da promessa) - At 2.1-4

a) Quando e onde aconteceu?

- Na festa de Pentecoste em Jerusalém. ( At 1.13,15; At 2.1, 46; At 1.4; 2.5)

- Como fato histórico não se repetirá.

b) Sobre quem veio o Espírito?

- Todos que ali estavam reunidos. (At 2.4)

- A extensão do Pentecoste alcançou quatro grupos que formaria a igreja de Cristo: Os judeus, os samaritanos, os gentios convertido ao judaísmo e os gentios. (At 2.1-13; 8.5,17; 10.44-48; 19.1-7).

- O Espírito reuniu o povo de Deus em um só corpo. (1Co 12.13; Ef 2.11-22)

c) Como aconteceu a descida do Espírito?

- “De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles”.

- As línguas eram idiomas, segundo o Espírito lhes concedia. (At 2.4, 6, 8-11)

d) Como a descida do Espírito foi explicada por Pedro?

- O cumprimento da promessa do Pai. (At. 2.14-21)

- Exaltação de Cristo. (At 2.33; Jô 7.39)

CONCLUSÃO

Martyn Lloyd-Jones diz o seguinte: “O grande propósito do Pentecostes era oferecer a prova final do fato de que Jesus de Nazaré é o Filho de Deus e o Salvador do mundo. Isso é declarado. A segunda coisa é a grande inauguração da igreja como seu corpo; e a terceira é uma prova do fato de que essas várias pessoas que são acrescidas à Igreja são

membros do corpo”.

- O derramar do Espírito deu inicio a uma nova era, “os últimos dias”. (At 2.17)

- Todo aquele que crer em Jesus, tem o Espírito. (Jo 7.39; 1Co 12.3.)

 

Dom ou Batismo do Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 5

Texto básico: Atos 2.37-41

 

Introdução:

- O Espírito Santo habita em todo aquele que, verdadeiramente, crê em Jesus Cristo.

- O dom ou batismo do Espírito Santo acontece com todo crente em sua conversão a Cristo.

 

  1. 1.      DEFINIÇÃO DE TERMOS IMPORTANTES

1.1  Dom do Espírito Santo

- Dom significa dádiva ou presente. O Espírito é a dádiva recebida no ato da conversão. (ver 1.3)

- Esta graça vem com o arrependimento e fé em Jesus Cristo. (At 2.37-38; 10.44; 11.16-18)

 

1.2 Dons espirituais.

- Os dons espirituais são distribuídos pelo Espírito Santo, com o objetivo de edificação da Igreja. (1 Co 12.1; 14.1)

- O Espírito capacita os crentes com estes dons para servirem a Deus com vista ao aperfeiçoamento dos santos. (Ef 4.12; 1Co 14.12)

 

1.3  Batismo com o Espírito Santo

- O Batismo com Espírito se dá na vida de todo crente em sua conversão. (1Co 12.13)

 

1.4  Derramar do Espírito

- Derramar é o termo utilizado por Pedro para se referir ao batismo do Espírito ou descida do Espírito em Pentecostes. (At 2.17,33)

- Derramar é usado com o mesmo sentido de “dom” e “batismo”, quando descreve a regeneração. (Tito 3.4-7)

 

  1. 2.      COMO SURGE UM CRISTÃO

- Pela fé em Cristo, recebemos o Espírito. (Gl 3.2,14)

- Esta fé é um dom de Deus (Ef 2.8)

 

2.1 Deus é o autor da salvação

- A salvação é para todos aqueles que o Senhor chamar (At 2.39, 47)

- O Espírito opera o novo nascimento. (Jo 3.5-6; 1Co 1.2; 2Tm 1.9; 2Ts 2.13-14; 1Pe 1.2)

 

2.2 Deus chama pela palavra, que produz arrependimento e fé. (Rm 10.14-15,17)

 

2.3 A Remissão de pecados e o dom do Espírito Santo são para os filhos da promessa. (At 2.38-39)

 

CONCLUSÃO

- Todos os crentes são batizados pelo Espírito Santo, caso não fossem, não pertenceriam ao corpo de Cristo.

