Um manifesto reformado
Desde 2005, três amigos se revezam nos comentários sobre os mais diversos assuntos que se referem à vida da igreja e à sociedade. Em comum, a pena afiada, a identidade reformada e o zelo pela fé cristã. O palco escolhido por Augustus Nicodemus, Mauro Meister e Solano Portela é o blog O tempora, O mores (Que tempos os nossos! E que costumes), referência à célebre frase de Cícero (106-43 a.C).
Dentre as centenas de textos postados por eles, Augustus Nicodemus selecionou alguns dos seus para se projetarem além da blogosfera, e assim oferecer suas percepções sobre a igreja evangélica e sobre o que entende ser a ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro.
Liberais, neo-ortodoxos, libertinos e neopentecostais, não escapam da escrita certeira de Augustus, cujo objetivo com a publicação de O Que Estão Fazendo Com a Igreja vai muito além da simples (e saudável) polêmica. Seu desejo é fortalecer os que insistem em seguir a fé bíblica conforme entendida pelo cristianismo histórico.
Sem esquecer as mazelas de conservadores, fundamentalistas e neopuritanos,Augustus traça um panorama do complexo cenário evangélico com a firmeza que lhe é peculiar.
Não é preciso grande dose de perspicácia para constatar que, nas últimas décadas, muitos evangélicos se distanciariam dos postulados da Reforma Protestante. Não há preocupação em interpretar corretamente o texto bíblico, o os parâmetros da hermenêutica e com a ética cristã.
Os escândalos se multiplicam e a credibilidade da Igreja Brasileira esmorece cada vez mais. Há pouco interesse pela educação teológica. Assim, a Igreja Evangélica no Brasil não consegue mais ser sal da terra nem luz do mundo.
É muito mais influenciada do que influência. Os prejuízos têm sido enormes para a evangelização e para o crescimento espiritual dos fiéis.
Número de cristãos na África chega a 500 milhões e continente poderá ser o maior reduto da religião no mundo
A África poderá se tornar o continente com maior concentração de cristãos em todo o mundo. Essa é a conclusão do estudo realizado pela Universidade Censur em El Jadida, Marrocos a respeito das religiões nos países africanos.
A população cristã tem crescido em taxas mais altas que os muçulmanos no continente, e hoje, 46% das pessoas na África são cristãs, contra 40% de muçulmanos e 12% de adeptos a religiões de matriz africana.
Em termos globais, os cristãos da África atualmente somam 500 milhões de pessoas, o que representa 20% dos cristãos de todo o mundo. Em 1900, o continente possuía apenas 10 milhões de cristãos, o que representava apenas 2%.
A pesquisa concluiu ainda que o cristianismo é a religião predominante em 31 países africanos, contra 21 de predominância islâmica e 6 de maioria religiosa afro, segundo informações do Noticia Cristiana.
Projeto evangelístico de Billy Graham na internet registra 1,5 milhão de conversões ao Evangelho
O projeto Peace With God (Paz com Deus), da Associação Evangelística Billy Graham, alcançou um número significativo de conversões através de seu site, que exibe mensagens a respeito de Jesus e da salvação.
A ideia baseia-se num site, lançado em maio de 2011, em que internautas acessam o conteúdo e tem a opção de se cadastrar para receber novas mensagens.
Pastor Ariovaldo Ramos afirma que a teologia da prosperidade tem gerado decepção, e convoca igrejas para “corrigir erros”.
“Deus foi transformado num gordo e avaro banqueiro que está pronto a repartir as suas benesses para quem pagar bem”. Essa é a definição do pastor Ariovaldo Ramos para o que a teologia da prosperidade prega.
Num artigo, publicado em seu blog, Ariovaldo faz uma síntese da teologia praticada por muitas igrejas pentecostais: “Estamos, há mais de vinte anos convivendo com isso, talvez, por isso, a grande pergunta sobre essa teologia seja: Como têm conseguido permanecer por tanto tempo?”, questiona o pastor.
Tratada por Ariovaldo Ramos como uma prática de engano e sem base bíblica, a teologia da prosperidade já pintou quadros de absurdo, segundo ele: “Lembro-me de ter ouvido de um ferrenho seguidor dessa teologia que, quem tivesse fé poderia, inclusive, negociar com Deus a data de sua morte”, contextualiza.
A preciosidade da Igreja
Olhando para as Escrituras com cuidado percebemos como são preciosas aos olhos de Deus as comunidades locais (Igrejas locais). Entenda-se nesse contexto como uma Igreja local aquela organizada segundo o modelo do Novo Testamento com sua membrezia, seus pastores e oficiais, estabelecida num determinado local.
O assunto é tão relevante que os apóstolos as tratavam com o maior desvelo. Paulo, por exemplo, escreveu cartas inspiradas pelo Espirito Santo a sete delas e o Senhor Jesus mandou uma carta para cada uma das sete Igrejas da Ásia Menor, que constam do livro de Apocalipse. Paulo ainda tratava as Igrejas locais como a Igreja do Deus vivo, coluna e firmeza da verdade. “mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” 1 Tm 3.15. Paulo chamava os componentes da Igreja de santos, de santificados em Cristo Jesus. “à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” 1 Co 1.2.