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QUE FAREI DE JESUS?

Pilatos, procurador romano na Judéia, pressionado pelo povo e pelas autoridades religiosas de Israel, no momento do julgamento de nosso Senhor Jesus Cristo, perguntou aos presentes: “... Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?” Mt 27.22ª. O povo, como resposta a uma das maiores perguntas que poderia ser feita, disse: Seja crucificado!...” Mt 27.22b.

Cedo ou tarde na vida, a pessoa estará sendo instada pelo Espírito Santo a decidir o que fazer de Jesus, quando Ele for apresentado a ela através da pregação do Evangelho. Da resposta dada a esta grande questão depende o futuro eterno da pessoa.

Quando o Senhor nos é apresentado, como já dissemos, pela pregação do Evangelho, nos deparamos diante de duas opções: aceitá-Lo ou rejeitá-Lo. Aceitar a Jesus como Salvador e Senhor é entrar de posse de uma vida feliz com dimensão eterna, tanto neste mundo como no outro. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” Jo 1.12,13. “... E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho” 2 Tm 1.10.

Rejeitar a Jesus é dar as costas ao dom inefável de Deus. É rejeitar a graça e a misericórdia de nosso Pai celestial. É fechar a única porta ou o único meio que Deus estabeleceu para reconciliar o homem consigo mesmo. “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação” 2 Co 5.18,19. Rejeitar a Cristo é fazer opção pela perdição eterna.

Há muito gente que, diante desse desafio de Deus, protela a decisão para outra ocasião que, talvez, não apareça nunca. A Bíblia nos alerta que devemos aproveitar a oportunidade que Deus nos dá, considerando que ela está intrinsicamente ligada à nossa vida terrena. Pelos menos em dois versículos da Bíblia encontramos essa verdade revelada: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações,...” Hb 3.7,8. “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” Hb 9.27.

No exemplo de Pilatos, nos diz a Bíblia que aquele homem, pusilânime que era, não deu a resposta positiva a questão que ele mesmo levantara: “que farei de Jesus, chamado Cristo? Mas entregou o Senhor para ser crucificado, desprezando o Filho de Deus, tapando os seus ouvidos até para o apelo feito pela sua esposa, que eu o advertira sobre o assunto.

Nós, salvos, que já temos dado resposta positiva a essa questão, devemos fortalecer o comprometimento que assumimos com o Senhor Jesus Cristo, procurando fazer, cada vez mais firme a nossa vocação. Devemos consagrar ao Senhor o nosso tempo, nossa vida e bens, para sermos colaboradores do Evangelho. Devemos, também, nos esforçar para ganhar outras pessoas para Jesus. Essa é, afinal, uma das grandes missões daqueles que professam a fé em Cristo.

Rev. Eudes Lopes Cavalcanti

Pastor Titular da III IEC/JPA