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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

 

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 A mensagem Contemporânea dos Profetas

 

 

Profeta e Profecia

texto básico: Lc 16.16

Introdução

A bíblia reconhece a profecia como um meio de comunicação divina. Deus falou aos homens, muitas vezes e de muitas maneiras, através de instrumentalidade profética (Hb 1.1). Conforme Jr. 18.18, o profeta do AT ocupava a posição central de revelar a vontade de Deus aos homens, pela palavra.

A função fundamental do profeta era falar em nome de Deus. Ele anuncia coisas antecipadamente e fala em nome de Deus. O profeta é um porta-voz da revelação de Deus e a profecia é o conteúdo dessa revelação, (2Pe 1.21). No AT usa-se três palavras para definir o profeta: Vidente; Homem de Deus e Profeta.

 

  1. O Profetismo bíblico

O termo profeta aparece pela primeira vez em Gn 20.7. Oficialmente, surge com Moisés (Dt 18.18; Os 12.13; Nm 11.25; 12.2) e se estabeleceu com Samuel (1Sm 9.9; 10.5 e 19.20). Nos tempos de Davi, o grupo de cantores do santuário "profetizava com harpas, em ações de graças e louvores ao Senhor"(1Cr 25.3). Entretanto, é com Elias e Eliseu e os profetas escritores do século VIII a.C., que o sentiod de porfeta como aquele que ministrava a palavra de Deus aos seus contemporâneos ganhou preeminência histórica.

O fenômeno da inspiração dá originalidade à profecia bíblica. Deus coloca na boca do profeta a sua palavra. (Jr 1.9; Dt 18.18).

 

  1. Os profetas da antiga e da nova aliança

Para compreendermos o ministério profético na bíblia é necessário olharmos para a doutrina da Aliança. Jesus Cristo é o ponto central da Aliança. Nele se cumpre e se divide o exercício profético em profetas da antiga aliança e da nova. (cf. Hb 8.1-13; Jr 31.31-34).

Os profetas escritores são classificados em maiores e menores, segundo o tamanho dos seus escritos. Suas profecias podem ser classificadas em três grupos principais: profecias a respeito de Israel e o seu relacionamento com Deus; profecias messiânicas e profecias escatológicas.

O principal objetivo das profecias na antiga aliança era exortar o povo de Israel para o seu compromisso com Deus (Is 1; Jr 11.1-17; Ez 16; Dn 9; Os 1-2). Fidelidade a Deus.

João Batista é o último profeta da Antiga Aliança e o precursor de Jesus, "Os profetas vigoraram até João" (Lc 16.16), ou seja, o modelo de profeta do AT se encerra em João
Batista.

Jesus Cristo é o profeta da Nova Aliança. Ele nos revela Deus pela sua palavra e pelo seu Espírito, assim como a vontade de Deus para a nossa salvação (Jo 1.1-14; 15.15; 20.31; 14.26). Todo cristão passa a ser uma testemunha do Senhor Jesus e deve proclamara as virtudes de Deus (1Pe 2.9). O ministério profético constitui-se agora, na pregação da Palavra de Deus com a tríplice finalidade: edificar, exortar e consolar (1Co 14.3; 2Tm 4.2; 1Pe 4.11). Isso não anula certas predições específicas como a Ágabo (At 11.27-28; 21.10-14)  e as filhas de Filipe (At 21.9), mas eles não são profetas como era João Batista e os demais da antiga aliança.

 

  1. Elementos do profetismo bíblico

Havia três elementos essenciais no profetismos bíblico: vocação profética, mensagem e cumprimento.

Vocação: A vocação era o chamamento de Deus para o ofício profético. Não existe verdadeiros profetas sem este chamado (Jr 23.21).

Mensagem: O Verdadeiro profeta tinha mensagem de Deus para comunicar ao povo. (Jr 1.2; Ez 1.3; Os 1.1).

Cumprimento: Se a palavra profética não se cumprir "esta é palavra que o Senhor não disse" (Cf Dt 18. 20-22).

 

Conclusão

Para os profetas, Deus revelava a sua vontade. O conteúdo dessa revelação divina foi redigido e lavrado nas Escrituras (Lei e os Profetas – Mt 5.17; Lc 24.44,45). Jesus veio, confirmou e cumpriu as Escrituras. Ele é o "grande profeta" (Dt 18.15). Ele é a revelação definitiva de Deus (Lc 2.32; Mt 11.27; Jo 1.18). ele é o portador e o conteúdo da revelação de Deus.

A revelação especial de Deus chega a nós  através das Escrituras. Nelas aprendemos  acerca de Jesus. Elas são a base e a norma de toda pregação e de todo ensino cristão.

 

Os falsos Profetas

Texto básico: Mt 7.15-20

Introdução

 

Karl Barth afirmou: "O falso profeta é o pastor que agrada a todo mundo. Seu dever é dar testemunho de Deus, mas ele não vê a Deus e prefere não o ver porque vê muitas outras coisas. Segue seus pensamentos humanos.... evita habilmente tudo quanto incomoda. Ele sabe que Deus quer tirar os homens da impiedade e que a luta espiritual deve ser travada. No entanto, prega a 'paz'... como se tal paz existisse!... o muro oscilante e rachado, ele o disfarça pintando de cores suaves e consoladoras da religião, para o contentamento de todo o mundo. Eis aí o falso profeta".

 

  1. A definição bíblica

"Falsos Profetas" aplica-se ao "falso cristo" (Mt24.24). Ao "falso apóstolo" (2Co 11.13) e ao "falso mestre" (2Pe 2.1). Historicamente, sempre estiveram, estão e estarão na Igreja. É por isso que Jesus nos adverte: "Acautelai-vos dos falsos profetas" (Mt 7.15).

Jeremias, por exemplo, teve problemas sérios com os profetas que diziam: "Paz, paz; quando não há paz" (Jr 6.14). O profeta Ezequiel diz: "Os seus profetas lhes encobrem isto com cal por visões falsas, predizendo mentiras e dizendo: Assim diz o Senhor Deus, sem que o Senhor tenha falado (Ez 22.28).

Jesus diz que os falsos profetas são "lobos" com pele de ovelhas. (Mt 10.16; Jo 10.12; At 20.29).

 

  1. As características do falso profeta

Ausência de vocação - Um profeta é falso pelo simples fato de não ser chamado por Deus. (Jr 23.21)

Mensagem própria - O falso profeta não é portador da palavra de Deus (Jr 14.14, 23.16)

Incentiva a desobediência - A mensagem do falso profeta é um incentivo ao povo permanecer no erro (Jr 23.17).

 

  1. Como identificar o falso profeta

No AT, no contexto dos profetas da Antiga Aliança, Deus orienta: "como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumpri, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba falou o tal profeta; não tenhas temor dele" (Dt 18.21,22). O verdadeiro profeta se distinguia do falso através do cumprimento da profecia proferida. Logo, as profecias tinham cumprimento a curto prazo, de tal forma que pudesse ser avaliada pelo povo. (1Rs 17.24).

No NT, sob a nova aliança, Jesus Cristo traz uma orientação em Mateus 7.15-17,20).

Jesus aplica a metáfora do "lobo com pele de ovelha". No AT os profetas eram identificados por suas vestes também (Zc 13.4). Jesus nos manda observar os frutos. Que frutos são estes? São dois: a conduta e o ensino. "Doutrina sadia e vida santa são os sinais dos verdadeiros profetas" J.C. Ryle. (Gl 1.8-9; 1Tm 6.3-5; Tt 1.10-14; 2Pe 2.1-3).

 

Conclusão

Há três maneiras em que o falso profeta demonstra ensinar pro interesse pessoal: quando ensina por dinheiro, por prestígio e para transmitir suas próprias ideias (cf. 2Pe 2). Cuidem-se!

 

A Vocação Profética de Jeremias

 

Texto básico: Jr 1.1-19

 

Introdução

 

Deus levantou o profeta jeremias para uma função muito difícil. Para ser rejeitado, para pregar e ninguém ouvir, para derrubar e arrancar, para edificar e plantar (Jr 1.10).

 

 

 

  1. 1.      O Tempo do Profeta

 

Jeremias recebeu o seu chamado para o ministério profético quando tinha cerca de vinte e dois anos, por volta de 610/612 a.C. (Jr 1.2).

 

Era um período extremamente conturbado e apresentava crises em vários sentidos. O pai de Josias (Amom) havia reinado apenas dois anos antes dele e fora assassinado no palácio. Isso, num contexto já de rebelião política e de conspiração de nações vizinhas, como Assíria e depois Babilônia, contra Judá, o que culminaria com o exílio de Jerusalém, assistido e vivido por Jeremias, em seu começo. Também no aspecto religioso a nação estava em crise. O povo se prostituía (Jr 3.1) e se esquecera de Deus (Jr 2.21, 27).

 

 

 

  1. 2.      O chamado do Profeta

 

Jr 1.5 - O chamado de Jeremias está baseado em três partes: a eleição, a consagração e a nomeação.

 

A eleição - A eleição se baseia em um conhecimento e contato íntimo, uma relação profunda da parte de Deus para com o eleito. Portanto, quando estamos recebendo de Deus um chamado especial, devemos estar certos de que esta escolha é fundamentada no imenso amor de Deus por nós desde a eternidade.

 

A consagração - ser consagrado é ser separado, santificado, dedicado. Deus separa especialmente alguém para cumprir a função a que se destina. Deus é quem chamou e separou Jeremias para o ministério.

 

A nomeação - Deus constituiu Jeremias para a função de profeta. Esta nomeação divina cumpre um propósito claro, definido e esclarecido pelo próprio Deus.

 

 

 

  1. A resposta do profeta

 

Jr 1.6 - Jeremias se sentiu incapacitado para exerce o papel de mensageiro de Deus, nunca situação de tanta adversidade, como quis, de toda forma, esquivar-se imediatamente da função.

 

Deus responde de maneira forte e dura (Jr 1.7). A expressão no original seria como Deus dissesse: "Este argumento de que és muito jovem não serve e assunto encerrado".

 

O Senhor é aquele que chama e sustenta. Negar a um chamado de Deus é perigoso, mas obedecê-Lo é a garantia de que o próprio Deus é que estará conosco para nos guiar, preparar, e sustentar até o fim.

 

 

 

Conclusão

 

O chamado de Deus a Jeremias é repetido hoje a muitos homens e mulheres que precisam trabalhar na obra do Senhor. Deus quando chama não aceita negação ou recusa. Antes, Ele mesmo sustenta e dá forças necessárias para que sua Palavra seja falada.

 

 

 

 


 

 

Lição 01 - A Pessoa maravilhosa do Senhor Jesus

Lição 02 - A Pessoa maravilhosa do Senhor Jesus II

Lição 03 - A Natureza divina do Redentor

Lição 04 - A Natureza humana do Redentor

Lição 05 - A superioridade de Cristo diante dos seres racionais I 

Lição 06 - A superioridade de Cristo diante dos seres racionais II

Lição 07 - O Senhorio de Cristo na perspectiva do credo apostólico

Lição 08 - Jesus e a Suficiencia das Escrituras 

Lição 09 - Jesus e a Suficiencia das Escrituras Sagradas

 

      


 

Espirito Santo

Lição 01 -  Quem é o Espírito Santo?

Lição 02 -  O Espírito Santo no Antigo Testamento 

Lição 03 -  O Espírito Santo no Ministério de Cristo  

Lição 04 -  O Espírito Santo no Ministério Apostólico

Lição 05 -  A ação do Espírito Santo na vida da Igreja

Lição 06 -  O papel do Espírito Santo na conversão

Lição 07 - O Batismo e plenitude do Espírito Santo I  

Lição 08 - O Batismo e plenitude do Espírito Santo II  

Lição 09 - Os dons do Espírito Santo  

Lição 10a - Conhecendo os dons espirituais I 

Lição 10b - Conhecendo os dons espirituais I

Lição 10c - Conhecendo os dons espirituais I 

Lição 10 - Conhecendo os dons espirituais II 

Lição 11a - Conhecendo os dons espirituais II  

Lição 11b - Conhecendo os dons espirituais II 

Lição 12 - Conhecendo os dons espirituais III  

Lição 13 - Cessaram os dons espirituais? 

Lição 14 - O fruto do Espírito Santo 

Lição 15 - O que é uma igreja cheia do Espírito Santo? 

Lição 16 - As ofensas contra o Espírito

Lição 17 - O Espírito e a Missão

 

 

 

 

 


 

Seis qualificações para a Evangelização

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 2 Tm 4.5

Introdução

“Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!” 1Co9.16

 

  1. 1.       Um ministério de vitoriosa oração

Jesus, o nosso modelo, era um homem dedicado à vida de oração. Freqüentemente, seus discípulos o encontravam a sós com Deus nalgum lugar solitário, derramando sua alma em oração. Toda pessoa usada por Deus foi pessoa de oração.

- Se queremos ver Deus glorificado em nosso ministério, é preciso tornar-se primeiro, e acima de tudo, uma pessoa de oração.

 

  1. 2.       Um ministério saturado da palavra de Deus

- Há ministros do Evangelho que só buscam a palavra de Deus quando vão preparar sermão.

- A pessoa que assim age não avançará na obra de evangelização.

- Nós precisamos, primeiramente, nos voltar à palavra de Deus para o nosso próprio bem espiritual.

- Precisamos conhecer bem a sagrada Escritura. É um livro que precisamos nos saturar dele.

- É bom lembrar que não é a nossa palavra que Deus usa, e sim a palavra Dele. Ele diz que sua palavra é como martelo, fogo e espada.

 

  1. 3.       Um ministério com uma mensagem vital para o mundo perdido

- Paulo nos diz que devemos pregar todo o conselho de Deus. E tudo que está na bíblia é a revelação de Deus aos homens.

- Precisamos anunciar a Jesus Cristo como Salvador de um mundo perdido. Jesus crucificado, poder de Deus para salvação do que crê.

- O ministro não apresenta o talk show para fazer as pessoas rirem, nem apresenta palavras de sabedoria humana para que seus ouvintes se sintam melhor. Seu ministério é anunciar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, chamando homens ao arrependimento e a fé.

 

  1. 4.       Um ministério com a unção do Espírito Santo

- A dependência total de Deus, do agir do Espírito é necessário para que a obra seja realizada com eficácia.

- Um ministro precisa está cheio do Espírito Santo, para proclamar as verdades de Deus com ousadia e poder que transforma vidas.

 

  1. 5.       Um ministério caracterizado pela expectação da fé

- Um ministro deve ter expectativa de que Deus fará grandes coisas através de seu ministério.

- Nada mais desolador na pregação do que não crer que Deus pode usá-lo como instrumento para cumprir seu propósito.

 

  1. 6.       Um ministério totalmente dedicado à glória de Deus

- A glória de Deus é o propósito da nossa pregação. O pregador não busca sua própria exaltação, nem aspira fama e dinheiro.

- O ego precisa ser anulado, cortado, eliminado. Não devemos buscar honras e elogios, nem se vangloriar das multidões de ouvintes. Devemos nos gloriar únicamente em Deus.

- Se Deus não for magnificado em nossa pregação, será em vão a nossa obra.

 

Conclusão

- “Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!” Sl 115.1

 

 

 

Cinco qualificações para a Evangelização

(Resumo feito pelo Pr Walter B. Moura)

Texto básico: 2 Tm 4.5

Introdução

- Tudo que se faz com maior tempo e maior dedicação terão maior êxito.

- Um maior êxito na evangelização não será diferente.

- É preciso também uma melhor compreensão do evangelho para se transmitir a verdade e não falsas promessas e falsos ensinos

 

  1. 1.      A visão da completa bancarrota da raça humana (Ef. 2.1; Rm 3.10-18,23)

- Precisamos entender que os homens estão mortos em seus delitos e pecados.

- Somente o novo nascimento nos pode fazer filhos de Deus.

 

  1. 2.      A compreensão clara da suficiência da salvação vinda de Deus (Jo 1.29; Ef 2.8-9)

- contrapondo a depravação total da raça humana, temos a salvação adequada e suficiente que vai ao encontro dessa necessidade da criatura perdida. Ela pode chamar os homens da morte para a vida.

- Deus providenciou o necessário para salvar o mais vil pecador. Todo aquele que crê alcançará esta graça (Rm 1.16).

- Não existe outro remédio, o evangelho de Cristo deve ser a nossa única mensagem.

 

  1. 3.      Uma vida dedicada a um grande propósito (2 Tm 2.10)

- Obviamente quem se dedica exclusivamente a um único propósito, um único alvo, terá mais sucesso nisso. Quem tem muitos ideais, planos, finalidades e programas, interessando-se por muitas coisas a um só tempo, não terá grande êxito como evangelista.

- Embora um ministro possa fazer outra coisa, o melhor caminho para o ministério é a exclusividade na obra, pois dividir tarefas dificulta seu ministério.

 

  1. 4.      Uma vida da qual se tenha removido todo o embaraço (Hb 12.1-2)

- Diz o salmo 66.18 “Se eu atender a iniqüidade do meu coração, o Senhor não me ouvirá”.  O evangelista deve jogar fora todo o embaraço. Fardos e hábitos, não necessariamente pecaminosos podem impossibilitar de nós sermos mais usados por Deus em sua obra.

- Assim devemos orar “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139. 23-24).

 

  1. 5.      Uma vida absolutamente colocada à disposição de Deus (Is 6.8)

- Deus deseja que coloquemos nossas vidas, de maneira completa e absoluta, à sua disposição.

- Se Deus vai abençoar o nosso ministério evangelizador e ganhador de almas, então nossas vidas precisam ser colocadas à disposição dEle de maneira absoluta. A vontade Dele precisa ser a nossa vontade.

 

Conclusão

- Esta lição continuará com mais seis qualificações.

- Lembre-se: O homem está totalmente morto espiritualmente; O Evangelho da graça de Deus em Jesus Cristo é o único remédio; devemos dedicar as nossas vidas para a evangelização; retirar de nós todo embaraço que nos afasta de fazer a vontade de Deus e por último, nos dispor nas mãos do Senhor Deus.

 

O chamado para o ministério

(Resumo feito pelo Pr. Walter B Moura)

Texto básico: Atos 9.15

Introdução

- A propagação do Evangelho foi entregue, não a uns poucos, mas a todos os discípulos do Senhor Jesus Cristo. Segundo a medida da graça a ele confiada pelo Espírito Santo. Cada discípulo tem a obrigação de ministrar em seu tempo e geração, à Igreja e entre os incrédulos.

- Contudo, nesta lição, não me refiro a prédicas ocasionais, nem a quaisquer outras formas de ministério comuns a todos os santos, mas ao trabalho e ofício do episcopado, em que se incluem o ensino e o governo da Igreja.

 

  1. 1.       A necessidade do chamado

- Consultando o A. T. vocês verão os mensageiros de Deus, da velha dispensação, reivindicando comissionamentos da parte de Deus, (Is 6.8; Jr 1.4-10; Ez 2.1-3; 31-4).

- Na presente dispensação, o sacerdócio é comum a todos os santos. Mas, profetizar ou ser separado de maneira especial à proclamação do Evangelho, é, na verdade , dom e vocação de apenas um número relativamente pequeno.

- Tampouco ninguém imagine que em nossa época ninguém é separado para a peculiar obra do ensino e direção da igreja, pois os próprios nomes dados no N. T. aos ministros implicam em uma prévia vocação para a sua obra.

1.1 Embaixador (2Co 5.18-20) – Não é fato, porém, que a própria alma do ofício de embaixador repousa na nomeação feita pelo governo representado? Homens que ousam declarar-se embaixadores de Cristo precisam compreender mais profundamente que o Senhor lhes “entregou” a palavra da reconciliação.

1.2 Despenseiro (1 Co 4.1) “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.” O nos está se referindo a Paulo e Sóstenes (1Co 1.1). Certamente o despenseiro deve considerar o seu ofício como da parte do Senhor.

1.3 Anjo (Ap 2.1) – O título apocalíptico de anjo significa mensageiro; e como homens hão de ser arautos de Cristo, senão por sua eleição e ordenação?

- Tito recebeu a incumbência de dar prova cabal do seu ministério; havia certamente algo que provar.

- Quando o nosso Senhor subiu às alturas deu dons aos homens, e é digno de nota que estes dons foram homens separados para obras diversas. Ele mesmo deu “uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres” (Ef 4.11).

 

  1. 2.       Como pode o jovem saber se é vocacionado ou não?

2.1   Desejo de fazer a obra – O primeiro sinal da vocação celeste é um desejo intenso de realizar a obra.

2.2   Aptidão para ensinar – Em segundo lugar, em combinação com o desejo de ser pastor, é preciso que haja aptidão para ensinar e outras qualidades necessárias ao ofício de instrutor público.

2.3   Ser instrumento de conversões – Almas se chegam a Cristo, almas são edificadas, almas são exortadas, almas são consoladas pelo ministério da pregação do Evangelho através de sua vida.

2.4    O piedoso julgamento da Igreja – Ninguém pode ser pastor sem o reconhecimento da Igreja do Senhor Jesus.

 

Conclusão

- Não são as frustrações em outras áreas de atuação que é a direção de Deus para o ministério.

- É preciso corresponder com as qualificações exigidas por Deus em sua palavra.

- Pastores devem ter a capacidade de alimentar o rebanho do Senhor com a verdade do céu. Pastores não são animadores de auditório, nem piadistas, nem aduladores do povo em detrimento à palavra de Deus.

 

Avivamento

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Sofonias 3.17

Introdução

- Sofonias foi profeta durante o reinado de Josias (641-610 a.C), um dos grandes reis de Judá, reinado este marcado por uma grande reforma, um grande avivamento, que teve seu início com a redescoberta da Palavra do Senhor, escondida durante muitos anos no Templo. (2Cr 34.2-7)

- Os dois reis anteriores a Josias (Manassés e Amon), haviam conduzido Judá para a idolatria, sincretismo religioso e apostasia da fé, conforme lemos em 2 Reis 21 e 22.

  1. 1.       Contexto Histórico

- Prevalecia no tempo do ministério de Sofonias, ainda como consequencias do péssimo reinado de Manassés e de Amon:

- A nação estava repleta de injustiças sociais – Os pobres e as viúvas eram oprimidos. (Sf 3.1). Não defendeu a causa dos órfãos... nem julgou o direito dos necessitados (Jr 5.28). - O país estava sendo regado pela violência (Sf 3.1; Jr 2.22-23). - Os governantes, príncipes e sacerdotes eram corruptos (Sf 1.4, 8; 3.4).

- O povo estava desprezando e rejeitando a palavra de Deus (Sf 3.2). - A idolatria se instalara na prática religiosa (Sf 1.4, 5). - Havia ambiguidade religiosa – sincretismo - (Sf. 1.5). - Afastamento da fé (Sf 1.6).

Havia seguidores apenas nominais, que estavam agora desistindo de Deus, eram indiferentes na vida espiritual.

  1. 2.       Conexão histórica

- O momento histórico de Sofonias é muito parecido com o nosso. Nosso país está repleto de injustiças, os pobres são oprimidos, vivemos uma intensa violência e uma corrupção desmedida no governo.

- O povo brasileiro rejeita e despreza a palavra de Deus. Vive um sincretismo religioso. Há pessoas que se dizem cristãs, mas que frequentam terreiros de umbanda, lêem horóscopos e crêem em práticas espiritualistas. Adoram ao Senhor, mas também adoram o exército do céu (astrologia).

- Nas igrejas há uma indiferença espiritual. Falta santidade e retidão. O nominalismo tomou conta da igreja, nos denominamos crentes, vamos a igreja no domingo, mas vivemos durante toda a semana uma apatia espiritual, se deliciando nos prazeres carnais e pecaminosos.

- O livro de Sofonias nos mostra o juízo de Deus às portas, daí expressões como: “consumirei” (1.2); “exterminarei” (1.3), “estenderei a mão” (1.4).

- Sofonias é um avivalista, um restaurador; e para ele, o único meio de evitar o juízo de Deus é a conversão.

- É preciso mudar o estilo de vida; é preciso mudar o procedimento diante de Deus.

a) Não se permita ser influenciado pelo meio em que você vive.

- Por vergonha ou timidez, alguns cristãos se permitem ser levados pelos valores e costumes dos incrédulos.

- O mundo é um esquema contrário ao projeto de Deus, e este mundo não pode imprimir suas marcas em nós, moldando-nos à sua maneira (Rm 12.2).

- Sofonias viveu em um ambiente de imoralidade, de corrupção, de idolatria e indiferença religiosa. Mas se recusou contaminar-se com o ambiente em que estava. Agiu como Deus deseja e não como o mundo desejava.

- A Igreja, cada crente, precisa afirmar sua personalidade cristã dentro da sociedade e não ter medo de ser diferente.

- Devemos exercer nossa influência cristã, testemunhar nossa fé e mostrar que o projeto de Deus pode consertar a sociedade e a vida dos homens.

b) Deus não aceita corações divididos.

- Uma pessoa íntegra não é dividida, nem fingida. Pessoas de integridade nada têm a esconder e nada temem. Suas vidas são livros abertos.

- Precisamos aprender uma lição com Sofonias: Deus não aceita corações divididos (Sf 1.5). O profeta Elias também combateu esta dualidade (1 Rs 18.21). Jesus nos exortou a este respeito (Mt 6.24).

“Algumas pessoas pensam que podem servir a dois senhores, e que podem conciliar isto muito bem. Servem a Deus aos domingos e a Mamom durante a semana, ou a Deus com os lábios e a Mamom com o coração, ou a Deus na aparência e a Mamom na realidade, ou a Deus com a metade de suas vidas e a Mamom com a outra” (John Stott).

c) A graça de Deus é oferecida a todos, mas recebida apenas por poucos

- Nem todo aquele que se diz crente o é realmente. Incrédulos fazem falsas profissões de fé em Cristo.

- Aqueles que foram alcançados pela graça de Deus passaram por arrependimento de seus pecados.

- O genuíno arrependimento envolve o intelecto, as emoções e a vontade. Intelectualmente reconhece-se o pecado; emocionalmente, sente-se profunda tristeza por ter afrontado a Deus, e volitivamente, o arrependimento inclui mudança de direção, transformação da vontade. Foi por isso que João disse: “produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8)

- Sofonias chamou o povo ao arrependimento (2.1-3). Como disse Wiersbe “semões que adulam os pecadores jamais os salvam”.

Conclusão

O livro de Sofonias inicia com juízo e termina com uma promessa de restauração. Isso porque o juízo de Deus nunca é anunciado sem uma precedente chamada ao arrependimento. O juízo nunca é mostrado sem uma esperança para o pecador, se este se arrepender. Aqueles que reconhecem sua pobreza espiritual e se voltam para Deus, são abençoados por Ele (Sf 3.12-13,17).

 

 

O triunfo da fé em tempos de crise 

(resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Hc 2.1-5

Introdução

- Na época de Habacuque, reinava Jeoaquim. Seu reinado teve a marca da violência e falta de justiça (1.1-4). O profeta viu Israel cair numa condição de apostasia. A nação estava se afastando de Deus. A questão que Habacuque levanta e, que a maioria dos cristãos enfrenta é: Onde está Deus que vê tudo isso e não faz nada para sanar o problema?

 

  1. 1.       O silêncio de Deus em momentos de crise

- A primeira coisa que descobrimos quando estudamos as ações de Deus em Habacuque, é que pode parecer que Ele esteja estranhamente silencioso e inativo em momentos de crise.

- Por que Deus permite que certas coisas aconteçam? Por que permite que a enfermidade entre no lar e comece a dizimar famílias cristãs e fiéis a Deus? Por que Ele permite que a idolatria e o espiritismo cresçam espantosamente? Por que Ele não intervém e fere de morte todos aqueles que proferem mentira e negam a fé?

- Sempre foi difícil entender o silêncio de Deus nos assuntos humanos. Mas longe está Deus de ser um mero espectador nos assuntos dos homens. Tudo está sob o seu olhar e todas as coisas estão debaixo de suas poderosas mãos. Ele não se apavora, nem se precipita. A palavra nos orienta que Deus fará justiça aos seus escolhidos (Lc 18.7).

- o cristão vive pela fé, mesmo quando não está vendo suas orações sendo respondidas.

 

  1. 2.       Respostas inesperadas às nossas orações

- Deus, às vezes, dá respostas inesperadas às nossas orações (1.5-11). Habacuque ficou perplexo com a resposta de Deus. Na mente de Habacuque estava claro que Deus tinha que castigar a nação e depois enviar um grande avivamento. Mas quando Deus disse que suscitaria o exército caldeu para marchar contra suas cidades e destruí-las; o profeta levou um susto ao saber que uma nação pagã seria usada por Deus para julgar seu povo. Deus respondeu a oração de Habacuque, mas não do jeito que ele queria ou esperava.

- Todos nós temos a tendência de prescrever as respostas às nossas orações, como se Deus não soubesse como agir. Precisamos entender que Deus é livre. Ele faz como quer, como e quando quiser.

- A fé que triunfa é aquela que descansa na liberdade divina. Pela fé e pela Escritura, o cristão sabe que Deus nunca erra. Suas respostas podem parecer sem sentido ou estranhas para nós, mas é assim que Ele age às vezes. Um exemplo clássico: os irmãos de José o venderam como escravo (Gn 37), ele foi parar no Egito, mas o próprio José com o passar do tempo declara a seus irmãos que não foram eles, mas Deus que o enviara para lá (Gn 45.7-8). Nossa fé não é um sentimento positivo e piegas. É a firme crença num Deus que tudo encaminha para o ponto que Ele deseja.

 

  1. 3.       Deus usa os ímpios como instrumento

- Deus usa, às vezes, instrumentos estranhos para corrigir seu povo.

- Os caldeus foram os que Deus levantou para disciplinar o seu povo. Habacuque não poderia imaginar tal coisa. Mas aqui está um fato evidente em toda a bíblia. Deus usa o instrumento que quiser. No curso da história Ele tem usado toda sorte de instrumentos estranhos e inesperados para a realização de seus propósitos. Usou Pilatos, usou Herodes, usou Saul, usou uma mula. O mal não é de sua autoria, mas Ele às vezes o usa para educar e corrigir a sua Igreja.

- Quantas vezes não somos acometidos por uma enfermidade, desemprego, crise conjugal, injustiças ou outras tragédias na vida?

- Deus é livre para usar qualquer instrumento para disciplinar o seu povo. (Sl 119.71)

 

  1. 4.       O Triunfo da fé

-“Mas o justo viverá pela sua fé” (2.4). Esta fé no Senhor triunfante, ressuscitado e glorioso, transmite à vida diária uma vitalidade vibrante. O cristão não se abate com o presente, embora o veja muitas vezes como sendo sombrio. Habacuque conclui “Ainda que a figueira...(3.17-18). Este texto é uma declaração de fé em um momento de crise inigualável. Faltariam figos, uvas, azeitonas, os campos não produziriam os alimentos. O rebanho seria exterminado. Os currais sem gado. E qual a atitude do profeta? Desespero? Inconformismo? Não. Fé.

- Habacuque nos ensina que a resposta à adversidade é a fé. Sua segurança não brota de emoções, mas de uma fé viva. E quem crê não recua, mas permanece de pé. (Sl 125.1)

- Que lição para todos cristãos aborrecidos, murmuradores, amuados com Deus e com o mundo.

 

Conclusão

- Façamos como Habacuque, mantendo a fé em Deus mesmo que Ele se mostre indiferente às nossas orações;

- Mantenhamos a fé mesmqu que Ele esteja usando instrumenos dolorosos para nos disciplinar e educar. Mesmo que tudo diante de nós seja uma desgraça como aconteceu com o profeta; e mesmo “Se temos de perder Família, bens, poder, E, embora a vida vá, Por nós Jesus está, E dar-nos-á seu reino.” (Lutero)

-Alegremo-nos no Senhor, pois Ele é a única riqueza que vai perdurar sempre.

- Que o Senhor, autor e consumador da fé, nos abençoe nessa direção, amém.

 

Jonas, o profeta fujão

Lição 8

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

 

Texto básico: Jonas 3.2

Introdução

- Jonas viveu em um período em que a Assíria dominava o Oriente Médio. Era uma nação cruel, detestada por suas ações desumanas.

- Jonas não entendia como Deus poderia exercer de misericórdia sobre os assírios.

- A cidade de Nínive era a capital da Assíria, e por detestar os assírios Jonas se recusa a pregar naquela cidade.

 

Fuga inútil (capítulo 1)

“Veio a palavra do Senhor a Jonas... Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela.” Jonas não tem a mínima vontade de ir àquela cidade, porque ele a odiava, e também conhecia muito bem a Deus e sabia que Ele é misericordioso e grande em benignidade (4.2), e com certeza iria dar uma oportunidade a Nínive de se converter. E como o profeta não queria a conversão dessa cidade, levantou-se para fugir da presença do Senhor para Társis (v.3).

- A desobediencia de Jonas o põe em uma enrascada. Situação difícil em que pode se envonver todos os desobedientes. Deus, valendo-se da natureza, levanta uma tempestade para corrigir o profeta fujão (v.4).

No mar, a desobediencia de Jonas atraiu um problema para todo o grupo que estava no barco. (v.5-7)

Precisamos aprender esta lição: As pessoas desobedientes a Deus não criam problemas apenas para si. Infelizmente acabam envovendo os outros em seus problemas. No caso específico, homem de Deus em fuga de Deus leva problemas onde quer que vá.

- Jonas assume que é a causa do problema e dá a solução (v.11-12). Mas Deus não desiste do profeta (v.17).

 

A oração no ventre do peixe (capítulo 2)

- No momento de angústia Jonas começa a recuperar a saúde espiritual (v.1-3, 7).

- Quando estava para morrer, Jonas voltava os seus olhos para o Senhor. A oração é a única e suficiente resposta de que a espiritualidade continua viva. E nesse aspecto nós nos parecemos muito com Jonas. Pois quase sempre deixamos para orar em momentos de extrema dificuldade.

- A oração de Jonas foi ouvida. Ele pode ser um crente fraco e obstinado, mas a sua confiança está em Deus e não em ídolos (v.8). É bom saber que Deus nos ouve apesar de nossas fraquezas.

- o capítulo 2 termina com mais uma ação soberena de Deus (v.10).   

 

Pregação sem compaixão (capítulo 3)

- Pela segunda vez, Deus comissiona o profeta à sua missão de pregar aos ninivitas. (v.1-2).

- Parece-nos que Jonas só pregou aos ninivitas porque não tinha outra opção. Ele sequer percorreu toda a cidade (v.3-4). Jonas estava obedecendo a uma ordem divina, mas sem a mínima compaixão.

- Que mensagem “precária”. Não havia unção. Não havia vibração. Havia apenas o tom de condenação, e era o que ele queria.

- Mas algo extraordinário acontece, Nínive é convertida. (v.5-10)

 

Amando as coisas secundárias (capítulo 4)

- Jonas ao invés de se alegrar, teve um extremo desgosto por ver a cidade se converter e saber que a sentença de condenação por ele pronunciada não seria mais aplicada a Nínive. (v.1)

- Os preconceitos de Jonas estavam tão impregnados em seu coração, que a alegria deu lugar à ira, a ponto de entrar num processo depressivo. (v.3)

- Tão duro era o coração de Jonas, que ele ainda esperava que Deus mudasse de pensamento e destruísse Nínive. (v.5)

- Deus traz uma lição para Jonas através de uma planta (v.6-11)

- Talvez, nós tenhamos nossa aboboreira. Coisas que valorizamos mais do que aquilo que realmente importa para Deus.

 

Conclusão

- No livro de Jonas aprendemos: Deus é soberano e sempre realiza sua vontade; É impossível qualquer tentativa para fugir de Deus; Os preconceitos nos tornam sem amor pelos incrédulos; quando estamos em desobediência nos tornamos maldição aonde quer que vamos; Quando amamos coisas secundárias, nossa vida se torna mesquinha e sem alegria; O caminho da desobediência sempre nos coloca em enrascadas; Quão grande é o amor de Deus pelos pecadores. 

 

As quatros lições de Obadias

Lição 7

(Resumo feito pelo Pr Walter B. Moura)

Texto básico: Ob. 1.21

Introdução

- O livro de Obadias, trata da inimizade entre dois povos: Israel e Edom, os quais descenderam de dois irmãos: Jacó e Esaú.

- Este problema entre os povos começou entre os dois irmãos, embora tenha havido uma reconciliação entre os dois.

- A primeira vez que esta animosidade se tornou evidente entre os dois como nações, foi quando Israel saía da terra do Egito em peregrinação. Apesar dos apelos de Moisés para que Israel pudesse atravessar pelas terras de Edom, os edomeus não permitiram. Este fato ficou registrado em Nm 20.14-21.

- As Escrituras estão fartas de referências a esta inimizade tão antiga, e isto levou Deus a fazer a declaração de que destruiria Edom. Com referência a este livro, quatro importantes lições serão destacadas.

 

A primeira lição v.1 – Deus comanda a história

- O versículo primeiro diz que as nações estariam se levantando contra Edom. Embora as nações estivessem indo atrás de seus próprios intentos, na verdade estavam agindo, sem saber, debaixo da orientação de Deus.

- Estavam sendo instrumentos nas mãos do Soberano Deus para destruir a nação de Edom.

- Deus comanda a história e a faz caminhar em direção à sua vontade final. Evidentemente que Deus não faz o mal, mas Ele usa o mal praticado pelos homens, tornando-o em bem e encaminhando-o na direção desejada. Gn 50.20

- Dizer que Deus é soberano é declarar que Ele é onipotente, possuindo todo poder nos céus e na terra, de tal maneira que ninguém pode impedir os seus planos, nem contrariar os seus propósitos, nem resistir a sua vontade (Sl 115.3). Deus estabelece reinos, derruba impérios e determina o curso das dinastias, segundo o seu agrado.

- Obadias nos mostra que Deus conduz a história. As nações se levantarão contra Edom e não se trata meramente da vontade das nações, mas de um ato planejado por Deus.

 

A segunda lição v. 2-4 – O orgulho humano é prenúncio da queda

- O que fez Edom cair foi o seu orgulho. “A soberba do teu coração te enganou”.

