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A Ressurreição de Cristo

 

            Estamos hoje, como Igreja, comemorando um dos eventos mais gloriosos do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Sua ressurreição.
    A ressurreição de Cristo não foi um ato intempestivo de Deus, pois, a mesma já estava prevista dentro do programa redentor, e inclusive já revelada através de profecia. “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim: por isso que ele está a minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija minha glória: também a minha carne repousará segura. Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitiras que o teu Santo veja a corrupção...” Sl 16.8-11. Essa profecia foi citada por Pedro em seu sermão no Dia de Pentecostes quando falou do programa redentor (At 2.25-28).
   O Senhor Jesus ao longo do seu ministério, especialmente quando se aproximava de sua consumação, fez menção, em diversas ocasiões, de sua morte bem como de sua consequente ressurreição (Mt 16.21; 17.23; 20.19). As citações feitas por Mateus no seu evangelho são encontradas também nos outros três evangelhos.
    O fato histórico da ressurreição de Cristo foi registrado nos quatro evangelhos  (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-18). Também no livro de Atos, nas epístolas paulinas e nas epístolas petrinas, em Hebreus, e no  livro  de Apocalipse o fato é referenciado.
     Nos evangelhos citados, em Atos dos Apóstolos e na 1ª epistola aos Coríntios encontramos as evidências
da ressurreição do Senhor Jesus. Essa gloriosa ressurreição foi anunciada pelos anjos de Deus e teve como testemunhas oculares diversos crentes, escolhidos especialmente por Deus para serem testemunhas da ressurreição de Cristo. “Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando do que respeita ao reino de Deus” At 1.3. “A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos” At 10.40,41.
    A ressurreição de Cristo tem profundas implicações teológicas dentro do programa divino, senão vejamos: 1) Ela confirma a deidade do Senhor Jesus Cristo (Rm 1.4); Ela é o modelo da ressurreição em glória dos santos quando do segundo advento do Senhor (Fp 3.20,21); Ela autentica a pregação do evangelho (1 Co 15.14); Ela autentica também a fé em Cristo (1 Co 15.17); Ela confirma o perdão de nossos pecados (1 Co 15.17);...
    O corpo ressurreto de Cristo foi o mesmo corpo que Ele morreu, na sua aparência visual, mas revestido de glória, não sujeito mais a corrupção, composto de outras propriedades que não sabemos especificar. Com esse corpo o Senhor Jesus retornou aos Céus e assentou-se a direita do Pai Celeste, revestido de glória e majestade como Deus-Homem.
        Amados irmãos, o nosso Salvador é o Senhor ressurreto, vivo, poderoso, Senhor dos Céus e da terra e que com sua autoridade controla todas as coisas e é a Cabeça da Igreja. Portanto,celebremos ao Senhor neste dia, dia em que comemoramos a Sua gloriosa ressurreição. “... fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém...” Ap 1.18   
“Da morte os grilhões rompendo/Ressurgiu o Senhor!       /Rejubilai—vos, ó povos, e aclamai-O!/Aleluia ao Redentor”    S. H. 113 – 1ª estrofe 
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti