Editora Ultimato
“Enquanto ensinamos em nossas igrejas sobre a segunda vinda de Jesus, alguns povos nem sequer sabem que ele já veio pela primeira vez.”
Este livro expõe com palavras uma parcela do pensamento evangélico brasileiro em relação à sociedade indígena nacional e convida-nos a avaliar nossa história como Igreja de Cristo.
O movimento evangélico é aqui bem descrito, com autoridade, por gente que pensa e também faz. Os dezessete autores são homens e mulheres capazes e íntegros, os quais abertamente têm fomentado ideias em relação ao universo cultural indígena, por vezes tão excluído do Brasil maior.
Na tentativa de repensar a realidade de nossos irmãos indígenas, é preciso filtrar a informação sobre a atuação missionária evangélica em relação a eles. Por anos assistimos às injustiças mais profundas contra a sociedade indígena sem nutrirmos sentimento algum de revolta ou ao menos desconforto. Era um mundo à parte, responsabilidade de outros; a dor dos sofridos não era nossa luta.
Indígenas do Brasil vem revelar a vocação evangélica para se importar, e espero que cumpra a sua missão em muitas vidas. Vem também expor algumas das barreiras que enfrentamos no cumprimento do nosso papel, além de reconhecer diversas limitações que temos. Mas, acima de tudo, é uma convocação — uma convocação para percebermos que há vários universos sociais paralelos neste país. Um deles é a sociedade indígena. Há muito a ser feito, mas podemos começar com o primeiro passo: nos importarmos.
Ronaldo Lidório
Pastor Enéas Tognini recebe homenagens pelo seu centésimo aniversário
Na última quarta-feira (19) o pastor Enéas Tognini foi homenageado pelo Conselho de Pastores do Estado de São Paulo (CPESP) pelos seus 100 anos de vida. Com a presença de autoridades como o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, a homenagem aconteceu durante o café de pastores, na Igreja Batista do Povo, na Vila Mariana.
Durante o evento, Alckmin realizou um discurso em homenagem ao pastor, classificando-o como um sábio.
- Eu diria que o Enéas é o pastor de São Paulo. Ninguém chega a 100 anos se não for um sábio (…). É com muita alegria e admiração que trago o carinho do povo de São Paulo – afirmou o governador, segundo o portal Guiame.
Rev. Augustus Nicodemus faz crítica ao movimento apostólico brasileiro: “Você não precisa de apóstolo hoje, porque os verdadeiros já fizeram a sua obra”
No início da última semana o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, realizou uma palestra sobre movimento apostólico evangélico brasileiro. Com o tema “Apostolado no Brasil – Uma análise do movimento apostólico evangélico”, a palestra foi promovida durante o Café Teológico na Galeria Cultura Bíblica e teve o apoio da Editora Fiel.
A palestra teve como base a pesquisa realizada pelo reverendo durante seis meses no Seminário Teológico de Westminster, na Filadélfia (EUA), para um livro que está escrevendo sobre o tema, e que será lançado ainda esse ano. Entre os pontos tratados na palestra, os principais foram: “Verdadeiros Apóstolos”, “A nova reforma apostólica”, “Falsos apóstolos nos tempos da igreja primitiva”, “Apóstolo não é um Dom” e “Dominionismo”.
Explicado que o foco de seus estudos foi uma análise sobre os autodenominados apóstolos do movimento neopentecostal, o pastor que muitos desses ditos apóstolos se utilizam do termo de maneira errada e que, inclusive, muitas vezes se apresentam como superiores aos 12 (apóstolos que acompanharam Jesus em seu ministério).
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar
1º - Não terás outros deuses diante de mim; 2º - Não farás para ti imagem de escultura; 3º - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; 4º - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar; 5º - Honra a teu pai e a tua mãe; 6º - Não matarás; 7º - Não adulterarás; 8º - Não furtarás; 9º - Não dirás falso testemunho; 10º - Não cobiçarás.
O quarto mandamento do Decálogotrata da proibição de se trabalhar no dia de sábado. “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou.”. Ex 20.8-11.
Com estratégia de guerra, extremistas muçulmanos matam mais de 100 cristãos na Nigéria; Ore pela Igreja Perseguida
O grupo extremista islâmico Boko Haram voltou a atacar cristãos na última semana em diversas aldeias nigerianas. Mais de 100 fiéis foram mortos nos ataques.
O ataque terrorista foi feito simultaneamente a várias aldeias do estado de Kaduna, uma região em que a agricultura é a principal atividade econômica e os cristãos são maioria.
Os relatos iniciais revelaram que os terroristas chegaram às aldeias em grupos fortemente armados, e não só atentaram contra a vida dos cristãos, mas também incendiaram casas e outras edificações.
O pastor Gandu Nkut Yakubu, representante regional da Associação Cristã da Nigéria (CAN) afirmou que esse foi “o ataque mais cruel em nossas comunidades e levou mais de 100 cristãos à morte”.