Encontramos pelo menos três formas básicas de governo através das quais são administradas as Igrejas na sua expressão local:
- Episcopal – governo exercido através dos bispos, escolhidos por eles mesmos (Metodista, Anglicano ou Episcopal, Católica,...). Nesse tipo de governo a Igreja não participa do processo decisório. Tt 1.5; 3 Jo 10.
- Presbiteriano – governo exercido através dos Presbíteros (docentes e regentes) eleitos pela Igreja por um determinado período, compondo o conselho das comunidades. Nesse tipo de governo, a Igreja se ausenta do processo decisório no cotidiano de seu ministério, a não ser para a eleição de presbíteros ou algo de maior monta. At 20.17; 1 Tm 5.17; Tt 1.5; 1 Pe 5.1.
- Congregacional – governo exercido pelos próprios membros da Igreja através de suas assembleias regulares. Os Pastores, Presbíteros e Diáconos recebem da Igreja a delegação para exercerem o seu mandato dentro de uma comunidade local. Mt 18.17,18; At 1.15,23; 6.3; 14.23; 15.22,25.
Existe ainda uma forma de governo híbrido que utiliza, uma mescla dos modelos básicos citados acima.
Dos três modelos básicos citados, o que mais se aproxima do modelo bíblico é o Congregacional, pois considera a Igreja como uma instituição divina e com autoridade suficiente para governar-se a si mesma. Esse governo tem como base maior a doutrina do sacerdócio universal dos crentes, um dos legados da Reforma Protestante. Pr. EudesLopes Cavalcanti