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O Mundo Precisa Saber

O Apóstolo Paulo escrevendo aos Romanos, no capítulo 10, nos leva a refletir sobre o poder da pregação do Evangelho do Senhor Jesus Cristo: “a palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo (...) Porquanto a escritura diz: todo aquele que nele crê não será confundido” (v.8-11), (Veja ainda Rm 1.16,17).

Mas Ele nos leva a refletir também sobre a nossa responsabilidade em pregar o Evangelho de Cristo a todas as pessoas sem discriminação de raça, cor, classe social, cultura ou grupo a que estas pessoas pertencem: “pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”(v. 12,13).

Logo, irmãos, devemos ir ao encontro de todos, dos ricos e dos pobres, inclusive, daqueles que estão à margem da sociedade,

estigmatizados por deficiências, as quais eles não tem culpa de tê-las e que nem por isso são piores dos que não tem qualquer problema físico ou mental. Paulo afirma categoricamente: “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rm 3.23, ou seja, todos que ainda não creram em Cristo nem o confessaram como Senhor, estão designados à separação eterna de Deus.

“Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (v.14).

Essa série de perguntas feitas pelo Apóstolo nos mostra que muitos de nós estamos nos recusando a entregar a única “ferramenta” que abre os céus àqueles que estão condenados ao inferno. Ou seja, quando deixamos de falar do Evangelho de Jesus e mostrar a real condição do homem pecador, estamos negando a única chance que ele tem de se arrepender e crer que só Jesus Cristo salva.

Portanto, queridos irmãos, façamos a obra do Senhor retirando da nossa mente e dos nossos corações qualquer forma de segregação, pois o Senhor, Ele, o Deus soberano, Senhor dos exércitos considera todos os homens independentemente de suas qualidades ou defeitos: “agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o, e fazei-o; porque não há no Senhor nosso Deus iniquidade nem acepção de pessoas, nem aceitação de suborno” (II Cr 19.7).

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura...”

Profª. Virgínia Macedo