- Todos que receberam o dom do Espírito devem buscar encher-se mais do Espírito para santificação e crescimento espiritual. (Ef 5.18)

 

A Plenitude do Espírito Santo, o que é?

 (Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 6

Texto básico: Ef 5.18

 

INTRODUÇÃO

- A Expressão plenitude do Espírito Santo é um termo usado para descrever a idéia de estar cheio do Espírito Santo.

 

  1. DIFERENÇA ENTRE BATISMO E PLENITUDE DO ESPÍRITO

 

- Quem nasceu de novo foi batizado pelo Espírito Santo, portanto, todo crente verdadeiro tem o Espírito. (1Co 12.13; Rm 8.9)

- Ter o Espírito, não impede o crente de ações carnais. (Gl 5.25; Ef 4.30; 1Co 1.3)

- Os dons do Espírito Santo, não são sinais de estar cheio do Espírito Santo. Não faltava nenhum dom na igreja de Corinto, (1Co 1.5-7), mas eles eram carnais. (1Co 3.1)

 

  1. O SIGNIFICADO DE SER “CHEIO DO ESPÍRITO”

 

- O dom ou Batismo do Espírito é diferente da plenitude do Espírito.

- O dom do Espírito vem com a conversão; a plenitude do Espírito com a consagração. (At 2.38; Rm 6.13)

- O dom é o novo nascimento; a plenitude é o morrer do velho homem. (Jo 3.5; 1Co 6.19; Ef 4.22; Rm 6.6)

- A plenitude do Espírito fará o crente crescer espiritualmente, diminuindo suas ações carnais. (1Co 3.3; Gl 5.16,25)

- O dom do Espírito é a nossa união com Cristo, a plenitude nossa submissão. (1Co 12.13; Rm 12.1-2)

 

  1. O MANDAMENTO PARA SERMOS CHEIOS DO ESPÍRITO

 

- O mandamento visa um relacionamento consciente, sóbrio, de autocontrole e saudável com Deus e os homens, que são aspectos contrários a quem se embriaga. (Ef 5.18)

- “Enchei-vos do Espírito” – é um dever de todo o cristão.

- Para isso, é preciso entregar-se totalmente ao Espírito, a fim de que, possuídos por Ele, a piedade seja cada dia mais evidenciada. (Lc 1.38)

- O enchimento do Espírito deve ser uma experiência constante, sempre renovada, sempre em progressão.

 

CONCLUSÃO

-Fomos batizados com o Espírito, a partir deste momento, é preciso que, continuamente, busquemos a plenitude do Espírito.

-É preciso permitir que Ele dirija a nossa vida, reine sobre nós, submeta as nossas ações, pensamentos e atitudes à vontade de Deus.

-Nossas ações, pensamentos, e atitudes demonstram que estamos sendo controlados pelo Espírito Santo? “Enchei-vos do Espírito!”

 

Como ser cheiodo Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 7

Texto básico: Jo 7.37-39; Ef 5.18

 

Introdução

- No ato da conversão, recebemos o Espírito em Sua plenitude. Walter K. Price diz: “A plenitude do Espírito não é uma nova benção a ser obtida pela primeira vez, mas uma bênção perdida a ser recuperada.”

- Em Jo 7.37-39 Jesus diz “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

 

  1. Precisamos ter sede de Cristo

- Deus concede bênçãos espirituais aqueles que as desejam. (2 Cr 7.14; 15.15; Sl 10.17; 21.2; 34.4; 145.19; Pv 10.24)

- Freqüentemente, os nossos desejos são carnais e materiais, por isso, muitos não estão cheios do Espírito. (1Co 3.3; Gl 5.17)

- Precisamos buscar mais as coisas do alto. (Cl 3.1-3)

 

  1. Precisamos ir a Cristo (“Venha a mim”)

 

2.1 Vaso limpo

-Ir a Cristo é abandonar o pecado e submeter-se ao seu senhorio.

