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 CONSTITUIÇÃO DE FÉ CONGREGACIONAL DA ALIANÇA

Das Sagradas Escrituras X

VIII

O Antigo e o Novo Testamento, em suas respectivas línguas originais, sendo diretamente inspirados por Deus e, por seu singular cuidado e providência, conservados puros ao longo de todos os séculos, são, portanto, autênticos20. Sendo assim, em todas as controvérsias religiosas, a Igreja deve apelar para eles como recurso final21. Visto, porém, que essas línguas originais não são conhecidas a todo o povo de Deus, o qual tem direito e interesse nas Escrituras e que deve, no temor de Deus, lê-las e pesquisa-las22, esses livros, portanto, têm de ser traduzidos para a língua comum de cada povo onde chegam23, a fim de que, a Palavra de Deus habitando³ abundantemente em todos, adorem a Deus de uma maneira aceitáve24 e pela paciência e pela consolação das Escrituras tenham esperança25. 20. Mt. 5.18; 21. Is. 8.20; At. 15.12-18.; 22. 2Tm. 3.14-15; 23. 1Co. 14. 6, 9, 11-12, 27-28.; 24. Cl. 3.16. ; 25. Rm. 15.4.

 

 

IX

A regra infalível de interpretação da Escritura é a própria Escritura; e, portanto, quando houver alguma questão acerca do genuíno e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), a mesma deve ser estudada e elucidada por outros textos que falem mais claramente26. 26.  At. 15. 12-18; 2Pe. 1.20-21.28.

                                            X

O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas devem ser determinadas, todos os decretos de concílios, opiniões de escritores, doutrinas de homens e experiências particulares devem ser examinados e em cuja sentença devemos descansar, não pode ser outro

senão a Escritura Sagrada entregue pelo Espírito Santo. Nesta Escritura, assim entregue, a nossa fé finalmente se resolve27. 27. Mt. 22.29-33; Jo.5.39; 10.35; At. 28:25-27; 2Tm.  3.15-17; 1Pe. 1.10-12. ; 29