- Devido a sua fortaleza natural, Edom se achava seguro a ponto de se ufanar.

- Nós também, nos orgulhamos da nossa capacidade, dos nossos pontos fortes e presumimos que mal nenhum nos acometerá. Alguns se orgulham e se acham auto-suficientes devido a sua inteligência. Outros, por terem muito dinheiro, começam a confiar no poder e segurança que o dinheiro pode dar, e se esquecem da divina providência.

- Nesse sentido, muitas vezes, os nossos pontos fortes têm sido a causa da nossa queda. O orgulho sempre nos engana.

“Quem me deitará por terra?” talvez, humanamente falando, ninguém. Mas, e Deus? V.4

- os edomitas não foram os primeiros e nem serão os últimos a confiarem em recursos humanos. Por natureza o orgulho faz com que fiquemos satisfeitos conosco mesmos, levando-nos a pensar que somos bons o suficiente.

- Não se orgulhe de suas habilidades, de suas forças, de seu conhecimento, de sua inteligência ou de sua aparência. Lembre-se da exortação das Escrituras em 1 Co 8.2 e 1 Pe 5.5).

- O orgulho gera derrota e queda, mas a humildade gera exaltação. (Tg 4.10; 1Pe 5.6)

 

O que o homem semear isto colherá (v. 10-15)

- Edom não deveria ter feito o que fez. Ele sofrerá as conseqüências dos seus atos passados. Ele foi um dos invasores (v.11); Se alegrou com o mal sobre Israel (v.12); espoliou o fraco (v.13); matou e capturou os fugitivos (v.14).

- O pecado não ficará impune para aqueles que dele desfruta.

- Não podemos nos esquecer de que não se pode simplesmente fazer o que se deseja sem medir as conseqüências. (Jr 17.1; Gl 6.7-8)

 

O triunfo final de Deus e de seu povo (v.17-21)

- O monte Sião seria restaurado. Ela se concretizará com a vinda do Senhor. (v.15, 17).

- O reino de Deus está presente em nós (Lc 17.21), mas ainda aguardamos o reino futuro, que se cumprirá com a segunda vinda de Cristo. E este reino será em glória muito superior a glória do reino presente. (1 Co 2.9).

- A vitória final do reino do Senhor é um motivo para permanecermos firmes, mesmo nas maiores crises.

- Num mundo repleto de violência, desonestidade, imoralidade, muitos chegam a descrer que há um Deus que fará triunfar o seu reino. Todavia, haverá o dia da vitória final e o reino será do Senhor. (v. 21).

 

Conclusão

- Não esqueçam que Deus é o Senhor da história. Que o orgulho engana e mata o ser humano. Que tudo que o homem semear, isto também ceifará. Que no final da história o povo de Deus será vitorioso.

 

O Princípio do Serviço

Lição 5

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Zc 4

Introdução

- Se desejamos nos envolver em um serviço frutífero e eficaz (e devemos desejar), então devemos agir segundo este princípio: A verdadeira obra de Deus pode ser realizada somente através do poder de Deus.

 

1. Não por força nem por Poder, mas pelo meu Espírito

- Deus está dizendo que não teremos êxito em sua obra pelo fato de reunirmos um grande número de pessoas ou recursos, ou por possuirmos uma habilidade incomum. Força faz referência a um grande exército. Poder fala de vigor ou de habilidades que uma pessoa pode possuir.

- Ação insubstituível do Espírito Santo – é muito importante manter esta verdade em mente no que concerne à grande tarefa de evangelização mundial. Não devemos confiar em métodos e em novos instrumentos evangelísticos.

- “O mundo será evangelizado quando os cristãos agirem firmados na crença de que o Espírito Santo habita cada crente e o capacita para levar adiante a obra de Deus. O Espírito Santo é o nosso principal recurso... Ele pode libertar cristãos para que eles vivam contentes, amem sem limites, sirvam sacrificialmente, testemunhem com poder, sofram com alegria e, se necessário for, morram de modo triunfal.” Stanley Mooneyham

- Áreas de Operação do Espírito Santo – Temos de dar uma considerável prioridade àquelas áreas nas quais sabemos que o Espírito de Deus opera. Por exemplo, sabemos que o Espírito opera através da palavra de Deus, da oração, da unidade.

 

2. Todas as coisas são possíveis, e completaremos a obra de Deus

A tarefa da evangelização mundial é muito árdua. Na verdade, ela é impossível aos olhos humanos, mas o Senhor é poderoso para realizar grandes coisas. (Zc 4.7)

- Phillips Brooks disse certa vez: “oh, não orem pedindo vidas fáceis. Orem para serem homens mais fortes. Não peçam tarefas iguais às suas capacidades. Peçam capacidades iguais as suas tarefas. Assim, a execução do trabalho não será nada milagroso. Mas vocês serão um milagre. A cada dia vocês ficarão maravilhados consigo mesmos, por causa da riqueza de uma vida que se tornou realidade pela graça de Deus”.

 

3. “São os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra” (Zc 4.14)

- O profeta viu duas oliveiras, uma de cada lado do candelabro.  Há varias suposições acerca da identidade desses dois ungidos. Alguns acreditam que é uma referência a Josué, o sumo sacerdote, e a Zorobabel, o governador, que, em suas respectivas áreas, eram os líderes que Deus havia indicado para o povo. A eles é dado o privilégio inefável de serem assistentes do Senhor. Isto confere muito significado à vida. Não pode haver maior realização do que esta de assistir junto ao Senhor de toda a terra.

- A bíblia esta repleta de expressões que sublinham a nossa elevada posição no serviço do Senhor. Somos chamados seus embaixadores (2Co 5.20). Somos seus amigos (Jo 15.15). Somos suas testemunhas (At 1.8). Somos chamados reino e sacerdotes (Ap 1.6). Somos cooperadores de Deus (1Co 3.9). Nunca devemos perder a alegria de sermos mensageiros e servos do Senhor.

 

Conclusão

- A verdadeira obra de Deus pode ser realizada somente através do poder de Deus. Não por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus.  No dia em que servirmos com esta visão, então sim, venceremos muitas dificuldades e completaremos as tarefas dadas por Deus a nós. 

 

 

O Preparo para o Serviço

Lição 4

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

 

Texto básico: Is 6.1-9

Introdução

- O nosso pensamento a respeito de Deus ira determinar se vivemos e servimos de forma correta ou medíocre.

- A.W.Tozer disse: “Aquilo que sobrevém à nossa mente quando pensamos em Deus é a coisa mais importante acerca de nós mesmos”.

- Através das épocas, aqueles que desejaram honrar a Deus precisaram deste supremo e santo conhecimento do Onipotente Senhor.

- Conhecer a Deus é uma experiência transformadora que nos prepara para um serviço eficaz. A experiência de Isaías ilustra isto de modo muito claro.

 

Isaías viu o Senhor

- A morte do rei Uzias representou um tempo difícil para Judá e seus habitantes, incluindo o profeta Isaías. Nesta hora de trevas para o reino, Isaías viu o Senhor. Temos a tendência de reclamar quando passamos por circunstâncias difíceis, mas muitas vezes tais experiências resultam em crescimento espiritual. A oportunidade de conhecer melhor a Deus valoriza muito as provações.

- Isaías viu um Senhor magnífico e exaltado, assentado sobre um trono. Sua presença e influência enchiam o templo. Contemplar a Deus não resulta outra coisa a não ser em adoração e serviço.

Isaías viu os servos do Senhor (serafins) e sua devoção e fervor a Deus. Um exemplo a ser imitado por nós.

- Isaías percebeu que os serafins davam ênfase especial à santidade e à glória de Deus. (v.3). Qualquer que vê Deus, vê uma santidade perfeita.

- O lugar estremece e se enche de fumaça denotando o poder glorioso do Todo-Poderoso.

- Deus revela-se para nós hoje por meio das Escrituras, aquilo que Isaías contemplou em visão, nós contemplamos pelo registro sacro.  Não precisamos de novas visões para saber quem é Deus. A natureza, a vinda de Jesus Cristo, a bíblia e o ministério do Espírito Santo, todos se combinam para nos dar um pleno conhecimento de Deus.

 

Isaías viu a si próprio

-Ele viu sua pecaminosidade. (v. 5). Quando virmos e conhecermos a Deus, chegaremos à condição de entender que não somos nada e Deus é tudo. Ver a nós mesmos como Deus nos vê leva-nos a clamar pela nossa purificação.

 

Isaías ouviu o chamado de Deus

- Impressionado com a santidade e a grandeza de Deus, e purificado pela sua graça, Isaías agora esta em condições de ouvir o chamado de Deus. (Is 6.8)

 

Isaías ofereceu-se imediata e entusiasticamente

- Ele disse: “eis-me aqui” (v.8). Quando vemos e conhecemos a Deus também queremos servi-lo com todo o nosso ser.

 

Conclusão

- Conhecer a Deus é uma experiência transformadora que nos prepara para um serviço eficaz. 

 

A vocação Profética de Jeremias

lição 3

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Jr 1.1-19

Introdução

Deus levantou Jeremias para uma função difícil. Para ser rejeitado, para pregar e ninguém ouvir, para derrubar e arrancar para edificar e plantar: olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para plantares (Jr 1.10)

As mensagens dos profetas do AT demandavam tanto falarem de castigo e dor pela desobediência do povo, quanto falarem de esperança e paz. Assim foi a vida e a mensagem de Jeremias. Uma mensagem de destruição e de edificação.

 

O tempo do profeta

- Jeremias recebeu o seu chamado para o ministério profético quando tinha cerca de 22 anos, por volta do ano 612/610 a. C. (Jr 1.2, 6)

- Era um período conturbado. O pai de Josias (Amon) havia reinado apenas dois anos antes dele e fora assassinado no palácio. Isso, num contexto de conspirações rebelião e conspiração política de nações vizinhas, como a Assíria e depois Babilônia, contra Judá, o que culminaria com o exílio de Jerusalém, assistido e vivido por Jeremias, em seu começo.

- Também no aspecto religioso a nação estava em crise. O povo se “prostituía” (Jr 3.1) com outros deuses e esqueceram-se do Senhor (Jr 2.21,27)

 

O chamado do profeta

- O chamado de Jeremias está baseado em três partes: A eleição (conheci); a consagração (consagrei) e a nomeação (constituí). Jr 1.5

- A eleição – Quando estamos recebendo de Deus um chamado especial, devemos estar certos de que esta escolha é fundamentada no imenso amor que Deus tem por nós. E isso desde a eternidade, como no caso de Jeremias, antes da sua geração.

- A consagração – O sentido é que , se é Deus quem está chamando, é sinal de que a pessoa é separada pro Deus especialmente para cumprir a função a que se destina. Deus é quem o chamou e o separou para o ministério.

- A Nomeação – Deus constituiu Jeremias para a função de profeta.  Isto estava bastante claro para Jeremias porque ele sabia que, naquela hora, estava sendo levantado pro Deus para ser seu mensageiro, sua própria boca (v.9). Quando Deus chama alguém, ele vê claramente para o que foi nomeado.

 

A resposta do profeta

- “Então disse eu: ah! Senhor Deus...” A resposta do profeta foi imediata e contundente. A expressão “Ah”, no original, é usada quando a pessoa é atingida pro algo extremamente desagradável. Como se fosse agredido por uma notícia muito ruim. “Espera aí!”, “comigo não!”, são expressões em nossa língua que transmitem a mesma idéia. Jeremias não só se sentiu incapacitado para exercer o papel de mensageiro de Deus, numa situação de tanta adversidade, como quis de toda forma, esquivar-se imediatamente da função. Porém o Senhor disse não. Deus o conduziria até o fim. (Jr 1.6-8,17)

Conclusão

- Deus convoca seus profetas hoje ainda, isto é, expositores da palavra de Deus.

- Exercer esse ministério hoje tem sido um enorme desafio como também foi para Jeremias. O povo resiste à verdade e se apega a mensagem dos falsos profetas como aconteceu com o Profeta que proclamou as verdades de Deus por aproximadamente 40 anos sem sucesso. 

 

 

Os Falsos Profetas

Lição 2

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

 

Texto básico Mt 7.15-20

Introdução

- Karl Barth afirmou: “O falso profeta é o pastor que agrada a todo mundo. Seu dever é dar testemunho de Deus, mas ele não vê a Deus e prefere não o ver porque vê muitas outras coisas... Ele sabe que Deus quer tirar os homens da impiedade e que a luta espiritual deve ser travada. No entanto, prega a “paz”, a paz entre Deus e o mundo perdido que está em nós e fora de nós. Como se tal paz existisse! Sabe que seu dever consiste em proclamar que Deus cria uma nova vontade, uma nova vida; mas não, ele deixa reinar o espírito do medo, do engano, de Mamom, da violência – a muralha construída pelo povo (EZ 13.10); o muro oscilante e rachado, ele o disfarça pintando de cores suaves e consoladoras da religião, para o contentamento de todo o mundo. Eis aí o falso profeta.”

 

  1. 1.      Definição Bíblica

- Historicamente, sempre estiveram, estão e estarão na Igreja. É por isso que Jesus nos adverte: “Acautelai-vos dos falsos profetas” Mt. 7.15.

- Verdadeiros profetas nos falam a respeito dos falsos profetas. (Jr 6.13-14; Ez 22.27-28; Sf 3.4).

 

  1. 2.      As características do Falso Profeta

Algumas características principais:

2.1 Ausência de vocação (Jr 23.21). O falso profeta atua por iniciativa própria, não por vocação divina.

2.2 Mensagem própria (Jr 14.14; 23.16). O falso profeta prega o seu sonho, a sua adivinhação mentirosa, a sua visão vã. (Jr 27.15; 29.9; Ez 13.3-6).

2.3 Incentiva a desobediência (Jr 23.27). O verdadeiro profeta conduz o povo de volta para Deus, em atitude de santificação (Jr 23.22).

 

  1. 3.      Como identificar o Falso Profeta

- No AT, no contexto dos profetas da antiga aliança, Deus orienta: “como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba, falou o tal profeta; não tenhas temor dele” Dt 18.21-22.

- O verdadeiro profeta se distinguia do falso através do cumprimento da profecia proferida. Logo, as profecias tinham cumprimento a curto prazo de tal forma que pudesse ser avaliada pelo povo.

- Jesus orienta que é possível avaliar o falso profeta (Mt 7.15-17,20).

- O bispo Ryle afirmou “Doutrina sadia e vida santa são os sinais dos verdadeiros profetas”.

 

Conclusão

- Devemos rejeitar e combater os falsos profetas, pois o próprio Deus se coloca contra os falsos profetas: “Eis que eu sou contra esses profetas, diz o Senhor” Jr 23.31.

- Para não sermos iludidos, Jesus é a voz que precisa ser ouvida a fim de ser seguido. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; Eu as conheço, e elas me seguem” Jo 10.27.

 

Profeta e Profecia

Lição 1

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Lc 16.16

Introdução

- A bíblia reconhece a profecia como um meio de comunicação divina. Deus falou aos homens, muitas vezes e de muitas maneiras, através da instrumentalidade profética (Hb 1.1).

- A função do profeta era falar em nome de Deus. O profeta é um porta-voz da revelação de Deus e a profecia é o conteúdo da revelação. (2Pe 1.21).

 

  1. 1.      O Profetismo Bíblico

- O termo profeta aparece pela primeira vez na bíblia em Gn 20.7, referindo-se a Abraão, homem que conhecia a Deus.

- Oficialmente, a profecia surgiu com Moisés (Dt 18.18; Os 12.13; Nm 11.25; 12.2) e se estabeleceu com Samuel (1Sm 9.9); 10.5 e 19.20).

- Nos tempos de Davi, o grupo dos cantores do santuário “profetizava com harpas, em ações de graças e louvores ao Senhor” (1Cr 25.3). Entretanto é com Elias e Eliseu e os profetas escritores do século VIII a.C., que o sentido de profeta como aquele que ministrava a palavra de Deus aos seus contemporâneos ganhou preeminência histórica.

- O fenômeno da inspiração dá originalidade à profecia bíblica. Pela inspiração, Deus fala ao profeta, que transmite fielmente a mensagem que recebe. (Jr1.9; Dt 18.18).

 

  1. 2.      Os Profetas da antiga e da nova Aliança

- Em Jesus se cumpre e se divide o exercício profético em profetas da Antiga Aliança e da nova Aliança (Hb 8.1-13; Jr 31.31-34).

- As profecias dos profetas escritores podem ser classificadas em três grupos principais: profecias a respeito de Israel e o seu relacionamento com Deus; profecias messiânicas ou acerca de Jesus Cristo, o Redentor prometido; e as profecias escatológicas, isto é, acerca dos últimos dias quando o reino de Deus será estabelecido visivelmente na terra.

- O principal objetivo das profecias na Antiga Aliança era exortar o povo de Israel para o seu compromisso com Deus assumido na Aliança (Is 1; Jr 11.1-17; Ez 16; Dn 9; Os 1-2). Fidelidade a Deus! Por isso o monoteísmo, a santificação e ao messianismo são os temas centrais da pregação profética.

- João Batista é o último profeta da Antiga Aliança e o precursor de Jesus. (Lc 16.16), ou seja, após João Batista não existiu mais o profeta nos moldes da Antiga Aliança.

- Jesus Cristo é o profeta da Nova Aliança. Ele nos revela Deus pela sua palavra e pelo seu Espírito, assim como a vontade de Deus para a nossa salvação (Jo 1.1-14; 15.15; 20.31; Jo 14.26).

- Todo o cristão passa a ser, a partir da nova aliança, uma testemunha do Senhor Jesus (1Pe 2.9). O ministério profético constitui-se, agora, na pregação da Palavra de Deus com a tríplice finalidade de edificar, exortar e consolar (1Co 14.3; 2Tm 4.2; 1Pe 4.11).

- Não há novas revelações normativas posteriores a bíblia (Ap 22.18; Dt 4.2; Pv 30.5-6).

 

  1. 3.      Elementos do profetismo bíblico

- Havia três elementos essenciais no profetismo bíblico: a vocação profética, pois não existia verdadeiro profeta sem o chamado divino (Jr 1.1-19; Jn ; Jr 23.21); a mensagem que o profeta recebia de Deus e que deveria transmitir aos outros (Jr 1.2; Ez 1.3; Os 1.1); e o cumprimento cabal daquilo que foi profetizado (Dt 18.20-22).

 

Conclusão

- Jesus veio, confirmou e cumpriu as Escrituras. Ele é o “Grande Profeta”. Ele é a revelação definitiva de Deus. Ele é o portador e o conteúdo da revelação de Deus. Portanto, a revelação especial de Deus chega a nós nas Escrituras e através delas. Nelas aprendemos acerca de Jesus, O conhecemos pessoalmente e somos salvos. Elas são a base e a norma de toda pregação e de todo ensino cristão.


 

Jesus no Meio de Sua Igreja

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Textos básicos: ap. 2-3

Introdução

- Antes de manifestar seu juízo ao mundo, Jesus manifestou-o à sua igreja (1Pe 4.17).

- Havia mais de sete igrejas na Ásia e a escolha de sete é porque o número fala da plenitude da igreja em todos os lugares e em todas as épocas.

- Essas igrejas ensinam-nos várias lições:

      1.      Cristo é conhecido na e através da Igreja – (AP. 1.12,13).

- Os sete candeeiros de ouro representam a plenitude da igreja na terra.

- Jesus Cristo está no meio da sua igreja. Ninguém verá o Cristo da glória fora da igreja. A salvação é por meio de Jesus, mas ninguém poderá ser salvo sem fazer parte da igreja de Cristo que é a noiva do cordeiro.

- Hoje, muitas pessoas querem Cristo, mas não a igreja. Isso é impossível. Cristo receberá a sua noiva, a igreja.

      2.      Cristo está no meio da sua igreja, em ação, como remédio, para os males da igreja 2.1,8,12,18; 3.1,7,14

- Cristo sonda a igreja, pois seus olhos são como chama de fogo (2.18).

- Há muitos males que atacam a igreja: esfriamento, perseguição, heresia, imoralidade, presunção e apatia.  Mas Cristo se apresenta para cada igreja como remédio para o seu mal.

1) Para a igreja de Éfeso – que havia perdido seu primeiro amor, Jesus como pastor, exorta a ver onde caiu, e se arrepender, voltando as primeiras práticas.

2) Para a igreja de Esmirna – que estava passando pelo sofrimento, perseguição e morte, enfrentando o martírio.

3) Para a igreja de Pérgamo – que estava se misturando com o mundo e perdendo o senso da verdade.

4) Para a igreja de Tiatira – que estava tolerando a impureza e caindo em imoralidade.

5) Para a igreja de Sardes – que tinha a fama de ser uma igreja viva, reputação de uma igreja cheia de testemunho e vida, mas estava morta.

6) Para a igreja de Filadélfia – Uma igreja fraca, mas fiel.  

7) Para a igreja de Laodicéia – Uma igreja fria espiritualmente, porém próspera financeiramente.

      3.      Dentro da mesma igreja temos pessoas fiéis e pessoas infiéis.

- Em toda igreja local há coisas boas e coisas ruins. Há crentes fiéis e infiéis, tem o joio e o trigo.

      4.      A igreja nem sempre é aquilo que aparenta ser, quando examinada por Jesus.

- Jesus conhece a igreja de forma profunda. Ele conhece a obra da igreja e o que ela enfrenta.

- A igreja de Éfeso é ortodoxa, trabalhadora, fiel nas provas, mas perdeu sua capacidade de amar a Jesus. Esmirna é pobre aos olhos dos homens, mas rica aos olhos de Cristo. Pérgamo tem mártires, mas gente seduzida pelo pecado. Tiatira tem muita ação sem zelo doutrinário. Sardes é uma igreja de aparência enganosa. Filadélfia é poderosa aos olhos de Cristo, embora não pareça aos olhos humanos. Laodicéia é uma igreja orgulhosa e auto-suficiente, mas aos olhos de Cristo era uma igreja miserável.

     5.      Cristo anda no meio de sua igreja para oferecer-lhe oportunidade de arrependimento antes de aplicar-lhe seu juízo

 

     6.      Jesus anda no meio da sua igreja para dar gloriosas promessas aos vencedores

 

Conclusão

- Para todas as igrejas há um refrão: quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Precisamos ouvir o que Deus esta falando conosco, assim seremos bem-aventurados.

 

As Qualidades de um bom servo de Cristo

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 1 Tm 4.1-16

Introdução

- Segundo Charles R. Swindoll, o servo de Cristo enfrenta três tentações: 1)ser auto-suficiente e autoconfiante; 2)ser espetacular, ter a mentalidade de celebridade; 3) ser poderoso no controle.

      1.       A apostasia de alguns (1Tm 4.1-5)

Sete lições principais neste trecho:

1)      A previsão de apostasia: É o Espírito que diz que a igreja será alvo de falsos crentes, falsos mestres. Paulo havia avisado aos presbíteros de Éfeso em Mileto (At 20. 28-31).

2)      O tempo de apostasia: Hoje ou nos últimos dias. Desde que Jesus veio e completou a sua obra estamos vivendo os últimos dias (2Tm 3.1; Hb 1.1-2). Últimos dias vãos da primeira a segunda vinda de Jesus.

3)      A quantidade de apóstata: Alguns, não todos, não muitos. (1Tm 1.19,20; 2 Tm 4.14,15).

4)      A definição de apostasia: significa abandono deliberado da verdade da fé cristã. Fé aqui significa o corpo de doutrinas ensinadas por Cristo e seus apóstolos.

5)      A fonte da apostasia: demônios e homens (2Co 11.13-15; Mt 16.21-23; 1Pe 5.8,9).

6)      O Conteúdo da apostasia: Que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou. Os falsos mestres em Éfeso ensinavam que viver solteiro era mais espiritual do que ser casado e que certos alimentos não deveriam ser comidos porque prejudicavam a vida espiritual.

7)      O objetivo da apostasia: seduzir e afastar os crentes da fé. As seitas tentam desviar os fiéis.

 

     2.       As qualidades do bom servo

1)      Um bom servo é aquele que se alimenta e ensina a sã doutrina (v.6). A bíblia é o alimento que santifica, fortalece e nutre a vida espiritual do cristão. A bíblia aperfeiçoa o servo e o habilita perfeitamente para toda boa obra (2Tm 3.14-17). Sã doutrina (1Tm 1.10; 2Tm 1.13; 4.1-5).

2)      O bom servo é aquele que rejeita o falso ensino (v.7). Quem conhece a verdade rejeita a mentira. Os filhos de Deus andam na verdade (3Jo 1-4).

3)      Um bom servo é aquele que se exercita na piedade (v.7-8). Dedicar-se a piedade é uma característica do servo de Cristo.

4)      Um bom servo é aquele que trabalha e se esforça no serviço prestado a Deus (v.10,11). O bom servo é aquele que trabalha duro no serviço a Deus. O servo que deseja alcançar a excelência deve trabalhar exaustivamente para isso, principalmente, no estudo e ensino da Palavra.

5)      Um bom servo é aquele que é modelo de vida para os fiéis (v.12). O método mais eficaz de ensino ou de influencias pessoas é o exemplo. Paulo diz: ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

6)      Um bom servo é aquele que não negligencia o seu ministério (v.13-16). Paulo diz: não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com imposição das mãos do presbitério (v.14). Não negligenciar significa não descuidar do dom ou da vocação ministerial. Todo crente tem pelo menos um dos dons do Espírito.

Quatro maneiras de não negligenciar:

1)      Dedicando atenção ao ensino público das Escrituras. Paulo diz até a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino (v.13). O estudo e o ensino da Palavra são as prioridades de todo ministro.

2)      Preocupando-se e estando absorvido no seu trabalho (v.15ª). O servo de Deus deve focar-se nas prioridades e trabalhar diligentemente.

3)      Progredindo visivelmente em seu ministério (v.15b). A palavra progresso não traz a idéia de popularidade ministerial ou visibilidade na mídia, mas de aperfeiçoamento espiritual. Que as pessoas possam ver crescimento na sua vida espiritual.

4)      Cuidado de sua vida espiritual e do rebanho de Deus (v.16). Cuide de seu coração. Cuide da doutrina, não permita que as ovelhas sejam prejudicadas pelo ensino dos falsos mestres. Edificar os crentes e evangelizar os perdidos devem ser os objetivos do ministério (1Tm 4.10)

Conclusão

Que o Senhor nos ajude a sermos bons servos. Que possamos receber dele o título de “servo bom e fiel”.

 

O Evangelho da Santificação  

(resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

 

Texto básico: Ef. 5.1-21

Introdução

Há pessoas que se intitulam como crente, mas não apresentam uma vida de santidade. Continuam negando a fé, pelo seu comportamento. São pessoas que estão na Igreja e não apresentam sinais de arrependimento, mudança de vida.

- O Evangelho de Deus é a boa nova do arrependimento e da mudança de vida. Onde Jesus habita produz transformação. Todo aquele que é nascido de Deus busca uma vida de santificação e vive inconformado com o pecado (1Jo 3.9).

 

      1.       O que é Santificação

- A santificação consiste em duas partes: a mortificação do velho homem e a vivificação do novo homem (Rm 6.4, 11; Gl 5.24; Cl 3.1,2). Paulo fala da santificação como uma mudança de hábitos e de comportamento (Ef 4.17). Precisamos nos despojar do velho homem e nos revestir do novo homem (Ef 4.22-24).

- Santificação é andar de acordo com a nossa nova natureza. É abandonar o estilo de vida que tínhamos antes da nossa conversão e andar em novidade de vida (Rm 6.4).

- A ideia fundamental de santificação é a de separação. “santificação é a graciosa e contínua operação do Espírito Santo pela qual Ele liberta o pecador justificando da corrupção do pecado, renova toda a sua natureza AA imagem de Deus, e o capacita a praticar boas obras.” L Berkhof

 

      2.       Os três mandamentos para a Santificação

- Imitai a Deus, andai na luz e enchei-vos do Espírito Santo.

2.1 Imitai a Deus (Ef 5.1-7) – andando em amor (Ef 5.2); Sacrificando-se pelos irmãos (1Jo 3.16-18); vivendo em pureza (Ef 5.3,4); temendo a ira de Deus (Ef 5. 5-7).

2.2 Andai na luz (Ef 5.8-17)- Por causa da nossa identidade, pois somos filhos da luz (1 Jo 1.5-7); Por causa dos frutos da luz (Mt5.14) – a luz produz a bondade, a justiça e a verdade; A luz revela e reprova aquilo que é errado; A luz produz vida, produz discernimento, produz direção (Ef 5. 9-17)

2.3 Enchei-vos do Espírito (Ef 5.18-21) – A vida cristã é vida no Espírito. Nascemos de novo ou fomos regenerados por obra do Espírito Santo (Tt 3.5). No dia da nossa conversão fomos batizados pelo Espírito Santo; assim fomos selados e penhorados (Ef 1.13,14). Paulo diz que se alguém não tem o Espírito não é convertido (Rm 8.9).

- A santificação do crente é produzida pelo Espírito Santo. Ele santifica interiormente o crente, produzindo o fruto do Espírito (Gl 5.22) e concedendo-lhe os dons do Espírito para o serviço (1Co 12). O Mandamento é “Enchei-vos do Espírito”.

- Uma vida cheia do Espírito produz resultados maravilhosos na vida do cristão e da igreja. Diferente de uma vida dissoluta produzida pela embriaguez do vinho, a vida cheia do Espírito é marcada pela alegria espiritual. É uma vida de contentamento que se expressa pelo louvor, pela gratidão e pela submissão.

  • Louvor (Ef 5.19) Louvar ao Senhor de coração, de forma sincera através de salmos, hinos e cânticos espirituais.
  • Gratidão (Ef 5.20) Devemos reconhecer os benefícios recebidos; viver com o coração cheio de gratidão por todas as benção recebidas, adorando a nosso Deus e Pai através de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
  • Submissão (5.21) – Uma pessoa cheia do Espírito Santo, ao invés de tornar-se soberba ou independente, torna-se submissa e serva dos outros (Mt 18.1-4; 20.28; Rm 12.10)

 

Conclusão

- A santificação requer a obediência de três mandamentos: imitai a Deus, aindai como filhos da luz e enchei-vos do Espírito.

- A santificação produz o bom testemunho do crente. 

 

O Evangelho do desenvolvimento Espiritual

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico : Fp 2.12-18

Introdução

O Evangelho de Deus quando é pregado em sua simplicidade e fidelidade à bíblia, gera frutos. (Is. 55.11)

- A palavra é a semente que lançada no coração dos homens, frutifica, produzindo conversão e novo nascimento.

- Todo crente verdadeiro, preocupa-se e empenha-se no seu desenvolvimento espiritual.

- Após exortar os irmãos de Filipos para uma vida de união, humildade e serviço, seguindo o exemplo de Jesus, o apóstolo Paulo motiva os crentes ao desenvolvimento da salvação (v.12).

Paulo nos oferece uma idéia central: o desenvolvimento da salvação.

 

      1.       Conceito bíblico de salvação

- Num sentido restrito, a salvação é a redenção de Deus que acontece no dia da nossa conversão (Lc 19.9-10). Ela é pela graça, mediante a fé e por meio de Jesus (Ef 2.8,9). A conversão exige arrependimento e mudança de vida (At 2.37-38).

- A salvação, porém, é mais ampla. Ela começa na conversão, continua na santificação e culmina com a glorificação (Rm 8.29-30; At 26. 17-18; 1Jo 3.1-3).

- A salvação compreende o chamado de Deus, o novo nascimento ou regeneração, a união com Cristo, a conversão com arrependimento e fé, a justificação, a adoção, a santificação e a glorificação.

- Nós devemos trabalhar até a conclusão daquilo que recebemos do Senhor, então devemos nos manter firmes até a glorificação (Fp 1.6). E o propósito de Deus será concluído no dia de Cristo.

- Desenvolver a salvação consiste em buscar uma vida de santificação (1Ts 4.1-3), uma vida cheia do Espírito Santo (Ef 5.18), uma vida de crescimento espiritual (Cl 2.6,7); 2Pe 3.18).

 

      2.       Por que desenvolver a nossa salvação?

2.1   Por obediência a Deus (Fp 2.12). Desenvolver a salvação é um ato de obediência a Deus.

2.2   Porque Deus nos dá o desejo de querer e o poder para realizar este desenvolvimento (Fp 2.13). Não há desenvolvimento espiritual sem a capacidade que vem de Deus. É o Espírito Santo quem desperta o nosso desejo por Deus. Ele nos dá todos os recursos para o desenvolvimento da salvação. (2Pe 1.3-11)

  • Oração: É o oxigênio que mantém a nossa vida espiritual. Orar é um mandamento, orar é uma necessidade, orar é um privilégio, orar é um meio de graça ou de sermos abençoados espiritualmente.
  • Estudo da bíblia: estudar a bíblia é buscar o alimento espiritual para as nossas almas. Precisamos do “leite da palavra”. (1Pe 2.2)
  • Serviço: Servir a Deus e ao próximo gera crescimento. Use seu dom e talento para servir. Não somos chamados a fazer tudo, mas fazer aquilo que fomos capacitados por Deus para executar.
  • Sofrimento: O “fogo ardente” das tribulações e das provações purifica a fé do crente gerando desenvolvimento espiritual (1Pe 1.3-9; At 14.22; Tg 1.2-4).

2.3   Porque Deus quer o nosso desenvolvimento (2.13). A expressão “segundo a sua boa vontade” significa a concretização do seu propósito (Ef 1.5,9). E o propósito de Deus para cada cristão é transformá-lo ou conformá-lo à imagem de Jesus (Rm  8.29 e Fp 3.12-14).

 

      3.       Quais são as evidências do desenvolvimento da salvação? (Jo 15.5)

3.1   O crente reverencia e respeita a Deus (2.12)

3.2   O crente faz tudo sem murmurar e contender (2.14)

3.3   O crente tem uma vida de santidade e testemunho (2.15)

3.4   O crente se sacrifica alegremente por Deus e pela obra missionária (2.17)

 

Conclusão

- A conversão é apenas o início da vida cristã, existe ainda uma longa caminhada que passa por uma vida de santidade, trilhando assim, uma vida de desenvolvimento espiritual.

 

O Evangelho da supremacia de Cristo

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Cl. 1.13-23

Introdução

- Algumas igrejas, em vez de propagar Jesus Cristo como Salvador, tem apresentado a igreja como o lugar de salvação.

-Jesus é o tema central de Colossenses. Ele é  o Cristo exaltado, o único caminho para Deus, a única verdade absoluta e universal e a única fonte de vida física e espiritual.

- A carta aos Colossenses é uma defesa da supremacia de Cristo contra os ataques de uma seita gnóstica que reunia elementos da filosofia, do judaísmo, do misticismo e do ascetismo. Os hereges defendiam que os cristãos precisavam de algo mais além de Cristo.

     1.       A supremacia de Cristo na salvação (Cl 1.13-14)

- Deus é o autor da salvação: Ele nos libertou... A salvação é, portanto um ato soberano e intencional do Senhor. (2Co 5.18)

- Deus liberta, transporta, perdoa e reconcilia pessoas usando a instrumentalidade de outras pessoas. Cada cristão é um ministro da reconciliação ou um embaixador em nome de Cristo (2Co 5.20).

- A salvação é um Resgate ou um traslado – Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor. Libertar significa salvar de algum tipo de servidão ou escravidão. Império significa autoridade ou poder. Deus nos libertou do poder de satanás, o deus deste século (2Co 4.4). O Senhor Jesus nos transportou do poder de satanás para estarmos debaixo de Seu governo. (Rm 6.20-23)

- o Resgate fundamenta-se na obra de Jesus Cristo. Ele pagou o preço da redenção (1Pe 1.17-21; Gl 1.15-16; Ef 1.7) - Deus nos libertou, nos transportou, nos redimiu e nos perdoou.

      2.       A supremacia de Cristo na criação (1.15-17)

- O trecho de Colossenses 1.15-20 forma uma unidade, que provavelmente foi a letra de um hino cantado pela Igreja primitiva. A primeira parte trata da supremacia de Cristo na criação e a segunda parte da supremacia de Cristo na igreja ou na nova criação.

- Jesus é a imagem do Deus invisível (Cl 1.15). Jesus reflete a imagem de Deus tal qual um espelho. Se alguém quer saber quem é Deus deve olhar para Jesus.

- Jesus é o primogênito de toda a criação (Cl 1.15). A primogenitura indica que Jesus é o herdeiro de todas as coisas e o escolhido para exercer a mais alta posição de honra. No verso 16, são apresentados três aspectos desta posição: Nele, todas as coisas foram criadas. Pro meio dele tudo foi criado; Para Ele a criação existe.

- Jesus é pré-existente à criação (Cl. 1.17). Jesus é o criador, e a criação não é uma extensão da sua pessoa. Ele é anterior à criação.

- Jesus é o sustentador da criação (Cl 1.17). A criação é preservada e sustentada por Jesus (Hb 1.3) W. Hendriksen diz: “É o Filho do amor de Deus que segura em suas poderosas mãos as rédeas do universo e nunca, em nenhum momento, as deixa escorregar de seu controle” (Ap 4 e 5)

      3.       A Supremacia de Cristo na nova criação (Cl 1.18-20)

- A igreja é a nova criação de Deus. Todo aquele que está em Jesus é uma nova criatura (2Co 5.17). Paulo apresenta cinco aspectos da supremacia de Cristo:

1. Jesus é a cabeça da Igreja. Trata-se de uma relação inseparável de Cristo com a igreja. Jesus é quem comanda a igreja.

2. Jesus é o princípio da Igreja. Ele é a causa e razão da existência da Igreja.

3. Jesus é  o primogênito de entre os mortos. Ele é o precursor de uma nova criação com o objetivo de ter a primazia sobre todas as coisas. Jesus disse: Porque eu vivo, vocês também viverão. (Jo 14.19)

4. Jesus é a residência de toda a plenitude divina. Poder, atributos e glória divina está em Jesus. Ele supre as necessidades espirituais da Igreja.