- Se alguém quer ser cheio do Espírito Santo, precisa tratar seus pecados. (1Jo 1.8,10)

- A vida na prática do pecado separa-nos de Deus. (Is. 59.1-2)

 

2.2 Entregar o vaso

- Ser cheio do Espírito é ser controlado por Ele. (Gl 5.19-25)

- Devemos apresentar o nosso corpo (a existência por meio do corpo, isto é, a nossa vida) para Deus. (Rm. 12.1-2)

- Através deste corpo, cheio do Espírito, sirvamos a Deus através dos dons. (Rm 12. 3-8)

 

  1. Precisamos beber (“e beba”)

 

-“Se alguém tem sede venha a mim e beba...”

- O verbo beber é usado, figuradamente, como sinônimo de crer. (Jo 7.37-39)

- Para ser cheio do Espírito, a fé em Cristo é essencial.  Fé, não só no sentido de acreditar, mas, também, de fidelidade ao pacto, o que torna cada crente, pela fé, submisso a Jesus, e, afastado do pecado. (Hb. 12.1-2, 4)

 

Conclusão

- Os que creram em Cristo são habitados e cheios pelo Espírito.

- A habitação do Espírito é permanente, somos feitos filhos de Deus. (santidade posicional)

- Um crente cheio do Espírito é um crente com atitude de servo de Deus. Envolve um relacionamento de submissão constante. Quanto mais cheios, mais santos. (santidade experimental)

- Tenha sede de Cristo, vá a Cristo e beba de Cristo.

 

O Fruto do Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 8

 

Texto básico: Gl 5.22-23

 

Introdução

- O conflito da carne contra o Espírito faz parte da vida de todo o crente. (Gl 5.17)

-Para vencer as obras da carne e viver no Espírito é preciso andar no Espírito. (Gl 5.25)

- O caráter cristão é moldado pelo Espírito, que produz em cada crente, as virtudes de Cristo, as quais refletem o fruto do Espírito Santo.

 

  1. 1.      O que é o fruto?

- Fruto do Espírito é uma metáfora que simboliza as qualidades morais que o Espírito produz nos crentes, moldando-lhes o caráter, através da oração e conhecimento da palavra de Deus.

- A maturidade dar-se-á, gradualmente, ao longo da vida cristã. (Ef 2.21; 4.15; Cl 1.9-10).

 

  1. O fruto do Espírito Santo

 

2.1  Amor

- Deus nos amou incondicionalmente. (Jo 3.16; Rm 5.8)

- Ele derrama este amor sobre nós. (Rm 5.5)

- Devemos amar. (Jo 15.12)

- Segundo Paulo, “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1Co 13.4-7)

 

2.2  Alegria

- A alegria do Espírito esta na satisfação em Deus, através de um relacionamento com Ele. (Fl 3.1; 4.4,10)

- Esta é uma alegria baseada na fé e no Espírito Santo. (Rm 15.13;, Fp 1.25; Rm 14.17; 1Ts 1.6)

 

2.3  Paz

- A paz não é só um estado de alma tranqüila e esperançosa na salvação do Senhor, por meio de Jesus Cristo, o qual rompe a inimizade que havia entre nós e o nosso Deus, mas também, um estado de harmonia e concórdia com os outros indivíduos. (Rm 5.1; Ef 2.14-22; Jo.14.27; Sl 4.8; 1 Co 1.3;2Co 13.11)

-Tratando-se de igreja local, a paz do Espírito gera uma boa comunhão entre os irmãos, por não promover a discórdia e um espírito bélico, que causa disputas, nada pacíficas, entre os crentes. (Ef 4.1-3)

 

2.4  Longanimidade

- É a tolerância e paciência diante de situações em que perderíamos o controle.

