CONFISSÃO DE FÉ CONGREGACIONAL DA ALIANÇA

Do evangelho e da extensão da graça deste

 I

Cremos e confessamos que o pacto das obras sendo quebrado pelo pecado¹, e feito sem proveito para a vida, aprouve a Deus dar aos eleitos a promessa de Cristo², a semente da mulher³, como o meio de chamá-los⁴, e neles gerar a fé e o arrependimento⁵, nesta promessa se revelou a substância do Evangelho, que nela se tornou eficaz para a conversão e salvação de pecadores⁶.

Editora Garimpo Editorial

É com alegria que saudamos esta tradução do espanhol para o português de uma obra tão importante no cenário latino-americano.

Ela recolhe as reflexões teológicas de três dos grandes nomes da teologia na América Latina, de gente que esteve nos albores de uma reformulação teológica evangelical da segunda metade do século XX e que ajudaram a dar forma e conteúdo ao que ficou conhecido como Teologia da Missão Integral.

Além de terem participado daquele momento inicial, a atuação deles e dos demais companheiros e companheiras foi decisiva nesses quase 50 anos de reflexão teológica contextual.

Esse olhar maduro, refletido, histórico e comprometido com a causa “do Reino de Deus”, é perceptível nos textos que o leitor tem em mãos.

Os autores fazem as pontes entre aquele recente passado e o momento atual, deixando claro as percepções de cada um.

O conhecimento bíblico é indispensável para quem se propõe a divulgar a mensagem do Evangelho. No entanto, nos últimos anos, a Igreja tem assistido, e colaborado, com o surgimento de pregadores despreparados em termos teológicos, o que é um risco perturbador segundo o escritor cristão Daniel Juster.

Juster expressou sua preocupação em um artigo publicado pelo portal pentecostal Charisma News, alertando para o fato de que o carisma dos pregadores jovens pode ocultar a abordagem equivocada da Palavra, mas não pode impedir os efeitos nocivos da distorção do Evangelho.

“Hoje, estamos lidando com um problema significativo. Grande parte da teologia está sendo ensinada aos crentes pela pregação de estrelas da mídia e líderes da Igreja que eu chamaria de pregadores de baixa informação”, contextualizou o escritor. “Eles podem ter carisma, e eles podem até segurar bem uma multidão, mas às vezes dizem coisas estranhas e até mesmo heréticas”, destacou.

O momento não é de passividade! Esse é o pensamento do pastor Ronald Floyd, presidente do Dia Nacional de Oração dos Estados Unidos e líder da Cross Church. Ele decidiu fazer uma campanha de oração pelas escolas da sua região, após uma série de tiroteios que aterrorizou a comunidade e chamou atenção do mundo todo.

O pastor explicou que a posição da igreja evangélica diante da situação deve ser de confronto e não de passividade. Uma atitude, entretanto, que visa atingir o mundo espiritual.

“Às Escrituras nos dizem que nossa luta não é contra inimigos físicos, mas contra as forças espirituais do mal (Ef 6:12)”, explica o pastor.

“Isso é fundamental. Quando oramos, não estamos simplesmente pedindo a Deus que nos proteja de ataques violentos. Na verdade, estamos combatendo as forças malignas por trás desses ataques. A oração é a nossa maior arma contra o mal”, completa.