5. Jesus é o reconciliador de todas as coisas. Por causa do seu sacrifício, Jesus reconcilia o homem com Deus. Assim ele torna a igreja uma comunidade de pessoas santas, inculpáveis e irrepreensíveis. (Cl 1.21-22)

Conclusão

- A nossa mensagem, as nossas pregações, os nossos cânticos precisam proclamar o evangelho da supremacia de Jesus Cristo. Ele é o Senhor da redenção, o Senhor da criação e o Senhor da igreja.

- Nada foge ao senhorio de Jesus e tudo está sob o seu domínio. Aquele que tem Jesus tem tudo (1Jo 5.12)

 

Como Viver à Luz da Verdade

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 2 Jo 1-13

Introdução

- Esta carta de João, bem como a terceira carta, trata da questão da hospitalidade aos pregadores itinerantes.

- Era natural, assim, que os cristãos em suas viagens fossem hospedados nas casas dos membros das igrejas locais. Ex. Paulo foi hospedado por Lídia em Filipos, por Jasom em Tessalônica, por Gaio em Corinto, por Filipe em Cesaréia, por Mnasom em Jerusalém.

- O propósito de João é alertar os crentes para não hospedarem em suas casas pessoa que estão pregando heresias (v. 10,11).

Nesta breve carta João nos dá um perfil de uma família e de uma igreja fiel:

 

      1.       Conhecer a Verdade (v. 1-3)

- Deus revelou a verdade na Pessoa do seu Filho e na sua Palavra escrita. Ele deu-nos o Espírito da Verdade para ensinar-nos e capacitar-nos a conhecer a verdade (Jo 14.16,17; 16.13).

- Devemos conhecer a verdade, amar na verdade e viver por amor da verdade.

- João começa falando sobre a verdade porque havia falsos mestres pregando heresias no meio da igreja. Ele os chamou de enganadores e anticristos (v.7). Para João há uma brutal diferença entre verdade e erro e que os crentes não podiam tolerar o erro.

- A fé cristã mantém-se de pé ou cai dependendo da maneira como vemos a doutrina da divindade de Cristo.

Devemos não apenas aprender a verdade co a mente, mas também amá-la com o nosso coração.

 

      2.       Andar na Verdade (v. 4-6)

- Andar na verdade significa obedecer à verdade e permitir que ela controle a nossa vida.

Há pessoas ortodoxas de cabeça e hereges de conduta. Conhecer a verdade e fazer o contrário é pecado grave. Ex. Idolatria é pecado, e muitos sabem disso, mas criam ídolos para si.

2.1. A alegria do apóstolo – (v. 4a) é que alguns crentes andavam na verdade.

2.2. O argumento do apóstolo – (v. 4b) Deus deu um mandamento para andarmos em verdade e amor. Assim, a obediência deve ser uma expressão do nosso amor e não do nosso medo (1 Jo 5.3). Os falsos mestres criam fardos, muitas vezes insuportáveis para o povo cumprir. Mas os mandamentos de Deus não são penosos para aqueles que amam a Deus.

2.3. O apelo do apóstolo - (v. 5,6) amemos uns aos outros, amar o próximo está na lei (Lv. 19.18,34). A essência do cristianismo é o amor. O amor cristão não é sentimento e emoção, mas um ato da vontade. Assim, quando as pessoas são rudes conosco, nós podemos se amáveis com elas, quando elas nos dirigem uma palavra dura, podemos oferecer uma resposta branda.

  

      3.       Apegar à Verdade (v. 7-11)

- Os falsos mestres e falsos profetas não só ensinavam falsas doutrinas como conduziam as pessoas a uma vida errada.

- Três perigos são apresentados em relação a esses falsários:

1. O perigo de voltar atrás (v.8) – perder aquilo que já se alcançou. Muitos retrocedem na fé por causas de falsos obreiros.

2. O perigo de ir além (v. 9) Ir além da palavra de Deus, acrescentando-lhe alguma coisa. Oferecem novidades que nada tem a ver com o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

3.  O perigo de ir junto (10-13) Não ofereça hospitalidade aos enganadores. A hospitalidade era uma prática de amor cristão (Rm 12.13; Hb 13.2; 1Pe 4.8-10), mas hospedar falsos mestres é desobedecer a palavra de Deus.

 

Conclusão

- A heresia não é apensa um erro, mas também uma obra iníqua. Ela pode enviar almas a ruína eterna. Se não queremos favorecer essa obra má, é preciso que não ofereçamos nenhum incentivo ao que a realiza.

 

O Poder transformador do Evangelho

(Resumo feito pelo Pr Walter B. Moura)

Texto básico: At. 16. 10-34

Introdução

- O apostolo Paulo, por direção divina, chega a Europa e desembarca em Filipos, famosa colônia romana.

- Deus abre o caminho para Paulo entrar na Europa e não na Ásia como ele queria. Isso mudou a história do ocidente.

      1.      O Evangelho e a graça soberana de Deus

- Deus é quem produz as conversões em Filipos: Lídia v. 13,14; A jovem possessa v.16-18; O carcereiro v. 27-34.

      2.      O Evangelho a todas as pessoas

- Deus salva em Filipos três pessoas de raças diferentes: Asiática, grega e romana.

- Os três tinham culturas diferentes, tinham religiões diferentes. A salvação alcança todos os tipos de pessoas. Deus salva pessoas de lugares diferentes, de raças diferentes, de culturas diferentes e religiões diferentes.

      3.      O Evangelho e as experiências transformadoras

Lídia – O evangelho a alcançou enquanto estava numa reunião de oração e ouviu a palavra de Deus, Deus abriu seu coração.

 A escrava – O Evangelho a alcançou enquanto ela estava nas garras do diabo.

O carcereiro – O evangelho o alcançou no meio de um terremoto, à beira do suicídio.

- Deus nos salva de formas diferentes. Por isso, não podemos transformar a nossa experiência em modelo para os outros.

     4.      O Evangelho é poderoso para libertar

- O diabo estava escravizando aquela jovem.  Ela tinha clarividência pelo poder do demônio. Paulo não aceitou o testemunho dos demônios nem conversou com os demônios. Hoje, a distorção é tamanha que se faz até entrevista com demônios.

     5.      O Evangelho é poderoso para salvar

- Disse o carcereiro – “que farei para ser salvo?” – Não há esperança para os homens a menos que reconheçam que estão perdidos. Se não houver conversão, sua vida, fé, religião e esperança são falsas. É preciso crer no Senhor Jesus. Não há outro caminho. Quem crê será salvo.

- Aqueles que são salvos em Jesus Cristo, são chamados a uma vida de obediência. Ele nos salva para andarmos em santidade, longe do pecado.

- Aquele que foi salvo anda em novidade de vida, sua conversão implica em mudança.

     6.      O Evangelho que traz esperança

- Não há garantia que nossa família seja salva quando nos convertemos, mas Deus muitas vezes derrama sua graça sobre nossa família. Dos dez registros de batismo no NT, seis se referem a batismos de casas inteiras.

      7.      O Evangelho é poderoso para sustentar

- Paulo e Silas são presos, açoitados, e trancados no cárcere interior. Mas eles não se revoltam contra Deus. Pelo contrário, eles adoram o Senhor. Eles cantam e oram, a despeito das circunstâncias.

Conclusão

- O Evangelho liberta, salva e conforta. Ele é poderoso para transformar o mais vil pecador.

 

A gloriosa mensagem do evangelho

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 1Co 2.1-16

Introdução

- A cidade de Corinto era um dos mais importantes centros da filosofia grega. Era também um dos maiores centros de vida licenciosa do primeiro século. Tanto a prostituição como o homossexualismo eram praticados abertamente na cidade em ligação com a prática religiosa. Além de tudo isso surgiu na igreja falsos apóstolos que tentavam corromper a mensagem (2Co 11.1-6). A integridade do evangelho estava sendo corrompida na cidade.

 

1.       O evangelho centraliza-se na morte de Cristo (v. 1-5)

1.1   O conteúdo do evangelho v.2 – A morte de Cristo é a doutrina central do cristianismo. A expiação, a morte substitutiva de Cristo é o ponto culminante do evangelho.

- O evangelho não é centrado no homem e nas suas necessidades materiais.

1.2 A resolução de se dedicar ao evangelho v. 1,2,4 - Paulo não tem outro tema, outro assunto, a não ser Cristo. Cristo é tudo em todos.

1.3 A maneira de pregar o evangelho v.3,4 – Embora Paulo fosse apóstolo, ele veio a Corinto sem presunção, mas com humildade, e no poder do Espírito. A sua mensagem era sublime.

1.4 O propósito ao pregar o evangelho v.5 – Paulo quer que eles confiem em Deus e não no mensageiro. O mais importante é a mensagem (o evangelho) e não o mensageiro.

 

2. O Evangelho é parte do plano eterno de Deus – v. 6-9

- Jesus Cristo crucificado é a sabedoria de Deus. A verdadeira sabedoria não é a filosofia, mas o evangelho.

2.1 A origem da verdadeira sabedoria v.7 – Ela procede de Deus, ela não pode ser descoberta por homens, ela é uma revelação divina. “Só conhecemos a Deus porque Ele se revelou”. Calvino.

2.2 O Conhecimento da verdadeira sabedoria v. 8

- Esta sabedoria está escondida das pessoas não regeneradas. Os governantes de Roma e as autoridades judaicas não sabiam de fato quem era Jesus (a sabedoria de Deus). Se eles soubessem, jamais o teriam crucificado.

2.3 Os dons da verdadeira sabedoria v.9

- o que a percepção humana não pode alcançar (olhos, ouvidos, sentimento), Deus no-lo revelou pelo seu Espírito.

 

3.       O Evangelho é revelado pelo Espírito Santo através da Palavra v.10-16

Nossa salvação envolve a Trindade: Ninguém pode ser salvo a não ser pela graça eletiva de Deus (v.7), pela morte substitutiva de Cristo (v.2) e pela ação regeneradora do Espírito Santo (v.12).

- Paulo destaca quatro importantes ministérios do Espírito Santo neste capítulo:

3.1 Habita nos crentes v.12

3.2 Sonda os crentes e as coisas profundas de Deus v.10,11.

- Não se conhece as coisas de Deus sem ter o Espírito Santo.

3.3 Ensina os crentes v. 12b, 13

- Ele nos guia e ensina através da palavra (Jo 17.8). Por isso é de suprema importância que os crentes tenham tempo para ler e meditar na Palavra, pois o Espírito o iluminará e Deus falará aos seus corações guiando-os em seu caminho.

3.4 Leva os crentes à maturidade espiritual v. 14-16

- O não crente não entende nem aceita as coisas de Deus. Não entendem porque elas se discernem espiritualmente e ele não tem o Espírito. Não aceita porque o evangelho parece loucura para ele.

- O homem espiritual tem a mente de Cristo, pois ele discerne as coisas de Deus.

 

Conclusão

- Rejeitar o evangelho é rejeitar a sabedoria de Deus.

- A mensagem da cruz não é deste mundo, por isso parece loucura para os homens. V.1-6

-A mensagem da cruz foi ordenada antes deste mundo v. 7-8

- A mensagem da cruz traz-nos bênçãos para além deste mundo v. 9-16.

 

O Evangelho para o mercado

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico 1 Co 1.18-31

Introdução

- Com a perversão do evangelho, muitas igrejas têm usado o marketing como ferramenta para conquistar e manter clientes. Nesta perspectiva a igreja é um negócio, o evangelho é um produto e as pessoas são clientes em potencial.

- faz-se uma pesquisa de mercado, identificam-se necessidades e as igrejas oferecem os produtos para satisfazer estas necessidades em troca de dinheiro.

- Algumas igrejas se tornaram um grande negócio, pois visam lucro e seus obreiros tem que alcançar metas de arrecadação de recursos.

- O evangelho não é um produto e por isso não deve ser negociado (2 Co 3.17)

 

1.       O evangelho não é um produto

- Em 1 Co 1.22 Paulo identifica as necessidades dos judeus e dos gregos. O povo quer sinais e sabedoria. O mercado judeu pede milagres, curas, sinais e prodígios. O povo quer espetáculo! O mercado grego pede filosofia, ciência, teoria e conhecimento. O povo quer sabedoria.

- Paulo, porém, diz que o que ele prega é a cruz de Cristo ou a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios (1Co 1.23).

- A mensagem do evangelho é contrária as expectativas do mercado.

1.1 A pregação do evangelho de Deus não é uma negociação comercial entre quem prega e quem ouve.

-O pregador é alguém que obedece a Deus numa missão. Ele não tem autonomia para mudar a mensagem. (1Co 9.16)

1.2 O evangelho não é um produto e por isso não deve ser negociado. (2Co 2.17)

1.3 As pessoas não devem ser vistas como um segmento de mercado, mas como ovelhas aflitas que não têm pastor (Mt 9.36). Não devemos tirar proveito financeiro das pessoas que estão aflitas e necessitadas, dispostas a darem tudo para terem um alívio imediato.

1.4 Deus julgará e punirá aqueles que transformam a cada de Deus em casa de negócio (Jo 2.13-17).

1.5 A conversão de uma pessoa é um ato soberano e sobrenatural de Deus.

- Quem comercializa com a fé não se preocupa com a conversão das pessoas a Deus.

Paulo já alertava Timóteo desse desvio da verdadeira fé (2 Tm 4.1-5).

 

2.       Três aspectos do evangelho da cruz

- O evangelho é o poder de Deus (1Co 1.18) e sabedoria de Deus. Ele é a solução de Deus para o pecado do homem.

- O evangelho é a mensagem que descreve a ação salvadora de Deus.

2.1 Deus usa o evangelho para destruir a sabedoria humana (1Co 1.18-20)

2.2 Deus usa o evangelho para salvar o que crer ((1Co 1.21-25)

2.3 Deus usa o evangelho para humilhar e exaltar pessoas (1Co 1.26-29)

- Deus escolher as pessoas humildes para humilhar os soberbos.

- Deus salva os pecadores que não merecem a salvação, para que a glória seja dele (1Co 1.30-31)

 

Conclusão

- A comercialização da fé sempre existiu e existirá usar a religião como um meio de ganhar dinheiro é uma prática antiga que jamais acabará.

- Deus julgará aqueles que a praticam, principalmente, usando o evangelho e o nome de Jesus.

-O evangelho é um presente de Deus aos homens (Ap 22.16,17)

 

O Evangelho de Deus

(resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Rm 1.1-17

Introdução

- Nem tudo o que reluz é ouro! Este é um ditado que se aplica à igreja evangélica no Brasil hoje.

- Julgai todas as coisas recomenda Paulo (1Ts 5.21,22). Este julgar trata-se de discernimento espiritual.

- Com oração e conhecimento da Palavra de Deus, mais a sabedoria do Espírito Santo precisamos distinguir o falso do verdadeiro evangelho.

 

1.       Paulo, um missionário de Deus

- A palavra missionário é um termo do latim para descrever a figura do apóstolo – aquele que é enviado.  Paulo apresenta sua identidade no v.1:

1.1 Era um servo de Deus – Totalmente submisso à Cristo. (2Co 4.5; Gl 2.20)

2.2  Chamado para ser apóstolo – O termo apóstolo deve ser entendido de duas maneiras:

 1) Apóstolo de Jesus – precisava ter sido pessoalmente escolhido por Jesus (Mt 10.1-7; At 1.24-26; Gl 1.1), testemunha ocular da ressurreição de Jesus (At 1.22; 1Co 15.8) e qualificado para escrever ou ensinar com autoridade divina (1Co 14.37; 1Ts 2.13; 4.15; 1Pe 3.15,16). Neste sentido ninguém pode ser apóstolo hoje.

2) Apóstolo como enviado – alguém que foi escolhido e enviado para uma missão espiritual, um mensageiro (2Co 8.23 e Fp 2.25). Neste sentido alguém pode ser um apóstolo hoje.

1.3 Separado para o evangelho (Gl 1.15; At 13. 1-4)

1.4 preocupado com os outros – Paulo se importava com a igreja de Roma (Rm 1.8-14).

 

2.       O Evangelho de Deus

2.1   Evangelho de Deus (Rm 1.1) O evangelho é a mensagem de Deus e sobre Deus.

2.2   Evangelho antigo (Rm 1.2) – ele não é uma novidade, um conjunto de idéias que surgiu de uma hora para outra. Ele foi revelado progressivamente por Deus, aos profetas e confiado aos apóstolos (Rm 16.25-27). Ele é atestado pelas Escrituras.

2.3   Evangelho de Seu Filho (Rm 1.3-5,9) – O conteúdo do evangelho é Jesus. O alvo do evangelho é exaltar a Cristo (Fp 2.9-11)

2.4   Para todos os povos e nações (Rm 1.5) – Pessoas de todo o mundo serão chamadas à obediência pela fé. Por isso a igreja deve fazer discípulos e pregar a todos. (Mt 28.18-20; Mc 16.15)

2.5   O evangelho poderoso (Rm 1.16) – O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. (1Co 1.18)

 

3.       O efeito do evangelho de Deus

3.1   O evangelho produz salvação – (Ef 2.8,9). Mas também cura, livra de perigos, da corrupção da vida, da perdição, da escravidão do pecado, da ira de Deus, garantido-nos de maneira permanente a salvação eterna.

3.2   Revela a justiça de Deus – A justiça que se trata aqui é o modo de Deus tratar seu povo, isto é, imputar-lhes os méritos de Cristo a fim de que possibilitar perfeita comunhão com Deus. Então o evangelho revela esta justiça de Deus ao homem e sua aplicação à sua necessidade espiritual. Justiça, portanto, é um perfeito relacionamento com Deus. Assim somos homens justos, pois mantemos uma correta relação com Deus.

3.3   Alcança todo aquele que crer – aqueles que recebem a mensagem do evangelho e se submetem a ela, desfrutam das promessas de Deus.  É uma fé salvadora baseada na obra de Jesus (1Co 15.3,4,11). Esta fé é um dom de Deus (Fp 1.29; Ef 2.8).

Conclusão

- Nós temos um compromisso de sermos mensageiros do verdadeiro evangelho. O nosso evangelho não é outro, senão aquele pregado por Cristo e ensinado pelos apóstolos na santa Escritura. Rejeitemos, portanto, todo o anátema.

 

 

O Evangelho da Graça

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Ef 2.1-10

Introdução

- Todo homem é pecador e todo pecador precisa da graça de Deus.

- Graça é o favor imerecido de Deus. Philip Yancey resume graça em duas frases: “Graça significa que não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame mais. E não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos”.

- O Evangelho é a proclamação da graça divina. Ele é o evangelho da graça.

 

1.      Quem é o autor da salvação?

- Deus é o autor da salvação. A salvação pertence ao Senhor! (Is 43.11-12). Logo, nenhum homem não pode fazer  algo por sua salvação pessoal.

- “Ele vos deu vida” (Ef 2.1) Nesta breve sentença é apresentada duas verdades: a)A salvação é comparada a uma ressurreição espiritual. B) Deus é o sujeito da ação vivificadora.

- É Ele quem dá a vida. Deus é o autor da regeneração do homem morto espiritualmente no pecado (Jo 3. 1-8).

 

2.      Quem é o objeto da salvação?

- O objeto da salvação é o homem pecador que está morto espiritualmente.  Antes de sermos vivificados a nossa situação era:

2.1 Andávamos segundo o curso deste mundo (Ef 2.2) – A idéia é de um estilo de vida determinado pela época. O mundo significa sistema social ou a sociedade que se opõe a Deus. (1 Jo 2.15-16; Tg 4.4)

2.2 Andávamos sob a influência e domínio de satanás (Ef 2.2) – Estávamos no império das trevas (Cl 1.13).

2.3 Andávamos atendendo às nossas paixões e pensamentos pervertidos (Ef 2.3) – A nossa vontade corrompida sempre prevalecia sobre nós para atender às paixões da carne. (Gl 5.19-21).

2.4 Éramos naturalmente passíveis da ira de Deus (Ef 2.3; Jo 3.36) – John Stott resume da seguinte forma: Estávamos mortos, escravizados e condenados. Deus ofereceu vida, libertação e perdão.

 

3.      Qual é a causa da salvação?

- Seu amor rico em misericórdia e graça. A graça é a resposta de Deus à necessidade humana. A graça, o favor imerecido de Deus, é dada aos homens por meio de Jesus Cristo (Jo 1.16-17).

- A graça é eterna, imerecida, soberana, santa, irresistível e para os eleitos. (2Tm 2.9; Rm 11.6; Ef 1.7-9; Tt 2.11-12; Jo 10.4, Gl 1.3; Rm 11.5)

 

4.      Qual é o resultado da salvação?

- Uma vida produtiva ou cheia de frutos. (Ef 2.10)

- Conforme o texto as obras são conseqüências e não causas da salvação.

- Preparadas por Deus para que andássemos nelas.

 

Conclusão

- Deus transforma cadáveres espirituais em adoradores vivos.

- Ele dá vida a pecadores mortos em delitos e pecados.

- Ele nos faz viver para sua honra e para a sua glória.

 

 

O Evangelho Pervertido

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico Gl 1.6-9

Introdução

- Muitas pessoas estão sendo enganadas pelo falso evangelho. John Robbins diz: “Dinheiro falso se parece com dinheiro genuíno, e ele tem que ser assim, para poder enganar as pessoas. Evangelhos falsos são parecidos com o verdadeiro, e eles enganam a muitos.”

- O falso evangelho é pregado por falsos obreiros, gerando falsos crentes e falsas igrejas. E a essência do falso evangelho é acrescentar algo a doutrina da justificação pela fé.

- O apostolo Paulo enfrentou problema com o falso evangelho. Ele escreve às igrejas da Galácia com o objetivo de combatê-lo.

 

1.       O que é o evangelho pervertido

- A mensagem que resume Gl 1.6-7 é que só existe um evangelho verdadeiro: O evangelho de Cristo.

- O que é o evangelho? É a boa nova da salvação exclusivamente na pessoa e obra de Jesus Cristo. Proclamar o evangelho é anunciar o Cristo crucificado.

- Qual a origem do evangelho? A origem do evangelho é divina. (Rm 1.1)

- O que o evangelho oferece? A benção da justificação, pela fé, em Jesus Cristo. (Rm 5.1)

- O que o evangelho exige? Apenas crer em Jesus, pois este é o evangelho da graça de Deus (Gl 1.3,6)

- Não há outro evangelho, só existe um único e verdadeiro evangelho. Falso evangelho não é definitivamente evangelho.

- O que é perverter? O termo traz a idéia de mudar, modificar, virar. Este termo é usado apenas três vezes no NT com o sentido de provocar uma reviravolta ou inverter algo.

- Os judaizantes tentaram conduzir os irmãos da graça de volta para a lei. Eles não negaram a pessoa e obra de Jesus, simplesmente, acrescenta a elas o cumprimento da lei.

- O evangelho da prosperidade, da graça sem arrependimento, do poder espiritual sem a verdade, da tradição humana e não apostólica, das inovações humanísticas, sejam as que eliminam ou acrescentam algo ao verdadeiro evangelho são anátemas.

 

2.       Quem são aqueles que pervertem o evangelho?

- Entre os Gálatas, os judaizantes eram aqueles que pervertiam o evangelho. Os judaizantes eram judeus convertidos ao cristianismo, que continuavam a praticar e a defender os princípios do judaísmo. (At 15.1)

- Eles entendiam que a única maneira de um gentio torna-se cristão era se tornando judeu.

- A igreja e o evangelho sempre sofreram ataques de falsos obreiros. Paulo já escrevera sobre isto a Timóteo (1Tm 6.3-5). Ele apresenta as marcas do falso mestre: Ensinam doutrinas contrárias ao ensino bíblico (heresias); Ensinam doutrinas que não motivam a vida piedosa e a santidade; são orgulhosas, mas nada entendem; Têm uma inclinação doentia por questionar a verdade em contendas; promovem inveja, provocações, difamações, suspeições malignas e brigas constantes; têm a mente pervertida e incapaz de conhecer a verdade de Deus; são pessoas que fazem da religião uma fonte de lucro ou que ensinam para ganhar dinheiro.

 

3.       Quais os frutos do evangelho pervertido?

Paulo apresenta no texto três conseqüências do falso evangelho:

- Apostasia (Gl 1.6,7); (1Tm 4.1,2)

- Confusão (Gl 1.7)

- Maldição (Gl 1.8)

 

Conclusão:

- Uma pessoa que acredita no evangelho deturpado está enganada quanto à sua salvação, permanecendo em seu estado de perdição e condenação (Jo 3.36), mesmo que tenha realizado grandes sinais (Mt 7.22,23)

 

 


 

Doutrina no Evangelho de João

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Jo 6.70,71

Introdução

- Os temas prediletos de João são: o amor de Deus e o amor entre os irmãos.

- João destaca a doutrina da eleição ou predestinação como um ato do amor e Deus: “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos (Jo 15.13). Os amigos a que se refere João no contexto são os seus discípulos, os escolhidos por Cristo (15.16).

- No texto base diz que Jesus escolheu os doze, e um deles foi separado para traí-lo. (Jo 13.27; 17.12)

 

  1. 1.       Os decretos de Deus

- O termo “decreto” é uma tentativa de reunir em uma designação aquilo que a bíblia apresenta com várias expressões: “o propósito divino”, “determinado conselho”, “presciência divina”, “ eleição”, “predestinação”, “a vontade divina” e “beneplácito” (Sl 33.9-11; Pv 16.33; At 2.23; Ef 1.11)

- Os decretos de Deus referem-se ao plano de Deus para toda a criação. Predestinação é apenas um aspecto particular ou subdivisão dos decretos de Deus, referindo-se apenas a seres morais (homens e anjos).

- Predestinação (pré= antes + destino) refere-se à salvação ou à condenação eterna dos homens e anjos.

- A CFW (III,1) fala sobre isso da seguinte maneira: “Desde toda a eternidade e pelo mui sábio e santo conselho de sua própria vontade, Deus ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém, de modo que nem Deus é o autor do pecado nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou a contingência das causas secundárias, antes estabelecidas”.

- A confissão da Aliança, nossa confissão de fé,reproduz o que esta na CFW: “Cremos e confessamos que, desde toda a eternidade, e pelo sapientíssimo e santíssimo conselho de Sua própria vontade, Deus ordenou livre e imutavelmente tudo quanto acontece; porém de modo tal que nem é Ele o autor do pecado, nem se faz violência à vontade das criaturas, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, ao contrário estas são estabelecidas.”(3,I, p.39)

 

  1. 2.       A soberania de Deus e a vontade humana

- É preciso entender que o homem é escravo do pecado, desde a queda a vontade humana é contrária as coisas de Deus. “Dir-se-á que o homem possui livre arbítrio neste sentido, não o de ter capacidade de escolher livre e igualmente o bem e o mal, mas porque faz o mal voluntariamente”. (Calvino)

- A nossa doutrina não nega a vontade humana como alguns pensam, mas ela afirma o fato da vontade humana agir conforme as inclinações de sua natureza corrompida e escrava do pecado. Por isso alguns teólogos preferem chamar esta liberdade de “livre ação” em vez de “livre arbítrio”, pois embora façamos escolhas, nossas ações são determinadas pela nossa natureza e não por uma escolha neutra em que julgamos as coisas certas a fazer. (Jr 17.9; Rm 6.16-23; 2Pe 2.19)

 

Conclusão

- “Visto que Deus designou os eleitos para a glória, assim Ele, pelo eterno e mui livre propósito de Sua vontade, preordenou todos os meios para se alcançar esse proposto11. Por conseguinte, aqueles que são eleitos, achando-se caídos em Adão, são redimidos pro cristo12; são eficazmente chamados a fé em Cristo mediante Seu Espírito que opera no devido tempo13; são justificados14, adotados15, santificados16, e guardados por seu poder mediante a fé para a salvação17. Nenhum outro é redimido por Cristo, ou eficazmente chamado, justificado, adotado, santifica e salvo, senão unicamente os eleitos18.

 

(11. Ef. 1.4; 2.10; 1Ts 5.9-10; 2Ts 2.13-14; 1Pe 1.2); (12. Rm 5.12-19; 1Co 15.22,45; Tt 2.14); (13. Rm 8.28,30; 1Co 1.9; Ef 1.13-14); (14. Rm 5.1-2; 8.30; Gl 2.16; 3.11); (15. Rm 8.14-17; Ef 1.5); (16. 2Ts 2.13); (17. 1Pe 1.3-5); (18. Jo 6.44,64-65; 17.9; Rm 8.28; 2Ts 3.2; 1Jo 2.19). 

 

O Precioso Sangue de Cristo

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: 1 Pe 1.18,19

Introdução

- O precioso sangue de Cristo é útil ao povo de Deus de muitas maneiras. Esta lição apresentará dez delas.

1. O precioso sangue de Cristo tem um poder redentor

- Ele redime da lei. Todos nós estávamos sob a lei, que diz: “ Faze isto, e vive”.  A lei tem uma terrível maldição: qualquer que violar um de seus mandamentos deve morrer. “Cristo nos redimiu da maldição da lei, tendo sido feito maldição em nosso lugar.” (Gl 3.13)

2. O Valor do sangue está principalmente em sua expiação eficaz

- “É o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17.11). No regime da lei, Deus nunca perdoou o pecado à parte do sangue. “sem derramamento de sangue não há remissão”. (Hb 9.22). Somente o sangue, tirava o pecado e permitia ao homem chegar-se ao trono de Deus para adorá-lo.  Não há esperança de perdão para o pecado de qualquer homem, a não ser que a sua punição seja sofrida totalmente. “Ele, de modo algum, inocentará o culpado” (Êx 34.7).

- Cristo, portanto, veio e foi punido no lugar de todo o seu povo. Cristo fez uma expiação perfeita; e não há outro plano pelo qual os pecadores possam se tornar um com Deus, exceto pelo sangue de Jesus.

3. O precioso sangue de Cristo tem também um poder purificador

- “... e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. A conseqüência do pecado é a contaminação do pecador, daí a necessidade de purificação.

4. Outra virtude do sangue de Cristo é seu poder de preservação

- A analogia que pode ser feita é aquela em que o anjo da morte visitou os primogênitos no Egito (Êx 12.13). O sangue de Jesus nos cobre e assim nos protege.

5. O sangue de Cristo é precioso por causa de seu apelo predominante

Em Hb 12.24 diz “fala melhor do que Abel”. O sangue de Jesus apela e prevalece; seu grito é “Pai perdoa-lhes”!

6. O sangue é precioso por causa de sua influência comovedora no coração humano

“E olharão para aquele, a quem transpassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.10) 

7. O mesmo sangue que comove tem o afável poder de pacificar

- A doutrina da substituição, em que Cristo morreu em nosso lugar nos garante a paz,  a paz de espírito que garante que tudo aquilo que éramos incapazes de fazer para sermos salvos já nos foi adquirido por Cristo como nosso substituto. Somos salvos em Cristo e temos paz com Deus. (1Tm 1.15; Rm 5.1)

8. O sangue tem poder de nos dar acesso a Deus (Hb 10.19-22)

- Pelo sangue de Jesus é que podemos ousar dar um passo em direção a Deus, pois do contrário seríamos exterminados diante de sua Santidade.

9. O poder confirmador do sangue (Hb 9.16-22)

- O sangue de Jesus ratifica a nova aliança, tornando suas promessas em bênçãos para os salvos.

10. O sangue tem um poder vencedor

- Em apocalipse está escrito “Eles os venceram por causa do sangue do cordeiro” (Ap 12.11)

 Conclusão

- Volte os seus olhos à completa expiação que foi feita, ao maior resgate já pago; E confiante no sangue de Jesus cante na mais pura certeza “Alvo mais que a neve, alvo mais que a neve, eis nesse sangue lavado, mais alvo que a neve serei!”

Uma lição de humildade

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Jo 13.1-17

 

Introdução

- Qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. Deus resiste aos soberbos. A um coração quebrantado e contrito não desprezarás ó Deus – são declarações que revelam o pensamento de Deus sobre a humildade. Jesus declarou: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.

 

1.  Uma lição de humildade

- v.1 Neste versículo temos a declaração de dois fatos: primeiro, Jesus sabia que afinal era chegada a sua hora e, segundo, que assim como sempre amara os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

- v.2 Aqui temos a verdadeira explicação da traição de Judas. Tendo já o diabo posto no coração de Judas que o traísse.

- v.3 Jesus tinha plena consciência do que era – sabia que o Pai tinha depositado tudo na sua mão e que viera de Deus. Apesar disto, porém, vai levantar-se para humildemente lavar os pés de seus discípulos – pobres e ínfimas criaturas que eram.

- vs. 4-5 Levantando-se da ceia, tirou os vestidos e, tomando uma toalha cingiu-se. Os discípulos estavam sozinhos no cenáculo e não havia ali nenhum criado que fizesse o serviço de lavar os pés. Lucas nos informa que naquela ocasião houve contenda entre eles, sobre qual deles seria o maior (Lc 22.24). Tanto tempo com o Senhor e não tinham entendido o espírito de Cristo. Então Jesus, que era seu Senhor e Mestre, lava os pés dos discípulos.

- v.6 Deve ter sido chocante, não só para Pedro, como para todos os apóstolos, o gesto de Jesus.

- v.7 O que eu faço não sabres agora. Existe uma lição além da humildade que só depois Pedro poderia compreender.

- v.8 Pedro negou que Jesus lhe lavasse os pés. Jesus, porém, lhe respondeu: se eu te não lavar, não tens parte comigo. Enquanto o pecador não for lavado, purificado de toda a mancha pela lavagem da regeneração (Tt. 3.5,6), não poderá ter parte em Cristo nem com Cristo.

- v.9-11 Os discípulos, à exceção de Judas, estavam todos limpos e tinham parte com cristo.

 

2.  A lição explicada

v.12 – Terminando o solene e instrutivo ato, Jesus lhes perguntou: Entendeis o que vos tenho feito?  Eles entenderam a lição da humildade, mas ainda havia outra lição a aprender: a da necessidade de sermos constantemente purificados de tudo o que nos manchar os pés enquanto andarmos neste mundo.

- v.13-14 Se Jesus é nosso Senhor, somos seus servos temos de lhe obedecer; aprendemos dele,humildade de uns para com os outros, cuidemos de ajudar uns aos outros na purificação em vez de apontar o dedo soberbamente contra os erros dos nossos irmãos.

-v.15-16 Cristo nos legou um exemplo magnífico cumpre-nos  segui-lo. Não existe serviço, por mais humilde que seja, de que nos devemos envergonhar, especialmente se esse serviço resultar em benefício de nossos irmãos e na glória do Senhor.

- v. 17 Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. Conhecemos esta verdade e devemos praticar esta verdade.

 

Conclusão

- O Evangelho ensina e exige humildade. É impossível ser um cristão verdadeiro sem a humildade verdadeira. Deus resiste aos soberbos, mas não despreza um coração contrito.

- Jesus Cristo é o nosso modelo de humildade.

 

Jesus e o Crente

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Jo 17.1-10, 14-17

Introdução

- No capítulo 17 encontramos uma oração de Jesus ao Pai.  Ele apresenta o retrospecto de seu passado e descreve o futuro da Igreja; apresenta a si mesmo ao Pai, sua obra e o seu povo.

 

1.       Jesus roga por si mesmo (Jo 17.1-5)

- Tendo pronunciado as gloriosas palavras dos caps. 14 a 16, que terminaram com a afirmação da completa vitória de Cristo sobre o mundo, o Senhor apresentou ao Pai a sua oração sacerdotal.

- v. 17.1 -  Pai é chegada a hora. A hora que tantas vezes ele falara (Jo  7.30; 8.20), a hora marcada por Deus para o seu sacrifício, a hora de sua humilhação e morte, mas também a hora de sua glória e exaltação.

- Enquanto os homens pensavam em humilhá-lo e esmagá-lo, Deus cuidava de sua glória. Aquilo que em si era uma ignomínia e uma fraqueza – a cruz – Deus ia transformar em glória e poder. E a glória do Filho seria a glória do Pai; na salvação de pecadores, na destruição do pecado, na vitória sobre a morte.

- v. 17.2 – Todo o poder foi dado ao Filho (Mt 11.27; 28.18). Ele tem poder e autoridade sobre toda a carne. Mas, como nem todos crerão nele, a vida eterna só é concedida àqueles que o Pai lhe deu.

- v. 17.3 – A vida eterna consiste em conhecer ao Pai e a Jesus Cristo.

- v. 17.4 – Toda a vida de Cristo constituiu uma glorificação para Deus Pai.

- v. 17.5 – Jesus afirma a sua divindade. Antes que o mundo existisse, isto é, desde toda a eternidade, tinha Ele a glória junto ao Pai. Esta glória ele a deixaria quando viesse a este mundo, a fim de nos salvar, humilhando-se até à morte de cruz (Fp 2.5-8).

 

2. Jesus Roga pelos discípulos (Jo 17.6-10, 14-17)

 - 17.6 – Todos os seres pertencem a Deus; dentre estes o Pai entregou ao Filho aqueles que se hão de salvar e a estes Jesus revelou o Pai. O resultado desse conhecimento é que guardaram a sua palavra.

- 17.7,8 – Os discípulos enxergaram e creram que o que Jesus dizia e fazia vinha do Pai. Eles criam verdadeiramente que Ele era o Filho de Deus.

17.19 – Jesus é o nosso sumo sacerdote e, como tal, roga por nós ao Pai.

17.10 – Esta é uma declaração clara e tão proeminente neste evangelho: a unidade que existe entre o Pai e o Filho. Ele mesmo testifica quanto à sua igualdade ao Pai. Tudo o que o Pai tem e é, ele, o Filho, também é e tem. As tuas coisas são minhas, isto é, a natureza, o teu nome, a tua eternidade, a tua santidade, a tua glória, os teus atributos, o teu trono, o teu povo, etc.

- 17.14 – O mundo aborrece a Igreja, pois ela porta a palavra do Pai.

- 17.15 – Temos que continuar no mundo para testificarmos de Cristo.

- 17.16 – Assim como Cristo não pertence ao mundo, nós também não pertencemos  mais, pois agora nos identificamos pela fé com Jesus. A nossa Pátria agora é a celestial. Nossas esperanças, nossos ideais, nosso alvo, tudo se identifica com o nosso Salvador.

