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CONFISSÃO DE FÉ CONGREGACIONAL DA ALIANÇA

Do casamento e do divorcio

I

Cremos e confessamos que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher. Não é lícito ao homem ter mais de uma esposa ou à mulher ter mais de um esposo, ao mesmo tempo¹. 1. Rm. 13.1-4; 1Pd. 2.13-14.      

 II

O matrimônio foi ordenado por Deus para o auxílio e felicidade mútua entre o homem e a mulher², para a propagação da raça humana por uma sucessão legítima, e da Igreja por uma semente santa³ e para  prevenção contra a impureza4.

2. Gn. 2.18; Ec. 9.9. 3. Gn. 9.1. 4. 1Co. 7.2,9.

 

 III

A toda sorte de pessoas que são capazes de dar seu consentimento ajuizado, é lícito casar5; no entanto é dever dos cristãos casarem no Senhor6. Portanto, os que professam a genuína fé cristã não devem  casar-se com infiéis, incrédulos e idólatras; nem devem os piedosos prender-se a um jugo desigual, casando-se com os que são ímpios em sua vida, ou que mantêm heresias perniciosas7. 5. Gn. 24. 57-58; Hb. 13.4.

6. 1Co. 7.39. 7. 2Co. 6.14.       

IV

O matrimônio não deve efetuar-se entre pessoas de graus de consanguinidade ou parentesco proibido na Palavra de Deus, nem podem tais casamentos incestuosos jamais tornarem-se lícitos por alguma lei humana ou consentimento das partes, de modo que tais pessoas vivam juntas como esposo e esposa8.

 8. Lv. 18.1-18; Mc. 6.18; 1Co. 5.1.                      

V

Cremos que uma vez descoberto que houve caso de relação sexual ilícita cometida depois de um contrato, a parte inocente, tem justo motivo para dissolvê-lo⁹. Em caso de adultério, ao cônjuge que sofre o dano, é dado o lícito direito de propor o divórcio, e, depois de obtê-lo, casar com outrem, como se a parte infiel fosse morta¹°. 9. Mt 1.18-20. 10. Mt. 5.31-32;19.9.

                        

 VI

O divórcio poderá ocorrer também, quando houver caso de deserção tão obstinada que não possa ser remediada nem pela igreja nem pelo Estado¹¹. Para dissolução do matrimônio é necessário haver um processo público e regular, não se devendo deixar ao arbítrio e discrição das partes o decidir em seu próprio caso¹².  11. 1Co. 7.15. 12. Dt. 24.1-4; Ed.10.3

VII

Cremos que o divórcio é uma dolorosa concessão por causa da dureza do coração humano, constituindo-se um terrível prejuízo para a família¹³. Somos instruídos na Palavra Sagrada que o ideal divino é o perdão e a restauração, pois Deus odeia o repúdio, logo o que Ele uniu não separe o homem14.

13. Mt.19.7-8. 14. Ml 2.13-16; Mc 10. 5-9.