- Não irar-se e retaliar facilmente diante de um erro de alguém. (Mt 18.21-35)

- Deus age constantemente com longanimidade sobre nós. (Nm 14.18; Sl 86.15; Rm 2.4)

 

2.5  Benignidade

- Alguém gentil, agradável, virtuoso, bom. Integridade que se revela em bondade moral. (Ef 4.32; Lc 6.35)

 

2.6  Bondade

- Existe uma relação íntima entre bondade e benignidade, ambas expressam ações virtuosas. A benignidade é o ato benigno em si, sem visar nada em troca ou qualquer correção, resposta, etc. A bondade revela o mesmo ato, no entanto, ela pode ser algo com um fim exortativo, de correção, ou reprovação de um erro.
- Por exemplo: Ajudar alguém que esta passando necessidade com uma cesta básica é um ato benigno, disciplinar alguém ou reprovar um erro em nome da verdade é um ato bom. Lembrem-se, quem ama, corrige. (Mc 11.15-18; Hb 12.6-13; Pv 13.24)

 

2.7 

- A fé é a convicção da verdade, através dela, o cristão mantém um relacionamento com Deus.

- A fé esboça uma confiança nas promessas e fidelidade ao pacto de Deus. Rm 4.16; Hb 11.1-6; 2Co 13.5; 1Co 4.2)

 

2.8  Mansidão

- Mansidão significa humildade no sentido de submissão a Deus. Strong ao falar do termo grego diz: “No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça.”

- Também, mansidão é uma gentileza, docilidade, suavidade no agir ou reagir. (Mt 5.5; Ef 4.1-3; Tg 1.21)

 

2.9  Domínio Próprio

- Ter autocontrole, seja nos sentimentos ou nas ações. Ter domínio sobre os seus desejos e paixões, especialmente os sensuais. (Pv 16.32; 1Co 7.9).

 

Que o Espírito Santo nos agracie com essas virtudes do fruto do Espírito para a glória de Deus.

 

O propósito de Deus para os dons espirituais

(Resumo feito pelo Pr. Walter da revista - o Consolador - publicada pela SOCEP)

 

Lição 9

 

Texto básico: 1 Co 12.1-31 

 

Introdução

- Os dons espirituais são ferramentas poderosas para o bom desenvolvimento da igreja, se usados corretamente, conforme os propósitos de Deus, isto é, à edificação do corpo de Cristo.

 

  1. 1.      O problema: os dons espirituais como símbolo de status

- A igreja de Corinto tinha muitos dons. (1 Co 1.7)

- Usar os dons de maneira equivocada, buscando destaque de si mesmo, causou muitos problemas na igreja.

- Em Corinto, como nas igrejas dos dias atuais, houve um retrocesso em medir a espiritualidade pelos dons, principalmente os dons de línguas. (1 Co 13.1-3)

- A recomendação de Paulo é que não sejamos ignorantes a respeito dos dons espirituais. (1 Co 12.1)

-Há diversidade de dons, de serviços e de realizações, tudo promovido pelo Deus Triúno. (1 Co 12.4-6)

- Deus tem propósitos ao presentear a Igreja com dons. (1 Co 12.7)

- Embora sejamos instigados a buscar os melhores dons, é o Espírito que distribui como quer. (1 Co. 12.11; 31a)

 

  1. 2.      A Igreja é um corpo

- Então, deve-se preservar a unidade. (1 Co 12.12-26)

- Todos que fazem parte deste corpo, foram batizados pelo Espírito Santo. (1 Co 12.13)

- Como membros do corpo de Cristo, nós somos dependentes uns dos outros. (1 Co 12.20-22)

- Todos os crentes têm algum tipo de dom. Ter um sentimento de inferioridade por não ter certos dons espirituais, é sinal de imaturidade, como também, se sentir superior por possuir certos dons, é sinal de soberba. (1 Co 12.7.)

- Os crentes, segundo os dons que receberam, devem cooperar uns com os outros para mútuo desenvolvimento espiritual. (1 Co 12.25)

- Não deve haver competição entre os crentes, e sim, total empatia. (1 Co 12.26)

 

Conclusão:

            Como corpo de Cristo, somos dependentes uns dos outros para nos tornarmos completos, portanto, não há espaço para isolamento e distanciamento da Igreja, pois ninguém é auto-suficiente. Precisamos aprender a usar corretamente os nossos dons de forma que a Igreja seja edificada e Cristo seja glorificado. Amém!