Conclusão

- Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade (Jo 17.17) Jesus não nos chamou para imundícia, mas para a santificação (1 Ts 4.7)

- Devemos nos santificar e combater a corrupção pecaminosa do mundo. Somos sal e luz deste mundo e assim devemos dissipar as trevas onde quer que cheguemos como porta-vozes das verdades celestiais.

 

Jesus e o Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Textos básicos: João 14.25,26; 15.26,27; 16.7-15.

Introdução

- A lição passada foi sobre Jesus e o Pai, esta sobre Jesus e o Espírito Santo e assim estamos falando sobre a santíssima Trindade.

- O primeiro versículo da bíblia sugere esta doutrina utilizando a palavra Deus no plural.

- Em Gn. 1.26 Deus diz: “Façamos o homem à nossa imagem”; em 3.22 “Eis que  o homem é como um de nós”.

- São inúmeros versículos que poderíamos citar sobre a pluralidade de pessoas na divindade, que a teologia cristã chama de doutrina da Trindade, nome não encontrado na bíblia, mas que é utilizado para referir-se a esta verdade escriturística.

1. O Espírito Santo instrui e testifica (Jo 14.25,26; 15.26,27)

 - Segundo a promessa, o Espírito Santo foi derramado sobre os crentes para a formação do Corpo de místico de Cristo – a Igreja.

- Este é o significado do batismo do Espírito Santo (1Co 12.12-13)

- Todos, “quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres” formamos um só corpo, identificados, unidos uns aos outros e a Cristo, a Cabeça, pelo mesmo Espírito, pois é o Espírito que torna o corpo uma unidade.

- Em Jo 14.25,26 vemos a promessa de que os discípulos não seriam abandonados, porque o Pai lhes enviaria, em nome do Filho, o seu Santo Espírito, que seria o substituto de Cristo na terra, o Consolador, que nos santifica, dirige, intercede por nós em os ensina toda a verdade.

- No seu poder é que realizamos a grande obra que nos foi confiada.

- Em Jo 15.26,27, notemos os seguintes fatos:

- O Pai e o Filho são igualmente divinos, pois aquilo que se diz do Pai em Jo 14.26, se diz do Filho em Jo 15.26, assim tanto o Pai quanto o Filho enviam o Espírito.

- o Espírito procede do Pai e do Filho,  mas é uma pessoa distinta de ambos, com pensamento, sentimento e vontade, pois que o Espírito sabe (1Co 2.11), ama (Rm 15.30) e quer (1Co 12.11).

- Não é, portanto, mero poder, influência ou emanação divina, mas uma Pessoa divina.

- O Pai envia o Filho; o Pai e o Filho enviam o Espírito. Mas nunca se dá o inverso. As três pessoas são iguais, mas sempre ocupando esta relação: Pai, Filho e Espírito Santo.

- O Espírito não veio para testificar ou falar de si mesmo, mas para testificar do Filho. Sua obra consiste em glorificar o Filho, testificar dele, despertar fé nele, fazer os homens amá-lo e crer nele para a salvação.

2. A obra do Espírito Santo Jo 16.7-15

- O Espírito Santo é o Consolador para o seu povo, a Igreja.

- A obra do Espírito é intelectual e não emocional. Ele vem convencer (16.8) e isto se faz apelando para o raciocínio, para o intelecto, e não para as emoções.

- E de que Ele vem convencer o mundo? Do pecado, da justiça e do juízo. O pecado é a causa da condenação, a justiça é a razão da condenação e o juízo é a execução da condenação.

- O Espírito viria para glorificar a Jesus e comunicar aos discípulos aquilo que recebesse dele. (v. 14,15)

Conclusão

- O Espírito Santo é Consolador que habita definitivamente no crente, convencendo-o, santificando-o, dirigindo-o, e glorificando a Cristo.

 

Jesus e o Pai

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Textos básicos: Jo 10.29-38; 14. 7-11; 16.25-30

Introdução

- O Evangelho de João apresenta a Jesus como o Filho de Deus, nele ocorre, com freqüência, a expressão “o Pai” com referência a Deus.

- Lembremo-nos de que Jesus é Filho de Deus num sentido único. Ele é o Filho eternamente gerado de Deus. É da mesma essência. É igual a Deus.

 

1.       Eu e o Pai somos um (Jo 10.29-38)

- Os judeus perguntaram a Jesus se ele era o Cristo, em resposta Jesus declarou “Já vo-lo tenho dito e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.”

- As obras que ele realizava eram prova suficiente de ser ele o Messias. Eles, porém, não criam por não serem das suas ovelhas, ao posso que estas o conhecem e seguem e, por isto, têm a vida eterna e ninguém as arrebatará de sua mão (v.28)

- O Pai, que é maior do que todos (v.29), inclusive que o Filho que, em sua relação filial, lhe é submisso, foi quem lhe deu as suas ovelhas e, portanto, elas estão eternamente seguras, porque disse ele, ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.

- Isso é aquilo que a teologia classifica como a doutrina da perseverança dos santos.

- Eu e o Pai somo um (10.30). Este versículo, em que se afirma, do modo mais claro possível a divindade de Cristo, é a conclusão lógica e natural dos dois versículos anteriores, (28,29).

- Estas expressões mostram que estar na mão do Filho é o mesmo que estar na mão do Pai e que o Filho é tão poderoso quanto o Pai.

- A afirmação “Eu e o Pai somos um”  indica que Jesus e o Pai, sendo pessoas diferentes, pois uma é a pessoa do Pai, outra a pessoa do Filho, eles têm a mesma essência, isto é, Jesus e o Pai é um, o mesmo Deus verdadeiro.

- Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar (v.31). No cap. 5.18 os judeus quiseram matá-lo por se fazer igual ao Pai, dizendo que Deus era o seu próprio Pai. No cap. 8.58-59 quiseram apedrejá-lo por ter declarado: antes que Abraão fosse, eu sou,o que só Deus poderia dizer. E agora querem apedrejá-lo outra vez por se ter declarado igual ao Pai.

- tenho-vos mostrado muitas obras boa da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? (v.32)

- As obras que Jesus realizava só podiam vir do Pai e testificavam a respeito dele ser o Messias, porém, os judeus rejeitaram que Jesus fosse Deus, e, por isso quiseram apedrejá-lo. (v.33)

- Lembre-se que Jesus foi condenado pelo Sinédrio sob a mesma acusação de blasfêmia, por ter se declarado Filho de Deus (Mt 26.63-66).

 

2. “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.7-11)

- v.7 - Sendo Cristo Emanuel, Deus conosco, conhecê-lo é o mesmo que conhecer o Pai (Jo 1.18; 8.19)

- v.8 – Deus na sua essência não pode ser visto por homem algum. Falou-nos face a face na pessoa de seu Filho. Ver Jesus era ver o Pai, pois eles são um (Jo 10.30; 12.44-45; 2Co 4.6).

- O Pai esta no Filho e o Filho esta no Pai. Ver a um, portanto, é ver a outro.

 

Conclusão

- Em Jo 16.25-30, Jesus afirma que saiu do Pai e voltou para o Pai.

- Embora não se fale no nome Trindade nesses trechos, aqui está o fundamento da doutrina da Trindade, a deidade do Filho, do Pai e sua unidade como também a distinção de pessoas, Pai e Filho.

 

Jesus, o Pão da Vida

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Jo 6.51

Introdução

- Somente Jesus Cristo pode satisfazer as necessidades mais profundas da alma humana.

- João registrou sete maneiras como Jesus se apresentou como o Deus que satisfaz: O pão da vida; a luz do mundo; a porta das ovelhas; o bom pastor; o caminho, a verdade e a vida; a ressurreição e a vida; a videira verdadeira.

 

1.       O pão da vida

 

- Jesus disse: Eu sou o pão da vida(Jo 6.48) e também: Eu sou o pão vivo que desceu do céu (Jo 6.51)

- O ensino aqui não é uma orientação sobre a páscoa ou santa ceia, mas uma definição da missão de Jesus.

- Em oposição ao interesse puramente material da multidão, (Jo 6.26-27), Jesus propõe satisfação espiritual, Jesus é o pão do céu. (Jo 6.51)

Vejamos algumas características desse pão:

1.1   “Desceu do céu”. É divino

- A origem desse pão é o céu. Não no sentido do espaço físico, mas espiritual.

- O maná enviando por Deus através de Moisés era apenas um tipo de Cristo.

1.2 É o “Pão vivo”. Dá vida -  O maná satisfazia temporariamente a fome, Cristo é o pão que sacia completamente a alma e fornece vida eterna.

1.3 Foi dado “pela vida do mundo”. - Isto quer dizer que qualquer ser humano deste mundo, só poderá ter a vida eterna por meio de Jesus.

1.4 Quem comer dele, viverá “para sempre”. É eterno - Ele é o possuidor e o transmissor daquela vida que não pode cessar de existir.  Uma vida plena com Deus.

1.5 É para quem quiser. Universal - Todos são chamados a se alimentarem de Cristo e terem vida Nele, não existe outra fonte de vida.

 

2.       A atitude dos ouvintes

 

- É interessante que João se preocupou em descrever as atitudes das pessoas quando procuravam a Jesus. Há muitas pessoas buscando a Jesus hoje de forma errada, como foi naquele tempo.

2.1 Os curiosos v.2 – uma multidão estavam interessados apenas em suas curas ou em ver a manifestação do sobrenatural.

2.2 – Os admiradores interesseiros v.14 – viam a Jesus como profeta, mas como aquele que saciaria sua fome. Jesus os reprovou (6.26-27)

2.3 Os céticos, v.36 – Eles já haviam visto vários sinais, contudo, não criam. É mais uma prova de que a fé vem pelo ouvir e não por meio de sinais.

2.4 – Os murmuradores, v 41 – Murmuravam porque acharam as afirmações de Jesus aparentemente exageradas e sem fundamento. (6.42,52).

2.5 Os desistentes, v.66 – Por causa do discurso de Jesus, muitos desistiram de  seguir a Cristo.

2.6 Os verdadeiros discípulos v. 67-70 – Eles foram desafiados a desistirem também, mas tiveram outra postura.

Conclusão

- A humanidade sem Deus padece de fome e sede espiritual.

- “Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem de sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.” (Amós 8.11)

 

 

O pressuposto da Adoração

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Jo 4.22

Introdução

- Jesus declarou através desse texto a possibilidade de uma falsa adoração: adorar a Deus sem conhecê-lo.

- O pressuposto inequívoco da verdadeira adoração é o conhecimento do verdadeiro Deus.

- O verdadeiro conhecimento de Deus é básico para a verdadeira adoração.

- Calvino já afirmava que “devemos ter sempre em mente que Deus não pode ser corretamente adorado a menos que ele seja conhecido.”

- Em atos 17.23 vemos os Atenienses prestando uma falsa adoração a Deus, pois não conheciam a Deus, por isso Paulo anunciava o evangelho para eles e explicar quem é o Deus verdadeiro. (At 17.24-28)

 

1.       O ensino de Jesus sobre o culto

- A respeito do culto, Jesus mostra a mulher samaritana que o culto é espiritual e que a verdadeira adoração pressupõe que o adorador conheça aquele a quem adora (Jo 4.22-24)

- em Jo 16.1-2, Jesus mostra as conseqüências de um culto onde não se conhece quem Deus realmente é.

- Este foi um dos pecados cometidos por Paulo. Ele perseguia e matava os cristãos em nome de Deus, porque realmente ele não conhecia o Deus, a quem ele adorava.

- Quando falhamos em conhecer a Deus, cometemos torpezas no culto a Deus, em nome de Deus. (Jo 16.3)

- Como se pode ver, a doutrina da adoração está diretamente ligada ao nosso conhecimento de Deus. É impossível adorar a Deus corretamente, sem conhecê-lo corretamente.

- O que cremos sobre Deus determinará o estilo, o objeto, o foco e o fervor de nossa adoração.

- Muitos cultos modernos tentam entreter mais do que adorar. Quando a adoração centraliza-se em nosso entretenimento mais do que nos atributos e nas realizações de Deus, ela passa a ser antropocêntrica. Ou seja, o adorador passa a receber mais importância e atenção do que aquele que é adorado.

 

 

2.       Uma distância enorme entre o adorado e os seus adoradores

- A reunião pública é uma reunião que revela as relações pactuais entre Deus e os homens. Contudo, essas relações de amizade entre o adorado e os adoradores não devem ser motivo para se pensar que os adoradores podem fazer o que quiserem nas reuniões de culto ao adorado pelo simples fato de que Ele os trata com amizade pactual.

2.1 Há uma distância quantitativa entre Deus e seus adoradores

- Embora tenhamos acesso e conversemos com Deus em oração, esta não é uma relação entre dois iguais, como conversam marido e esposa ou dois vizinhos.

- É importante que se tenha em mente que quando nos aproximamos de Deus, para responder em fé à sua convocação para a adoração, ainda persiste uma grande distância entre os adoradores e aquele que é o ‘objeto’ do nosso culto. (Ec 5.1,2)

- Embora Deus seja um Deus gracioso e amoroso, ele não é adorado apenas na condição de nosso Pai, mas também na condição do Deus que habita em “luz imarcescível”, sendo infinitamente mais alto e maior que eles.

- Além da diferença quantitativa há uma grande diferença moral, isto é, qualitativa.

- Temos que nos portar diante de Deus como criaturas finitas e qualitativamente menores, mesmo sendo seus filhos. A nossa filiação não diminui a nossa distância dele.

- Deus é Santo, só Ele é Santo, no sentido específico do termo dado a Deus. Ele é o Outro, totalmente diferente, não há nada igual ou similar a Ele.

 

Conclusão

- Conheça a si mesmo e conheça quem é o Deus verdadeiro. Somente assim pode-se exercitar uma verdadeira adoração.

- Que não venhamos ouvir o que foi dito a mulher samaritana “Vós adorais o que não conheceis”.

 

 

A missão do Filho de Deus

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Textos básicos: Jo 3.14,15; 5.19-30; 6.38-40

Introdução:

- João Batista, apontando para Jesus, o chamou “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

- Neste testemunho do precursor está revelada a missão de Cristo! Ele é aquele de quem falam as Escrituras: a semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente, a semente de Abraão em que seriam benditas todas as famílias da terra; o varão de dores que levaria sobre si o pecado do povo, o Salvador.

 

1.       Uma grande necessidade (Jo 3.14,15)

- v.14. Neste versículo Jesus afirma uma grande necessidade, que indica uma triste condição, a saber, a necessidade de um Salvador para um mundo perdido.

- Para que a humanidade alcançasse salvação era absolutamente necessário que fosse levantado (sobre a cruz) o Filho do Homem, porque “sem derramamento de sangue não há remissão” (Lc 24.26).

- o Símile da serpente no deserto (Nm 21.4-9), retrata bem o que representa a Salvação ao olharmos para Cristo. Assim como levantada a serpente de bronze, os feridos que para ela olhasse se salvaria da morte, ficando curado, aqueles que para o Cristo crucificado olhasse, depositando sua fé, seria curado do pecado e da morte.

- Deus proveu salvação para os Israelitas no deserto e promove salvação para todo mundo através do seu Filho Redentor.

- No v.15, Jesus conclui o pensamento anterior. Jesus traz vida ao pecador, nele encontrasse o remédio para o pecado, Ele é a salvação do mundo, vida eterna para os homens.

 

2.       Prerrogativas e poderes do Filho de Deus (Jo 5.19-30)

v.19. Como vemos no v. 18, os judeus procuravam matar a Jesus não só por quebrar o sábado, mas, sobretudo por se fazer igual a Deus, dizendo ser seu Filho.

- Jesus, reitera as suas declarações, afirmando agir em perfeita harmonia com o Pai.

- v.20 . Por amor a seu Filho, o Pai lhe revela todos os seus planos, e obras ainda maiores Ele iria realizar.

-Três obras maiores que o Filho realizaria: 1) dar a vida aos mortos espirituais, 2) ressuscitar a todos os que se achassem na sepultura e 3) exercer o juízo.

- V.21. O Pai tem o poder de ressuscitar os mortos, tantos os físicos como os espirituais. Assim também o Filho, que opera em harmonia com o Pai, vivifica a quem quer.

- V. 22-23. Assim como o Pai entregou ao Filho o poder de dar vida, também lhe entregou o poder de exercer o juízo (v.27).

v.24. Quem ouve as palavras de Jesus e Nele crê tem a vida eterna e jamais entrará em juízo condenatório.

v. 25-27 – Os mortos espirituais poderão reviver ao ouvir a voz do Filho de Deus.

v.28-29. – Assim como os mortos espirituais hão de viver, também os que estão no sepulcro ouvirão a sua voz, a mesma voz poderosa, que ressuscitará, uns para a vida, outros para a condenação.

v. 30. O Filho é digno dessas prerrogativas porque a sua vontade está em harmonia como a do Pai. Ele não faz nada de si mesmo, nem busca a sua própria vontade, mas a do Pai, por isso julga justamente.

 

Conclusão:

 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. 39 E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.(Jo 6.38-40)

 

O nome de Jesus

(Resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico Jo 8.58

Introdução

- Jesus Cristo é o grande tema da bíblia. Ele aparece em todos os livros.

- Na bíblia o nome de uma pessoa sempre revela o seu caráter ou algum fato relacionado ao momento do seu nascimento.

- Por meio dos nomes, a bíblia revela a identidade de Jesus.

 

1.       Os nomes de Jesus Cristo

- Há cinco nomes principais que desejamos destacar:

1.1 Cristo - O nome Cristo significa “o ungido”. É o nome oficial do Messias.

- No AT, os reis e os sacerdotes eram ungidos, simbolizando a capacitação e a autoridade do Espírito Santo.

- Louis Berkhof afirma que a unção visível significava: a) designação para um ofício; b) estabelecimento de uma relação sagrada e o resultante caráter sacrossanto da pessoa ungida (1Sm 24.6; 26.9; 2Sm 1.14); c) comunicação do Espírito ao ungido (1Sm 16.13)

- Jesus Cristo é o ungido do Senhor para o cumprimento de uma grande tarefa: a salvação do pecador (Lc 4.16-21, Jo 1.32).

1.2 Jesus – A palavra Jesus significa “Salvador”. O nome foi uma determinação divina (Mt 1.21).

1.3 Senhor – O nome “Senhor” é o título de exaltação da pessoa de Jesus. Ele é o Senhor, isto é, Ele é Deus com toda autoridade e poder.

1.4 O Filho de Deus – O nome Filho de Deus indica a divindade essencial de Jesus, a sua relação familiar com o Deus Pai. Segundo Berkhof, o termo tem um sentido oficial ou messiânico (Mt 3.17), trinitário (Mt 16.16), natalício (Lc 1.35) e ético religioso (Mt 17.24-27).

1.5 O Filho do Homem – este termo foi usado por Ele a fim de descreve a sua humanidade (Mc 2.27,28), a sua divindade (Jo 3.13), a sua obra redentora (Mt 17.22) e a sua segunda vinda (Mc 8.38). A origem do termo esta no AT, Sl 8.4 e Dn 7.13, profeticamente indicando Jesus como homem perfeito (Hb 2.5-18).

 

2.       Os nomes de Jesus no evangelho de João

- O nosso texto básico diz: respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU (Jo 8.58)

- Esta declaração, além de reafirmar a divindade, a preexistência e a eternidade de Cristo em contraste com a criatura (Abraão), apresentam-nos um dos nomes de Jesus: Eu Sou.

- Jesus apropria-se do nome de Deus, conforme auto-revelação  feita a Moisés (Êx 3.14)

Nos sete ensinos do “Eu sou”,  Jesus se apresenta como o pão da vida (Jo 6.35, 41, 48, 51), a luz do mundo (8.12, 9.5), a porta do redil (10.7), o bom pastor (10.11, 14), a ressurreição e a vida (11.25), o caminho e a verdade e a vida (14.6) e a videira verdadeira (15.1, 5).

- Além desses nomes, uma metáfora merece destaque no evangelho de João: a do tabernáculo.

E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1.14).

Habitar significa “armar a sua tenda” ou “tabernacular”. Este verbo aparece cinco vezes no NT, referindo-se sempre ao Senhor ou aos que lhe pertencem (Ap 7.15; 13.6; 21.3).

- Assim como Deus habitou no meio de Israel através do tabernáculo, ele habita em nós e no nosso meio através de Jesus.

 

Conclusão:

- O nome de Jesus revela a sua pessoa, natureza, caráter e atitudes.

- Não há nome que supere ao de Jesus.  Ele é o nosso Deus e Senhor, que deve ser ouvido, adorado e exaltado. Não há outro nome pelo qual somos salvos. (At 4.12)

 

A eternidade do Filho de Deus

(resumo feito pelo Pr Walter B Moura)

Texto básico: Jo 1.1-18

Introdução: os primeiros 18 versículos de João são o prólogo do evangelho e neles temos, em síntese, tudo aquilo que o evangelista nos apresenta detalhadamente no resto do livro.

- A divindade de Cristo, os testemunhos que temos a seu respeito, sua aceitação por parte de uns e rejeição por parte de outros, o que Jesus revelou ao mundo, etc.

1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (v.1-2)

- Nestes versículos se afirmam três coisas acerca do Verbo: sua eternidade, sua personalidade e sua divindade.

- Ele é eterno, porque no princípio, isto é, no começo do tempo, ele já era, já existia.

- No fato de se declarar que ele estava com Deus se afirma a sua personalidade distinta do Pai.

- E a sua divindade se afirma de modo mais claro possível, nestas palavras: e o Verbo era Deus.

- Ele é chamado de o Verbo, porque é o eterno revelador do Pai, por meio de quem ele nos falou (Hb 1.1).

- Sendo o Verbo, Cristo é o pensamento de Deus se tornando audível e a sua vontade tornada inteligível.

2.  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez (v.3)

- A divindade de Cristo é afirmada de maneira categórica, pois a Ele se atribui aqui o poder criador, primeiro por uma declaração positiva, e em seguida por uma negativa que exclui a possibilidade de existir algo que não tenha sido feito por ele. (Rm 11.36; Cl 1.16; 1Co 8.6; Hb 1.2)

3. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens (v.4)

- Jesus é a fonte da vida, especialmente da vida espiritual (luz dos homens). Tudo quanto no homens é verdadeira luz – conhecimento, integridade, inteligente e voluntária submissão a Deus, amor para com ele e para com o próximo, sabedoria, pureza, alegria santa, felicidade racional – toda esta luz dos homens tem a sua fonte na vida original e essencial do Verbo (1Jo 1.5,7; Sl 139.12)

4. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela (v.5)

- Jesus é a luz para um mundo que esta em trevas, e elas não podem dissipar a luz, embora os homens amem mais as trevas do que a luz, pois suas obras são más, rejeitando a Cristo, por Ele serão condenados.

5. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João (v.6)

- João Batista é a primeira testemunha que aparece no livro. Os testemunhos apresentados servem para confirmarem as palavras e os atos de Cristo.

6. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele (v.7)

- João Batista se apresentou como verdadeiro profeta de Deus. Portanto, o seu testemunho acerca da Luz era suficiente para que todos cressem por ele.

7. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz (v.8)

- João apontou para Cristo, aquele que batizaria com o Espírito Santo. Somente Cristo é a luz verdadeira que alumia a todo aquele que o recebe e nele confia (v.9).

8. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu (v.10)

- O autor de todas as coisas esteve no mundo e este não o conheceu. Quão profunda é a cegueira humana. O seu próprio povo foi o primeiro a rejeitá-lo. (v.11, Is. 1.3)

9. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus a saber, aos que crêem no eu nome (v.12)

- A fé em Jesus Cristo nos torna filhos de Deus, não por natureza, mas por adoção.

10. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (v. 13)

- Numa tríplice negação, exclui João toda a idéia de que o novo nascimento possa ter qualquer relação com a geração natural ou com a vontade e operação humana.

11. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como a do unigênito do Pai (v.14)

 - Aqui afirma-se a encarnação do Verbo, fez-se homem, fez-se o segundo Adão.

12. Pois todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça (v.16)

- Tudo que temos recebemos dele. A graça sobre nós se renova continuamente para nos perdoar e nos manter em comunhão com o Pai.

Conclusão: Ninguém Jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou (v.18)

- Deus habita em luz inacessível e, por isso, na sua essência ninguém jamais o pode ver. Mas o Filho unigênito, fazendo-se carne, o revelou ao mundo (Jo 14.8-11)

- O homem não tem mais desculpa de dizer que não conhece a Deus, porque ele já se lhe revelou em Cristo.

 

O Evangelho de João

(Resumo feito pelo Pr Walter B. Moura)

Texto básico: Jo 20.30,31

Introdução

- O evangelho de João exibe grande profundidade teológica.

- A sua ênfase especial é sobre a divindade de Jesus. Ele é Deus que se fez homem.

- O livro recebe o nome do seu autor, João, o apóstolo de Jesus.

- Esboço do Evangelho: a) Introdução – O Verbo Encarnado (1.1-18); b) O testemunho do ministério público (1.9-12.50); c) O testemunho do ministério particular (13-17); d) O testemunho da sua morte e ressurreição (18-21).

 

1. Quais os sinais e os discursos realizados por Jesus?

- Escrito na cidade de Éfeso, no fim do primeiro século, o evangelho de João proclama que Jesus Cristo é Deus que se fez homem.

- A prova da divindade de Cristo, mediante as obras que Ele realizou, é o tema central do evangelho de João. (Jo 20.30,31)

- João registrou sete sinais e sete discursos realizados por Jesus com este intuito, que revelam aspectos da sua divindade:

 

Texto

Sinal ou Milagre

Mensagem

2.1-12

Água transformada em vinho

Jesus é o Deus da qualidade

4.46-54

A cura de um filho de um oficial

Jesus é o Deus da distância

5.1-18

A cura de um paralítico

Jesus é o Deus do tempo

6.1-15

A multiplicação de pães e peixes

Jesus é o Deus da quantidade

6.16-21

Andando por sobre as águas

Jesus é o Deus da natureza

9.1-41

A cura de um cego de nascença

Jesus é o Deus do sofrimento

11.1-46

A ressurreição de Lázaro

Jesus é o Deus da morte e da vida

 

Texto

Discursos

3.1-21

O novo nascimento

4.4-42

A água da vida

5.19-47

A filiação divina de Jesus

6.22-59

O Pão da vida

7.37-44

O Espírito vivificante

8.12-30

A luz do mundo

10.1-21

O bom pastor

 

2. Enfrentando as heresias

- Uma das heresias que mais atacou a igreja primitiva foi o gnosticismo.

- Muitos escritos pseudo-bíblicos foram obras gnósticas. (evangelho segundo Tomé, o evangelho de Maria, o apócrifo de João, a sabedoria de Jesus Cristo e o evangelho segundo Filipe).

- Os gnósticos criam que a matéria é má e que o espírito é bom;

- Criam que Jesus era um semideus ou um pequeno deus (deon), mas em hipótese nenhuma, um Deus.  Outros afirmavam que Jesus não possuía um corpo real. Outros que  era um homem possuído pelo Espírito Santo, no momento do batismo.

 

Conclusão:

- O Evangelho de João tem como objetivo também combater a heresia do gnosticismo. Jesus é apresentado por João como o Deus que se fez homem em toda a sua plenitude sem deixar de ser Deus (Jo 1.1-14; 4.26; 8.58; 11.33,35,38; 14.8-15; 17.5).

-Então, temos neste evangelho uma dupla perspectiva, provar a divindade de Jesus pelos seus sinais e combater o gnosticismo.

 

 


 

 

O cristão e os Dez mandamentos

(Resumo feito pelo Pr Walter B. Moura)

Texto básico: Mt 19.16-22

 

Introdução

- Os dez mandamentos representam a vontade de Deus para as nossas vidas.

- No entanto, sabemos que somos pecadores temos dificuldades de obedecermos à lei divina.

- É preciso ter consciência que a lei não salva, pois somos salvos pela graça e misericórdia de Deus.

- Jesus afirma a validade da lei, ao mesmo tempo em que revela a impossibilidade do homem natural cumpri-la integralmente. (Mt  19.16-23)

- Jesus é o nosso elo com Deus, aquele que possibilita a aceitação de pecadores por um Deus santo, o exemplo de procedimento e de cumprimento dos mandamentos a serem seguidos.

 

1.       Alguém já obedeceu todos os dez mandamentos?

- A bíblia revela nossa incapacidade devido a nossa natureza corrompida pelo pecado.

- Pecado é toda transgressão da lei e a falta de conformidade com a mesma, e como pecadores que somos, desobedecemos a sua lei em pensamentos, palavras e ações.  (Rm 3.9-18)

- Paulo registra a nossa real situação e de como carecemos da misericórdia de Deus. A primeira carta de João reforça essa idéia retirando de nós qualquer sentimento ou pensamento de justiça própria. (1Jo 1.8-10)

- Somente Jesus Cristo obedeceu a lei de Deus em todos os seus aspectos.

- Sua obediência o qualificou para ser o nosso substituto. (Hb 2.14-18; 7.26-28)

 

2.       Ninguém jamais obedeceu todos os dez mandamentos

- Cristo e sua graça não é contrário, nem esta em oposição a lei de Deus.

- Jesus disse que não veio para anular ou abolir a lei, mas sim para cumpri-la.

- O que de fato acontece é que o padrão que Deus requer é alto demais para miseráveis pecadores como nós, e se não fosse a sua graça estaríamos perdidos.

 

3.       Obedecemos os mandamentos em Cristo

- Cristo demonstrou perfeita obediência ao Pai. Tínhamos necessidade de um perfeito sacerdote e mediador.

- Ele foi morto, e recebeu, através do seu sacrifício vicário, o salário do pecado, pelos pecados do seu povo.

- Com sua obediência perfeita ele nos imputa sua justiça e obediência.

-Então, com respeito à nossa salvação , confiamos, assim , na justiça dele e não na nossa própria.

 

4.       Procuramos obedecer os mandamentos por Cristo

- Apesar de nossa inabilidade no cumprimento da lei, para nossa salvação, ela é o alvo e diretriz fornecidos por Deus para o nosso caminhar diário, para a nossa santificação.

- Jesus se apresenta como nosso exemplo e reafirma a importância de guardarmos os seus mandamentos: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”.(Jo 15.10)

- Termos prazer em obedecer os mandamentos de Deus é a grande evidência da nossa salvação : “Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade”  (1Jo 2.3-4).

 

Conclusão

- Reconhecemos, portanto, que estamos todos debaixo da maldição do pecado.

- Nossa incapacidade de cumprimento da lei é superada pela graça e misericórdia de Deus em cristo Jesus.

- Nos dez mandamentos conhecemos os nossos limites e as nossas obrigações.

- Não nos esqueçamos, a lei de Deus é santa, e deve ser buscada de todo o coração para a glória de Deus.

- Jesus Cristo é a nossa paz e garantia de que somos aprovados por Deus.

 

 

A cobiça

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Texto básico: Êx 20.17

Introdução

- Deus ao criar o homem, o fez com a capacidade de desejar.

- O pecado corrompeu a natureza humana, e assim do coração do pecador procedem os homicídios, os roubos, os adultérios e todos os maus desígnios. (Mc 7.23)

- Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. (Pv 4.23)

- A cobiça é o desejo indevido do coração humano por outras pessoas ou coisas.

 

  1. 1.       O mandamento

-O propósito deste mandamento é: visto que Deus quer que a alma toda seja possuída do afeto do amor, de nossas disposições se deve alijar todo desejo contrário à caridade. Portanto, a síntese será que não se nos insinue qualquer pensamento que nos mova o espírito com uma concupiscência danosa e tendente ao detrimento de outrem. (Calvino)

- A cobiça é um desejo intenso, extremo, egoísta, ganancioso, desordenado e descontrolado.

- Ela gera desonestidade, infidelidade, avareza, corrupção, materialismo e carnalidade.

- A cobiça limita-se com a inveja; uma é continuação da outra e ambas conjugadas induzem à prática pecaminosa.

- Davi, por exemplo, cobiçou e, por meios criminosos, conquistou a mulher cobiçada.

- O mandamento ao destacar o que não pode ser cobiçado (mulher, escravos, animais, móveis e imóveis), estabelece uma escala de valores e de importância na ordem decrescente, ocupando a esposa degrau superior.

 

  1. 2.       Exigências

- O décimo mandamento exige pleno contentamento com a nossa própria condição (Hb 13.5), bem como a disposição caridosa para com o nosso próximo, e tudo o que lhe pertence. (Rm 12.15; Fp 2.4; 1Co 13. 4-6)

 

  1. 3.       Proibições

- O décimo mandamento proíbe toda a inveja ou pesar à vista da prosperidade do nosso próximo (Gl 5.26) e toda tendência e afeições desordenadas a alguma coisa que lhe pertença (Cl 3.5)

- Contentar-se com o que se tem não significa deixar de lutar honestamente, para adquirir mais, mas agradecer a Deus o que Dele já recebeu, e eliminar as ansiedades próprias dos invejosos, dos cobiçosos, dos avarentos.

- Os desejos sinceros de progredir e de possuir são legítimos. Pecaminosa é a cobiça.

 

Conclusão

- O décimo mandamento toca no âmago dos problemas do pecado humano.

- De maneira geral os dez mandamentos condenam os atos exteriores de pecado, porém, este que proíbe a cobiça condena o próprio desejo do coração, mesmo que o pecado não tenha se concretizado visivelmente.

- “o Senhor ordenou que a norma da caridade presida a nossas vontades, a nossos esforços, a nossas ações, assim agora ordena sejam conduzidos à mesma norma os pensamentos de nossa mente, para que não haja nenhum pensamento corrupto e pervertido, que incite a mente em outra direção.” Calvino

- “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.4)

- Rejeitemos, portanto, todo desejo ilícito, pecaminoso e desejemos aquilo que é lícito e agradável a Deus, pois assim ele nos agraciará com suas dádivas.

 

 

Falso Testemunho

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Êx 20.16

Introdução

-“Seu propósito: visto que Deus, que é a verdade, abomina a mentira, entre nós se deve cultivar a verdade sem dissimulação. Portanto, a suma é esta: que não prejudiquemos o nome de alguém ou com calúnias e incriminações falsas, ou mentindo façamos dano a seu patrimônio; enfim, não façamos mal a quem quer que seja, pelo desenfreamento da maledicência e da mordacidade. A esta proibição está ligada a injunção a que prestemos a cada um, até onde for viável, fiel assistência na afirmação da verdade, para que se proteja a integridade tanto de seu nome, quanto de suas coisas.” Calvino

- Muitos problemas podem ser causados por causa de uma notícia falsa.

- Um dos órgãos humanos causador de males é a língua, diz são Tiago.

- Deus freia a nossa língua por meio de sua lei; “não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”

- O objetivo deste mandamento é respeitar a dignidade e a reputação do próximo.

 

1.       O mandamento

- Na sociedade tribal de Israel, simples por natureza, a justiça era direta e imediata.

- O depoimento de duas testemunhas poderia significar a execução do réu dependo do crime.

- Portanto, seria vil admitir um falso testemunho contra o próximo, pois poderia servir para um assassinato.

- Então, testemunhar falsamente, no contexto social de Israel, poderia incorrer em algo equivalente ao sexto mandamento, isto é, matar, e com agravantes da premeditação, da falsidade e da perversidade. (1Rs 21.8-14)

 

2.       Exigências

- O nono mandamento exige a manutenção e promoção da verdade entre os homens (Zc 8.16) e a manutenção da nossa boa reputação (1Pe 3.16; At 25.10) e a do nosso próximo (3 Jo 1.12), especialmente quando somos chamados a dar testemunho” (Pv 14.5,25).

- O crente não somente tem o dever, a responsabilidade e a incumbência de testemunhar a retidão, a justiça, e o bem, mas também lhe cabe a impostergável obrigação de promover, como missionário de Cristo, a veracidade e a honestidade dos atos, dos tratos, dos testemunhos e dos comportamentos.

Somente assim manterá a própria honra e preservará a do próximo.

 

3.       Proibições

- O nono mandamento proíbe tudo o que é prejudicial à verdade (Pv 19.5; 6.16-19), ou injurioso, tanto à nossa reputação como à do nosso próximo (Lc 3.14; Sl 15.3).

- A mentira não é somente incompatível com a verdade, é a sua negação, a sua destruição.

- O falso testemunho, a omissão da realidade fatual ou o falseamento da verdade são impróprios a um servo de Deus e contraditório à realidade cristã.

A verdade é de natureza divina, a mentira é demoníaca.

 

Conclusão

- Um falso testemunho pode arruinar a vida de uma pessoa.

- Um falso testemunho pode arruinar um ministério pastoral ou qualquer outro ministério.

- Um falso testemunho pode causar um terrível mal em uma igreja local.

- Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. ( Tg 3:7)

 

Furto

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Texto básico: Êx 20.15

Introdução

- A bíblia admite a necessidade de propriedade privada.

- O oitavo mandamento: não furtarás, pressupõe o direito e o respeito da propriedade privada.

- Por exemplo, o MST, ainda que seja legítimo reivindicar terras, invadi-las tendo um proprietário não se justifica. É uma quebra do oitavo mandamento.

Diz Calvino: “Propósito: uma vez que a injustiça é uma abominação a Deus, que se dê a cada um o que é seu. Portanto, a síntese deste mandamento será que somos proibidos de cobiçar as coisas alheias e, conseqüentemente, se nos ordena fazer sincero esforço em conservar a cada um seus próprios bens. Pois, deve-se assim refletir: que a cada um vem aquilo que possui, não por contingência fortuita, mas em virtude da dispensação do Supremo Senhor de todas as coisas. Portanto, não se pode, mediante maldosas artimanhas, defraudar as posses de quem quer que seja sem que se cometa violação da divina dispensação.”

 

     1.       O mandamento

- Este mandamento proíbe: o furto, o roubo, o latrocínio, a defraudação, o peculato, o estelionato e todos os demais ilícitos nos campos produtivos, sejam eles privados ou coletivos.

- Qualquer ato lesivo ao próximo ou a sociedade, está sob condenação divina.

