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Comentando Atos dos Apóstolos

 Filipe prega em Samaria (At 8.4-8)

A perseguição que desabara sobre a Igreja no início de sua existência, perseguição essa, tudo indica, liderada por Saulo de Tarso, no lugar de ser uma tragédia para a Igreja, foi uma benção do ponto de vista espiritual, pois os irmãos dispersos, segundo o texto em apreço, por onde passavam pregavam o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” At 8.4. É importante observar a graça de Deus sobre aqueles irmãos perseguidos, pois mesmos perdendo os seus lares, empregos, negócios, etc, no lugar de se lamuriarem, reclamarem, encheram-se de entusiasmos por Cristo e pela Sua obra. Uma pergunta que não quer calar é que por que aquela perseguição se a Igreja estava andando sob a direção do Espirito Santo? Penso eu que a perseguição foi ocasionada pela letargia ou demora da Igreja em cumprir integralmente a ordem de Cristo conforme explicitada em At 1.8. “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. Na perseguição, um Diácono se destacou com o dom ministerial de evangelista que Deus lhe dera, Filipe um dos sete separados no início da Igreja. O ministério de Filipe concentrou-se na cidade de Samaria, capital da região central da Palestina, onde uma poderosa obra do Espírito Santo foi realizada (conversão, cura de enfermidades e expulsão de demônios), conforme texto a seguir: “Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria naquela cidade” At 8.5-8.                           

 Pr. Eudes Lopes Cavalcanti