 

Superioridade do Amor em Relação aos Dons

(Resumo feito pelo Pr. Walter da revista - o Consolador - publicada pela SOCEP)

Lição 10

Texto básico: 1 Co 13.1-13

 

- Amor não é apenas um sentimento, mas expressa atitudes, ações.

- O amor minimiza diversos problemas na igreja, por isso, Paulo fala de sua excelência em relação aos dons.

 

  1. 1.      A falta de amor

 

- Sem amor, aqueles dons que achamos mais poderosos de nada valem. (Vs .1-3)

- sem amor, a exemplo da igreja de Corinto, os dons não passam de instrumentos para uma vida carnal de divisão, egoísmo, soberba, insubmissão a liderança, inveja etc. (1Co 3.1-3)

- O amor na igreja visa à edificação de todos, cuidando para não fazer ninguém tropeçar. (1 Co 8. 1, 2, 7-9)

- sem amor, embora com muitos dons, nada serei. (v. 2)

- sem amor nada é útil. (v.3)

 

  1. 2.      As Virtudes do Amor (v. 4-7)

 

- Paciente – Ele suporta desagrados.

- Benigno – Ele age com bondade diante dos detratores.

- Não tem ciúmes – Ele não inveja os demais.

- Não se ufana – Ele não busca se exibir.

- Não se ensoberbece – Ele não fica cheio de si, orgulhoso e arrogante.

- Não age com indecência- Ele não é indecoroso.

- Não busca interesses próprios. Ele não é egoísta. (clara referência ao uso dos dons)

- Não se exaspera – Ele não permite ser dominado pela ira.

- Não se ressente do mal – Ele não leva em conta o mal sofrido.

- Não se alegra com a injustiça, mas tem prazer na verdade.

- Tudo sofre, crê, espera e suporta.

 

Conclusão:

 

- Esses pecados, contrários ao amor, estavam presentes na igreja de Corinto, mesmo ela estando cheia de dons.

- Paulo, então, demonstra que o amor é superior, pois é o caminho que acabará todas as divisões e contendas, expelirá todos os sentimentos trevosos, e buscará sempre a edificação da Igreja. (12.31)

- O amor deve ser a medida para o uso dos dons.

- O amor é o segredo para a unidade da igreja.

- O amor é superior aos dons espirituais.

- Cabe, ainda, dizer que o amor não é apenas ajudar o próximo em suas necessidades, como costumeiramente vem em nossa mente quando se fala em amor, mas agir de acordo com certas virtudes, dentre outras, as quais estão elencadas acima.

 

Variedade de línguas e profecia na Igreja

(Resumo feito pelo Pr. Walter Moura)

 

Lição 11

Texto básico: 1 Co 14.1-40

 

- É necessário para uma igreja saudável, a boa harmonia entre caráter e carisma, fruto e dons.

- Deus concedeu dons à sua igreja para a sua própria edificação.

- Deus orienta o uso correto dos dons pela sua Palavra.

 

  1. 1.       O dom de variedade de línguas

- O uso do dom de línguas não fala aos homens, pois estes não o entendem (V.2)

- Quem fala em outra língua não edifica a igreja, salvo se houver intérprete. (v. 4-5)

- Falar em outras línguas sem intérprete é como um som fora de harmonia e propósito. (v.7-11)

- Quem fala em línguas deve buscar o dom de interpretação, pois os dons sempre visam à edificação da igreja. (v. 12-13).

 

1.1 Alguns erros relacionados aos dons de línguas

- Dar um valor superior a este dom, quando Paulo revela exatamente o contrário. (v.5-6, 19)

- Associá-lo a maior espiritualidade. (1Co 3.3; 1.7; 13.1)

- Acreditar que sinal do batismo com o Espírito Santo seja o dom de línguas. (1Co 12.13)

- Presumir que todos devem ter este dom. (1Co 12.30)

- Falar línguas em culto público sem a devida ordem. (v.26-28)

- Não se deve proibir falar em línguas, e sim, discipliná-las conforme as orientações Paulinas. (v. 37-40)

 

  1. 2.       Dom de Profecias

 

- Não existe mais o ofício de profeta conforme aquele encontrado no A.T.