 

     2.       Exigências

- O oitavo mandamento exige que procuremos o lícito adiantamento das riquezas e do estado exterior, tanto nosso (2 Ts 3.10-12; Rm 12.17; Pv 27.24) como do nosso próximo. (Lv 25.35; Fp 2.4; Pv 13.4; Pv 20.4; Pv 24.30-34).

- A licitude deve se o lema do verdadeiro cristão. A riqueza que nasce do esforço honesto é, certamente, abençoada por Deus, pois não se constitui de bens maculados com o suor, a lágrima e o sangue do semelhante explorado ou enganado.

 

     3.       Proibições

- O oitavo mandamento proíbe tudo o que impede ou pode impedir, injustamente, o adiantamento da riqueza ou do bem-estar exterior, tanto nosso (1Tm 5.8) como do nosso próximo (Ef 4.28; Pv 21.6; 2 Ts 3.7-10).

- O empregador crente está obrigado pelo seu Salvador a remunerar dignamente os seus empregados.

- O trabalhador que, recebendo salário justo, não produz o que pode e o que deve, está em falta.

 

Conclusão

- Já circula na sociedade que, nos negócios, os crentes não são confiáveis: “Negócio com crente, dinheiro na frente”.

- Os crentes são considerados maus pagadores e caloteiros.

- Obviamente, o mandamento proíbe diretamente a subtração de bens do próximo.

- O mandamento também, de maneira indireta, proíbe agir dolosamente, seja através de algum serviço prestado ou negócio realizado que prejudique financeiramente o próximo.

Portanto, desta forma obedeceremos devidamente ao mandamento: se, contentes com nossa sorte, diligenciarmos por não obter nenhum outro ganho, senão o honesto e legítimo; se não visarmos a enriquecer-nos com injustiça, nem nos propusermos a arruinar o próximo em seus haveres, para que nosso patrimônio cresça... Ao contrário, porém, seja-nos este o perpétuo escopo: até onde possível, mediante conselho e assistência, a todos ajudemos fielmente a conservarem o que é seu.” Calvino

 

Não adulterarás

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx 20.14

- O adultério tem sido uma prática perniciosa que tem destruído muitos lares.

- A libido e a atuação de satanás para enredar muitos na área sexual têm levado crentes a sucumbirem neste pecado.

- Muitos lares têm sido destruídos pelo adultério, trazendo sofrimento para os cônjuges e principalmente para os filhos.

- A finalidade do sétimo mandamento é a proteção da família.

 

1.       O mandamento

- O que é adultério? É a violação do leito conjugal.

- O adultério compreende três ilícitos sexuais: adultério, fornicação e prostituição.

- Estes não são rigorosamente idênticos, embora todos os delitos por eles expressos, estão sob juízo e condenação do sétimo mandamento.

 

1 Adultério - Relação sexual ilícita entre duas pessoas casadas ou entre uma casada e outra solteira, maculando o tálamo conjugal, destruindo a unidade matrimonial, estabelecendo a infidelidade, ferindo a ordenação divina de união entre marido e mulher.

 

2 Fornicação - Prática sexual de pessoas solteiras ou viúvas antes e fora do casamento.

- O sexo pré-matrimonial, especialmente ente adolescentes, passou a ser procedimento comum nos tempos modernos.

- Compete à igreja, guardiã, pela prática e pelo ensino, das ordenanças divinas, instruir a sua juventude e coibir-lhe, firmemente, a prostituição.

- A fornicação coloca em dúvida sua futura fidelidade conjugal, dificulta-lhe a formação do lar.

 

3 Prostituição - A prostituição abrange dois aspectos da ilicitude sexual:

3.1 Prostituição sagrada

- Eram praticados por antigas práticas cultuais pagãs entre sacerdotes e sacerdotisas. Estes cultos eram verdadeiras orgias.

3.2 Prostituição venal

- Comercialização do sexo, onde em busca dos prazeres sexuais homens e mulheres se transformam em objetos de consumo, onde a concupiscência, a lascívia, e a despudorada pornografia degradam o ser humano.

 

2.       Exigências

- O sétimo mandamento exige a preservação da nossa própria castidade (1Ts 4.4-5), e da do nosso próximo (1Co 7.2; Ef 5.11-12), no nosso coração (Mt 5.28), nas palavras (Ef 4.29; Cl 4.6) e na conduta (1Pe 3.2).

- A depravação sexual provém de um coração corrupto.

- O Espírito Santo estabelece na consciência do regenerado rigorosa censura a tais pensamentos e atos pecaminosos.

 

3.       Proibições

- O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos (Mt 5.28), palavras (Ef 5.4) e ações impuras (Ef 5.3)

- A proibição, em termos de mandamento tem caráter absoluto, e o que é absolutamente proibido não pode ser absolutamente permitido ou tolerado.

- O ato sexual impuro recebe a condenação divina antes da concretização, ainda no estágio mental de elaboração (Mt5.28)

 

Conclusão

- O adultério é a violação do leito conjugal e como tal a destruição do casamento.

- A proibição do sétimo mandamento é séria, “os adúlteros não herdarão o reino de Deus”. 

 

NÃO MATARÁS

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx 20.13

Introdução

- O valor da vida humana tem sido banalizado, vemos isso nos milhares de assassinatos anuais.

- Deus valoriza sobremaneira a vida humana.

- O sexto mandamento enfatiza a santidade da vida.

- À nenhuma pessoa é dado o direito de, a seu próprio critério, tirar a vida do seu próximo.

 

1.       O mandamento

- O sexto mandamento é interpretado a luz das leis civis e penais de Israel (Lv 18-20), proíbe ao cidadão o assassinato e o suicídio, mas deixa ao estado teocrático o direito de aplicar a pena de morte nos casos previstos em lei.

- O homem não podia tirar a sua própria vida ou a de seu próximo; pois a justiça era uma prerrogativa exclusiva do Estado, executor das ordenanças divinas.

- Os crimes de guerra também ficavam fora do que preceitua o sexto mandamento.

Em suma: o indivíduo não tinha o direito de matar; a pena de morte, sendo o caso, competia privativamente ao estado.

 

2.       Exigências

- O sexto mandamento exige todos os esforços lícitos para preservar a nossa própria vida (Ef 5.29; Mt 10.23) e a de nossos semelhantes (Sl 82.3-4; Jó 29.13; 1Rs 18.4)

- Jesus afirma que a ira sem motivo contra o próximo e o juízo maldoso de desqualificação de um irmão é quebra do sexto mandamento. (Mt 5.21-22)

- Cumpre-nos a defesa da vida como um princípio divino.

- Diz Calvino “por esta lei não só se proíbe o homicídio do coração, mas também se prescreve a disposição interior de conservar-se a vida de um irmão.”

 

3.       Proibições

- O sexto mandamento proíbe o tirar a nossa vida (At 16.28), ou a de nosso próximo, injustamente (Gn 9.6), e tudo aquilo que para isso concorre. (Mt 5.22; 1Jo 3.15; Gl 5.15; Pv 24.11-12 cf Êx 21.18-32).

 

Conclusão

- A vida nos foi dada por Deus e somente Ele a pode tirar.

- O mandamento, “não matarás”, regulamenta este princípio.

- A violência tem origem no coração corrompido do homem.

- “É-nos, portanto, proibida toda violência e brutalidade, e, de um modo geral, toda e qualquer ação deletéria pela qual venha a sofrer dano o corpo do próximo. Conseqüentemente, inculca-se-nos aplicá-lo fielmente, se algo em nosso poder é de valia para proteger a vida do próximo, buscar o que lhe contribui para a tranqüilidade, sermos vigilantes em desviar dele as coisas deletérias, dar-lhe ajuda, caso esteja em alguma situação de perigo. “ (Calvino)

“Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios.” (Mc 7.21)

 

 

Honra aos pais

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx 20.12

Introdução

- Jesus resumiu a lei em dois mandamentos: amar a Deus e amar o próximo (Lc 10.25-28).

- As duas tábuas da lei estão neles sintetizadas, amar a Deus resume os quatro primeiros mandamentos, amar o próximo os últimos seis.

 

    1.       O mandamento (Êx. 20.12)

-Diz Calvino “A finalidade deste mandamento é: uma vez que ao Senhor Deus apraz à manutenção do que dispôs, importa que nos sejam invioláveis os graus de eminência por ele ordenados.  A síntese, portanto, será: que usemos de respeito para com aqueles que o Senhor nos fez superiores e os tenhamos em honra, em obediência e em grato reconhecimento. Donde se segue a proibição: que não denigremos nada de sua dignidade, quer por desprezo, quer por obstinação, ou por ingratidão.”

 

    2. Exigências

- O quinto mandamento exige a conservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores ou iguais (Ef 5.21-22; 6.1,5,9; Rm 13. 1; 12.10).

 

- Pais, no entendimento escriturístico e em consonância com a cultura de Israel, não são exclusivamente os genitores.

- Todos os que exercem algum tipo de autoridade sobre a nova geração, especialmente a moral e a espiritual.

- Governar, no sistema patriarcal e em regime teocrático, significava exercer o poder paternal e sacerdotal sobre o clã.

 

    3.       Proibições

- O quinto mandamento proíbe o negligenciarmos ou fazermos alguma coisa contra a honra e o dever que pertencem a cada um em suas diferentes condições e relações (Rm 13.7-8)

- Respeitar e honrar os superiores são deveres dos servos de Deus, pois todas as autoridades são revestidas de poder por Deus.

 

    4.       Razão anexa

- A razão anexa ao quinto mandamento é: uma promessa de longa vida e prosperidade (tanto sirva para a glória de Deus e o próprio bem do homem) a todos aqueles que guardam este mandamento (Ef 6. 2,3).

 

Conclusão

- Deus exige respeito dos filhos aos pais, genitores e governantes civis e eclesiásticos. Em Israel, isto era o princípio fundamenta da unidade tribal e nacional.

- O filho que desonrasse seus pais por maldição era punido com a pena de morte (Lv 20.9; Êx 21.17)

-Os princípios fundamentais do quinto mandamento permanecem: ofende a Deus o filho que desrespeita ou abandona os seus pais, causando a desorganização familiar e contribuindo para o enfraquecimento social e moral da sociedade. A crise de autoridade na sociedade atual origina-se na crise de autoridade familiar.

 

 

O dia de descanso

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx 20.8-11

Introdução

- A guarda de um dia da semana para o Senhor é um mandamento de Deus.

- Calvino observa três razões: 1) os fiéis devem descansar de suas obras a fim de deixar Deus operar neles (Ez 20.12); 2) A separação de um dia específico para o povo se reunir em culto a Deus (Nm 28.25); 3) Dia de descanso e folga para os empregados (Êx 23.12).

- O quarto mandamento é um dos mais desrespeitados pelo povo de Deus.

 

1.   O mandamento  (Êx 20: 8-11)

- O sábado é visto no NT sob dois aspectos: cerimonial e moral. O sábado cerimonial alcança a sua plenitude em Jesus Cristo.

- Tudo aquilo que o sábado tipificava na lei cerimonial, torna-se realidade em Jesus Cristo.

- Ele é o verdadeiro sábado, isto é, o verdadeiro descanso. O propósito final da lei é Cristo. (Rm 10.4; Cl 2.16-17, Hb 10.1)

- O aspecto moral ou espiritual continua. Jesus não veio revogar a lei, mas cumpri-la.

 

2.   Exigências

- “O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempo determinados em sua palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a ele dedicado” (Lv 19.30; Dt 5.12; Is 56.2-7). BCW

- A expressão “dia do Senhor”  ou dia “pertencente ao Senhor” (Ap 1.10), sugere um título formal sobre o dia de adoração coletiva da Igreja. “Senhor” claramente indica a pessoa de Cristo. Ele é o Senhor. Seu senhorio é manifesto em sua ressurreição, que ocorreu no primeiro dia da semana.

Portanto, o cristianismo não por cerimonialismo ou por mandamento, mas por aquilo que o dia representava adotou o primeiro dia da semana, isto é, o domingo, como seu sábado, resguardando o aspecto moral da lei.

Do sábado para o domingo

- Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal (Gn 2.3; Lc 23.56); e a partir de então, prevaleceu o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o sábado cristão (domingo) (At 20.7; 1Co 16.1-2; Jo 20.19-26)

- A transição do sábado para o domingo, como dia de descanso, dá-se no evento da paixão de Jesus Cristo. Ele ressurgiu neste dia.

- Jesus é o verdadeiro descanso (sábado), assim como o verdadeiro maná, o verdadeiro templo, o verdadeiro sacrifício, a verdadeira páscoa.

 

Modo de santificação

- Deve-se santificar o dia do Senhor, empregando todo o tempo em exercícios público e particulares de adoração a Deus. (Lv 23.3; Êx 16.25-29; Jr 17.21-22; Sl 92.1-2; Lc 4.16; Is 58.13; At 20.7)

Proibições

- Desprezar o dia do Senhor ou dar mais importância a outras atividades do que a Sua celebração é pecado.

 

Razões anexas

- Deus permite utilizarmos seis dias para os nossos interesses temporais (Êx 31.15-16) e nos convoca a dedicar-lhe um. (Lv 23.3)

 

Conclusão

- Cristo é o Senhor de todos os dias, guardar o sábado no sentido judaico é menosprezar a Cristo, Ele é o nosso verdadeiro descanso. (Hb 4.1-9)

- Quanto ao sábado, diz Calvino que a sólida substância da verdade está em Cristo e não consiste em apenas um dia, mas em todo o curso de nossa vida.

- Em outro lugar diz: “Ainda que o sábado esteja cancelado, entre nós, não obstante, ainda tem lugar isto: primeiro, que nos congreguemos em dias determinados para ouvir a Palavra, para partir o pão místico, para as orações públicas; segundo, para que se dê aos servos e aos operários relaxação de seu labor.” Calvino

 

O Nome de Deus em vão

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx 20.7

Introdução

- A pessoa de Deus é representada pelo seu nome.

- Seu nome não foi uma atribuição que Lhe demos, mas revelado. (Êx 3.13-14; Gn 1.1; 2.4)

- Através da pessoa de Jesus Cristo, representada pelo seu nome, o cristão tem acesso a Deus. (Jo 16.23; Mt 18.20).

- O terceiro mandamento proíbe o uso do nome de Deus de forma trivial, na falsa adoração e nos juramentos falsos.

 

1.       O mandamento

“Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” (Êx 20:7)

 

2.       Exigências

- O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso dos nomes (Sl 29.2), títulos e atributos (Ap 15.3-4), ordenanças (Ml 1.14), palavras (Sl 138.2) e obras de Deus (Sl 107.21-22). BCW

- O nome em si mesmo e isolado, fica despido de conteúdo moral.

- É na relação de significante e significado em que dignidade, honra e santidade são expressos por meio do nome, portanto, respeitar a Deus e honrá-lo, significa também reverenciar seu nome, acatar e seguir a revelação bíblica.

- Lembre-se das palavras de Jesus, “santificado seja o teu nome”.

 

Proibições

- O terceiro mandamento proíbe toda profanação ou abuso de quaisquer coisas pro meio das quais Deus se faz conhecer (Ml 2.2; Is 5.12)

- Todas as instituições e ordenações divinas devem ser respeitadas por causa da santa procedência.

Tomas o nome de Deus em vão e o profanam aqueles que tratam com desrespeito, recebem com leviandade e infidelidade os sacramentos e demais ordenanças do Redentor como, por exemplo: o batismo, a santa ceia, os mandamentos, as Escrituras, a oração, o culto, o matrimônio, os cânticos, etc.

 

Razões anexas

- A razão anexa ao terceiro mandamento é que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus não os deixará escapar do seu justo juízo (Dt 28.58,59).

- Depois de conscientemente fazer-se um voto, uma promessa ou um compromisso com Deus ou tomá-lo por testemunha, não se há de alegar inocência com justificativa de desobediência.

 

Conclusão

- A quebra deste mandamento consiste em usar o nome divino, que é revestido de suprema e imensurável respeitabilidade, honra, dignidade e santidade.

- O nome identifica a pessoa e esta por ele se qualifica.

- Tratar com leviandade e irreverência o nome de Deus é ofendê-lo.

- Portanto, não se deve brincar com o nome de Deus, nem usá-lo trivialmente.

- Muitos crentes têm manias de invocar o nome de Cristo por nada, seja em piadas ou expressões vazias, como se não estivesse pronunciando um nome que é santo e digno de toda a reverência no seu uso. Cuidado.

 

O pecado da Idolatria

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx 20.4-6

Introdução:

- O homem tem uma inclinação natural para  a idolatria, adoramos pessoas, posições sociais, dinheiro, prazeres, etc.

- Charles Hodge afirma: “a idolatria consiste não apenas na adoração de deuses falsos, mas também na adoração do verdadeiro Deus através de imagens.”

- As imagens enganam os homens, pois, projetam idéias falsas a respeito de Deus.

 

1.  O mandamento

-O segundo mandamento é “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.”  Êx 20.4-6

 

2.  Exigências

-“O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e íntegros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu em sua palavra” (Dt 12.32; 32.46; Mt 28.20).BCW

- Deus, ao instituir o culto, estabeleceu símbolos e tipos, mas não ícones; jamais ordenou a adoração dos querubins que estavam sobre a arca, nem das tábuas da lei, do altar, da vara de Aarão, do maná escondido ou de quaisquer objetos do templo.

- Temos símbolos cristãos como a cruz, o peixe , videira, entre outros.  Assim como em Israel temos símbolos que fazem parte da religião. Símbolos sim, ídolos nunca.

 

3.  Proibições

-“O segundo mandamento proíbe adorar a Deus por meio de imagens (Dt 4.15-19; At 17.29), ou de qualquer outra maneira não prescrita em sua palavra.” (Dt 12.30-32).

-Esculturas ou pinturas nos lares, jóias ou objetos pessoais que representem a divindade são proibidas. Não se pode representar Deus. (Dt 4.15-19). BCW

 

4.  Razões anexas

-“As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós (Sl 95.2,3), a sua propriedade em nós e o zelo que ele tem pelo seu próprio culto”(Êx 34.14). BCW

Eis as razões anexas:

A) Soberania de Deus

- Como absoluto soberano sobre os seus eleitos, Deus exige adoração direta e pessoal, sem intermediários.

B) Senhor do seu povo

- Deus é proprietário do povo eleito e exerce sobre ele toda a autoridade para lhe fazer ordenanças e proibições.

C) Um Deus zeloso

- Deus não tolera idolatria, uma forma de adultério espiritual.

- Adoramos a Deus em espírito e em verdade e devemos abolir do culto qualquer tipo de idolatria.

Conclusão

- O primeiro mandamento trata da adoração exclusiva a Deus. O segundo estabelece a forma como Deus quer ser adorado.

- A adoração ou culto a Deus não deve ser oferecido através de imagens.

 

 

Não terás outros deuses

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx. 20.3

Introdução:

- Três maneira de se imaginar Deus em relação ao mundo:

Panteísmo: afirma que tudo é Deus ou Deus é tudo.

Deísmo: Deus é o criador do universo, mas não exerce pleno domínio sobre ele.

Teísmo: Afirma a existência de um Deus pessoal, criador e sustentador do universo.

O primeiro mandamento será examinado a luz do Teísmo:

 

       1.   O mandamento

- O primeiro mandamento é “não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20.3) (Breve Catecismo de Westminster, Resposta 45)

 

       2.   As exigências

- “O primeiro mandamento exige de nós o conhecer e reconhecer a Deus como único Deus verdadeiro, e nosso Deus (1Cr 28.9; Dt 26.17), e como tal adorá-lo e glorificá-lo” (Sl 95.6,7; Mt 4.10; Sl 29.2) (BCW 46)

- Três coisas Deus exige dos seus eleitos:

2.1 Conhecimento correto

- O Deus que nós adoramos é um ser trinitário, cremos em um só Deus em três pessoas.

- Há uma frase em latim que diz: Fides omnium Christianorum in Trinitate consistit, traduzindo - “A fé de todos os cristãos firma-se na Trindade.”

- Este é um conhecimento que temos por meio das Escrituras e que nos é um mistério da fé, mas que deve ser crido, pois assim nos foi revelado.

2.2 Reconhecimento -  Pela ação poderosa do Espírito Santo, o salvo reconhece o Deus revelado nas Escrituras como único Senhor, Salvador e Rei.

2.3 Correta adoração - - Deus exige a adoração conforme revelou.  Ele convoca o redimido ao culto, à adoração e ao louvor e determina a postura e comportamento litúrgicos do adorador na sua Augusta e santa presença.

 

       3.   Proibições

- “O primeiro mandamento proíbe negar (sl 14.1), deixar de adorar ou glorificar ao verdadeiro Deus, como Deus (Rm 1.20-21,25), e nosso Deus (Sl 81.11), e dar a qualquer outro a adoração e a glória que só a Ele são devidas.” (BCW  47)

 

       4.   A expressão “diante de mim”

- “As palavras “diante de mim”, no primeiro mandamento, nos ensinam que Deus, que vê todas as coisas, toma conhecimento, e muito se ofende, com o pecado de ter-se em seu lugar outro deus” (1Cr 28.9; Sl 44.20-21).

- Esta expressão significa:

4.1 Que entre Deus e o homem não se deve por qualquer mediador.

4.2 Que Deus requer de sua noiva, a igreja, fidelidade absoluta, não admitindo traição.

4.3 Que Deus não aceita qualquer tipo de politeísmo e nem está submetido a qualquer deus pagão. Ele é o Senhor de Israel, o único Senhor, pelos termos do pacto.

 

Conclusão:

- O coração do homem é uma fábrica de ídolos, portanto, cuide para não construir ídolos para si. Adoremos ao Único Deus verdadeiro e confessemos:

 “Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso... Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus... Creio no Espírito  Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas". (Credo Niceno-constantinopolitano)

 

 

 

A perfeita vontade de Deus

 

(Resumo feito pelo Pr Walter)

 

Texto básico Rm 12.1-2

 

Introdução:

 

- Paulo trata na epístola aos gálatas, de nossa libertação do domínio da lei, isto é, não somos condenados mais por causa de nossas transgressões da lei.  (Gl 2.16ss)

 

- Sendo liberto da lei, tem ela alguma utilidade para o crente?

 

- Conforme a bíblia, e bem sintetizada pela confissão de fé (Westminster), a lei foi dada e serve aos crentes para alguns propósitos específicos.

 

-Assim, não devemos desprezar a lei, pois devemos andar de conformidade com ela em gratidão e transformação de vida, no poder de Cristo.

 

 

 1.       O Valor da lei para o crente

 

- Seu propósito para os crentes:

 

- Manifesta-lhes como regra de vida a vontade de Deus.

 

- Descobrem-lhes as pecaminosas poluições da sua natureza pecaminosa, alcançando pela lei, por meio da ação do Espírito Santo, uma profunda convicção de pecado, maior humilhação e mais aversão ao pecado.

 

- Mostra-lhes a necessidade de Cristo e de como gloriosamente Cristo foi perfeito na sua obediência.

 

- Ela proíbe o pecado.

 

- Mostra o juízo que merece o pecado e as aflições que advêm de sua prática.

 

- Evidência a bênção que deve o crente receber quando pauta sua vida na santa obediência.

 

- Estimula uma gratidão pela obediência de Cristo e de todas as bênçãos espirituais que por Cristo e sua vida nos advêm por Ele a ter cumprido por nós.

 

 

 2.       Compreendendo a lei

 

- A lei é perfeita: Ele exige perfeição total. (Tg 2.10; Mt 5.17-22)

 

- A lei é espiritual (Rm 7.14; Dt 6.5; Mt 22.37-40)

 

- A lei é ampla: onde um dever é prescrito, o pecado contrário é proibido, e, onde um pecado é proibido, o dever contrário é prescrito. Também onde uma promessa está anexa, a ameaça contrária está inclusa, e onde uma ameaça está anexa, a promessa contrária está inclusa. (Is 58.13; Mt 15.4-6; Ef 4.28; Êx 20.12; Pv 30.17; Jr 18.7-11 e Êx 20.7)

 

- A lei é extensiva : sob um pecado ou um dever, todos os da mesma classe são proibidos ou mandados. (Hb 10.24-25; 1Ts 5.22; Gl 5.26; Cl 3.21 e Jd 23)

 

- A lei é responsabilizadora: Aquilo que nos é proibido ou mandado, temos a obrigação de que seja evitado ou cumprido por outros. (Lv 19.17; Gn 18.19; Dt 6.6-7 e Js 24.15)

 

- A lei e a cumplicidade, tanto em ajudar e cuidar, quanto em não participar (2 Co 1.24; 1 Tm 5.22; e Ef 5.7)

 

- A lei e o seu autor: Deus tem todo o direito e todo o poder de nos exigir obediência. (Êx 3.14; 20.2; Is 44.6; Rm 3.29; 1Pe 1.15-18)

 

 

 3.       Superioridade do decálogo

 

- “Então falou Deus todas estas palavras” (Êx 20.1)

 

- Nada se compara a ordenação divina

 

- Este ensino veio de Deus o criador, nenhuma legislação humana pode ser comparada a esta dada a Moisés.

 

 

 

Conclusão:

 

- Sendo salvos pela graça de Jesus Cristo, pela sua vida, obediência e obras, pela sua morte na cruz, já não será a lei o padrão obrigatório de se alcançar a perfeição e salvação.

 

- Libertos da lei, somos escravos de Cristo para obedecermos a lei em gratidão e não por juízo divino.

 

- Jesus obedeceu nos amando e nós o amamos obedecendo-lhe os mandamentos.

 

 

 

 

A Lei do Senhor

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Êx 20.1

Introdução

- “Jamais o homem, por mais que se esforce, cumprirá a Lei de Deus em seu todo e, por não cumpri-la está condenado para sempre.” Os Editores Socep

- A lei de Deus visa o bem do homem

- A nossa sociedade hoje influência a igreja, e seu relativismo ético tem nos afetado.

- A verdade para muitos crentes se tornou algo individual e subjetiva. O certo e errado fica ao gosto do “freguês”.

- Nós precisamos proclamar os valores absolutos e universais de Deus.

 

       1.      Os dez mandamentos

-A lei do Senhor compreende o decálogo (Êx 20.1-21), o livro da aliança com suas ordenanças civis e religiosas (Êx 20.22-24.12) e os regulamentos cerimoniais (Êx 24.12-31.18). Assim apresenta-se aquilo que tradicionalmente chama-se de lei moral, civil e cerimonial.

- O decálogo é a lei moral de Deus para todos os povos, em todas as épocas. São os princípios absolutos e universais de Deus, os quais jamais deverão ser modificados.

- A origem ou autoria da lei procede de Deus. (Êx 32.16; 34.1).

- O decálogo é uma expressão da Aliança da Graça. A lei não foi dada antes da saída do povo do Egito, mas posteriormente. Israel pertencia ao Senhor por direito de criação e de redenção.

Deus não exigiu o cumprimento da lei como condição para a libertação do cativeiro egípcio.

 

 

       2.      A rejeição da lei do Senhor

- A rejeição da lei do Senhor é a grande causa do fracasso do homem e principalmente o povo de Deus.

- A natureza humana, por causa do pecado, encontra-se em oposição à pessoa e à lei de Deus. (Rm 3.10-11)

- A humanidade vive segundo as más inclinações da natureza, buscando sempre atender as exigências pervertidas da carne. (Ef 2.1-3)

- Mesmo após conversão, o novo homem em Cristo continua lutando contra o pecado. (Rm 7.22-23)

- As pessoas constituem a sua verdade à parte da lei do Senhor, e busca sua felicidade satisfazendo os desejos carnais e não os mandamentos de Deus.

- Porém, só na lei de Deus se encontra a verdadeira felicidade. ( Pv 16.20; Sl 119.1; 19.8)

- Os homens rejeitam a lei de Deus porque desejam uma liberdade sem limites, isto é, viver em libertinagens. São escravos do pecado, jamais livres. (Jo 8.31,32,34)

- As pessoas rejeitam a lei de Deus acreditando que ela se opõe ao amor.

- Não existe oposição, quem ama, guarda os mandamentos de Deus. (1Jo 5.2,3)

 

Conclusão:

- A lei de Deus é perfeita, relevante e permanente.

- Deixemos o relativismo, e procuremos na lei de Deus os princípios norteadores da nossa vida, para o nosso bem e para a glória de Deus.

 


 

Hebreus: um plano de qualidade total

Texto básico: Hb 1-1-4

Introdução:

- Os judeus que se tornaram cristãos eram os destinatários da carta aos Hebreus.

- A carta tinha um propósito de encorajá-los.  O autor exorta seus leitores a que permaneçam fiéis ao evangelho e não abandonem a fé.

 

1.  A Relevância da carta aos Hebreus

a)  Relevância Teológica

- Ela ensina a teologia da pessoa e da obra de Jesus, como cumprimento do ensino teológico do Antigo Testamento.

- Hebreus explica o significado de todo o código sacerdotal estabelecido por Deus em levítico.

- Jesus é apresentado como o Profeta, o Sacerdote, o Rei.

- Ele é o sacrifício único, perfeito, eterno e definitivo pelo pecado do seu povo.

- Ele é o mediador da nova aliança, que se estabeleceu no seu sangue.

-Hebreus é uma carta que exorta por meio do ensino bíblico e teológico.

b)  Relevância Pastoral

- A carta começa como um tratado, procede como um sermão e termina como uma carta.

- O autor chama a carta de “palavra de exortação” (Hb 13.22). Sua intenção é encorajar, animar, consolar, confortar e incentivar aqueles irmãos.

- É um apelo de um pastor encorajando suas ovelhas a não retrocederem na fé, mas crescerem em maturidade cristã.

- O ensino teológico se aplica em uma exortação pastoral.

c)   Relevância apologética

- A Carta aos hebreus demonstra que não há espaço para o sincretismo religioso, Jesus se estabelece como superior a tudo e todos. Ele é superior a qualquer pessoa, instituição, ritual e sacrifício do AT.

 2

Data e Autoria da carta

- Não há consenso entre a data da carta, mas as evidências internas e as informações históricas indicam uma data provável no final da década de 60 d.C.

- O autor não indica seu nome em lugar algum. Orígenes, que viveu no período patrístico, disse que os pensamentos eram de Paulo, e o considerava o autor provável, porém não dava isto como certeza chegando a afirmar que “quem a escreveu, só Deus sabe com certeza”.

- Muitos são apresentados como autores, mas todos são especulações não há nada de concreto.

- O que se pode concluir da autoria é o seguinte: Seu autor é um pastor que envia uma exortação escrita para seu rebanho. (13.22); o autor conhecia a Timóteo e mantinha um relacionamento próximo com ele. (13.23); O autor escreveu de Roma ou a seus leitores que residiam em Roma. (13.24)

 

3.  Esboço ou divisão da carta

- Esboço de Warren W. Wiersbe:

- Uma pessoa superior – Cristo (Cap. 1-6)

- Um sacerdócio superior - Melquisedeque (Cap. 7-10)

- Um princípio superior (cap. 11-13)

 

Conclusão:

-Mesmo que a Igreja pareça perecer, ela se ergue pela graça e poder de Deus.

- A história da Igreja mostra que ela sempre supera as dificuldades e caminha vitoriosamente através da história.

- A pregação verdadeira, o ensino poderoso da palavra de Deus nutre a Igreja, e a encoraja à vencer.

 

Jesus Cristo é a Revelação Superior

(Resumo feito pelo Pr Walter)

 

Lição 2 - Texto básico: Hb 1.1-4

 

Introdução

- Revelação é o ato de Deus comunicar a sua existência e a sua vontade aos homens.

- Deus se revela através da criação. Sl 19. 1-6; Rm 1. 19-21).

- Deus se revela na consciência dos homens. (Rm 2.14-15)

- Deus se revela pela bíblia. (2Tm 3.16; Jo 5.39)

- Deus se revela por intermédio de Jesus. (Jo 1.18)

 

1.      Jesus é a revelação definitiva

- A revelação de Deus é progressiva, isto é, ela vai ampliando as informações a respeito de Deus.

- No versículo 1 diz: que Deus falou aos pais no passado, muitas vezes e de muitas maneiras, através dos profetas.

- O autor de Hebreus diz, portanto, que antes de Jesus, Deus falava pelos profetas.

- No versículo 2 diz: Nestes últimos dias, isto é, a era cristã, falou a nós pelo Filho.

- É através de Jesus que Deus nos fala hoje.

- Jesus é o profeta maior e superior a todos os profetas anteriores. (Dt 18.18)

 

2.      A superioridade de Jesus como profeta

- Jesus é o herdeiro de todas as coisas. Herdeiro por direito de filiação e de primogenitura. (v.2; Rm 11.36; Cl 1.16)

- Jesus é o criador de tudo. O Filho é o agente do Pai na criação do universo. (v.2; Jo 1.2-3)

- Jesus é o resplendor da Glória de Deus. Ele possui toda a virtude e beleza inerente ao ser divino. (v.3)

- Jesus é a expressão exata da divindade. Ele reflete a glória divina e compartilha da sua natureza. (v.3; Jo 1.1; cl 1.15)

- Jesus é o sustentador de todas as coisas. Ele mantém o universo, através dele tudo subsiste. (v.3; Cl 1.17)

- Jesus é quem nos purifica de todo pecado. Ele salva o seu povo de seus pecados. (v.3; At 2.38)

- Jesus está assentado à direita de Deus. Ele tem toda autoridade, honra e poder.  (v.3; 1Pe 3.22; Rm 8.34)

 

Conclusão:

“...tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.” Hb 1:4

- Esse nome que Jesus recebeu é Senhor (Fp 2.9-11)

- Jesus é o Filho, o Profeta, o Herdeiro, o Criador, o Resplendor, o Sustentador, o Salvador e o Senhor.

- Ele é o Profeta, Sacerdote e Rei do seu povo. Ele é incomparável, insuperável e insubstituível.

- Por isso confessamos que Jesus é o nosso Deus.

 

Jesus Cristo é Superior aos Anjos

(Resumo feito pelo Pr Walter)

 

Lição 3

 

Texto: Hb. 1.5-14

 

Introdução

- A palavra anjo significa mensageiro, portanto o anjo é um mensageiro celestial para anunciar e executar uma missão divina.

 - Eles ocuparam uma posição de importância na religião judaica.

- Entregaram a lei a Moisés. (Dt 33.2; At 7.53; Gl 3.19)

- Por isso muitos praticam erroneamente o culto aos anjos. (Cl 2.18)

 

1.      A Superioridade de Jesus aos anjos

a) Jesus é o Filho e os anjos são criaturas (v. 4,5)

- Apesar de os anjos serem chamados de “filhos de Deus” (Jó 1.6), somente Jesus é o Filho de natureza divina. (Hb. 1.2,3,5)

b) Jesus é o primogênito que deve ser adorado pelos anjos (v.6)

- Os anjos não devem ser adorados, mas adoradores do Filho Primogênito (rm 8.29; Cl 1.15,18)

c) Jesus é servido pelos anjos (v.7)

- Os anjos foram criados para servir e cumprir a vontade de Deus.

d) Jesus é Rei e Messias e os anjos são súditos (v.8,9)

- Jesus é o Rei divino que reinará eternamente, e o Messias, o ungido de Deus, para trazer salvação.

e) Jesus é o criador e os anjos são criaturas (v.10-12)

Jesus é Deus e os anjos foram criados por Deus. (Jo 1.1-3; Cl 1.16)

f) Jesus é Senhor e os anjos são servos (v.13,14)

- Jesus é o Senhor e todas as coisas lhe estão sujeitas.

 

2.      Uma exortação: Apeguemo-nos mais à Palavra

- A carta aos Hebreus é uma “palavra de exortação” (Hb 13.22)

- O termo grego para “exortação” significa “consolação” ou “encorajamento”.

- O objetivo do autor é animar os desanimados, assim ele exorta na carta:

a) Não nos desviemos da Palavra (2.1-4)

b) Não endureçamos o coração à Palavra (3.7- 4.13)

c) Não sejamos morosos em ouvir a Palavra (5.11- 6.20)

d) Não sejamos obstinados à Palavra (10.26-39)

e) Não recusemos a Palavra (10.25-29)

- Devemos nos apegar ao conteúdo da Palavra (Hb 2.1)

- Devemos nos apegar à autoridade da Palavra (Hb 2.2)

- Devemos nos apegar ao poder da Palavra (Hb 2.3,4)

 

Conclusão

- A boa doutrina e o cuidado pastoral trazem ânimos espirituais aos crentes.

- A carta aos Hebreus une sã doutrina com exortação pastoral.

- apeguemo-nos à Palavra de Deus.

 

 

Jesus Cristo é o Homem Perfeito

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Lição 4

Texto básico: Hebreus 2.5-18

 

Introdução:

- Assim como a Trindade, a natureza de Cristo é um mistério da fé cristã, Jesus é plenamente Deus e plenamente Homem em um único ser.

- O concílio de Calcedônia resume a revelação bíblica a respeito de Jesus Cristo na seguinte declaração: “Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, inseparáveis e indivisíveis; a distinção das naturezas de modo algum é anulada pela união, mas, pelo contrário, as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência; não dividido ou separado em duas pessoas”.

 

1.       Para Cumprir o mandato que Deus entregou a Adão (v.5-8)

- O homem foi criado por Deus com o mandato de dominar a terra. (Gn 1.26-28)

- Jesus é o homem perfeito que restabelece esta harmonia pós-queda. Naufragando no pecado e desobediência, aquele que deveria reinar foi penalizado e tornou-se escravo.  (Gn 3.17-19; Rm 6.20)

- Jesus em sua humanidade cumpriu o ideal de homem perfeito. (v.9)

Vejamos quatro lições sobre a humanidade de Jesus:

a)      O período da humanidade: por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos

- A vida humana de Jesus, além de perfeita, foi temporária.

b)      A intenção da humanidade: Jesus, por causa do sofrimento da morte

- Jesus, o Salvador, se fez homem para morrer e consumar a salvação do seu povo.

c)       O resultado da humanidade: foi coroado de glória e de honra

- Após seu estado de humilhação, Deus exaltou a Cristo (At 2.36; Fp 2.9-11).

d)      A causa da humanidade: pela graça de Deus

- A graça da salvação é o amor de Deus sendo manifesto, e foi este amor que promoveu a redenção dos pecadores.   (2Co 8.9; Ef  2.5-8)

 

2.       Para ser o Autor da salvação de seus irmãos (v.10-13)

- Jesus é a base sobre a qual a salvação dos seus irmãos é garantida. (v.10)

- Jesus removeu os pecados do seu povo da presença de Deus por meio da sua morte sacrificial. (Hb 5.9; 10.14)

- Jesus é aquele que santifica os pecadores e que continua o processo de santificação até o crente ser glorificado. (v.11; Rm 8.29-30)

- A igreja é a comunidade dos santificados em cristo. (1Co 1.2)

 

3.       Para destruir o poder do diabo e da morte (v.14-15)

- Jesus se tornou homem para que pudesse libertar o seu povo dos seus inimigos, a saber: a escravidão ao diabo pelo poder da morte.

