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 Uma Paternidade Responsável (Pr. Eudes)

    No seu plano eterno, Deus ao fazer o homem lhe deu a capacidade de gerar filhos com a sua mulher. Segundo a Bíblia, o Criador tem uma expectativa em relação a uma paternidade responsável, senão vejamos: 1) o Criador espera que essa capacidade se manifeste através do matrimônio. O casamentoé uma instituição divina através da qual a paternidade se expressa. “Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros,  Deus os julgará” Hb 13.4; 2) o Criador espera que o pai seja um exemplo de vida para os seus filhos, que viva de tal maneira que o filho se espelhe nele como um exemplo de um homem de bem, responsável, cumpridor de seus deveres para com Deus, para com a Igreja, e para com a sua pátria. “Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” Jo 1.47; 3) o Criador espera que o pai invista na vida espiritual de seus filhos considerando que o ser humano não tem só necessidades materiais e sim também  espirituais. “... nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” Mt 4.4. Nessa área, Deus espera que o pai ensine aos seus filhos os mandamentos encontrados na Bíblia e que faça tudo que estiver ao seu alcance para que os seus filhos conheçam a Jesus como Salvador e Senhor de sua vida. “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” Dt 6.6,7.

    Como exemplo de uma paternidade responsável, que tinha interesse na vida dos seus filhos, principalmente, no futuro eterno deles temos o patriarca Jó: “Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”. Jó 1.5. Veja ainda o caso de José que investia na vida espiritual de seus filhos:  “Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. Lc 2.41,42.