- Os primeiros profetas, como os apóstolos, são os fundamentos da Igreja. (Ef. 2.20-21)

- As profecias devem ser julgadas a luz da Palavra revelada. (1Co 14.29)

- Eles também devem seguir uma ordem no culto público. (v. 29-33)

- A profecia fala aos homens, a fim de edificar, exortar e consolar. (v.3)

- A revelação bíblica é uma profecia, que deve ser recebida como verdade absoluta, portanto, pregar/ensinar a Palavra também é profetizar a respeito das verdades de Deus. (v.37-38)

- A profecia é segundo a fé e deve se harmonizar com as Escrituras. (Rm 12.6; 1Pe 4.10-11; Jd 3)

 

Conclusão

 

- O Capítulo 14 da epístola tem por objetivo disciplinar o uso do dom de línguas na igreja de Corinto. A profecia aparece como um contra ponto, a fim de mostrar que os dons, que edificam a igreja, têm maior prioridade. “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?” 1Co 14.6

- Falar com entendimento para instruir os outros deve ser a dinâmica natural dos cultos públicos. (v.18-19)

- Não se deve proibir o dom de língua, mas deve-se proibir o seu mau uso. (v.27-28)

- Por fim, “Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado. Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas. Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” (v 37-40)

 

Blasfêmia contra o Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr. Walter)

Lição 12

 

Texto básico: Mt 12.22-37

 

- Blasfêmia significa “injuriar, caluniar, difamar, discurso ímpio e repreensível, injurioso 

   contra a majestade divina.”

- No AT a blasfêmia ao nome de Deus já era pecado imperdoável. (Lv 24.10-16)

- Este é um pecado, por certo, que não se deve orar por quem o cometeu. (1 Jo 5.16)

- Jesus disse que quem pratica tal ato “é réu de juízo eterno” (Mc 3.29).

 

1. O que não é o pecado imperdoável?

- Não é a incredulidade até a morte, embora quem morrer incrédulo estará perdido.

- Não é desprezar por um tempo a graça de Deus. Ex. Paulo (At 26.9-11; 1Tm 1.13)

- Negar a Cristo ou ao Espírito e sua divindade por um período de tempo.

 

2. O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?

- É preciso deixar claro que blasfêmia é um pecado que só pode ser cometido pela

palavra, seja verbal ou escrita. (Mt. 12.32)

- “É a rejeição deliberada e consciente da atividade de Deus pelo Espírito Santo e a

atribuição desta atividade ao diabo.”

 

3. Exposição do Texto de Mateus  (Mt 12.22-37)

- O texto bíblico desta lição mostra que embora os sinais atestassem a Jesus como o

Messias prometido por meio dos sinais que Ele fazia no poder do Espírito Santo, alguns

líderes religiosos rejeitaram a Cristo amaldiçoando sua obra e atribuindo-a ao diabo.

- Os sinais eram claros a ponto de a multidão o admirar e apontá-Lo como o “Filho de

Davi”, isto é, o Messias. (Mt 12.22-23)

- Os líderes religiosos nem ponderaram sobre as evidências, seus corações

impenitentes os levavam a oposição à Cristo. (Mt. 12.24)

- “Se alguém não pode reconhecer o bem quando o vê, não pode deseja o bem. Se

alguém não reconhece que o mal é mal, não pode arrepender-se dele e abandoná-lo.”

- os versículos 33-37 de Mateus 12 sintetizam bem quem são as pessoas que tendem

proferir a blasfêmia contra o Espírito. Assim, Jesus associa tais líderes.

- “Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre,

visto que é réu de pecado eterno.

- Tal pecado leva a uma apostasia irremediável.

- Ninguém que teme a Deus e que não declara hostilidade deliberada contra Deus

como aconteceu com os líderes a quem Jesus advertiu tal coisa cometeu ou comete tal

- Nem toda blasfêmia é considerada blasfêmia contra o Espírito Santo. (1 Tm 1.13)

Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito.

