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CONFISSÃO DE FÉ CONGREGACIONAL DA ALIANÇA

Da Lei de Deus
I


Cremos e confessamos que Deus deu a Adão uma lei de obediência universal escrita em seu coração, bem como um preceito específico para que não comesse do fruto da árvore do bem e do mal, como um pacto de obras, pelo qual Deus obrigou a ele e a toda a sua descendência a uma obediência pessoal, inteira, exata e perpétua; prometeu-lhe a vida sob a condição
de cumpri-la, e o ameaçou com a morte se a violasse; e dotou-o com poder e capacidade para guardá-la¹.

1. Gn. 1.26; 2.17; Rm. 2.14-15; 5.12, 19; 10.5.


II
Esta lei, assim escrita no coração, continuou a ser uma norma perfeita de justiça depois da queda do homem; e foi entregue por Deus no Monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas[2]; os primeiros quatro mandamentos contêm nossos deveres para com Deus, e, os outros seis, nossos deveres para com os homens[3].

2. Êx. 20.1-17; Dt. 5.32; 10.4; Tg. 1.25; 2.8,10.
3. Mt. 22.37-40.
III
Além dessa lei, comumente chamada moral, aprouve a Deus dar ao povo de Israel leis cerimoniais, contendo diversas ordenanças típicas: em parte referentes ao culto, prefigurando Cristo, suas graças, ações, sofrimentos e benefícios[4]; e, em parte, apresentando diversas instruções de deveres morais[5]. Todas essas leis cerimoniais sendo instituídas somente até o tempo da Antiga Aliança são revogadas e removidas, por meio de Jesus, o Messias verdadeiro, e o único legislador, a quem o Pai concedeu poderes para tal finalidade[6].

4. Cl. 2.16-17; Hb. 9.1-10; 10.1. 5. Êx. 12.14;
1Co. 5.7; 2Co. 6.17 6. Ef. 2.14-16; Cl. 2.14-17.