Um novo estudo acadêmico descobriu que apenas 37% dos pastores cristãos nos Estados Unidos têm uma visão bíblica sobre o mundo, demonstrando que o despertar espiritual é “necessário tão desesperadamente em nossos púlpitos quanto nos bancos”.
O estudo nacional com cerca de 1.000 pastores foi realizado pelo Centro de Pesquisa Cultural da Universidade Cristã Arizona (ACU, na sigla em inglês). A pesquisa constatou que somente 37%, pouco mais de um terço, dos pastores nos EUA têm uma cosmovisão bíblica.
A maioria dos entrevistados, 62%, possui uma visão de mundo híbrida conhecida como sincretismo. Quando os grupos de pastores são separados por seu nível de liderança nas congregações, o quadro tem algumas alterações significativas.
O fiel que morreu durante um almoço realizado após o culto matinal do último domingo, 15 de maio, na Igreja Presbiteriana de Genebra, na Califórnia (EUA), era um médico e foi baleado mortalmente quando tentava impedir o atirador. A Polícia local o considera um “herói”.
O dr. John Cheng, 52 anos, era membro da Igreja Presbiteriana de Taiwan em Irvine. Essa congregação usa o templo da Igreja Presbiteriana de Genebra em Laguna Woods, Califórnia.
As autoridades investigam o caso e têm fortes suspeitas de que o crime foi motivado por questões políticas. O homem que abriu fogo, e foi detido pelos fiéis, é David Chou, de 68 anos, que ficou indignado com as tensões políticas entre a China e Taiwan.
Um líder religioso muçulmano no norte da Nigéria teria se manifestado em apoio ao asasassinato de uma jovem estudante cristã por falsas acusações de que ela teria cometido blasfêmia contra Maomé.
Sob a lei islâmica, a blasfêmia é um pecado punível com a morte. A jovem Deborah Emmanuel Yakubu foi fatalmente espancada e queimada na quinta-feira da semana passada, 12 de maio.
Seus colegas de universidade a acusaram de enviar mensagens blasfemas em um grupo de WhatsApp depois de se recusar a namorar um rapaz muçulmano e se queixar da distribuição de tarefas aos alunos cristãos.
Na quinta-feira (24), pastores de ovelhas Fulani mataram cerca de 50 cristãos e sequestraram um padre católico em ataques a comunidades em uma área do estado de Kaduna, Nigéria.
Além disso, em ataques noturnos contra 10 comunidades predominantemente cristãs do condado de Giwa, pastores de ovelhas levaram cerca de 100 pessoas em cativeiro e incendiaram um prédio da igreja.
“Eles também queimaram casas, lojas e mataram animais. Esses ataques duraram até a manhã de sexta-feira(25). Eles não permitiram que nem mesmo os corpos fossem enterrados, pois atiraram em enlutados e aqueles que voltaram às aldeias para realizar funerais para os mortos”, disse o residente Nuhu Musa.
A Christian Solidarity Worldwide (CSW) pediu ao governo nigeriano que faça muito mais para combater a onda alarmante de violência por terroristas islâmicos contra cristãos no estado centro-norte de Kaduna.
A CSW emitiu um relatório detalhando uma série de ataques terroristas em março. Segundo o presidente fundador da CSW, Mervyn Thomas, a situação em Kaduna “garante um estado de emergência”.
“Para todos os efeitos, o Estado de Kaduna está sob um cerco abrangente por um número significativo de atores não estatais armados que parecem estar coordenando suas atividades, aumentando a vulnerabilidade dos civis”, revelou.
Acrescentando ainda que os moradores não podem viajar com segurança por estrada, ar ou trem, e nem sequer são seguros em suas próprias casas. Thomas afirmou que o aumento de sequestros por resgate é particularmente preocupante, por indicarem um esforço para levantar fundos ilicitamente para fins desconhecidos.
“A situação em Kaduna garante um estado de emergência. Essa inação não pode continuar, e a comunidade internacional, em particular, deve aumentar os esforços para responsabilizar o governo nigeriano por sua falha em proteger os cidadãos”, disse ele.