- Por meio de seu sacrifício Jesus destruiu o poder do diabo. (Rm 5.12; Cl 2.15)

- A escravidão ao diabo, ao pecado e à morte foi destruída por meio da obra de Cristo. (1Co 15.54)

 

4.       Para socorrer os seus filhos que sofrem (v.16-18)

- A obra de Jesus não foi para salvar anjos. Jesus não liberta anjos, mas os descendentes espirituais de Abraão. (v.16)

- Jesus é o sumo sacerdote dos seus irmãos perante Deus. (v.17)

 

Conclusão:

A humanidade de Jesus é uma verdade da fé cristã. Sem ela, a expiação de Cristo seria ineficaz em todos os seus aspectos.

- Jesus Cristo Homem é o fundamento da obra de mediação. (1 Tm 2.5)

- Os que negam a humanidade de Jesus são enganadores e anticristos. (1 Jo 4.2; 2 Jo v.7). 

 

Olhemos para Jesus

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 5 - Texto: Hb 3.1 - 4.13

 

Introdução

- O autor da carta reconhece que os seus leitores são crentes verdadeiros: Eles são santos; Eles são irmãos; Eles são participantes da vocação celestial. (Hb 3.1)

- Eles devem considerar atentamente a Cristo, Ele é o Apóstolo (O enviado de Deus) e o Sumo sacerdote de nossa confissão.

 

  1.      Olhemos para Jesus porque Ele é superior a Moisés (3.1-6)

- Moisés é um dos principais personagens estimado pelos Judeus. Os leitores desta carta eram judeus convertidos ao cristianismo e que corriam perigo de retroceder ao judaísmo.

-O autor da carta busca demovê-los desta idéia, mostrando que Jesus é superior a Moisés, a Josué ou qualquer outro personagem judeu.

- O autor da carta compara Jesus a Moisés. (v.2)

- Moisés faz parte da casa, Jesus é o criador da casa. (v.3)

- Moisés era homem, Jesus Deus. (v.4)

- Moisés era servo de Deus, Jesus era o Filho. (5-6)

 

      2.      Olhemos para Jesus e fujamos da incredulidade ( Hb 3.7-19)

Seis estratégias para combater a dureza do coração:

2.1  Ouça e submeta-se à autoridade da Escritura Sagrada. (2 Pe 1.21)

2.2  Aprenda com os erros dos outros. (1 Co 10.11)

2.3  Guarde o seu coração contra o pecado. ( Mc 7.21-22; Pv 4.23)

2.4  Procure conhecer os caminhos de Deus. (Hb 3.10)

2.5  Pratique o encorajamento mútuo. (Hb 3.13)

2.6  Guardemos a nossa fé com firmeza e perseverança. (Hb 3.14; 11.1)

      

     3.      Olhemos para Jesus e creiamos na sua palavra. (Hb 4. 1-13)

- A palavra de Deus é pregada para que nos beneficiemos dela; A maioria daqueles que ouvem a palavra de Deus não aproveita o que ouviram; A incredulidade na palavra é a causa disso. (v.2)

 A felicidade daqueles que crêem na palavra de Deus

- A felicidade proveniente da esperança de entrar no descanso de Deus. (v.3 -11)

 

O Poder da palavra para fortalecer a nossa fé.

- Ela é divina; Fonte de vida; Eficaz; cortante; penetrante; discernente. (v12-13)

 

Conclusão:

- Fuja da incredulidade olhando para Jesus.

- Apegue-se a palavra de Deus  e creia em suas promessas em todos os momentos.

- Não se afaste da simplicidade do evangelho seguindo um falso evangelho.

- Guarde seu coração de se torna duro, frente às verdades do evangelho de Cristo.

“Conservemos firmes a nossa confissão”. (hb 4. 14b)

 

Jesus Cristo o sumo sacerdote superior

Resumo feito pelo Pr. Walter Moura

Texto: Hb 4.14 – 5.10

Introdução

- A carta aos Hebreus já demonstrou que Jesus é superior como profeta, aos anjos, a Moisés, a Josué.

- Nesta lição será demonstrada a sua superioridade como sacerdote.

- O cristianismo tem um sacerdócio superior ao do judaísmo.

 

      1.       Jesus é o nosso grande sumo sacerdote (Hb 4.14-16)

- Cinco razões são apresentadas sobre a superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo:

a) Jesus é superior por causa da sua identidade.

- Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus...”

b) Jesus é superior por causa do local onde ministra.

- Ele “penetrou os céus”. Os sumos sacerdotes levíticos entravam no santo dos santos, no tabernáculo e no templo, uma vez por ano, Jesus penetrou os céus e diante de Deus permanece. (Hb 9.24)

c) Jesus é superior por causa da sua simpatia com os pecadores. (Hb 4.15)

- “Compadecer, simpatizar, ter compaixão de, ter o mesmo sentimento, sentir muito por, sofrer juntamente com” são sinônimos dentro do mesmo campo semânticos contextual. Jesus se identifica conosco sentindo as nossas dores e sofrimentos.

d) Jesus é superior por causa da sua perfeição.

- Jesus em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hb 4.15)

- A impecabilidade de Jesus de forma clara no NT. (Jo 8.46; 2Co 5.21; 1Jo 3.5)

e) Jesus é superior porque é acessível.

- Todo crente pode se aproximar de Jesus. Diante de seu trono de graça, recebemos misericórdia e achamos socorro. (Hb 4.16)

 

      2.       Jesus é o mais qualificado para exercer o ofício (Hb 5.1-4)

- O autor apresenta as qualificações para ser sacerdote:

a) Ser humano: “Tomado dente os homens” (v.1). O Sacerdote é um homem que representa outros homens diante de Deus.

b) Ser escolhido e nomeado por Deus: “é constituído” (v.1) Somente Deus pode constituir sacerdotes. Assim como fez quando chamou Arão e sua família. (Ex 28.29; Lv 8-9; Nm 16.18)

c) Seu dever é oferecer dons e sacrifícios a Deus pelos pecados. (v.1)

d) Ser solidário com as fraquezas humanas. (v.2)

 

      3.       Jesus é superior a Arão (Hb 5.5-10)

- Estes versículos apresentam a relação entre o sacerdócio de Arão e o de Cristo. Jesus é apresentado como sumo sacerdote superior.

a) Jesus é o Filho de Deus nomeado sumo sacerdote. (v.5 e 10)

b) Jesus recebeu o sumo sacerdócio eterno. (v.6)

c) Jesus é solidário com o pecador. (v.7-8)

d) Jesus ofereceu o sacrifício perfeito. (v.9)

 

Conclusão:

- O sacerdócio de Cristo é superior ao de Arão, assim o autor estabelece também a superioridade do cristianismo ao judaísmo.

- Em Jesus somos salvos, e temos uma superior mediação diante de Deus.

 

O Progresso Espiritual

(Resumo feito pelo Pr. Walter)

Texto básico: Hebreus 5.11-6.20

Introdução

- Crescer e progredir faz parta da vida espiritual.

- Todo cristão tem potencial para o crescimento, pois Deus disponibilizou todos os recursos espirituais que precisamos. (2Pe 1.3,4)

 

  1. 1.      Os Sintomas da Imaturidade (Hb 5.11-14)

1.1  O primeiro sintoma da imaturidade é a apatia com a Palavra de Deus. (v.11)

- O termo traduzido por “tardio” na RA significa ser preguiçoso, indolente, lento, no caso para ouvir, isto é, ser instruído pela palavra de Deus.

 

1.2  O segundo sintoma da imaturidade é a incapacidade de ensinar. (v.12)

- Não se está falando aqui do dom de mestre, mas mestre no sentido de transmitir a verdade de Deus a outros. Todo cristão deveria está capacitado para compartilhar o evangelho com outras pessoas. (Cl 3.16; 1 Pe 3.15)

- Só ensina quem aprende. Por isto a importância da igreja aprender a palavra de Deus.

 

1.3  O terceiro sintoma da imaturidade é o alimento que se recebe. (v.13-14)

- Dois tipos de crentes: o infantil que se alimenta de leite, e o adulto que se alimenta de algo sólido.

- Os crentes infantis são desprovidos de discernimento bíblico e teológico. (Ef 4.14)

- Os crentes adultos que comem alimento sólido possuem discernimento espiritual. (Hb 5.14)

- Todos nós devemos procurar progredir no conhecimento e crescimento espiritual. (1 Co 3.1-2)

 

  1. 2.      Atitudes que produzem a maturidade espiritual (Hb 6.1-12)

2.1  Avancem nos princípios básicos (v.1-3)

2.2  Olhem para o exemplo dos que caíram (v.4-6)

2.3  Sejam produtivos (v.7-10)

2.4  Continuem diligentes (v. 11,12)

 

  1. 3.      A Garantia da Maturidade (Hb 6.13-20)

3.1  A promessa e o juramento de Deus (v.13-18)

-Assim como no passado Deus prometeu abençoar Abraão, no presente, Deus prometeu nos abençoar com a salvação e confirmou esta promessa com um juramento solene. (v.17)

3.2  O sacerdócio de Jesus Cristo (v.19-20)

- A nossa esperança de salvação está ancorada na pessoa e obra de Jesus Cristo.

 

Conclusão

Warren Wiersbe diz o seguinte:

-“Nós, cristãos, devemos progredir em maturidade, e Deus oferece tudo de que precisamos para fazê-lo. Se começarmos a nos desviar da Palavra (Hb 2.1-4), também passaremos a duvidar da Palavra (Hb 3.7 - 4.13). E, em pouco tempo, nos tornaremos cristãos preguiçosos, tardios para a Palavra (Hb 5.11)”.

 

O Sacerdócio de uma ordem superior

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Lição 8 - Texto básico Hebreus 7.1-28

Introdução

- Entre os capítulos de 7-10 está um trecho que faz uma relação entre o sacerdócio levítico e o sacerdócio de Jesus Cristo.

- Wiersbe esboça esse trecho da seguinte maneira: 1) Uma ordem superior (cap.7); 2) Uma aliança superior (cap.8); 3) Um santuário superior (cap. 9); 4) Um sacrifício superior (cap.10).

- A identificação do sacerdócio de Jesus com o de Melquisedeque visa estabelecer o sacerdócio de Jesus acima do sacerdócio levítico. (Lembre-se, Jesus era da tribo de Judá, o sacerdócio entre os judeus pertencia a tribo de Levi).

 

1.       A figura de Melquisedeque (7.1-3)

- Melquisedeque é uma figura histórica citado em Gênesis 14.17-24, e salmo 110.4.

- Ele é um tipo de Jesus Cristo.

1.1 Quem ele foi?

- O nome Melquisedeque significa “meu rei justo”.

- Contemporâneo de Abraão exerceu a função de rei e de “sacerdote do Deus Altíssimo”, na cidade de Salém.

1.2 O que ele fez?

- Abençoou Abraão e recebeu o dízimo dos despojos que Abraão conquistara em batalha.

1.3 Qual a sua origem?

- Não se sabe sua genealogia, permanece sacerdote perpetuamente, como figura de Cristo.

1.4 Qual a sua dimensão?

- Ele é superior a Abraão e por conseqüência a sua descendência, inclusive Levi. (Hb 7.7-10)

 

2.       Jesus: um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (vv. 11-28)

- A respeito de Cristo as Escrituras dizem: “Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”Hb 7:17

2.1 Ele é superior porque é necessário (vv.11-14)

- O sacerdócio levítico era imperfeito.

2.2 Ele é superior por causa da sua constituição (vv. 15-17)

- O sacerdócio de Jesus possuía em Si mesmo o poder de uma vida incorruptível e de transmitir vida espiritual e eterna a todos que Nele confiam.

2.3 Ele é superior por causa da sua eficácia (vv. 18,19,25)

- O sacerdócio levítico não aperfeiçoava ninguém, apenas apontava as suas franquezas. O de Jesus justifica e santifica nos colocando à presença de Deus.

2.4 Ele é superior por causa da sua garantia (vv. 20-22)

- Matthew Henry comenta: “Aqui Deus declarou sob juramento a imutabilidade, a excelência, a eficácia e a eternidade do sacerdócio de Cristo”.

- Jesus é o fiador a aliança que garante todas as promessas contidas nela para nós.

2.5 Ele é superior porque é contínuo e permanente (vv.23.24)

- Diferentemente do levítico que era mortal e transitório, o sacerdócio de Jesus é permanente, imutável e inalterável. (Hb 13.8)

2.6 Ele é superior porque é perfeito (vv.26-28)

- Os sacerdotes levíticos eram pecadores, Jesus é santo e imaculado.

 

Conclusão:

- A função sacerdotal era prover acesso a Deus, Jesus é o caminho que nos leva a Deus.

- Temos um sumo sacerdote que é superior ao sacerdócio levítico, portanto evitemos, como alguns grupos evangélicos nos dias atuais, os apetrechos judaizantes dos nossos cultos e da nossa comunhão com Deus. 

 

A Aliança superior

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Hb 8.1-13

 

Introdução:

- Deus se relaciona com o homem através de alianças ou pactos.

- Alguns estudiosos identificam sete alianças de Deus nas Escrituras: 1. “Aliança das obras” no Éden com Adão (Gn 1.26-28); 2. “Aliança da graça”  (Gn 3.14-19); 3. Aliança com Noé (Gn 8.20-9.27); 4. Aliança com Abraão (Gn 12.1-3); 5. Aliança com Moisés, no Sinai. “Antiga Aliança” (Ex 19.5,6); 6. Aliança com Davi (2Sm 7.5-19); 7. Nova Aliança, em Jesus (Mt 26.26-28).

- Na carta a nova aliança é apresentada como superior, quando comparada a antiga aliança mosaica.

 

  1. Ela é superior porque é ministrada por um Sumo Sacerdote e num tabernáculo superior (vv 1,2)

- Jesus é o sumo sacerdote da nova aliança (Hb 7.11-28); Ele está entronizado (destra do trono).

- Ele ministra no verdadeiro tabernáculo. (o Senhor erigiu). O tabernáculo celestial, de que o terreno é apenas figura (Hb 9.24)

       2.       Ela é superior porque se baseia em promessas superiores (vv. 6-13)

- A nova aliança se estende a todas as nações. Jesus é seu mediador e apresenta promessas superiores a da antiga aliança.

 

       2.1   Promessa da graça unilateral (vv7-9)

- A antiga aliança com base na lei era santa, espiritual e boa. (Rm 7.12; 7.14; 1Tm 1.8).

- Ela exigia do homem um bem que ele era incapaz de cumprir.

- A obediência do homem a lei, portanto era falha, pois o seu padrão era acima da nossa capacidade.

- “A lei nos ordena o que fazer a fim de que, esforçando-nos para cumprir os seus mandamentos e caindo por nossa fraqueza, aprendamos a implorar o auxílio de Deus.” Agostinho de Hipona.

- A graça unilateral diz respeito a Deus salvar o homem graciosamente, dar ao pecador o que ele de outra maneira não poderia alcançar por sua incapacidade.

- A lei serve-nos para mostrar o nosso pecado. (Rm 3.20)

      2.2   Promessa de mudança interior (v.10)

- A nova aliança promete regeneração espiritual (v.10)

- Esta regeneração causa uma mudança interior.

- Também produz uma relação íntima com Deus e sua lei.

       2.3   Promessa de conhecimento universal de Deus (v.11).

- Na nova aliança todos os regenerados conhecerão ao Senhor.

- Eles discernirão a respeito da verdade. (1Jo 2.27)

       2.4   Promessa de perdão completo de pecados (v.12)

- Na nova aliança a remissão de pecados é completa.

- Na antiga aliança não havia remissão de pecados, mas de recordação, por isso a repetição dos sacrifícios anuais. (Hb 10.1-3,18)

- A lei não oferecia perdão, sua função era revelar o pecado. (Rm 3.20)

- Mas no sacrifício de Jesus, todos que crêem e se arrependem são perdoados. (At. 3.19)

 

Conclusão

- Estamos debaixo de uma aliança eterna e cujos benefícios são eternos. (Hb 5.9)

 

O Santuário superior

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Texto: Hebreus 9.1-28

Introdução:

- A aliança que Deus fez com Israel no Monte Sinai, fez de Israel um reino sacerdotal ou uma nação santa.

- Adorar a Deus era a primeira função da nação e foi o próprio Deus quem ordenou a forma da adoração.

- O livro de levítico, que é um código sacerdotal, apresenta a regulamentação do culto a Deus.

- Toda a lei cerimonial do culto era uma sombra do verdadeiro culto que seria implantado por Jesus.

- Esta lição faz uma comparação entre os dois tabernáculo.

        1.       Adoração no tabernáculo terreno (1-10)

- O tabernáculo foi o lugar santo e central da adoração de Israel, e seu serviço ali realizado fora ordenado por Deus. (v.1)

- O tabernáculo terreno é inferior ao celestial, ele foi exclusivo para a nação de Israel. (v.2-5,11)

O tabernáculo e todos os seus utensílios e o serviço nele realizado apontavam para Cristo e eram “figuras das coisas que se acham nos céus.”(v.23)

- Alguns eruditos interpretam da seguinte maneira: O candelabro de ouro com sete hastes aponta para Jesus como a Luz do mundo. (v.2; Ex. 35.31-40; Jo 8.12; Ef 5.7-14); A mesa da proposição, onde se colocava doze pães aponta para Jesus, o Pão da Vida. ( Ex 25.23-30; Jo 6); O altar de incenso, onde o sacerdote queimava incenso duas vezes ao dia, aponta para Jesus, o nosso intercessor diante de Deus. (Ex 30.1-10; Rm 8.33-34).

- No “santo dos santos” ficava a arca da aliança. Nela estava contido as duas tábuas da lei, uma porção do maná, e a vara de Arão. A tampa da arca também era um propiciatório, uma vez ao ano, no dia da Expiação, o sumo sacerdote entrava no santo dos santos e derramava o sangue do cordeiro no propiciatório.

- O significado espiritual era que o sangue do cordeiro cobriria o pecado da transgressão da lei, da rebelião e da murmuração, representado pelos objetos dentro da arca.

- Jesus é o cordeiro de Deus que remove todos os nossos pecados. (Rm 3.23-25; 1 Jo 2.2)

-o tabernáculo terrestre era inacessível para o povo. (v.6-7)

- O tabernáculo terrestre era temporário. (v.8)

- O tabernáculo terrestre era ineficaz espiritualmente (v.9-10)

        2.       O santuário Celestial (v 11-28)

- O tabernáculo celestial foi construído por Deus. (v.11)

- No tabernáculo celestial realizou-se o sacrifício superior (vv 11-15)

- Ele é superior por causa da pessoa que oferece o sacrifício – Jesus Cristo. (v.11)

- Ele é superior por causa da preciosidade do sacrifício de Jesus Cristo. (v.12)

- Ele é superior por causa da permanência do sacrifício, uma vez só. (v.12)

- Ele é superior por causa do poder do sacrifício, eterna redenção. (v.12 -14)

- O tabernáculo celestial é ratificado pelo sangue da nova aliança (15-28)

- Tanto a antiga aliança como a nova são sancionadas pelo sangue. (15-22)

- O poder e o efeito purificador do sacrifício de Cristo são descritos em três tempos:

- Ação no passado (v.26); ação no presente (v.24); ação no futuro (v.28)

 

Conclusão:

- A nossa esperança está no céu, não há porque retroceder ao velho pacto com suas velhas formas.

 

 

O Sacrifício superior

(Resumo feito pelo Pr. Walter)

Texto básico: Hebreus 10.1-39

Introdução

- O sacrifício de Jesus na cruz é o fato central do cristianismo.

- Sem a cruz não há redenção e salvação, o pecador não seria justificado.

- A obra expiatória de Jesus Cristo é o coração do evangelho.

 

       1.      O sistema sacrificial da lei (vv. 1-4)

- O contraste entre o sacrifício de Jesus e o dos animais.

     1.1 Todos os sacrifícios da antiga aliança são sombras do sacrifício de Jesus. (v1)

- O sacrifício de animais era apenas sombra, isto é, uma imagem projetada por um objeto, representando a forma daquele objeto.

- A sombra (dia da Expiação) é a imagem real das coisas (Jesus na cruz do Calvário).

     1.2 Todos os sacrifícios da antiga aliança são ineficazes para remover pecados. (v.2)

- O sacrifício de animais era incapaz de aperfeiçoar aquele que o oferecia. Ele dava um perdão judicial, mas não removia a culpa do coração do pecador. Se fosse perfeito não se repetiria.

     1.3 Todos os sacrifícios da antiga aliança precisavam ser repetidos freqüentemente.

- O sacrifício servia para lembrar que o homem continuava pecador e que o sacrifício anterior foi insuficiente pra remover a sua culpa. (vv.3,4).

 

       2.      A eficácia do sacrifício de Jesus Cristo (vv. 5-21)

- O sacrifício de Cristo é uma oferta divina (v.5-9)

- Jesus fez a vontade divina: morrer pelos nossos pecados e nos trazer a salvação (2Co 5.21).

- O sacrifício de Jesus é eficaz (v.10,14)

- O sacrifício de Jesus é único (v.11-13)

- O sacrifício de Cristo é a base da nova aliança (v. 15-18)

- O sacrifício de Cristo nos leva à presença de Deus (v.19-21)

 

       3.      Decisões motivadas pelo sacrifício de Jesus Cristo

- Aproximem-se mais de Deus (v.22)

- Professem a sua esperança no Deus fiel (v.23)

- Considerem e estimulem uns aos outros a amar e a praticar boas obras (v.24)

- Freqüentem os cultos de adoração na igreja (v.25)

- Evitem o Juízo de Deus (v. 26-31)

- Continuem vivendo pela fé v. (32-39)

- A fé para suportar lutas e sofrimentos (v.32-34); a fé para perseverar em fazer a vontade de Deus (v.35-36); a fé para não retroceder e ser fiel até a segunda vinda do Senhor (v.37-39)

 

Conclusão

- Jesus Cristo é a centralidade do nosso culto e da nossa fé.

- O seu sacrifício é perfeito e insubstituível, portanto não deixemos que nada ocupe seu lugar ou tente complementar sua obra nas nossas práticas litúrgicas.

- A obra sacrificial de Cristo é a nossa garantia eterna de salvação.

 

O segredo da perseverança

(resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Hb 11.1-12.29

Introdução:

- Os heróis da fé são homens que perseveraram em meio às lutas.

- A perseverança na fé é imprescindível na vida cristã.

 

       1.       Inspirem-se nos Heróis da fé (11.1-40)

- O objetivo é pastoral: impedir que os seus leitores caíssem em apostasia.

- A fé é contrastada com o pecado da incredulidade através de exemplos de pessoas que creram em Deus e venceram, apesar do sofrimento que passaram.

- o autor define a fé como a certeza, a substância e também como a convicção, isto é, a condição de uma verificação objetiva.

- Portanto, a fé é a certeza e convicção de que coisas invisíveis e esperadas são reais e acontecerão.

- A fé é imprescindível para se obter o bom testemunho (v.2)

- A fé é imprescindível para entender a revelação de Deus (v.3)

- A fé é imprescindível para agradar a Deus (v.6)

- O autor apresenta uma lista de homens como exemplo de fé. Eles ouviram, creram, obedeceram e desfrutaram das promessas de Deus, ou seja, a aprovação terrena e temporária e a salvação eterna.(v.4,5,7-40)

 

       2.       Continuem correndo (12.1-4)

- temos uma prova a qual disputamos e somos chamados a vencê-la, tendo as seguintes orientações para lograrmos êxito:

1) Olhe ao seu redor e se inspire naqueles que já competiram e completaram a prova. (v.1) “grande nuvem de testemunhas” refere-se aos heróis da fé, os quais completaram a carreira. 2) Olhe para si mesmo. Devemos nos desembaraçar de todo peso e pecado que nos impede de avançar para a vitória (v.1); 3) Olhe para frente – Olhe para Jesus (v.2). É necessário focar naquele que venceu e que pode nos ajudar a vencer.

- Jesus é o exemplo perfeito a ser seguido: Ele suportou a cruz, a oposição dos pecadores (v.2,3).

 

       3.       Suportem a disciplina (v.5-17)

- A maior prova de nossa filiação é a correção que vem de Deus.

1) A disciplina é uma doutrina bíblica (v.5,6)

- O autor cita aqui o ensino de provérbios 3.11,12. É necessário entender que a disciplina bíblica é instrutiva, corretiva e preventiva.

2) A disciplina é necessária (v.7-10)

- Ela comprova nossa filiação, prova o amor de Deus por nós, e nos aperfeiçoa espiritualmente.

3) A disciplina produz benefícios (v.11-13)

- Ela, no primeiro momento, nos entristece, todavia, no tempo certo, gera justiça e paz na vida daqueles que são disciplinados por Deus.

4) A disciplina produz reações (v.14-17)

- A reação de seguir, buscar a paz com as pessoas e a santificação.

- “não se deve reagir negativamente pelo perigo da apostasia – “separando-se da graça de Deus”; Amargura – “nem haja alguma raiz de amargura que...”; profanação –”nem haja algum impuro ou profano...”

 

       4.       Adorem a Deus coletivamente (v.18-29)

- Temos um encontro com Deus (v.22).

- A entrega da lei no Monte Sinai três verdades foram ensinadas : a absoluta majestade de Deus; a impossibilidade de acessá-lo; e o terror absoluto de sua presença (v.18-21; Êx 19.12; Dt 5.25).

- Temos um encontro com nossos irmãos (v.22)

- Estamos unidos na mesma herança e participando da comunhão daqueles que viveram antes de nós. Na adoração coletiva nos unimos à igreja que está no céu e espalhada por toda a terra para adorar ao Deus eterno.

 

Conclusão:

- “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” (v.4)

- “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;  porque o nosso Deus é fogo consumidor.” (v.28-29)

 

 

Deveres Cristãos

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Texto básico: Hebreus 13.1-25

Introdução

- O final da carta aos hebreus é um chamado a vida de testemunho, revelando através de nós mesmos sobre o que cremos.

- Disse Agostinho: “testemunhar não é algo que fazemos; é algo que somos”.

- A lição de hoje é sobre ética cristã. Como devemos nos comportar.

                             

       1.  Devemos amar uns aos outros (v.1)

- O chamado aqui é ao amor fraternal, entre irmãos.

       2.  Devemos ser hospitaleiros (v.2)

- A hospitalidade deve contribuir para a propagação da fé e expansão do reino de Deus.

      3.  Devemos visitar os que sofrem (v.3)

- Assistir e compadecer-se da igreja perseguida é um dever de todos nós. (Hb 10.34; 2 Tm 2.9)

- Assistir aos irmãos desamparados também. (Tg 1.27)

       4.  Devemos cultivar a pureza sexual (v.4)

- O casamento é algo precioso.

- O casamento deve ser mantido puro, sem adultérios.

- Deus julgará os adúlteros.

       5.  Devemos viver contentes (v. 5,6)

- Sexo, dinheiro e poder são os ídolos do mundo.

- A cobiça e a avareza por bens materiais podem levar uma pessoa a roubar e matar.

      6.  Devemos considerar os nossos líderes espirituais (v.7,8,17)

- Primeiro, devemos considerar os líderes da igreja que já morreram (v7)

- Devemos considerar os líderes atuais que estão vivos. (v.17)

       7.  Devemos fugir dos falsos ensinos (v. 9-14)

- Não estamos sob a lei cerimonial mosaica. (At. 10.9-16; Lv 11; Rm.14.17)

- O nosso altar é a pessoa de Jesus Cristo.

- O cristão sofrerá danos por viver em um mundo hostil a sua fé.

      8.  Devemos adorar a Deus e servir as pessoas (v.15,16)

- O culto a Deus não é uma opção, mas um dever.

- O culto é uma oferta; ele é dirigido a Deus, mediado por Jesus Cristo, um sacrifício espiritual de louvor; é a expressão de um novo estado espiritual, confessional, ininterruptos e acompanhado por atos de amor fraternal.

       9.  Devemos desfrutar dos privilégios espirituais (v. 18-25)

- A oração uns pelos outros, reconhecendo que Deus ouve-nos e responde em benefícios dos seus filhos. (v.18-19)

- A benção de Deus: A paz, seu pastoreio, a aliança, o aperfeiçoamento e Seu operar em nós para Sua glória. (v.20.21)

- Suportem a exortação. (v.22)

Conclusão:

- Vivemos em um mundo de ética e prática relativista, porém, nós temos uma ética absoluta de onde deve derivar nossa prática de vida.

- O mundo rejeita o nosso padrão, e nós devemos rejeitar o mundo e avançar no reino de Deus para que os princípios cristãos prevaleçam no mundo.


 

 

 

A igreja de Deus

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 1 - Texto básico: 1 Coríntios 1.1-17

 

Introdução:

- O objetivo desta carta era resolver alguns conflitos na igreja.

- Assim encontramos nesta epístola vários temas doutrinários importantes e conselhos aplicáveis a nossa realidade como igreja, que podem resolver os nossos problemas.

 

  1. 1.  O prefácio da carta (1.1-3)

a) A igreja local e a igreja universal

- A epístola inicia com Paulo afirmando o seu apostolado como um chamado divino. (V.1)

- seu destinatário é a igreja local, mas também atende a todas as igrejas, isto é, a igreja universal. (v.2)

- Então, ele apresenta a igreja na sua dimensão local e na sua dimensão universal.

- Não são duas igrejas, a igreja local faz parte da igreja universal, no entanto, a igreja local é uma igreja plena, completa, por isso Paulo diz “à igreja de Deus que está em Corinto”, e não, “parte da igreja de Deus que está em Corinto”.

- Contudo, Paulo enfatiza a realidade da igreja não ser apenas local, mas universal, “há um só corpo e um Espírito... há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos...” (Ef 4.4-6).

 

b) Santificação posicional e santificação processual

- A santificação posicional demonstra que todos que estão em Cristo Jesus são santos (separados por e para Deus), independentemente de suas falhas.

- O chamado para “ser santo” é o processo resultante de ser santificado, isto é, agir conforme os princípios daquele que nos santificou com vista a uma vida de santidade. (2Co 5.17; 1 Ts 4.1-8)

- Igreja no NT significa uma reunião de santos, do povo de Deus, a fim de viverem para Deus. (1 Pe 2.9,10).

 

  1. 2.  As virtudes da Igreja de Deus (1.4-9)

- As virtudes da igreja provêm da graça de Deus (v. 4-7).

- A igreja é enriquecida em tudo: na palavra, em conhecimento, no testemunho de Cristo, nos dons, na perseverança final e na plena comunhão com Cristo. Estas riquezas são dádivas de Deus à igreja. (Ef 1.3)

- Deus dá à igreja aquilo que é necessário para o seu crescimento espiritual através dos crentes, os quais são capacitados por Deus para exercer seus dons a serviço dos santos (uns para com os outros, 1Co 12.25b).

- A Igreja de Cristo vive na esperança vindoura, aguardando a volta de Cristo. (1Co 1.7).

- A Igreja é perseverante, caminha firme, pois é o próprio Deus que a sustenta para ser apresentada irrepreensível diante Dele. (1.8-9).

 

  1. 3.  Os defeitos da Igreja

- Nós nãos somos pessoas perfeitas, por isso na Igreja encontraremos diversos problemas. (1.10-11)

- Havia na Igreja de Corinto exaltação de homens, o que levava a igreja se dividir por causa de lideranças (1.12-13).

- Havia na igreja de Corinto exaltação da sabedoria humana, pois através da filosofia desprezavam a mensagem do Evangelho da cruz. (1.18-25).

 

Conclusão:

- Temos defeitos como igreja, mas precisamos usar as virtudes que Deus nos dá para vencermos as dificuldades e caminharmos para o nosso desenvolvimento espiritual na busca da santificação.

 

 

A Sabedoria de Deus

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 2 - Texto básico: 1 Co 1.18 - 2.16

Introdução:

- Um dos principais símbolos do cristianismo, desde o segundo século, é a cruz.

- O símbolo da cruz transmite a mensagem do evangelho centralizada no sacrifício de Jesus. (Mc 8.31; 10.32-34; 14.21).

1. A eficácia da sabedoria de Deus (1 Co 1.18-25)

- Três aspectos são destacados neste texto de Paulo:

a. A sabedoria de Deus é mais poderosa que a sabedoria humana

- A salvação não se adquire por sabedoria humana e sim pelo poder de Deus através da palavra da cruz. (v. 18)

-Esta mensagem parece loucura para os homens, a luz de sua própria sabedoria não conhece a divina. (v. 21)

b. A sabedoria de Deus triunfa sobre a sabedoria humana

- A sabedoria de Deus revelada na cruz destrói a sabedoria humana que busca salvação a parte da revelação de Deus em Cristo Jesus. (v. 19-20)

c. A sabedoria de Deus frustra a arrogância humana

- O Cristo crucificado é loucura e escândalo para os incrédulos. (v.23)

- A salvação através de Cristo crucificado só é compreensível para os que foram chamados por Deus. Só estes provam do poder e enxergam a sabedoria de Deus (v. 24).

- Embora os incrédulos só enxerguem loucura e fraqueza na cruz, Deus mostra o quão é insignificante a sabedoria humana para entender a sabedoria de Deus e o seu poder.

2. O Paradoxo da sabedoria de Deus (1 Co 1.26-28)

- Deus em sua soberania escolhe os seus. (v. 26-27; Rm 9.16)

- Paulo usa a realidade da igreja de Coríntios, em sua maioria gente simples, para mostra que a vocação deles não foi adquirida pelo poder ou sabedoria humana (v. 26).

- Deus envergonha e anula a soberba dos sábios e poderosos do mundo, escolhendo exatamente aqueles que são desprezados e não reconhecidos pelo mundo. (v. 28)

3. O objetivo da Sabedoria de Deus (1 Co 1.29-31)

- Não há merecimento na salvação, e, portanto, sem vanglória. (v. 29)

- Deus nos mostra que pela graça somos dele, e que em Cristo alcançamos sabedoria, justiça, santificação e redenção. (v. 30)

- A nossa glória esta em Deus. (v. 31)

4. A comunicação da Sabedoria de Deus (1 Co 2.1-5)

- A pregação não deve ter como base a oratória nem a eloquência, mas sim, expressar a verdade de Deus conforme a revelação na dependência do Espírito e do seu Poder em salvar vidas.

- A motivação da pregação deve ser o despertar dos que ouvem a uma fé baseada na Palavra de Deus e não no pregador.

5. A compreensão da Sabedoria de Deus (1 Co 2.6-16)

a) A natureza da Sabedoria de Deus

- A Sabedoria de Deus esta acima deste mundo, ela é de natureza espiritual. (v. 6)

- Jesus Cristo é a Sabedoria de Deus revelada a nós.

- Esta Sabedoria é mistério para os incrédulos, mas revelada aos crentes. (v. 7-9).

b) A revelação da sabedoria de Deus (v. 10-16)

- O Espírito Santo é quem revela a sabedoria de Deus. (v. 10-11)

Conclusão:

- Não se compreende a crucificação sem a ação poderosa do Espírito de Deus.

- Por isso, ela parecia loucura para os gregos e escândalos para os judeus. (1 Co 1.23; 2.14)

- É privilégio nosso conhecer este mistério, o Filho de Deus que se fez carne, e morreu em uma cruz para redimir pecadores. (1C o 2.12,13,16)  

 

Liderança Espiritual

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 3

Texto básico: 3.1 - 4.21

 

Introdução:

- Não se deve ter predileção por qualquer líder, a ponto de sair da igreja onde congrega por que ele saiu.

- A igreja de Corinto tinha este tipo de problema “Quanto, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu sou de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? (1 Co 3.4)

 

  1. 1.    Servo (v.5)

- O que Paulo destaca é o ofício ou serviço e não a pessoa, não importa se é ele mesmo ou Apolo ou qualquer outro que venha realizar o serviço.

- Assim, não importa quem esta liderando, mas o que esta sendo realizado pelo ministério de quem exerce a liderança.

- Ao contrário do que vimos hoje em dia, Paulo ensina que nenhum líder espiritual deva ser idolatrado.

 

  1. 2.    Plantador e Regador (v. 6-8)

- A atividade de plantar e regar, usada figuradamente, mostra as diversidades e utilidades dos ministérios exercidos na igreja, para que a mesma frutifique pela graça de Deus.

- Deus recompensará cada um, segundo o seu próprio trabalho.

 

  1. 3.    Cooperador (v.9)

- Ao realizar o trabalho, pelo qual fomos chamados, cooperamos com Deus, segundo a sua ordenança e graça capacitadora. (Rm 10.14; 1Co 1.24)

 

  1. 4.    Construtor (v.10)

- Através desta metáfora Paulo ensina:

a) O fundamento já esta posto, e este é Cristo, portanto ninguém poderá alterar a fundação quando anuncia o evangelho.

b) A obra de cada um será provada, e, caso seja aprovada, recompensada.

 

  1. 5.    Ministros de Cristo e mordomos de Deus

- Aqueles que servem a Cristo foram chamados para a proclamação do evangelho e edificação da igreja.

- Não se deve avaliar os líderes pela eloquência ou oratória, mas pela fidelidade a Deus e a sua palavra.

