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Comentando Atos dos Apóstolos

A prisão dos apóstolos (At 5.17-32)

Devido à grande quantidade de pessoas que buscavam a Igreja para ser curadas de seus males, o sumo-sacerdote e os saduceus, um dos segmentos do Sinédrio israelita, encheram-se de inveja e aprisionaram os apóstolos do Senhor.  Guardados na prisão pública de Jerusalém, os apóstolos receberam a visita de um anjo do Senhor que os libertou da prisão de forma miraculosa, e deu-lhes uma ordem de Deus que os apóstolos fossem ao templo e anunciassem o Evangelho de Cristo.

Os guardas que foram buscar os apóstolos a mando do sumo sacerdote, expressaram-se assim: “Achamos o cárcere fechado com toda a segurança e as sentinelas nos seus postos junto as portas; mas, abrindo-as, a ninguém encontramos dentro.” At 5.23. Informados de que os apóstolos encontravam-se no templo, as autoridades religiosas mandaram buscá-los, mas sem violência para que não houvesse tumulto entre o povo. Quando na presença das autoridades, eles foram arguidos desta maneira: “Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome; contudo enchestes Jerusalém de vossa doutrina; e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem” At 5.28. Essa arguição ensejou a Pedro e os demais apóstolos dizerem que importava mais obedecer a Deus do que aos homens. Em seguida, eles anunciaram o Evangelho diante do Sinédrio, dizendo que o Cristo que morrera, Deus o ressuscitara e com o seu poder o exaltara como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. Em seguida, os apóstolos disseram que Deus os constituíra testemunhas do Evangelho, não só a eles, mas também a todos que recebessem o Espirito Santo no ato da conversão a Cristo.   

Pr. Eudes Lopes Cavalcanti