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 CONSTITUIÇÃO DE FÉ CONGREGACIONAL DA ALIANÇA 

 

Do livre arbítrio

I

Cremos e confessamos que Deus dotou a vontade do homem, em seu estado original, com aquela liberdade natural e poder para agir conforme suas escolhas. Essa vontade não é forçada, nem determinada por qualquer necessidade absoluta de sua natureza, ou para o bem ou para o mal¹.  1. Dt. 30.19; Jo. 5.40; At. 7.51; Tg. 1.14; 4.7.

II

O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que era bom e agradável a Deus², porém com possibilidade de mudar de estado, e de maneira tal que pudesse cair desse estado³. 

2. Gn. 1.26; Ec. 7.29. 3. Gn. 2. 16-17; 3. 6. 

 

 III

O homem, com sua queda num estado de pecado, perdeu toda a capacidade de vontade quanto a desejar qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação4; de tal maneira que o homem natural, sendo totalmente avesso àquele bem5, e morto em pecado6, não é capaz, por sua própria força, de se converter nem de se preparar para isso7.                4. Jo. 15.5; Rm.  8.7-8. 5. Rm. 3.9-10, 12, 23. 6. Ef. 2. 1-5; Cl. 2.13.7. Jo. 6. 44, 65; 1Co. 2.14; Tt. 3.3-5.

IV

Quando Deus converte um pecador e o traslada para o estado de graça, Ele o liberta de sua natural escravidão ao pecado8 e, pela exclusiva instrumentalidade de Sua graça, o capacita a querer livremente e a fazer aquilo que é espiritualmente bom⁹; mas isso de tal modo que o homem redimido, em razão da corrupção que nele ainda permanece, não faz e nem deseja perfeitamente apenas o que é bom, mas também aquilo que é mal¹°.                   

8. Jo. 8. 34, 36; Co. 1.13. 9. Rm. 6.18, 22; Fp. 2.13.

10. Rm. 7.15, 21-23; Gl. 5.17; 1Jo.1.8, 10.

                                              V

É somente no estado de glória que a vontade do homem é perfeita e imutavelmente livre para fazer unicamente o bem¹¹.           11. Ef. 4.13; 1Jo. 3.2; Jd. 24.

 

    MANHÃ DE JEJUM E ORAÇÃO - 01/05/18