 

  1. 6.    O Constraste entre o líder orgulhoso e o humilde

- O orgulho é um pecado que pode arruinar qualquer vida e ministério. (Pv.16.5; Tg 4.6)

- “O orgulho é quando seres humanos pecadores desejam o prestígio e a posição de Deus, e se recusam a reconhecer sua dependência dele”. C.J. Mahaney

- Ninguém deve buscar no serviço cristão a autoglorifacação.

- O orgulho traz divisão, discórdia e ruína para muitos e prejudica a igreja.

- A humildade deve ser perseguida para que tudo que for realizado vise exclusivamente a glória de Deus. O que realizamos em “oculto” será recompensado pelo Senhor, por quem e para quem realizamos.

 

Conclusão:

- A igreja de Corinto mostra carnalidade quando esta dividida por sua preferência em relação a alguns líderes que trabalhavam para o progresso da obra de Deus.

- É preciso entender que igreja não é lugar de disputas por espaços, igreja é lugar de cooperação de uns com os outros para glória de Deus.

- Pessoas que enxergam o outro como rival na obra do evangelho, não entendeu o que é o evangelho e não tem condições de liderar por ser carnal e infantil. ( 1Co 3.1-3)

 

Disciplina e Pureza na Igreja

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 4

Texto básico: 1 Co 5.1-13

 

Introdução:

- A disciplina visa o bem do disciplinado como a pureza da igreja.

- “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça .” Hb 12:11

 

  1. 1.      O que é a disciplina e quem a instituiu?

- A disciplina eclesiástica é a faculdade que a Igreja tem sobre seus membros de aplicar as leis e corrigir os que as quebram de acordo com a palavra de Deus.

- Jesus deu autoridade à Igreja para aplicação da disciplina. (Mt 18.15-35)

- O objetivo da disciplina é estabelecer limites entre igreja e mundo e combater o pecado dentro dela.

 

  1. 2.      O pecado na Igreja (v.1)

- A inércia da igreja em combater o incesto provocou censura à mesma pelo apostolo Paulo.

- A igreja não deve se omitir em questão de disciplina, pois corre o risco de cair debaixo de tal censura da palavra de Deus. (v.1-13)

 

  1. 3.      Reações à disciplina (v.2)

 a) soberba“andais vós ensoberbecido” a ponto de achar aquilo natural ou tratar com naturalidade.

b) Insensibilidade“e não chegastes a lamentar” a falta de choro denota uma conivência, quando, na verdade, deveriam chorar (implorar) “para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou...”

c) concessão – não aplicar a disciplina quando deveria. (v.2-5)

 

  1. 4.      Motivos para a disciplina

- Promover a recuperação espiritual do disciplinado. (v.5)

- impedir que o pecado se espalhe na igreja. (v.6-7)

-Manter a pureza das celebrações e da adoração ao Senhor. (v.8)

 

Conclusão:

- Quem não aceita a disciplina da igreja por causa de práticas pecaminosas, cai em pecado deliberado por rejeitar a correção debaixo das leis divinas dadas a igreja para julgar.

- Lembremos: “Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro?” (v. 9-12)

 

Conselhos para casados e solteiros

(resumo feito pelo Pr. Walter Moura)

 

Lição – 6 Texto básico ICo 7.1-40

Introdução:

- Três conselhos, segundo W. Wiersbe, poderemos encontrar neste capítulo:

- Conselhos aos cristãos casados com cristãos; aos cristãos casados com não cristãos; e aos cristãos solteiros.

 

  1. 1.       Conselhos para os casados

- Paulo inicia este capítulo falando que é bom não casar. Focar no v.1 refere-se ao casamento.

- Calvino comentando sobre o ponto de vista de Paulo diz: “É deveras vantajoso e conveniente para um homem não viver preso a uma esposa, até o ponto em que ele é capaz de viver sem ela”.

-Mas, ao mesmo tempo em que Paulo ver vantagens em viver solteiro, no v. 2 aconselha ter sua própria esposa por causa da impureza.

- Por um lado, estar solteiro dará uma liberdade maior de se dedicar a obra de Deus, por outro, poderá levar a impureza sexual.

- Uma das razões de Deus instituir o casamento é combater a impureza sexual.

- o Casamento proporciona as bênçãos de Deus na vida conjugal por inteira, inclusive com o propósito de descendência.

- O Casamento é monogâmico e heterossexual. (Lv 18.22).

- Em um casamento a direitos e deveres sexuais. (1 Co 7.3-4)

- Não deve haver abstinência  ou privação sexual sem um acordo mútuo. (v.5)

- O celibato é um dom divino. O casamento é a regra e o celibato a exceção. (v 7-9, 27-28)

- ordem aos casados:

- “Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido; e que o marido não se aparte de sua mulher”. (1Co 7:11).

 

  1. 2.       Cristãos casados com não cristãos – v.12-24

- Assim como na igreja de Corinto, hoje encontramos cristãos em casamento misto, que na maioria dos casos por conversão de um deles.

- Neste caso, Paulo diz que eles devem permanecer casados. (v.12-13)

- Um cônjuge crente santifica o não crente, e a seus filhos. (v.14)

- Quanto aos solteiros  ou viúvos crentes, Paulo orienta que o cristão deve casar-se com outro cristão. (v.40)

- Há casos em que há deserção ou abandono do lar, nestes casos o cônjuge abandonado estar livre. (v.15-16)

- Cada um deve viver feliz em sua condição, seja casado, solteiro celibatário, casado em um lar misto, pois devem permanecer no estado em que Deus chamou. (v. 17-24)

 

  1. 3.       Conselhos a cristãos não-casados

- Paulo apresenta algumas razões para um cristão que tenha o dom do celibato ou que esta contente com sua condição de solteiro, seja por viuvez ou por não ter encontrado até o momento uma pessoa certa, etc.

a) A angustiosa situação presente. (v.26) Em sua época o cristão sofria perseguição cruel do império e havia muito sofrimento para toda a família em um lar cristão.

b) As preocupações e as responsabilidades que uma pessoa casada tem. (v.32a)

c) O solteiro tem mais tempo livre para servir ao Senhor. (v. 32-35)

-Quanto as viúvas e viúvos, diz: “A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor. Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus.” 1Co 7:39-40.

 

Conclusão:

- Casar é bom, permanecer solteiro também é. Quer casado, quer solteiro, vivamos para a glória de Deus, buscando sempre submissão aos seus preceitos.

 

 

Comida oferecida a ídolos

(Resumo e adaptações feitos pelo Pr. Walter Moura)

Lição 7 - Texto básico 1Co 8.1-13

 

Introdução

- Na igreja de Corinto surgiu uma questão ético-religiosa, poderia um cristão comer carne sacrificada a ídolos?

- O princípio esboçado por Paulo e por outros escritores bíblicos servirão para vários dilemas que envolvem a Igreja cristã de hoje.

 

  1. 1.       O princípio fundamental: O amor edifica (v.1-3)

- Pense comigo, se toda a carne que nós consumimos fosse sacrifica a ídolos, o que deveríamos fazer?

- Naquela época este alimento vendido no mercado era sacrificado a ídolos. Além do mais a refeição feita em um templo era uma prática social.

- Em atos 15 há um parecer da igreja de Jerusalém. (At 15.28,29)

- Na igreja de Corinto alguns freqüentavam templos pagãos e comiam alimentos sacrificados aos ídolos, outros não. Soberba por um lado e escândalo por outro circundavam a igreja.

- - O concílio de Jerusalém já havia abordado o assunto, embora em outra perspectiva, isto é, a harmonia entre judeus e gentios cristãos. (At 15.28,29) Ler todo o cap. 15

- Paulo diz que conhecimento sem amor causa soberba. (v.1)

- O amor busca edificação (1Co 13.4), portanto o conhecimento deve ser temperado com ele para não levar outros a ruína. (v.7; Rm 14.1-2)

- O verdadeiro conhecimento de Deus quebra o nosso orgulho e nos torna humildes. (v.2-3)

 

  1. 2.       A verdade Suprema: Há um só Deus verdadeiro (1Co 8.4-6)

- os ídolos de fato nada são. (v.4; Is 44.12-20; Sl 115.4-8)

- Só existe um Deus. (v.4, 6; At 17.24-29)

- Ele se revela especialmente em Jesus Cristo, Senhor da Igreja. (v.6; Jo 14.8-10; Jo 17.3)

 

  1. 3.       A consideração máxima: O meu irmão em Cristo (1Co 8.7-13)

- Paulo sabe que nem todos têm conhecimento e tropeçam em sua própria consciência fraca. (v.7)

-Então ele faz algumas recomendações:

a) Não há ligação entre a comida e a espiritualidade. (v.8; Rm 14.17)

b) A liberdade cristã não deve se tornar pedra de tropeço. (v.9; Rm 14.15; Gl 5.13)

c) Servir de tropeço para um irmão é pecar contra ele, por conseguinte contra Cristo. (v.10-13)

 

Conclusão:

- Existem muitas coisas que não são pecado, mas que escandaliza muitos crentes, porém, os crentes maduros, por amor ao irmão, devem evitar escandalizá-lo.

- Paulo, ao mesmo tempo em que recomenda o amor para os que têm conhecimento, instrui pela epístola aos fracos que o ídolo não é nada.

- É preciso buscar conhecimento das coisas de Deus para lidar com diversas situações sem prejuízo a consciência e a vida cristã, todavia, não devemos usá-lo de maneira a escandalizar os que ainda não o alcançaram.

- Em suma, observemos o que Paulo diz no cap. 10. 23-33 desta mesma epístola, principalmente o v.31, “fazei tudo para a glória de Deus”.

- Se faz necessário uma explicação, antes que alguém pense que existe contradição entre o ensino de Paulo e do concílio de Jerusalém. Atos 15 é uma resolução com o objetivo de promover harmonia entre Judeus e gentios cristãos. (At 15.1-35)

- Paulo sabia muito bem desta decisão, pois estava envolvido na missão (v.22,24,35)

- A Igreja de Corinto era uma igreja tipicamente gentílica, o que faz Paulo não aplicar a recomendação de Atos, mas esclarecer sobre o alimento sacrificado a ídolos.

 

Exemplos de liberdade cristã

(Resumo e adaptações realizado pelo Pr. Walter Moura)

Lição 8 Texto: 1 Co 9.1-11.1

Introdução:

- “Só Deus é Senhor da consciência...” Confissão de fé de Westminster . Cap. XX, II (Rm 14.4,10,23; Cl 2.20-23; Gl 5.1)

- A liberdade cristã não é liberdade para o pecado, senão para servir a Deus em santidade e justiça. (Lc 1.74,75; Rm 6.15; Gl 5.13)

 

  1. O exemplo do Apóstolo Paulo (1Co 9.1-27)

A origem de seus direitos (v. 1-2)

- A liberdade cristã nos traz direitos e privilégios, no entanto o cristão forte abre mão, muitas vezes, para edificação dos outros.

-Paulo era livre em Jesus; era Apóstolo; viu a Cristo; eles eram frutos de seu trabalho.

- No entanto, ele usa sua liberdade cristã para proveito de muitos. “Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível...” v.19ss

A Extensão dos seus direitos (v.3-14)

- Paulo defende a sua liberdade mostrando os seus direitos:

a) Direito de sobreviver; (v.4)

b) Direito de casar-se e ter alguém sempre com ele. (v.5)

c) Direito de dedicar-se exclusivamente ao ministério e receber dele seu sustento. (v.6-12)

O uso dos seus direitos

- Paulo abre mão dos seus direitos, e ele tem uma razão para isto, não criar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo. (v.12b)

- Havia nesta igreja certa resistência ao ministério de Paulo. (2Co 10.8-12)

- Abrir mão de alguns direitos era necessário para o bem do evangelho naquela localidade. (1Co 9.19-23)

 

  1. 2.      O exemplo de Israel (1Co 10.1-13)

- Israel também teve privilégio. (v.1-4)

- “Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles...” (v.5)

- A religião exterior e mesmo a obtenção do favor divino em diversas ocasiões não são sinais de aprovação de Deus, e Israel é o exemplo disto. (v.6)

 

  1. 3.      Usando bem a nossa liberdade (10.14-33)

- No uso de sua liberdade não comungue com a idolatria. (v.14)

- Faça aquilo que é proveitoso e que edifica espiritualmente. (v.23)

- Exerça a sua liberdade cristã buscando o bem dos irmãos. (v.24)

- Não ofenda a sua consciência nem a do seu irmão no uso de sua liberdade. (v.25-26)

- A nossa liberdade deve glorifica a Deus. (v.31)

- A nossa liberdade não deve servir de tropeço para ninguém. (v. 32-33)

 

Conclusão:

- A nossa liberdade cristã é muito maior do que muitos imaginam, no entanto, ela deve levar em consideração a nossa consciência, a consciência do próximo, o escândalo e a edificação.

- A única forma de não errarmos no uso da nossa liberdade cristã, é termos a glória de Deus como a finalidade do uso desta liberdade, de outra forma, podermos fazer mau uso daquilo que é bom.

 

Comportamento no culto Público

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 9 – Texto 1Co 11.2-34

 

Introdução:

- Os homens sempre tentam inovar e deturpar o culto a Deus.

- A bíblia estabelece como Deus requer ser adorado.

- Qualquer culto elaborado por conta própria é falso e inaceitável a Deus. (Êx 20.1-6; Dt 6.13-15)

- Exemplo de adoração falsa em Israel (Jr 7.31)

- Em 1Co 11-14, Paulo ensina a igreja a respeito dos procedimentos no culto.

 

  1. 1.      A Mulher no culto (1Co 11.1-16)

- Paulo inicia o v.2 remetendo a doutrina e ordenança ensinada (tradição) por ele em outro momento na igreja. (...”retendes as tradições assim como vo-la entreguei.”)

- Algumas mulheres desejavam exercer a liderança espiritual na igreja, algo exclusivo dos homens.

- O uso do véu representava esta relação de autoridade e submissão. (v. 3-6)

- Paulo apresenta o princípio de autoridade espiritual do homem sobre a mulher (v.3)

- O véu simbolizava culturalmente esta autoridade do homem sobre a mulher. (v.10)

- O véu, culturalmente falando, é como uma aliança de casamento que simboliza o matrimônio.

- Homens e mulheres têm os mesmos direitos quanto a justificação pela fé. (Gl 3.28)

- A mulher podia orar e profetizar na igreja, durante o culto, todavia, usando o véu como símbolo de submissão a seu marido.

- A base do ensino de Paulo: 1) O homem é a glória de Deus e a mulher do homem. (v.7);  2) A mulher foi feita do homem. (v.8);  3) A mulher foi feita por causa do homem. (v.9);  4) Ambos são interdependentes, a mulher provém do homem, mas o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus. (v.11-12); 5)Esta diferença é clara na nossa vivência. (v. 13-15).

- Este assunto não deveria ser de discórdia entre os coríntios, mas acatado.

- “Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.”

 

  1. A participação na ceia do Senhor (1Co 11.17-34)

- Paulo reprova a igreja quanto à celebração da Ceia. (v.17-22)

- Jesus institui a Ceia na noite em que foi traído. (v.23)

- Os elementos são pão e vinho.

- Três propósitos na celebração que devem ser lembrados:

a) Gratidão. (v.24); b) Memorial. “Fazei isto em memória de mim”. c) Proclamação. (v.26)

- A ceia tem valor espiritual, portanto não devemos participar dela indignamente para não sermos julgados pelo Senhor (v.27 - 32)

 

Conclusão

- A cruz, o auto-exame, a segunda vinda de Jesus e a comunhão com os irmãos devem fazer parte da nossa reflexão na celebração da Ceia.

- Cabe aos homens o papel de liderança eclesiástica, não é papel da mulher esta autoridade, como também no lar.

 

Dons Espirituais

(Resumo feito e adaptado pelo Pr Walter Moura)

Lição 10 - Texto ICo 12-14

Introdução:

- O exercício adequado dos dons espirituais contribui para o nosso crescimento espiritual e o progresso da igreja.

- Qual é o seu dom e como poderia contribuir para o crescimento da igreja?

- Paulo orienta a igreja de Corinto e a nós a respeito dos dons espirituais.

 

  1. O que é um dom espiritual (1Co 12.1-11)

- O dom não é um talento nato ou uma capacidade natural, nem um cargo ou uma posição ocupada na igreja.

- O dom é uma dádiva de Deus dada aos crentes para executar determinadas funções que promoverão a edificação e crescimento espiritual do seu povo.

- O dom pode ser confundido com os talentos naturais ou adquiridos, porém ele tem algo mais, pois desvenda e manifesta os mistérios divinos, isto é, capacita o crente a compreender, transmitir e realizar coisas espirituais com o propósito de glorificar a Cristo e prosperar Sua Igreja. (v.4-7)

- Nas palavras de John Piper “um dom espiritual é uma capacidade dada pelo Espírito Santo para manifestar a nossa fé de forma eficaz (palavras e ações), para o fortalecimento da fé de alguém.”

 

  1. As características dos dons espirituais

2.1   A origem dos dons

- A Trindade é a fonte dos dons espirituais. (Rm 12.3; Ef. 4.8; 1Co 12.11)

- Paulo nesta carta diz “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo.E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (1 Co 12.4-6)

- Deus concede estes dons de forma Soberana, não temos como escolher. (v.11)

 

2.2   A diversidade dos dons

- A lista encontrada na carta não é de forma alguma em toda sua extensão e diversidade, basta atentar para outras epístolas.

- A multiforme graça de Deus concede uma diversidade de dons a Igreja para o que for útil e proveitoso. (v.7)

- Estes dons podem ser ordinários e extraordinários. (1Co 12.8-10, 28; Rm 12. 6-8; Ef. 4-12)

 

2.3   A extensão dos dons

- Todo o crente recebe pelo menos um dom. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1Co 12:7

- ninguém tem todos os dons, precisamos uns dos outros. (v.29-30)

 

  1. O corpo de Cristo (v. 12-27)

3.1   O corpo fala na unidade da igreja

- A igreja é uma unidade na diversidade, dirigida por Jesus, batizada e alimentada pelo Espírito. (v.12-13)

 

3.2   O corpo fala da diversidade dos membros da Igreja. (v.14)

- A função de cada um é diferente, mas necessária para o bom desempenho do corpo de Cristo. (v.15-17)

 

3.3   O corpo fala da interdependência que existe na Igreja

- Todos nós precisamos uns dos outros para o bom desenvolvimento da Igreja e a nossa edificação. (v.18-27)

 

Conclusão

- Os verdadeiros dons contribuem para edificação da igreja, fortalece os crentes, promovem unidade na diversidade.

- Devemos buscar e exercitar os melhores dons, regado ao amor cristão. (v.31)

                                                                                                                                                                      

Amor, Profecia e Línguas

(Resumo feito pelo Pr Walte Moura)

 

Lição 11 1Co 13.1-14.40

 

Introdução:

- O amor que gera uma vida harmoniosa na Igreja, em lugar de disputas infantis por causa de dons.

- Amar é um mandamento. O amor na igreja de Corinto deveria “temperar” os dons e acabar com as brigas e divisões.

 

  1. 1.    O amor é o Dom sobremodo Excelente (1Co 13.1-13)

- Paulo ensina que sem amor os dons são vãos e que devem procurar os dons no exercício do amor.

1.1  A importância do amor (1Co 13.1-3)

1.2  As qualidades do amor (1Co 13.4-7)

1.3  A permanência do amor ( 1Co 13.8-13)

- Para a igreja de Corinto os dons mais importantes eram profecias, línguas, e ciência ou conhecimento.

- Paulo declara que o amor supera os três dons que estes irmãos davam mais importância.

 

  1. 2.    Profecia e Línguas (1Co 14)

- Tendo amor, o dom de profecia deve ser buscado. (v.1)

- Profetizar significa proclamar a mensagem de Deus. No AT o profeta era a “boca de Deus”.

- No NT a profecia “é uma palavra do Senhor dada por intermédio de um membro do seu corpo, inspirada pelo seu Espírito e concedida para edificação do corpo” (Michael Green).

- O profeta deve exercer o dom segundo a proporção da fé. (Rm 12.6)

- Proporção da fé significa o conteúdo das Escrituras. Toda revelação deve ser julgada pela Palavra de Deus (1Co 14.37; 1Pe 4.11)

- As línguas é um dom de menor importância, mas muito valorizado na igreja de Corinto.

- Paulo orienta para buscarem o dom de profecia, pois diferente das línguas a profecia fortalece, encoraja, consola e edifica a igreja. (v.2-4)

 

  1. 3.    Ordem e decência no culto público (1Co 14.26-40)

- A adoração publica na igreja de corinto estava confusa e desorganizada. Havia muito exibicionismo e não visava à edificação. (v.26)

 - “Deus não é Deus de confusão e sim de paz”, Paulo não esta falando de brigas e sim de organização no culto. Vários profetizando, outros vários falando em línguas, Aquilo que muitos acham uma “benção” Paulo recrimina dizendo que isto é confusão para o culto público.

- Então, Ele disciplina a liturgia no culto público. (v.26-40)

 

Conclusão:

- O uso dos dons espirituais no culto público deve ser regido pelo amor.

- deve visar a edificação da igreja, fazendo-se de maneira inteligível e com entendimento.

- O culto público deve ser feito com ordem e decência, disciplinando o uso dos dons.

 

 

A Ressurreição de Crist­­o e a nossa ressurreição

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 12 - Texto básico 1Co 15.1-58

Introdução:

A doutrina da ressurreição de Jesus Cristo é fundamental para a fé cristã, sem ela nossa fé seria vã.

-Várias doutrinas bíblicas estão relacionadas com a ressurreição de Cristo. A divindade de Jesus; a justificação pela fé; a santificação; a vida eterna e o juízo final.

 

  1. 1.      O Evangelho da Ressurreição de Jesus Cristo

- Evangelizar é comunicar o evangelho de Jesus Cristo. (Mc 16.15)

- Paulo lembra qual foi o evangelho que ele pregou. ( v.1-2)

- A mensagem do evangelho é baseada em fatos históricos e teológicos da morte e ressurreição de Jesus Cristo, conforme o relato das Escrituras. (V.3-4)

- Jesus morreu, foi sepultado, ressuscitou e apareceu a Pedro, aos Apóstolos, a mais de 500 discípulos e depois ao próprio Paulo. (v.5-8)

- Alguns cristãos não criam na ressurreição dos mortos. (v.12)

- Paulo questiona este tipo de crença e levanta algumas questões disciplinadoras a este respeito:

a) Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. (v.13)

b) Se Cristo não ressuscitou é inútil a pregação do evangelho, e os pregadores são falsas testemunhas de Deus. (v. 14-15)

c) Se Cristo não ressuscitou é vã a fé de todos. (v.14)

d) Se Cristo não ressuscitou todos permanecem debaixo do pecado. (v.17)

e) Se Cristo não ressuscitou os crentes mortos estão perdidos. (v.18)

f) Se nossa fé restringe-se apenas a esta vida, sofremos em vão por causa do evangelho, sendo miseráveis, dignos de pena. (v.19)

 

  1. 2.      Os mortos serão ressuscitados

- Paulo declara que de fato Cristo ressuscitou. (v.20)

- A ressurreição de Cristo é um fato histórico inquestionável. (At. 3.15; 26.23)

- A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição.  (v.20-24)

- A ressurreição acontecerá na segunda vinda de Cristo. (v.23)

- A ordem da ressurreição: Cristo, como primícias, depois os que são dele, dentre estes, primeiro os que morreram, depois os que estiverem vivos serão transformados. (1 Ts 4.16-17)

 

Qual será o corpo da ressurreição?

- Paulo apresenta analogias:

- A diferença entre a semente plantada e a colhida. (v. 36-38)

- A diferença entre corpo humano e corpo animal. (v.39)

- A diferença entre corpo celeste e terrestre. (v.40-41)

- Assim existe diferença entre nosso corpo atual e o ressuscitado. (42-49)

 

Conclusão:

- O cristão vive na esperança de uma vida plena no futuro, na certeza que em Cristo ressuscitará dos mortos.

 

Trabalhando na Obra do Senhor

(Resumo feito pelo Pr Walter)

Lição 12 - Texto: 1Co 15.58-16.24

 

Introdução:

- “O Trabalho do Senhor é feito por aqueles que foram escolhidos pelo Senhor”.

- Finalizando a carta, Paulo encoraja os irmãos a serem firmes na fé e produtivos na obra do Senhor.

- A obra do Senhor requer dedicação.

- A obra do Senhor é recompensadora.

- Alguns princípios devem ser observados para a realização da obra do Senhor:

 

Trabalhe sempre para servir aos outros (1Co 16.1-4)

- Sirva a seus irmãos na fé, principalmente os mais necessitados. (Tg 2.15-17; 1 Jo 3.16-18)

- O que devemos aprender sobre as ofertas na igreja?

Ofertar é um ato de adoração.  É um meio de expressar gratidão e fé no Senhor (Rm 12.1-2)

 – Ofertar deve ser uma prática sistemática. Os crentes apresentavam suas ofertas quando se reuniam nos cultos dominicais. (v.2)

 – Ofertar é algo pessoal e individual. Paulo diz “cada um de vós”. Seu desejo é que cada crente participasse, não importa o valor da oferta e sim o envolvimento de quem oferta.

Ofertar deve ser algo proporcional à prosperidade de cada um. A oferta deve ser espontânea, generosa e sincera. (v.2)

 – A oferta arrecadada deve ser administrada com sabedoria e honestidade. Paulo desejava que a oferta fosse levada para Jerusalém por pessoas escolhidas pela igreja local. (v.3-4)

 

Trabalhe sempre com uma visão de futuro (v.5)

- Paulo vivia sob orientação do Espírito, mas jamais deixou de planejar e de olhar para o futuro.

3 Trabalhe com flexibilidade considerando o imprevisível (v.6)

- Paulo trabalhava consciente do “possível ou talvez”, pois sabia que seus planos se submetiam aos planos de Deus.

4 Trabalhe com o compromisso da excelência. (v.7)

- Paulo queria gastar tempo com aqueles irmãos para instruí-los com mais profundidade.

5 Trabalhe aproveitando as oportunidades do presente. (v.8-9)

- O nosso Deus é um Deus que abre portas, oportunidades para a pregação do evangelho.

6 Trabalhe em equipe (v.10-20)

- Paulo havia ensinado a igreja que ela é um corpo, onde os membros precisam uns dos outros para que o trabalho seja realizado.

- Paulo cita várias pessoas nesses versos, mostrando que o trabalho não é realizado sozinho.

 

Conclusão

Dinheiro, oportunidades e pessoas são os recursos preciosos da igreja e não devem ser desperdiçados.

 


 

Revista O Consolador

SOCEP Editora

 

 

A Pessoa do Espírito Santo

(Resumo elaborado pelo Pastor Walter Moura)

 

Lição 1

Texto básico – João 14.16

 

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;


João 14:16.

 

Introdução: 

 

  • O Espírito Santo é Deus.
  • Assim, como procuramos conhecer sobre Deus o Pai, Deus o Filho, também é necessário para uma fé saudável, conhecer Deus o Espírito.
  • Na teologia, a doutrina que estuda sobre o Espírito Santo chama-se Pneumatologia. 

 

Exposição: 

 

  1. 1.       O ESPÍRITO SANTO NA TRINDADE

 

  • A fé ortodoxa crê na divindade do Espírito Santo como uma pessoa da Santíssima Trindade.
  • “Cremos em um só Deus... e no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai

e do Filho, que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou 

através dos profetas.” Credo Niceno.

 

1.1   Referências ao Espírito Santo no Antigo Testamento. 

 

  •  Pluralidade na divindade. (Gn 1.26; 11.7; Is 48.16)
  •  Títulos atribuídos ao Espírito Santo. ( Sl 51.11; Zc 12.10; Jô 33.4)

 

1.2   Ação do Espírito Santo no Antigo Testamento. 

 

  • Criação do cosmo. (Gn 1.2; Is  40.12-13). 
  • Criação do homem (Jó 33.4).
  • Preservação da natureza ( Sl 104.10-30; Is 40.7).

 

  1. 2.       A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO 

 

  • Ele é Deus em igualdade com o Pai e o Filho. (Mt 28.19; Jo 14.16).
  • Sua divindade pode ser verificada na Escritura (Gn 1.2; Lc 4.18; At 5.9; I Co 6.11; 

II Co 3.3; Rm 8.9; I Jo 2.20; dentre outros). 

  • Atributos da Deidade lhes são aplicados, tais como:

 Eternidade (Hb 9.14);

 Onipotência (Gn 1.1-2); 

 Onipresença (Sl 139.7-8);

 Onisciência (1 Co 2.10);

 Soberania (Jo 3.8); 

 Santidade (Mt 28.19). 

 

  1. 3.       A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

  

  • O Espírito Santo é uma pessoa 
  • Jesus o chama de outro Consolador, sendo Jesus uma pessoa, segue-se que o Espírito
  • para ser “outro” (termo usado para um equivalente, semelhante) também é uma
  1.  pessoa. (Jo 14.16).
  •  Sua personalidade se atesta pelas seguintes características: Inteligência, vontade, sentimentos ou emoções (1 Co 2.10-11; Rm 8.27; 1 Co 12.11; Ef 4.30; Rm 15.30). 
  • Suas ações são de uma pessoa, tais como: Falar; interceder, testemunhar, ensinar,

convencer,  guiar e orientar. (Ap. 2.7; Rm 8.26; Jo 15.26; 16.12-14; At 20.28; Jo 16.8; 

16.6-7). 

 

  1. 4.       A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

 

  • O marco divisor da obra do Espírito Santo é o Pentecostes (At 2).
  • A principal obra do Espírito Santo é promover a conversão dos pecadores.
  • O Espírito Santo convence, vivifica, ilumina, santifica, conduz para Deus, inspirou  a

escritura e os profetas, instrui e sustenta o crente, concede dons, , capacita para o serviço, etc. (Mc 12.36; 1Co 2.9-16; 2Pe 1.21; 1Co 12.4, 11; 2Co 3.16-17; etc.) 

 

CONCLUSÃO 

 

  • O nosso Deus é um Deus Trino, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 
  • Um só Deus subsiste em três pessoas, este é mistério da fé, revelado nas sagradas 
  • Portanto, o Espírito Santo não é uma força ou um poder impessoal, Ele é o próprio Deus, negar a divindade do Espírito é negar a fé Cristã.

 

O Consolador

(Esboço feito pelo Pr. Walter Moura)

 

Lição 2

 

Texto básico: João 14.16-31

 

            Verifiquemos o ensino de Jesus sobre o Espírito Santo no evangelho segundo João (Jo 14-16).

 

  1. 1.    OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO

 

  • O Consolador

 

- Termo grego parakletos – Paracleto, defensor, intercessor, advogado.

 

- O Espírito não deixou os discípulos “órfãos” com a morte, ressurreição e ascensão de Cristo, pois ele era o outro Consolador, prometido por Jesus. (Jo 14.16)

 

- O Espírito Santo é o consolador do povo de Deus, e ajuda-nos em diversas situações e circunstâncias ( At. 9.31; Rm 5.5; 8.16; 2 Co 1.21; Rm 15.13; Rm 14.17; Rm 8.26; Gl 5.22; 1 Co 12.11)

 

  • O Espírito da verdade. (Jo 14.17; 16.13)

 

- Ele testifica a verdade, Cristo. (1 Jo 5.6)

- Ele inspirou as Escrituras. (2 Pe 1.20-21)

 

  • O Espírito Santo

 

- O Deus Trino é santo. (1 Pe 1.16)

 

- Jesus adjetiva o Espírito de Santo, por causa de sua natureza e seu ministério. (Jo 14.26; 1 Jo 2.20; Sl 51.11; Mt 1.20; Lc 11.13; Rm 1.4)

 

2. AS MISSÕES DO ESPÍRITO SANTO

 

- Ensina e relembra (Jo 14.26)

- Testemunha de Jesus. (Jo 15.26)

- Convence os homens de seus pecados. (Jo 16.8)

- Guia a toda a verdade (Jo 16.13)

- Glorifica a Jesus Cristo. (Jo 16.14; 1Co 12.3)

 

CONCLUSÃO

- O nosso consolo vem do Senhor, é o próprio Deus que pelo seu Espírito habita em nosso meio, e está em nós.

 

- Não somos órfãos, Deus é o nosso Pai, e nos testifica por meio de Seu Espírito, pelo qual clamamos "Aba Pai".

 

Os Símbolos do Espírito Santo

(Esboço feito pelo Pr. Walter Moura)

 

Lição 3

Texto básico João 1.32-34

 

INTRODUÇÃO

- Na palavra de Deus há muitas figuras de linguagem. Deus utiliza este recurso lingüístico para comunicar sua vontade.

- Veremos a seguir alguns símbolos ou metáforas aplicadas ao Espírito Santo.

 

  1. POMBA

- No batismo de Jesus o Espírito desce do céu como pomba. (Jo 1.32-33)

- A pomba como mensageira (pombo-correio). O Espírito nos traz a mensagem da boca de Deus, registrada na Escritura.

 

  1. ÁGUA

- A água como fonte de vida, representa a vida no Espírito, vida eterna. (Jo 4.14; 7.37-39)

- A água simboliza limpeza e purificação, assim como o Espírito nos purifica, limpa e santifica desde a nossa regeneração. (Ex 29.4; Lv 8.6; Ez 36.25-27; Tt 3.5; 1Jo 1.9)

 

  1. VENTO

- O vento representa a presença do Espírito. ( Ez 37.9,13; Jo 3.8; At 2.2)

- Do ponto de vista humano, o vento é invisível, incontrolável e imprevisível, assim é a ação do Espírito Santo, que sopra onde quer, soberanamente e irresistivelmente. (Jo 3.8; At 2.2)

 

4. FOGO

- Existem diversos significados para o fogo, um deles é para simbolizar a presença de Deus. (3.2; 13.21)

- Deus é fogo consumidor. (Hb 12.29)

- O fogo é sinal da aprovação, proteção, purificação e juízo divino. (2Cr 7.1; Zc 2.5; Ml 3.3; Lv 10.2)

- O fogo, no pentecoste, representou a presença do Espírito. (At 2.3)

 

  1. ÓLEO

- O óleo era usado, dentre outras coisas, para iluminação, consagração dos sacerdotes, sacrifício diário, purificação do leproso. (Ex 25.6; 27.20-21; Zc 4.3,12; Ex 29.2,23; Lv 6.15,21; Ex 29.40; Lv 14.10-28)

- O azeite indica alegria. (Is 61.3; Jl 2.19; Ap 6.6)

- Assim, como o óleo, o Espírito Santo cura, conforta, ilumina e consagra o crente. (1Jo 1.27-29; 2Co 1.21-22; Tg 5.14)

 

  1. SELO

- O Selo é sinal de autenticação, propriedade e inviolabilidade ou proteção. (2co 1.21-22;  Ef 1.13; 4.30)

- O Espírito Santo sela o seu povo, como sua propriedade, e o protege. (Ef 1.13; 1Pe 2.9; 1Jo 5.18-19)

 

  1. PENHOR

- O penhor é uma fiança, uma garantia; O Espírito Santo é a nossa garantia de redenção final. (Ef 1.14; Rm 8.23; Fp 1.6)

 

CONCLUSÃO

- Todos estes símbolos metafóricos revelam a Pessoa e ministério do Espírito Santo.

 

Pentecostes: O Cumprimento da Promessa

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 4

 

 Texto básico: Atos 2.1-36

INTRODUÇÃO

- O Pentecostes, historicamente falando, é a descida do Espírito Santo sobre a Igreja, como cumprimento da promessa que estava registrada no AT, e nos discursos de Jesus. (Jl 2.28-32; Jo 14.16-31)

- Segundo a Escritura, o Espírito Santo é o agente que capacita a Igreja a executar a obra de Deus na terra.

- Ele revela a verdade, regenera o homem para a salvação, dá sabedoria e poder à Igreja, opera na edificação e na obra de evangelização.

- Não haveria Igreja, sem a ação poderosa do Espírito Santo, por isso, o Espírito foi enviado, não só para que a Igreja sobreviva, mas para que sua obra seja eficaz.

1. PRINCÍPIOS PARA INTERPRETAÇÃO

- Interpretar um texto não é tarefa fácil, principalmente um texto antigo, que envolve diversos fatores: culturais, religiosos, sociais, geográficos, etc.

- Para entender melhor um texto, usa-se os princípios estabelecidos pela Hermenêutica, ciência da interpretação.

- Por exemplo, segundo esta ciência, Atos dos Apóstolos é um livro histórico, portanto, uma narrativa que descreve certos acontecimentos da igreja primitiva.

- O livro de Atos relata experiências vivenciadas na igreja e não padrões doutrinários.

2. O ESPÍRITO FOI PROMETIDO

- Promessas sobre a vinda do Espírito Santo:

a) Profecias sobre a ação do Espírito Santo no ministério de Cristo e seu reino; concepção, batismo, tentação, ministério, morte, ressurreição e glorificação. (Is 61.1-3; 11.1-9; Mt 1.18-20; 3.16; 4.1; Lc 4.16-21; Hb 9.14; Rm 8.11; At 2.33)

b) Profecias, no Antigo Testamento, a respeito da descida do Espírito Santo. (Is 32.15-20; 44.2-3; 59.21; Ez 11.18-20; 18.31; 36.26-27; 37.1-14; 39.29; Jl 2.28; Zc 12.10)

c) Profecias, no Novo Testamento, a respeito da vinda do Espírito Santo. (Mc 1.8; Jo 7.39; 14.16-17, 26; 15.26; 16.7; At 1.4-5)

3. A OBRA DE JESUS CONTINUA

- Atos dos Apóstolos mostra a continuação da obra que Jesus fez e ensinou, pelo poder e ação do Espírito Santo na vida da Igreja, assim, a Igreja é testemunha viva daquilo que Jesus fez e ensinou e que Ele continua a fazer e ensinar através do Seu próprio Espírito. (At 1.8)

4. O ESPÍRITO SANTO CHEGOU (Atos 2 narra o cumprimento da promessa) - At 2.1-4

a) Quando e onde aconteceu?

- Na festa de Pentecoste em Jerusalém. ( At 1.13,15; At 2.1, 46; At 1.4; 2.5)

- Como fato histórico não se repetirá.

b) Sobre quem veio o Espírito?

