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Focando a Doutrina Cristã  -  Bibliologia (IV)   

A Inerrância da Bíblia e a Iluminação do Espírito

 

Por Inerrância se quer dizer que a Bíblia nos seus autógrafos originais não contém erros, é inteiramente fidedigna em todos os fatos que relata. “Buscai no livro do SENHOR, e lede; nenhuma destas coisas falhará, nenhuma nem outra faltará; porque a minha própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará” Is 34.16. Sobre o assunto são observadas as seguintes evidências:

a) A Bíblia ensina a sua própria inerrância. - A inspiração requer a inerrância – “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” 2 Pe 1.19-21 (Veja ainda  Jo 17.17). - As mensagens divinas eram distintas das falas dos falsos profetas pela sua veracidade total e absoluta– “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” Nm 23.19 (Veja ainda Dt 13.1-5; 18.20-22).

b) A Bíblia ensina a sua própria autoridade, e isto implica em inerrância – “Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses? Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada)” Jo 10.34,35 (Veja ainda Mt 5.17-20);

c) A Escritura usa textos dela mesma para apoiar a sua inerrância – na própria Palavra de Deus encontramos textos que comprovam a inerrância das Sagradas Escrituras.  “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” Mt 5.18 (Veja ainda  Jo 10.34,35).     

A Iluminação do Espírito Santo - Por Iluminação do Espírito, entende-se a ação do Espírito Santo na mente do leitor das Sagradas Escrituras fazendo-o compreender o significado do texto sagrado – “Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras” Lc 24.45.    (Veja  ainda  Jo 16.13;  Ef 1.17,18;  Cl 1.9; At 16.14).                                         

 Pr. Eudes Lopes Cavalcanti