Conclusão

1)      O pecado imperdoável é uma apostasia total. Toda pessoa que arrependida procura a Jesus encontra abrigo (Jo 6.37);

2)      Se uma pessoa está aflita com medo de ter cometido este pecado é porque não o cometeu. Essa blasfêmia é uma hostilidade declarada contra Deus depois da pessoa ter sido exposta ao conhecimento da verdade.

 

Orando por Avivamento 

(Resumo feito pelo Pr. Walter Moura)

Lição 13

 

Texto básico: Hc 3.2

- Deus é quem produz avivamento.

- Sua base é a oração. Os grandes avivamentos acontecidos na história da igreja surgiram de pequenos grupos que buscavam constantemente a Deus em oração.

- Programações eclesiásticas não fazem surgir avivamentos, mas Deus, por meio de seus filhos que oram, produz avivamento em sua igreja.

- Aliás, vida constante de oração e meditação na Palavra de Deus são sinais de uma vida espiritual avivada.

  1. 1.       O que é um avivamento?

- “Avivamento é aquela estranha e soberana obra de Deus na qual Ele visita o Seu próprio povo, restaurando-o, reanimando-o e libertando-o para receber a plenitude de Suas bênçãos”. (Stephen Olford) Grifo nosso.

- O verdadeiro avivamento renova e leva à obediência. (2 Co 4.16-18; 1 Pe 1.14)

- O verdadeiro avivamento cria antipatia ao pecado e desejo por santidade. (1 Pe 2.1-5; Rm 6.1-14; 2Co 7.1)

- “Um avivamento fica marcado pela vitória do Espírito sobre a carne”. (Russel Shedd).

  1. 2.       Motivos para se orar por avivamento

- Quando há descaso pela Palavra e pela oração. (Mt 13.14-23;  1 Ts 5.17)

- Quando a carne sufoca o Espírito. (Gl 5.16-25)

- Quando o trabalho, lazer ou qualquer outra coisa nos afastam de uma vida de piedade.  (1 Co 10.31)

- Quando o mau testemunho e os escândalos são constantes no meio da Igreja.

- Quando os líderes não são comprometidos com o verdadeiro evangelho de Cristo. (Rm 16.17-18; Fp 3.2, 2 Pe 2.1)

- Quando não existe unidade e falta de visão missionária. (1 Co 12.27; Mt. 28.19-20).

  1. 3.       Peça a Deus um avivamento

- Deus age soberanamente, e Ele nos ordenou orar para que através da oração sejamos agraciados.

- Assim, Deus age através da oração. (Mt 7.7; 1 Jo 5.14)

- Deus deseja que nós busquemos Sua face para sermos reavivados. (2 Cr 7.14; Jr 29.11-13; 33.3).

Conclusão da lição conforme a revista O Consolador:

- Não se deve buscar avivamento em outras atividades senão na oração.

- Quando Deus quer realizar um avivamento no meio de Seu povo, Ele os conduz a orar.

- Em resposta a oração, Deus nos levará a amar mais sua Palavra, a desejar a santidade e a realizar a sua obra.

- Não adianta buscarmos atividades na igreja com o intuito de avivamento: O estudo desta lição, um culto de “avivamento” ou qualquer outra atividade não nos tornará avivados.

- Estas coisas podem nos direcionar ou despertar ao caminho do avivamento, isto é, a oração de súplica e intercessão através de seu Espírito em busca de avivamento.

- Que Deus nos conduza a orar por esta benção. Amém!

Observação do Pastor Eudes: no conceito de avivamento de Stephen Olford, deve-se fazer a seguinte ponderação: Substituir as palavras “Ele visita o Seu próprio povo” por “Ele opera de uma maneira especial no meio do Seu próprio povo”, pois O Espírito Santo não visita a Igreja, Ele habita nela permanentemente. (Leia Jo 7.37-39; Ef 1.13; 1 Co 12.13; Gl 4.6; 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; Tg 4.5, etc).