- Todos que ali estavam reunidos. (At 2.4)

- A extensão do Pentecoste alcançou quatro grupos que formaria a igreja de Cristo: Os judeus, os samaritanos, os gentios convertido ao judaísmo e os gentios. (At 2.1-13; 8.5,17; 10.44-48; 19.1-7).

- O Espírito reuniu o povo de Deus em um só corpo. (1Co 12.13; Ef 2.11-22)

c) Como aconteceu a descida do Espírito?

- “De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles”.

- As línguas eram idiomas, segundo o Espírito lhes concedia. (At 2.4, 6, 8-11)

d) Como a descida do Espírito foi explicada por Pedro?

- O cumprimento da promessa do Pai. (At. 2.14-21)

- Exaltação de Cristo. (At 2.33; Jô 7.39)

CONCLUSÃO

Martyn Lloyd-Jones diz o seguinte: “O grande propósito do Pentecostes era oferecer a prova final do fato de que Jesus de Nazaré é o Filho de Deus e o Salvador do mundo. Isso é declarado. A segunda coisa é a grande inauguração da igreja como seu corpo; e a terceira é uma prova do fato de que essas várias pessoas que são acrescidas à Igreja são

membros do corpo”.

- O derramar do Espírito deu inicio a uma nova era, “os últimos dias”. (At 2.17)

- Todo aquele que crer em Jesus, tem o Espírito. (Jo 7.39; 1Co 12.3.)

 

Dom ou Batismo do Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 5

Texto básico: Atos 2.37-41

 

Introdução:

- O Espírito Santo habita em todo aquele que, verdadeiramente, crê em Jesus Cristo.

- O dom ou batismo do Espírito Santo acontece com todo crente em sua conversão a Cristo.

 

  1. 1.      DEFINIÇÃO DE TERMOS IMPORTANTES

1.1  Dom do Espírito Santo

- Dom significa dádiva ou presente. O Espírito é a dádiva recebida no ato da conversão. (ver 1.3)

- Esta graça vem com o arrependimento e fé em Jesus Cristo. (At 2.37-38; 10.44; 11.16-18)

 

1.2 Dons espirituais.

- Os dons espirituais são distribuídos pelo Espírito Santo, com o objetivo de edificação da Igreja. (1 Co 12.1; 14.1)

- O Espírito capacita os crentes com estes dons para servirem a Deus com vista ao aperfeiçoamento dos santos. (Ef 4.12; 1Co 14.12)

 

1.3  Batismo com o Espírito Santo

- O Batismo com Espírito se dá na vida de todo crente em sua conversão. (1Co 12.13)

 

1.4  Derramar do Espírito

- Derramar é o termo utilizado por Pedro para se referir ao batismo do Espírito ou descida do Espírito em Pentecostes. (At 2.17,33)

- Derramar é usado com o mesmo sentido de “dom” e “batismo”, quando descreve a regeneração. (Tito 3.4-7)

 

  1. 2.      COMO SURGE UM CRISTÃO

- Pela fé em Cristo, recebemos o Espírito. (Gl 3.2,14)

- Esta fé é um dom de Deus (Ef 2.8)

 

2.1 Deus é o autor da salvação

- A salvação é para todos aqueles que o Senhor chamar (At 2.39, 47)

- O Espírito opera o novo nascimento. (Jo 3.5-6; 1Co 1.2; 2Tm 1.9; 2Ts 2.13-14; 1Pe 1.2)

 

2.2 Deus chama pela palavra, que produz arrependimento e fé. (Rm 10.14-15,17)

 

2.3 A Remissão de pecados e o dom do Espírito Santo são para os filhos da promessa. (At 2.38-39)

 

CONCLUSÃO

- Todos os crentes são batizados pelo Espírito Santo, caso não fossem, não pertenceriam ao corpo de Cristo.

- Todos que receberam o dom do Espírito devem buscar encher-se mais do Espírito para santificação e crescimento espiritual. (Ef 5.18)

 

A Plenitude do Espírito Santo, o que é?

 (Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

Lição 6

Texto básico: Ef 5.18

 

INTRODUÇÃO

- A Expressão plenitude do Espírito Santo é um termo usado para descrever a idéia de estar cheio do Espírito Santo.

 

  1. DIFERENÇA ENTRE BATISMO E PLENITUDE DO ESPÍRITO

 

- Quem nasceu de novo foi batizado pelo Espírito Santo, portanto, todo crente verdadeiro tem o Espírito. (1Co 12.13; Rm 8.9)

- Ter o Espírito, não impede o crente de ações carnais. (Gl 5.25; Ef 4.30; 1Co 1.3)

- Os dons do Espírito Santo, não são sinais de estar cheio do Espírito Santo. Não faltava nenhum dom na igreja de Corinto, (1Co 1.5-7), mas eles eram carnais. (1Co 3.1)

 

  1. O SIGNIFICADO DE SER “CHEIO DO ESPÍRITO”

 

- O dom ou Batismo do Espírito é diferente da plenitude do Espírito.

- O dom do Espírito vem com a conversão; a plenitude do Espírito com a consagração. (At 2.38; Rm 6.13)

- O dom é o novo nascimento; a plenitude é o morrer do velho homem. (Jo 3.5; 1Co 6.19; Ef 4.22; Rm 6.6)

- A plenitude do Espírito fará o crente crescer espiritualmente, diminuindo suas ações carnais. (1Co 3.3; Gl 5.16,25)

- O dom do Espírito é a nossa união com Cristo, a plenitude nossa submissão. (1Co 12.13; Rm 12.1-2)

 

  1. O MANDAMENTO PARA SERMOS CHEIOS DO ESPÍRITO

 

- O mandamento visa um relacionamento consciente, sóbrio, de autocontrole e saudável com Deus e os homens, que são aspectos contrários a quem se embriaga. (Ef 5.18)

- “Enchei-vos do Espírito” – é um dever de todo o cristão.

- Para isso, é preciso entregar-se totalmente ao Espírito, a fim de que, possuídos por Ele, a piedade seja cada dia mais evidenciada. (Lc 1.38)

- O enchimento do Espírito deve ser uma experiência constante, sempre renovada, sempre em progressão.

 

CONCLUSÃO

-Fomos batizados com o Espírito, a partir deste momento, é preciso que, continuamente, busquemos a plenitude do Espírito.

-É preciso permitir que Ele dirija a nossa vida, reine sobre nós, submeta as nossas ações, pensamentos e atitudes à vontade de Deus.

-Nossas ações, pensamentos, e atitudes demonstram que estamos sendo controlados pelo Espírito Santo? “Enchei-vos do Espírito!”

 

Como ser cheiodo Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 7

Texto básico: Jo 7.37-39; Ef 5.18

 

Introdução

- No ato da conversão, recebemos o Espírito em Sua plenitude. Walter K. Price diz: “A plenitude do Espírito não é uma nova benção a ser obtida pela primeira vez, mas uma bênção perdida a ser recuperada.”

- Em Jo 7.37-39 Jesus diz “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

 

  1. Precisamos ter sede de Cristo

- Deus concede bênçãos espirituais aqueles que as desejam. (2 Cr 7.14; 15.15; Sl 10.17; 21.2; 34.4; 145.19; Pv 10.24)

- Freqüentemente, os nossos desejos são carnais e materiais, por isso, muitos não estão cheios do Espírito. (1Co 3.3; Gl 5.17)

- Precisamos buscar mais as coisas do alto. (Cl 3.1-3)

 

  1. Precisamos ir a Cristo (“Venha a mim”)

 

2.1 Vaso limpo

-Ir a Cristo é abandonar o pecado e submeter-se ao seu senhorio.

- Se alguém quer ser cheio do Espírito Santo, precisa tratar seus pecados. (1Jo 1.8,10)

- A vida na prática do pecado separa-nos de Deus. (Is. 59.1-2)

 

2.2 Entregar o vaso

- Ser cheio do Espírito é ser controlado por Ele. (Gl 5.19-25)

- Devemos apresentar o nosso corpo (a existência por meio do corpo, isto é, a nossa vida) para Deus. (Rm. 12.1-2)

- Através deste corpo, cheio do Espírito, sirvamos a Deus através dos dons. (Rm 12. 3-8)

 

  1. Precisamos beber (“e beba”)

 

-“Se alguém tem sede venha a mim e beba...”

- O verbo beber é usado, figuradamente, como sinônimo de crer. (Jo 7.37-39)

- Para ser cheio do Espírito, a fé em Cristo é essencial.  Fé, não só no sentido de acreditar, mas, também, de fidelidade ao pacto, o que torna cada crente, pela fé, submisso a Jesus, e, afastado do pecado. (Hb. 12.1-2, 4)

 

Conclusão

- Os que creram em Cristo são habitados e cheios pelo Espírito.

- A habitação do Espírito é permanente, somos feitos filhos de Deus. (santidade posicional)

- Um crente cheio do Espírito é um crente com atitude de servo de Deus. Envolve um relacionamento de submissão constante. Quanto mais cheios, mais santos. (santidade experimental)

- Tenha sede de Cristo, vá a Cristo e beba de Cristo.

 

O Fruto do Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr Walter Moura)

 

Lição 8

 

Texto básico: Gl 5.22-23

 

Introdução

- O conflito da carne contra o Espírito faz parte da vida de todo o crente. (Gl 5.17)

-Para vencer as obras da carne e viver no Espírito é preciso andar no Espírito. (Gl 5.25)

- O caráter cristão é moldado pelo Espírito, que produz em cada crente, as virtudes de Cristo, as quais refletem o fruto do Espírito Santo.

 

  1. 1.      O que é o fruto?

- Fruto do Espírito é uma metáfora que simboliza as qualidades morais que o Espírito produz nos crentes, moldando-lhes o caráter, através da oração e conhecimento da palavra de Deus.

- A maturidade dar-se-á, gradualmente, ao longo da vida cristã. (Ef 2.21; 4.15; Cl 1.9-10).

 

  1. O fruto do Espírito Santo

 

2.1  Amor

- Deus nos amou incondicionalmente. (Jo 3.16; Rm 5.8)

- Ele derrama este amor sobre nós. (Rm 5.5)

- Devemos amar. (Jo 15.12)

- Segundo Paulo, “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1Co 13.4-7)

 

2.2  Alegria

- A alegria do Espírito esta na satisfação em Deus, através de um relacionamento com Ele. (Fl 3.1; 4.4,10)

- Esta é uma alegria baseada na fé e no Espírito Santo. (Rm 15.13;, Fp 1.25; Rm 14.17; 1Ts 1.6)

 

2.3  Paz

- A paz não é só um estado de alma tranqüila e esperançosa na salvação do Senhor, por meio de Jesus Cristo, o qual rompe a inimizade que havia entre nós e o nosso Deus, mas também, um estado de harmonia e concórdia com os outros indivíduos. (Rm 5.1; Ef 2.14-22; Jo.14.27; Sl 4.8; 1 Co 1.3;2Co 13.11)

-Tratando-se de igreja local, a paz do Espírito gera uma boa comunhão entre os irmãos, por não promover a discórdia e um espírito bélico, que causa disputas, nada pacíficas, entre os crentes. (Ef 4.1-3)

 

2.4  Longanimidade

- É a tolerância e paciência diante de situações em que perderíamos o controle.

- Não irar-se e retaliar facilmente diante de um erro de alguém. (Mt 18.21-35)

- Deus age constantemente com longanimidade sobre nós. (Nm 14.18; Sl 86.15; Rm 2.4)

 

2.5  Benignidade

- Alguém gentil, agradável, virtuoso, bom. Integridade que se revela em bondade moral. (Ef 4.32; Lc 6.35)

 

2.6  Bondade

- Existe uma relação íntima entre bondade e benignidade, ambas expressam ações virtuosas. A benignidade é o ato benigno em si, sem visar nada em troca ou qualquer correção, resposta, etc. A bondade revela o mesmo ato, no entanto, ela pode ser algo com um fim exortativo, de correção, ou reprovação de um erro.
- Por exemplo: Ajudar alguém que esta passando necessidade com uma cesta básica é um ato benigno, disciplinar alguém ou reprovar um erro em nome da verdade é um ato bom. Lembrem-se, quem ama, corrige. (Mc 11.15-18; Hb 12.6-13; Pv 13.24)

 

2.7 

- A fé é a convicção da verdade, através dela, o cristão mantém um relacionamento com Deus.

- A fé esboça uma confiança nas promessas e fidelidade ao pacto de Deus. Rm 4.16; Hb 11.1-6; 2Co 13.5; 1Co 4.2)

 

2.8  Mansidão

- Mansidão significa humildade no sentido de submissão a Deus. Strong ao falar do termo grego diz: “No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça.”

- Também, mansidão é uma gentileza, docilidade, suavidade no agir ou reagir. (Mt 5.5; Ef 4.1-3; Tg 1.21)

 

2.9  Domínio Próprio

- Ter autocontrole, seja nos sentimentos ou nas ações. Ter domínio sobre os seus desejos e paixões, especialmente os sensuais. (Pv 16.32; 1Co 7.9).

 

Que o Espírito Santo nos agracie com essas virtudes do fruto do Espírito para a glória de Deus.

 

O propósito de Deus para os dons espirituais

(Resumo feito pelo Pr. Walter da revista - o Consolador - publicada pela SOCEP)

 

Lição 9

 

Texto básico: 1 Co 12.1-31 

 

Introdução

- Os dons espirituais são ferramentas poderosas para o bom desenvolvimento da igreja, se usados corretamente, conforme os propósitos de Deus, isto é, à edificação do corpo de Cristo.

 

  1. 1.      O problema: os dons espirituais como símbolo de status

- A igreja de Corinto tinha muitos dons. (1 Co 1.7)

- Usar os dons de maneira equivocada, buscando destaque de si mesmo, causou muitos problemas na igreja.

- Em Corinto, como nas igrejas dos dias atuais, houve um retrocesso em medir a espiritualidade pelos dons, principalmente os dons de línguas. (1 Co 13.1-3)

- A recomendação de Paulo é que não sejamos ignorantes a respeito dos dons espirituais. (1 Co 12.1)

-Há diversidade de dons, de serviços e de realizações, tudo promovido pelo Deus Triúno. (1 Co 12.4-6)

- Deus tem propósitos ao presentear a Igreja com dons. (1 Co 12.7)

- Embora sejamos instigados a buscar os melhores dons, é o Espírito que distribui como quer. (1 Co. 12.11; 31a)

 

  1. 2.      A Igreja é um corpo

- Então, deve-se preservar a unidade. (1 Co 12.12-26)

- Todos que fazem parte deste corpo, foram batizados pelo Espírito Santo. (1 Co 12.13)

- Como membros do corpo de Cristo, nós somos dependentes uns dos outros. (1 Co 12.20-22)

- Todos os crentes têm algum tipo de dom. Ter um sentimento de inferioridade por não ter certos dons espirituais, é sinal de imaturidade, como também, se sentir superior por possuir certos dons, é sinal de soberba. (1 Co 12.7.)

- Os crentes, segundo os dons que receberam, devem cooperar uns com os outros para mútuo desenvolvimento espiritual. (1 Co 12.25)

- Não deve haver competição entre os crentes, e sim, total empatia. (1 Co 12.26)

 

Conclusão:

            Como corpo de Cristo, somos dependentes uns dos outros para nos tornarmos completos, portanto, não há espaço para isolamento e distanciamento da Igreja, pois ninguém é auto-suficiente. Precisamos aprender a usar corretamente os nossos dons de forma que a Igreja seja edificada e Cristo seja glorificado. Amém!

 

Superioridade do Amor em Relação aos Dons

(Resumo feito pelo Pr. Walter da revista - o Consolador - publicada pela SOCEP)

Lição 10

Texto básico: 1 Co 13.1-13

 

- Amor não é apenas um sentimento, mas expressa atitudes, ações.

- O amor minimiza diversos problemas na igreja, por isso, Paulo fala de sua excelência em relação aos dons.

 

  1. 1.      A falta de amor

 

- Sem amor, aqueles dons que achamos mais poderosos de nada valem. (Vs .1-3)

- sem amor, a exemplo da igreja de Corinto, os dons não passam de instrumentos para uma vida carnal de divisão, egoísmo, soberba, insubmissão a liderança, inveja etc. (1Co 3.1-3)

- O amor na igreja visa à edificação de todos, cuidando para não fazer ninguém tropeçar. (1 Co 8. 1, 2, 7-9)

- sem amor, embora com muitos dons, nada serei. (v. 2)

- sem amor nada é útil. (v.3)

 

  1. 2.      As Virtudes do Amor (v. 4-7)

 

- Paciente – Ele suporta desagrados.

- Benigno – Ele age com bondade diante dos detratores.

- Não tem ciúmes – Ele não inveja os demais.

- Não se ufana – Ele não busca se exibir.

- Não se ensoberbece – Ele não fica cheio de si, orgulhoso e arrogante.

- Não age com indecência- Ele não é indecoroso.

- Não busca interesses próprios. Ele não é egoísta. (clara referência ao uso dos dons)

- Não se exaspera – Ele não permite ser dominado pela ira.

- Não se ressente do mal – Ele não leva em conta o mal sofrido.

- Não se alegra com a injustiça, mas tem prazer na verdade.

- Tudo sofre, crê, espera e suporta.

 

Conclusão:

 

- Esses pecados, contrários ao amor, estavam presentes na igreja de Corinto, mesmo ela estando cheia de dons.

- Paulo, então, demonstra que o amor é superior, pois é o caminho que acabará todas as divisões e contendas, expelirá todos os sentimentos trevosos, e buscará sempre a edificação da Igreja. (12.31)

- O amor deve ser a medida para o uso dos dons.

- O amor é o segredo para a unidade da igreja.

- O amor é superior aos dons espirituais.

- Cabe, ainda, dizer que o amor não é apenas ajudar o próximo em suas necessidades, como costumeiramente vem em nossa mente quando se fala em amor, mas agir de acordo com certas virtudes, dentre outras, as quais estão elencadas acima.

 

Variedade de línguas e profecia na Igreja

(Resumo feito pelo Pr. Walter Moura)

 

Lição 11

Texto básico: 1 Co 14.1-40

 

- É necessário para uma igreja saudável, a boa harmonia entre caráter e carisma, fruto e dons.

- Deus concedeu dons à sua igreja para a sua própria edificação.

- Deus orienta o uso correto dos dons pela sua Palavra.

 

  1. 1.       O dom de variedade de línguas

- O uso do dom de línguas não fala aos homens, pois estes não o entendem (V.2)

- Quem fala em outra língua não edifica a igreja, salvo se houver intérprete. (v. 4-5)

- Falar em outras línguas sem intérprete é como um som fora de harmonia e propósito. (v.7-11)

- Quem fala em línguas deve buscar o dom de interpretação, pois os dons sempre visam à edificação da igreja. (v. 12-13).

 

1.1 Alguns erros relacionados aos dons de línguas

- Dar um valor superior a este dom, quando Paulo revela exatamente o contrário. (v.5-6, 19)

- Associá-lo a maior espiritualidade. (1Co 3.3; 1.7; 13.1)

- Acreditar que sinal do batismo com o Espírito Santo seja o dom de línguas. (1Co 12.13)

- Presumir que todos devem ter este dom. (1Co 12.30)

- Falar línguas em culto público sem a devida ordem. (v.26-28)

- Não se deve proibir falar em línguas, e sim, discipliná-las conforme as orientações Paulinas. (v. 37-40)

 

  1. 2.       Dom de Profecias

 

- Não existe mais o ofício de profeta conforme aquele encontrado no A.T.

- Os primeiros profetas, como os apóstolos, são os fundamentos da Igreja. (Ef. 2.20-21)

- As profecias devem ser julgadas a luz da Palavra revelada. (1Co 14.29)

- Eles também devem seguir uma ordem no culto público. (v. 29-33)

- A profecia fala aos homens, a fim de edificar, exortar e consolar. (v.3)

- A revelação bíblica é uma profecia, que deve ser recebida como verdade absoluta, portanto, pregar/ensinar a Palavra também é profetizar a respeito das verdades de Deus. (v.37-38)

- A profecia é segundo a fé e deve se harmonizar com as Escrituras. (Rm 12.6; 1Pe 4.10-11; Jd 3)

 

Conclusão

 

- O Capítulo 14 da epístola tem por objetivo disciplinar o uso do dom de línguas na igreja de Corinto. A profecia aparece como um contra ponto, a fim de mostrar que os dons, que edificam a igreja, têm maior prioridade. “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?” 1Co 14.6

- Falar com entendimento para instruir os outros deve ser a dinâmica natural dos cultos públicos. (v.18-19)

- Não se deve proibir o dom de língua, mas deve-se proibir o seu mau uso. (v.27-28)

- Por fim, “Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado. Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas. Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” (v 37-40)

 

Blasfêmia contra o Espírito Santo

(Resumo feito pelo Pr. Walter)

Lição 12

 

Texto básico: Mt 12.22-37

 

- Blasfêmia significa “injuriar, caluniar, difamar, discurso ímpio e repreensível, injurioso 

   contra a majestade divina.”

- No AT a blasfêmia ao nome de Deus já era pecado imperdoável. (Lv 24.10-16)

- Este é um pecado, por certo, que não se deve orar por quem o cometeu. (1 Jo 5.16)

- Jesus disse que quem pratica tal ato “é réu de juízo eterno” (Mc 3.29).

 

1. O que não é o pecado imperdoável?

- Não é a incredulidade até a morte, embora quem morrer incrédulo estará perdido.

- Não é desprezar por um tempo a graça de Deus. Ex. Paulo (At 26.9-11; 1Tm 1.13)

- Negar a Cristo ou ao Espírito e sua divindade por um período de tempo.

 

2. O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?

- É preciso deixar claro que blasfêmia é um pecado que só pode ser cometido pela

palavra, seja verbal ou escrita. (Mt. 12.32)

- “É a rejeição deliberada e consciente da atividade de Deus pelo Espírito Santo e a

atribuição desta atividade ao diabo.”

 

3. Exposição do Texto de Mateus  (Mt 12.22-37)

- O texto bíblico desta lição mostra que embora os sinais atestassem a Jesus como o

Messias prometido por meio dos sinais que Ele fazia no poder do Espírito Santo, alguns

líderes religiosos rejeitaram a Cristo amaldiçoando sua obra e atribuindo-a ao diabo.

- Os sinais eram claros a ponto de a multidão o admirar e apontá-Lo como o “Filho de

Davi”, isto é, o Messias. (Mt 12.22-23)

- Os líderes religiosos nem ponderaram sobre as evidências, seus corações

impenitentes os levavam a oposição à Cristo. (Mt. 12.24)

- “Se alguém não pode reconhecer o bem quando o vê, não pode deseja o bem. Se

alguém não reconhece que o mal é mal, não pode arrepender-se dele e abandoná-lo.”

- os versículos 33-37 de Mateus 12 sintetizam bem quem são as pessoas que tendem

proferir a blasfêmia contra o Espírito. Assim, Jesus associa tais líderes.

- “Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre,

visto que é réu de pecado eterno.

- Tal pecado leva a uma apostasia irremediável.

- Ninguém que teme a Deus e que não declara hostilidade deliberada contra Deus

como aconteceu com os líderes a quem Jesus advertiu tal coisa cometeu ou comete tal

- Nem toda blasfêmia é considerada blasfêmia contra o Espírito Santo. (1 Tm 1.13)

Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito.

Conclusão

1)      O pecado imperdoável é uma apostasia total. Toda pessoa que arrependida procura a Jesus encontra abrigo (Jo 6.37);

2)      Se uma pessoa está aflita com medo de ter cometido este pecado é porque não o cometeu. Essa blasfêmia é uma hostilidade declarada contra Deus depois da pessoa ter sido exposta ao conhecimento da verdade.

 

Orando por Avivamento 

(Resumo feito pelo Pr. Walter Moura)

Lição 13

 

Texto básico: Hc 3.2

- Deus é quem produz avivamento.

- Sua base é a oração. Os grandes avivamentos acontecidos na história da igreja surgiram de pequenos grupos que buscavam constantemente a Deus em oração.

- Programações eclesiásticas não fazem surgir avivamentos, mas Deus, por meio de seus filhos que oram, produz avivamento em sua igreja.

- Aliás, vida constante de oração e meditação na Palavra de Deus são sinais de uma vida espiritual avivada.

  1. 1.       O que é um avivamento?

- “Avivamento é aquela estranha e soberana obra de Deus na qual Ele visita o Seu próprio povo, restaurando-o, reanimando-o e libertando-o para receber a plenitude de Suas bênçãos”. (Stephen Olford) Grifo nosso.

- O verdadeiro avivamento renova e leva à obediência. (2 Co 4.16-18; 1 Pe 1.14)

- O verdadeiro avivamento cria antipatia ao pecado e desejo por santidade. (1 Pe 2.1-5; Rm 6.1-14; 2Co 7.1)

- “Um avivamento fica marcado pela vitória do Espírito sobre a carne”. (Russel Shedd).

  1. 2.       Motivos para se orar por avivamento

- Quando há descaso pela Palavra e pela oração. (Mt 13.14-23;  1 Ts 5.17)

- Quando a carne sufoca o Espírito. (Gl 5.16-25)

- Quando o trabalho, lazer ou qualquer outra coisa nos afastam de uma vida de piedade.  (1 Co 10.31)

- Quando o mau testemunho e os escândalos são constantes no meio da Igreja.

- Quando os líderes não são comprometidos com o verdadeiro evangelho de Cristo. (Rm 16.17-18; Fp 3.2, 2 Pe 2.1)

- Quando não existe unidade e falta de visão missionária. (1 Co 12.27; Mt. 28.19-20).

  1. 3.       Peça a Deus um avivamento

- Deus age soberanamente, e Ele nos ordenou orar para que através da oração sejamos agraciados.

- Assim, Deus age através da oração. (Mt 7.7; 1 Jo 5.14)

- Deus deseja que nós busquemos Sua face para sermos reavivados. (2 Cr 7.14; Jr 29.11-13; 33.3).

Conclusão da lição conforme a revista O Consolador:

- Não se deve buscar avivamento em outras atividades senão na oração.

- Quando Deus quer realizar um avivamento no meio de Seu povo, Ele os conduz a orar.

- Em resposta a oração, Deus nos levará a amar mais sua Palavra, a desejar a santidade e a realizar a sua obra.

- Não adianta buscarmos atividades na igreja com o intuito de avivamento: O estudo desta lição, um culto de “avivamento” ou qualquer outra atividade não nos tornará avivados.

- Estas coisas podem nos direcionar ou despertar ao caminho do avivamento, isto é, a oração de súplica e intercessão através de seu Espírito em busca de avivamento.

- Que Deus nos conduza a orar por esta benção. Amém!

Observação do Pastor Eudes: no conceito de avivamento de Stephen Olford, deve-se fazer a seguinte ponderação: Substituir as palavras “Ele visita o Seu próprio povo” por “Ele opera de uma maneira especial no meio do Seu próprio povo”, pois O Espírito Santo não visita a Igreja, Ele habita nela permanentemente. (Leia Jo 7.37-39; Ef 1.13; 1 Co 12.13; Gl 4.6; 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; Tg 4.5, etc).

 

 

 

 

 


 

 2013

Lição 1: A tarefa da primordial

Texto base: Mc. 16.15-18

Texto Áureo:

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” 
(1 Pedro 2:9)

Objetivo da lição:

Ao término da lição, o aluno deverá compreender que a Igreja do Senhor Jesus tem a tarefe de adorar a Deus proclamando o evangelho e refletir que esta proclamação deve ser feita de maneira integral.

Esboço

  1. Para a Igreja, missões é essencial.

          1.1. A Existência da Igreja, seu papel e ofício missionário.

          1.2. Missão, uma questão de lealdade e reconhecimento.

 

       2. A missão da Igreja e a presença do Reino de Deus.

          2.1. A Igreja como comunidade do Reino em sua Missão.

          2.2. A Igreja, comunidade do Reino e sua vocação histórica.

 

       3. A fim de proclamar as virtudes daquele que vos chamou...

           3.1. Salvos para pregar

           3.2. Somos enviados, nossa missão e estilo de vida.

           3.3. A missão da Igreja é integral.

           3.4. A pregação também é holística, bíblica e teológica.

 

Lição 2: Missões no Antigo Testamento

 

Texto base: Sl. 96.1-13

“ Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (At. 7.9)

 

Objetivo da Lição:

 

Ao término da lição, o aluno deverá compreender que missões sempre foi uma atividade de profundo interesse de Deus. Também deverá conhecer como era feito missões no AT e refletir nos exemplos apresentados.

 

Esboço

 

  1. Missões no período pré-partriacal e partriacal

           1.1. Os primeiros missionários do AT

           1.2.  Noé

           1.3. Abraão

 

        2. Missões no período anterior à monarquia

            2.1. Período da conquista (Raabe e família)

            2.2. Noemi (Livro de Rute)

 

        3.Missões no período monárquico

           3.1. Época de Davi

           3.2. Época de Salomão

           3.3. Época de Josafá

           3.4. Época de Ezequias

           3.5. Época de Josias

 

        4. Missões no período profético

            4.1. Na própria nação judaica

            4.2. A obra missionária transcultural (Livro de Jonas)

 

Lição 3: Missões no Novo Testamento I

 

Texto base: Mt. 4.12-22

 

Texto Áureo:

“Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado”

(Lc. 4.43)

 

Objetivo da Lição:

 

Ao término da lição, o aluno  deverá compreender como Jesus fazia missões, saber quando Ele pregava, e refletir onde Ele evangelizava para saber se a Igreja hoje faz o mesmo.

 

Esboço

 

  1. Como Jesus pregava

           1.1. Era claro quanto ao pecado

           1.2. Chama para conversão

           1.3. Exigia um novo nascimento

           1.4. Desafiava os interessados

           1.5. Era estratégico

           1.6. Não descriminava

 

        2. Quando Jesus pregava

            2.1. Em todo tempo

            2.2. Com urgência

 

         3. Onde Jesus pregava

              3.1. Todas as cidades

              3.2. Todas as aldeias

 

 

Lição 4 : Missões no Novo Testamento II

 

Texto base:  At. 4. 1-12

 

Texto Áureo:

“... pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At. 4.20)

 

Objetivo da Lição:

 

Ao término da lição, o aluno deverá conhecer a motivação da Igreja missionária em Atos dos Apóstolos, compreender a sua consciência missionária, e refletir nesse exemplo para missões hoje .

 

Esboço

 

  1. O pode para missões

          1.1. Eles pregavam no poder do Espírito

          1.2. Eles pregavam na dependência do Espirito

          1.3. Eles faziam sinais e prodígios

 

       2. A consciência missionária

           2.1. Eles pregavam n bonança

           2.2. Eles pregavam na perseguição

           2.3. Eles pregavam diante dos problemas cotidiano

 

        3. O conteúdo da pregação

           3.1. De quem é a mensagem

           3.2. O que diz a mensagem

 

 

Lição 5: Missões e a graça de Deus

 

Texto base: Ef. 2.1-10

 

Texto Áureo:

“Porquanto  graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tt. 2.11)

 

Objetivo da lição:

Ao término da lição, o aluno deverá conhecer a relação existente entre a Graça de Deus e a Missão da Igreja, e refletir em como cumprir com eficiência o seu papel enquanto cristão.

 

Esboço

 

  1. A vocação missionária é expressão da graça

          1.1. A vocação missionária é obra da graça, assim como a salvação

          1.2. A decepcionante experiência apostóloga

 

       2. Os resultados missionários são obra da graça de Deus

           2.1. A incapacidade humana de produzir efeitos espirituais

           2.2. A salvação é recebida mediante a graça de Deus

           2.3. A graça é concedida efetivando a Missão da Igreja

                  2.3.1.        Pecado

                  2.3.2.        Justiça

                  2.3.3.        Juízo

 

Lição 6: Missões e a soberania de Deus

 

Texto base: At. 18. 1-11

Texto Áureo:

“Não fostes vós que escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim  de que tudo que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo. 15. 16)

 

Objetivo da lição:

Ao termino da lição, o aluno deverá compreender que Deus chama e envia os missionários, entender que a mensagem a ser pregada é concedida por Deus e refletir no fato de que a conversão é obra exclusiva da soberania divina.

Esboço

 

  1. Deus chama e envia os missionários

          1.1. Deus chama os missionários

          1.2. Deus envia os missionários

   

       2. Deus concede a mensagem

           2.1. A fonte da mensagem

           2.2. Usando a fonte

 

       3. Deus converte os pecadores

           3.1. Deus elege

           3.2. Deus chama pela palavra

           3.3. Deus regenera

           3.4. Deus dá a fé

           3.5. Deus dá  o arrependimento

 

Lição 7: Missões e o Espirito Santo

 

Texto base: At. 1. 1-18

 

“Mas receberei poderão descer sobre vós o Espírito Santo , e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e ate os confins da terra” (At. 1.8)

 

Objetivo da lição:

 

Ao término da lição, o aluno deverá saber que o chamado da igreja é obra do Espirito Santo , entender que é o Espírito que capacita a Igreja e refletir sobre a ação do Espírito Santo na obra missionária.

 

Esboço

 

  1. O Espírito chama a Igreja

          1.1. A chamada eficaz

          1.2. A obra da conversão

 

       2.O Espírito capacita a Igreja

          2.1. Concede poder para pregar

          2.2. Fortalece os fiéis

          2.3. Vocaciona os missionários

          2.4. Dirige os passos dos missionários

 

       3. O Espírito regenera os pecadores

           3.1. A morte no pecado

           3.2. A operação do Espírito

 

Lição 8: Jesus, o supremo exemplo

Texto base: Fp. 2. 5-8

Texto Áureo:

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vós envio”

Objetivo da lição:

Ao término da lição, o aluno deverá compreender o valor do desprendimento em missões, entender como Jesus se identificou conosco para nos evangelizar  e refletir na necessidade da obediência para o missionário”

 

Esboço

  1. O missionário e o desprendimento

          1.2. A condição eterna de Cristo

          1.3. Cristo esvaziou-se

 

       2. O missionário e a identificação

           2.1. Cristo se identificou

           2.2. Identificação sem confusão

 

       3.O missionário e a obediência

          3.1. Obediência pode levar ao sacrifício

          3.2. Obediência pode levar à qualificação

 

 

Lição 9: A prática missionária de Paulo

 

Texto base: 1 Co. 1.18-31

 

Texto Áureo:  “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todos aqueles que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Ro. 1.16)

 

Objetivo da lição:

Ao término da lição, o aluno deverá conhecer o ministério de Paulo como teólogo, compreender como o apóstolo unia Teologia e Missões e refletir no exemplo de sua prática para a igreja hoje.

 

Esboço

 

  1. Paulo, um missionário teólogo

          1.1. Os últimos dias chegaram

          1.2. A Igreja plenitude de Cristo

          1.3. Consciência do chamado

          1.4. O método de ensino

 

      2. Paulo, um teólogo missionário

          2.1. Viagens missionárias

          2.2. Ensino nas Sinagogas

          2.3. Perigos diversos

 

      3. Paulo, um exemplo.

         3.1. Missões se faz com conhecimentos bíblicos

         3.2. Missões se faz com desprendimento

         3.3. Missões se faz com convicção

 

 

Lição 10: História de Missões I

 

Texto base: Rm. 10. 14,15

 

Texto Áureo:

“Defato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb. 11.6)

 

Objetivo da lição:

Ao término da lição, o aluno deverá conhecer algumas experiências missionárias des dos primeiros séculos da história da Igreja até o descobrimento do Brasil, além de refletir sobre as lições práticas dessas experiências.

 

  1. Aprendendo com os mártires cristão

          1.1. A coragem de Blandina

          1.2. Aplicando a coragem de Blandina

 

      2. Aprendendo com Wycliffe e os Lolardos

          2.1. A Disseminação dos ensinos de Cristo

          2.2. Desejando a experiência de divulgar o Evangelho

 

      3. Aprendendo com os reformadores

          3.1. A Glória de Deus como alvo da vocação

          3.2. Anelando pela Glória de Deus na missão

 

      4. Aprendendo com os pioneiros em terras brasileiras

          4.1. O sangue dos mártires em solo brasileiro

          4.2. Honrando a memória dos patriarcas

 

 

 A série ADOLESCENTES foi planejada para o estudo bíblico em grupos. São 9 volumes, com 16 estudos bíblicos cada para ajudar você a estudar a Bíblia no grupo pequeno, na reunião de estudo bíblico, culto nas casas e escola bíblica.

Os temas estudados em cada revista ajudarão você a ter uma vida cristã de acordo com a vontade de Deus.

Na revista 1, Vestindo a camisa, você vai estudar como entrar no time de Deus, jogar de acordo com as regras, seguir as orientações do Treinador e lutar para que sua equipe seja vencedora. Vai conhecer mais sobre as doutrinas da salvação, de Deus e da igreja, de forma prática e útil para sua vida.

 

 

CLASSE DE HOMENS:

Professor  Titular: Pastor Eudes 

Secretário: Diác. Valdenor 


CLASSE DE MULHERES:

Professor  Titular: Pastor Eudes

Professora Suplente: Iza Maria

Secretário: Marlene Soares 


CLASSE DE CASAIS JOVENS:

Professor  Titular: Pastor Jedaías 

Professora Suplente: Miss. Liliane 

Secretário: Murilo Pedro 


CLASSE DE JOVENS:

Professor  Titular: Pastor Walter 

Professor Suplente: André Augusto

Secretário:  


CLASSE DE ADOLESCENTES:

Professora  Titular: Adriana Meireles 

Professora Suplente: Fabiano


CLASSE DE JUNIORES:

Professora  Titular: Miss. Aline

Professora Suplente: 


CLASSE INFANTIL:

Professora  Titular: Miss. Maria Eliane

Professora Suplente:  Marivalda 


CLASSE PREPARAÇÃO BATISMO:

Professor  Titular: Presb. Evandro José 

Professor Suplente: André Augusto 

O Espírito Santo no ministério de Cristo

A ação do Espírito Santo na vida da Igreja

A Pessoa maravilhosa do Senhor Jesus II